Botucatu, vol. 25, n.1, 2010, p.85-102 RReevviissttaa EEnneerrggiiaa nnaa AAggrriiccuull ttuurraa ISSN 1808-8759 QUALIDADE DA OPERAÇÃO DE SEMEADURA DE UMA SEMEADORA-ADUBADORA DE PLANTIO DIRETO EM FUNÇÃO DO TIPO DE MARTELETE E VELOCIDADE DE DESLO- CAMENTO1 MARÍSIA CRISTINA DA SILVA2 & CARLOS ANTONIO GAMERO3 RESUMO: O presente trabalho teve como objetivo analisar o desempenho operacional de uma semeado- ra-adubadora de plantio direto, em função de cinco velocidades de deslocamento e dois tipos de martelete, utilizada para a semeadura da cultura do milho. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, em esquema fatorial 2x5, sendo dois tipos de marteletes (4 e 5 dentes) e cinco velo- cidades de deslocamento (3,0; 4,5; 5,0; 7,0 e 9,0 km h-1) com quatro repetições, aplicando-se o teste de comparação de médias, tanto para os efeitos dos marteletes como para os efeitos das velocidades, ao nível de significância de 5%. Foram avaliados os dados referentes à distribuição longitudinal de plantas, número médio de dias para emergência de plântulas, estande inicial e final de plantas, índice de sobrevivência, danos mecânicos nas sementes, teste de germinação e produtividade de grãos. Foi constatado o efeito da velocidade de deslocamento nas variáveis: distribuição longitudinal de plantas, número médio de dias para emergência de plântulas, estande inicial e final de plantas, danificação mecânica e produtividade. O índice de sobrevivência de plantas de milho para todas as velocidades e marteletes estudados foi elevado. Entre as velocidades estudadas, a de 5,0 km h-1 foi a que apresentou a maior produtividade para ambos os marte- letes. Palavras-chave: Semeadura, distribuição longitudinal, produtividade. 1 Parte da dissertação de mestrado do 1° autor intitulada: Desempenho operacional de semeadora-adubadora de pre- cisão em função do tipo de martelete e velocidade de deslocamento na cultura do milho. 2 Aluna do Programa de Pós-graduação em Agronomia-Energia na Agricultura, FCA/UNESP - Botucatu/SP-Brasil, Engenheira Agrônoma. E-mail: mcsilva35@yahoo.com.br 3 Orientador e docente do Departamento de Engenharia Rural FCA/UNESP - Botucatu/SP-Brasil, e-mail: gamero@reitoria.unesp.br Silva & Gamero Qualidade da Operação de Semeadura... Botucatu, vol. 25, n.1, 2010, p.85-102 86 THE SOWING OPERATION PERFORMANCE OF A NO-TILLAGE PRECISION PLANTER ACCORDING TO TYPES OF JUMPERS AND ITS DISPLACEMENT VELOCITIES SUMMARY: The current paper had as its objective to analyze the precision planter’s operational per- formance according to five different displacement velocities and two types of jumpers for planting no- tillage corn. The utilized experimental delineation consisted of blocks at random with parcels subdivided in factorial scheme 2x5, two types of jumpers (4 and 5 staples) and five different displacement velocities (3.0; 4.5; 5.0; 7.0 e 9.0 km h-1) with four repetitions and by applying the average comparation test, as for the jumpers effects as for the displacement velocities effects, to the significance level of 5%. It was eva- luated the data concerned to the longitudinal distribution of plants, average number of days for the emer- gence of seedlings, initial and final stand of plants, survival indices, mechanical harm on seeds, germina- tion tests and grain production. It was also observed the planter displacement velocity effect of on va- riables as: longitudinal distribution of plants, average number of days for the emergence of seedlings, initial and final stand of plants, mechanical harm and yield. The survival indice of plants were high for all the studied velocities and jumpers. Among the studied velocities, the one of 5.0 km h-1 presented the high- est yield to both types of jumpers. Keywords: Sowing operation, longitudinal distribution, yield. 1 INTRODUÇÃO Na agricultura moderna há a necessidade de se produzir cada vez mais alimentos, minimizar cus- tos operacionais e reduzir a movimentação do solo. No sistema plantio direto, a rotação de culturas torna- se um dos primeiros quesitos a ser considerado. Nesse contexto, insere-se a cultura do milho. A distribui- ção longitudinal, germinação, bem como a baixa influência da velocidade de deslocamento na danificação mecânica em sementes, são fatores essenciais para um ótimo desempenho produtivo da cultura. As semeadoras-adubadoras utilizadas para o sistema plantio direto têm sofrido modificações com objetivo de melhorar a eficiência da distribuição longitudinal de sementes. Para a avaliação do desempe- Silva & Gamero Qualidade da Operação de Semeadura... Botucatu, vol. 25, n.1, 2010, p.85-102 87 nho das mesmas, a velocidade de deslocamento é um fator importante, que pode interferir na qualidade e no rendimento operacional da operação de semeadura. O aumento da velocidade apresenta influência sig- nificativa sobre o número de sementes por hectare, população final de plantas, profundidade de semeadura e distribuição longitudinal (OLIVEIRA et al., 2000). Faganello et al. (1998) e Mello et al. (2007) não en- contraram influência das velocidades de deslocamento na emergência de plântulas das cultivares estuda- das. Entretanto Silva (2000) concluiu que a uniformidade de distribuição de sementes não foi influen- ciada pela velocidade de deslocamento na implantação da cultura do milho e soja, corroborando com Kle- in et al. (2002). Entretanto Kurachi et al. (1989) constataram que a uniformidade de distribuição longitu- dinal das sementes é uma das características que mais contribui para a obtenção de estande adequado de plantas e boa produtividade das culturas. Tais resultados reforçam o consenso entre os pesquisadores (FEY et al., 2000, GARCIA et al. 2006, SILVA et al., 2000 e MAHL et al., 2004) de que a elevação da velocidade de semeadura reduz a qualidade da distribuição de sementes e, segundo Butierres 1980; Mantovani et al. 1992; Kurachi et al. 1993 e Silva et al. 1998, promove danos mecânicos nas sementes. Por outro lado, Silva et al. (2000), constataram que as sementes de milho distribuídas com meca- nismo dosador de disco horizontal perfurado, não são sensivelmente danificadas pelo aumento da veloci- dade de operação da semeadora-adubadora, corroborando com Mahl (2002) e Dambrós (1998). Mahl (2002, 2006) e KLEIN et al. (2002), não observaram diferenças para o rendimento de grãos em função do aumento na velocidade de semeadura, discordando de Furlani et al. (1999), que encontraram o maior valor de produtividade para a menor velocidade estudada. O presente trabalho teve como objetivo analisar a qualidade de operação de semeadura de uma semeadora-adubadora de plantio direto, em função de cinco velocidades de deslocamento (3,0; 4,5; 5,0; 7,0 e 9,0 km h-1) e de dois tipos de martelete (4 e 5 dentes),para a cultura do milho. 2 MATERIAL E MÉTODOS 2.1 Área experimental O experimento foi instalado e conduzido em área experimental pertencente à Faculdade de Ciên- cias Agronômicas, UNESP – Botucatu, SP, no período de dezembro de 2007 a maio de 2008, que vem Silva & Gamero Qualidade da Operação de Semeadura... Botucatu, vol. 25, n.1, 2010, p.85-102 88 sendo cultivada em sistema plantio direto desde 1997, em rotação de culturas com aveia preta, soja, tritica- le e milho. O presente trabalho foi conduzido sob resteva de milho seguido de aveia preta. O solo da área experimental foi classificado, segundo Embrapa (1999), como Nitossolo Vermelho Distroférrico, com textura argilosa e frações de areia, argila e silte respectivamente de 143, 506 e 351 g Kg-1; limite de plasticidade de 29,84%; limite de liquidez de 42,21%; densidade do solo de 1,29 e 1,45 g cm-3, nas profundidades de 0 – 0,10 m e 0,10 – 0,20 m, respectivamente; e densidade de partículas de 2,84 g cm-3. Pelo ensaio de Proctor realizado, com uma resistência média de penetração de 3 MPa (plantio dire- to), observou-se que o teor de água que proporcionou a maior densidade do solo foi de 32,05 g kg-3 com a respectiva densidade de 1,92 g cm-3. Para a semeadura da cultura do milho, foi utilizado o híbrido simples de milho (Zea mays L.) Dow Agrosciences, ciclo precoce 2B710 e com poder germinativo de 98,2 %. 2.2 Equipamentos agrícolas Na operação de semeadura do milho, utilizaram-se os seguintes equipamentos agrícolas: trator marca John Deere, modelo 6600, com potência no motor de 89 kW (121 cv) e tração dianteira auxiliar (4x2 TDA); semeadora-adubadora de precisão marca Semeato, modelo PS-6, ano de fabricação 1992, com espaçamento entre linhas de 0,85 m, com sistema de disco duplo desencontrado para abertura de sulco para deposição de fertilizante e sementes. Sistema dosador de fertilizante com transportador tipo rotor dentado e abertura tipo porta basculante. Sistema dosador de sementes do tipo disco perfurado horizontal e disco de corte de resíduo (palha) liso. A semeadora foi regulada para distribuir 5,97 sementes m-1. A se- meadura foi realizada a 0,06 m de profundidade, estando os reservatórios de sementes e fertilizantes com- pletamente abastecidos (120 kg e 600 kg respectivamente). 2.3 Parâmetros de avaliação Avaliaram-se distribuição longitudinal de plantas, número médio de dias para emergência de plân- tulas, estande inicial e final de plantas, índice de sobrevivência, danos mecânicos nas sementes, teste de germinação e produtividade de grãos. Para todos os parâmetros, foram consideradas as duas linhas cen- trais (5,10 m2). Silva & Gamero Qualidade da Operação de Semeadura... Botucatu, vol. 25, n.1, 2010, p.85-102 89 2.3.1 Distribuição longitudinal de plantas A regularidade de distribuição longitudinal de plantas, na linha de semeadura, foi determinada a- pós a estabilização da emergência das plântulas. Mensurou-se a distância entre todas as plantas de milho existentes em três metros da linha semeada. Os espaçamentos entre plântulas (Xi) foram analisados medi- ante classificação adaptada de Kurachi et al. (1989). Baseado em espaçamento (Xref) de acordo com a re- gulagem da semeadora-adubadora, determinou-se o percentual de espaçamentos entre as sementes corres- pondentes às classes: aceitáveis ou normais (0,5. Xref < Xi < 1,5. Xref); múltiplos (Xi < 0,5. Xref); falhos (Xi >1,5. Xref). 2.3.2 Número médio de dias para emergência de plântulas Para a determinação do número médio de plântulas emergidas, realizou-se a contagem diária des- de a primeira plântula até a estabilização da contagem, em 3,0 m de linha semeada, onde se calculou o número médio de dias de acordo com a equação 1 proposta por Edmond e Drapala (1958): M = {(N1G1) + (N2G2) ++... (NnGn)} (G1 + G2 ++...+ Gn) -1 (1) Em que: M = número médio de dias para a emergência das plântulas de milho; N1 = número de dias decorridos entre a semeadura e a primeira contagem; G1 = número de plântulas emergidas na primeira contagem; N2 = número de dias decorridos entre a semeadura e a segunda contagem; G2 = número de plântulas emergidas entre a primeira e a segunda contagem; Nn = número de dias decorridos entre a semeadura e a última contagem; Gn = número de plântulas emergidas entre a penúltima e a última contagem. 2.3.3 Estande inicial e final de plantas e índice de sobrevivência Para a determinação do estande inicial e final de plantas, foram contadas todas as plantas da área útil de cada parcela e o resultado extrapolado para plantas por hectare. Silva & Gamero Qualidade da Operação de Semeadura... Botucatu, vol. 25, n.1, 2010, p.85-102 90 O índice de sobrevivência correspondeu à proporção média de plantas que atingiu sua maturação, em relação ao estande médio inicial, sendo obtido pela equação 2: IS = (Pf Pi -1).100 (2) Em que: IS = índice de sobrevivência médio de plantas de milho (%); Pf = estande médio final de plantas de milho (plantas ha-1); Pi = estande médio inicial de plantas de milho (plantas ha-1). 2.3.4 Determinação de danos mecânicos nas sementes O material para análise foi recolhido após a instalação do experimento, em uma faixa de 50 me- tros, mediante uso de tampão com fita adesiva na saída do tubo de descarga, em todas as unidades de se- meadura, em parcelas experimentais distintas. As sementes foram submetidas ao teste de germinação em rolo de papel (RP), de acordo com Brasil (1992), para a determinação de plântulas normais e anormais, e teste de coloração rápida para detectar possíveis danos mecânicos em sua estrutura (região do pericarpo e do embrião). O teste de coloração com tintura de iodo foi realizado em sementes provenientes da amostra média dos dez tratamentos, retirando-se ao acaso duas repetições de 100 sementes, que foram colocadas em copos plásticos, com a adição de solução de tintura de iodo a 4% (40 ml de tintura de iodo comercial e 960 ml de água destilada), em quantidade suficiente para cobrí-las, permanecendo embebidas durante 5 minutos. Logo após, as sementes foram lavadas em água corrente e colocadas em folha de papel toalha para secar. Após a embebição, a região danificada da semente apresentou coloração azul escuro, devido à reação do iodo com o amido endospermático. 2.3.5 Produtividade A produtividade foi obtida a partir da massa dos grãos na área útil de cada parcela mediante pesa- gem e expressa em kg ha-1, ajustadas para 13% de teor de água, baseadas nas Regras de Análise de Se- mentes (BRASIL 1992), utilizando a equação 3: PROD = (P A -1).10000 (3) Silva & Gamero Qualidade da Operação de Semeadura... Botucatu, vol. 25, n.1, 2010, p.85-102 91 Em que: PROD = produtividade média de grãos de milho (kg ha-1); P = produção média de grãos da parcela (kg); A = área da parcela colhida (m2); 10000 = fator de conversão. 2.4 Delineamento experimental e tratamento estatístico Empregou-se o delineamento em blocos ao acaso, com esquema fatorial 2x5: dois tipos de marte- letes e cinco velocidades de deslocamento com quatro repetições. Assim, o experimento teve 10 tratamen- tos totalizando 40 parcelas experimentais distribuídas em 4 blocos. As variáveis obtidas foram analisadas estatisticamente através de teste de comparação de médias, tanto para os efeitos dos marteletes como para os efeitos das velocidades, ao nível de significância de 5%. O sistema computacional utilizado foi o SAS 9.1 (2002/2003). 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados obtidos de todas as variáveis avaliadas são apresentados na forma de tabelas. Os da- dos apresentam-se na forma de comparação de médias, sendo que para as análises entre os marteletes (co- luna) as comparações são representadas por letras maiúsculas e para as velocidades (linha) por letras mi- núsculas. Para efeito de abreviações, foram utilizadas as seguintes terminologias: “M1” – martelete de 4 dentes; “M2” – martelete de 5 dentes; “CV1” – coeficiente de variação para o martelete de 4 dentes e “CV2” – coeficiente de variação para o martelete de 5 dentes. Nas Tabelas 1, 2 e 3 são apresentados os resultados de distribuição longitudinal de plantas consi- derando espaçamento falho, múltiplo e normal respectivamente. Silva & Gamero Qualidade da Operação de Semeadura... Botucatu, vol. 25, n.1, 2010, p.85-102 92 Tabela 1 - Espaçamento falho (%), de acordo com os fatores marteletes e velocidades (km h-1). Velocidade Martelete 3,0 4,5 5,0 7,0 9,0 Média M1 0,31 c 7,30 Ab 6,19 b 7,72 Bb 14,22 a 7,14 M2 2,21 c 0,31 Bd 5,87 b 15,70 Aa 13,81 a 7,58 Média 1,26 3,80 6,03 11,71 14,02 Médias seguidas de mesma letra não diferem ao nível de 5% de probabilidade. CV1 = 25,79% e CV 2= 30,69%. Verificou-se na Tabela 1 que entre os marteletes houve diferença estatisticamente significativa pa- ra as velocidades 4,5 km h-1 e 7,0 km h-1 quando se avaliou a porcentagem de espaçamento falho entre plantas na linha de semeadura. Analisando-se as velocidades de deslocamento, constatou-se que o aumen- to das mesmas implicou, de maneira geral, em acréscimo da porcentagem de espaçamentos falhos nas linhas de semeadura, sendo que para o martelete 1 a velocidade de 3,0 km h-1 e para o martelete 2 a de 4,5 km h-1, foram as que apresentaram menores valores porcentuais de falhos com diferenças estatisticamente significativas. Tabela 2 - Espaçamento múltiplo (%), de acordo com os fatores marteletes e velocidades (km h-1). Velocidade Martelete 3,0 4,5 5,0 7,0 9,0 Média M1 18,31 Ab 23,46 Aa 19,61 Ab 12,47 c 4,24 d 15,61 M2 6,37 Bb 2,54 Bc 3,01 Bc 12,65 a 1,21 d 5,15 Média 12,34 13.00 11,31 25,12 2,72 Médias seguidas de mesma letra não diferem ao nível de 5% de probabilidade. CV1 = 28,95% e CV 2= 23,61%. Constatou-se na Tabela 2, que entre os marteletes 1 e 2, houve diferença estatística nas velocida- des 3,0; 4,5 e 5,0 km h-1 para o espaçamento múltiplo entre plantas na linha de semeadura o que infere que o martele 1, em baixas velocidades, proporcionou maiores porcentagens deste tipo de espaçamento. Em relação às velocidades estudadas, para o martelete 1, a velocidade 4,5 km h-1 foi a que proporcionou o Silva & Gamero Qualidade da Operação de Semeadura... Botucatu, vol. 25, n.1, 2010, p.85-102 93 maior valor entre as demais, sendo que a velocidade de 9,0 km h-1, apresentou o menor valor, com dife- rença significativa estatisticamente. Para o martelete 2, a velocidade que apresentou o maior valor foi a de 7,0 km h-1 e o menor a de 9,0 km h-1. Tabela 3 - Espaçamento normal (%), de acordo com os fatores marteletes e velocidades (km h-1). Velocidade Martelete 3,0 4,5 5,0 7,0 9,0 Média M1 85,64 a 73,01 Bbc 69,01 Bd 79,8 b 79,31 Bb 77,35 M2 89,91 b 83,2 Ac 92,42 Aa 75,05 d 90,96 Aa 86,31 Média 87,77 78,10 80,72 77,42 85,14 Médias seguidas de mesma letra não diferem ao nível de 5% de probabilidade. CV1 = 8,16% e CV2= 9,65%. Pelos dados da Tabela 3 verificou-se, quando efetuada a comparação entre os marteletes 1 e 2 para o espaçamento normal, que houve diferença estatística para as velocidades 4,5; 5,0 e 9,0 km h-1. Nas velo- cidades de deslocamento que interagiram com o martelete 1, constatou-se diferença significativa, sendo, a velocidade 3,0 km h-1 a que apresentou o maior valor. Para o martelete 2 também foi encontrada diferença significativa entre as velocidades de 5,0 e 9,0 km h-1 diferindo-as das demais. Na velocidade de desloca- mento de 5,0 km h-1 para o martelete 2, obteve-se a maior porcentagem de espaçamento normal na linha de semeadura. Corroborando com Mahl et al. (2004), que concluíram que o aumento da velocidade de deslocamento na operação de semeadura de milho reduziu o percentual de espaçamentos normais e, con- sequentemente, aumentou o percentual de espaçamentos múltiplos e falhos, discordando de Silva (2000) e Klein et al. (2002), que relatam a não influência da velocidade de deslocamento na distribuição longitudi- nal de plantas. A Tabela 4 apresenta o número médio de dias para a emergência das plântulas de milho, após a realização da semeadura, podendo-se observar que entre os marteletes 1 e 2 não houve diferença significa- tiva em todas as velocidades avaliadas. Para ambos os marteletes, as velocidades de 3,0 e 4,5 km h-1, fo- ram as que mais se destacaram na média do número de dias para emergência de plântulas. Silva & Gamero Qualidade da Operação de Semeadura... Botucatu, vol. 25, n.1, 2010, p.85-102 94 Tabela 4 - Número médio de dias para emergência de plântulas, de acordo com os fatores marteletes e velocidades (km h-1). Velocidade Martelete 3,0 4,5 5,0 7,0 9,0 Média M1 10,60 a 10,44 a 9,51 b 9,09 bc 8,52 cd 9,63 M2 10,48 a 10,32 a 8,63 b 8,39 b 8,41 b 9,24 Média 10,54 10,38 9,07 8,74 8,46 Médias seguidas de mesma letra não diferem ao nível de 5% de probabilidade. CV1 = 3,38% e CV 2= 6,54%. Esses resultados não corroboram com os trabalhos de Faganello et al. (1998) e Mello et al. (2007) que não encontraram influência das velocidades de deslocamento na emergência de plântulas das cultiva- res estudadas. Os resultados do estande inicial e final de plantas e índice de sobrevivência na cultura do milho são apresentados na Tabela 5, onde pode-se verificar que quando se compararam os marteletes 1 e 2 para a variável estande inicial de plantas, constatou-se que houve diferença estatisticamente significativa nas velocidades de 4,5; 5,0; 7,0 e 9,0 km h-1, sendo que a velocidade de 3 km h-1 não apresentou diferença. À respeito do fator velocidade, houve diferença significativa entre os tratamentos, sendo que na velocidade de 5,0 km h-1 em conjunto com o martelete 1 foi o tratamento que apresentou a maior população inicial de plantas. No martelete 2 também foi constatada diferença estatisticamente significativa entre as velocida- des, sendo que a velocidade de 3,0 km h-1 foi a que apresentou maior população de plantas não diferindo, porém, das velocidades de 5,0 e 7,0 km h-1. Estes resultados discordam daqueles obtidos por Garcia et al. (2006) que, estudando a influência da velocidade de deslocamento na semeadura de milho, variando de 3,0 a 9,0 km h-1, em quatro condições, verificaram que a população pode ser mantida mesmo com o in- cremento da velocidade. Fey et al. (2000) e Mahl et al. (2004) constataram decréscimo da população com a elevação da velocidade, concordando com os resultados apresentados na Tabela 5. Silva & Gamero Qualidade da Operação de Semeadura... Botucatu, vol. 25, n.1, 2010, p.85-102 95 Tabela 5 - Estande inicial e final de plantas e índice de sobrevivência, de acordo com os fatores martele- tes e velocidades (km h-1). Estande inicial Velocidade Martelete 3,0 4,5 5,0 7,0 9,0 Média M1 62380 b 62381 Ab 63263 Aa 60958 Bc 60864 Bc 61969 M2 62248 a 61891 Bb 62153 Ba 62218 Aa 61327 Ab 61967 Média 62314 62136 62708 61588 61095 CV1 = 1,32% e CV 2= 0,88%. Estande final Velocidade Martelete 3,0 4,5 5,0 7,0 9,0 Média M1 62088 ab 62273 a 62436 a 60921 c 60851 c 61714 M2 61443 b 61443 b 61997 a 62117 b 61155 b 61842 Média 62142 61858 62217 61519 61153 CV1 = 0,87% e CV 2= 0,96%. Índice de sobrevivência Velocidade Martelete 3,0 4,5 5,0 7,0 9,0 Média M1 99,53 99,82 98,69 99,93 99,97 99,59 M2 99,91 99,27 99,74 99,83 99,71 99,69 Média 99,72 99,55 99,22 99,88 99,84 CV1 = 0,86% e CV 2= 0,81%. Médias seguidas de mesma letra não diferem ao nível de 5% de probabilidade. Para a variável estande final de plantas, constatou-se que não houve diferença estatisticamente significativa entre os marteletes. Para o martelete 1, as velocidades 3,0; 4,5 e 5,0 km h-1 apresentaram valores superiores em relação aos demais tratamentos. Para o martelete 2 a velocidade 5,0 km h-1 apresen- tou o maior valor para o estande final de plantas. Silva et al (2000) verificaram que o estande final de plantas de milho foi maior nas velocidades de 3,0 km h-1 e 6,0 km h-1 e menor na de 11,2 km h-1. Observa- Silva & Gamero Qualidade da Operação de Semeadura... Botucatu, vol. 25, n.1, 2010, p.85-102 96 ram também que as maiores quedas no estande final de plantas de milho foram proporcionadas pelas velo- cidades superiores a 6 km h-1, chegando a 28,6% na de 11,2 km h-1. Pode-se constatar na Tabela 5 que entre os tratamentos, a variável índice de sobrevivência não apresentou diferença estatística. Mahl (2006) também não verificou diferença estatística para esta variável. A Tabela 6 apresenta os resultados de danos mecânicos causados às sementes, durante a passa- gem pelos mecanismos dosadores da semeadora-adubadora. Tabela 6 - Teste de coloração rápida (%), de acordo com os fatores marteletes e velocidades (km h-1). Velocidade Martelete 3,0 4,5 5,0 7,0 9,0 Média M1 2,50 a 3,50 Aa 0,50 Bc 2,75 a 2,25 b 2,30 M2 2,25 b 1,00 Bc 3,50 Aa 3,00 a 2,00 b 2,35 Média 2,37 2,25 2,00 2,87 2,12 Médias seguidas de mesma letra não diferem ao nível de 5% de probabilidade. CV1 = 3,32% e CV 2= 2,78%. Verifica-se nesta tabela que entre os marteletes 1 e 2 somente foram encontradas diferenças signi- ficativas para as velocidades 4,0 e 5,0 km h-1. Em relação às velocidades, o martelete 1 apresentou maiores porcentagens de danos mecânicos para os tratamentos com 3,0; 4,0 e 7,0 km h-1 e para o martelete 2 as velocidades que apresentaram destaque foram 5,0 e 7,0 km h-1. Estes resultados discordam daqueles obti- dos por Silva et al. (2000), que constataram que as sementes de milho distribuídas com mecanismo dosa- dor de disco horizontal perfurado não são sensivelmente danificadas pelo aumento da velocidade de ope- ração da semeadora-adubadora, mas corroboram com os resultados obtidos por Mahl (2002) e Dambrós (1998). Os resultados apresentados na Tabela 7 mostram que ocorreram diferenças estatisticamente signi- ficativas entre ambos os marteletes para a variável plântula normal, não permitindo, porém, uma discussão mais profunda sobre o tema, devido à forma como as diferenças se manifestaram. Em relação às velocida- des, constatou-se que para o martelete 1, a velocidade que apresentou melhor resultado de plântula normal foi a de 5 km h-1 e para o martelete 2, foi a de 3,0 km h-1. Este efeito pode estar relacionado com o número de dentes de cada martelete analisado. Silva & Gamero Qualidade da Operação de Semeadura... Botucatu, vol. 25, n.1, 2010, p.85-102 97 Tabela 7 - Teste de germinação (% de plântula normal), de acordo com os fatores marteletes e velocida- des (km h-1). Médias seguidas de mesma letra não diferem ao nível de 5% de probabilidade. CV1 = 7,4% e CV2 = 6,98%. Observando-se os resultados obtidos para a porcentagem de plântulas anormais, contidos na Tabe- la 8, pode-se observar uma tendência do martelete 1 apresentar maiores valores desta variável para as ve- locidades mais altas e, o martelete 2, para as velocidades intermediárias. Tabela 8 - Teste de germinação (% de plântula anormal), de acordo com os fatores marteletes e velocida- des (km h-1). Velocidade Martelete 3,0 4,5 5,0 7,0 9,0 Média M1 2,50 d 2,50 Ad 1,50 Bc 13,50 Ab 15,50 Ba 7,10 M2 3,00 d 15,00 Ba 7,00 Ab 4,00 Bc 3,00 Ad 6,40 Média 2,75 8,5 4,25 8,75 9,25 Médias seguidas de mesma letra não diferem ao nível de 5% de probabilidade. CV1 = 9,65% e CV2 = 8,45%. Quanto aos resultados obtidos para a porcentagem de sementes mortas (Tabela 9), embora se pos- sa constatar a presença de diferenças estatisticamente significativas entre os valores, não é possível estabe- lecer nenhum tipo relação e/ou influência dos tipos de marteletes e velocidades estudadas sobre o compor- tamento deste parâmetro. Silva et al. (2000) verificaram diferença estatística entre as médias, para os percentuais de danos visuais, de plântulas normais e anormais e de sementes mortas. Também constataram redução média de Velocidade Martelete 3,0 4,5 5,0 7,0 9,0 Média M1 95,00 Bc 96,50 Ab 97,50 Aa 84,50 Bd 82,5 Ae 91,20 M2 97,00 Aa 83,00 Bd 92,00 Bc 95,00 Ab 81,5 Be 89,7 Silva & Gamero Qualidade da Operação de Semeadura... Botucatu, vol. 25, n.1, 2010, p.85-102 98 1,7 pontos no percentual de plântulas normais, em relação à média de quatro amostras de sementes que não passaram pela máquina, indicando que o mecanismo dosador de sementes, utilizado na semeadora- adubadora, é adequado para o milho. Resultados semelhantes foram obtidos por Butierres (1980) na soja, Mantovani et al. (1992) e Kurachi et al. (1993) no milho, e Silva et al. (1998) no arroz em estudos relacio- nados com a velocidade de operação. Por outro lado estes resultados discordam de Oliveira et al. (2000), que constataram diferença entre os valores encontrados no teste de germinação e de vigor para as semen- tes nas velocidades de 5,0 e 7,0 km h-1 em relação às sementes do depósito. Tabela 9 - Teste de germinação (% de sementes mortas), de acordo com os fatores marteletes e velocida- des (km h-1). Velocidade Martelete 3,0 4,5 5,0 7,0 9,0 Média M1 2,50 Aa 1,00 Bc 1,00 c 2,00 Ab 2,00 b 1,70 M2 0,00 Bc 2,00 Aa 1,00 b 1,00 Bb 2,00 a 1,20 Média 1,25 1,50 1,00 1,50 2,00 Médias seguidas de mesma letra não diferem ao nível de 5% de probabilidade. CV1 = 1,85% e CV2 = 2,03%. A Tabela 10 apresenta os resultados da produtividade da cultura do milho, onde pode-se verificar que entre os marteletes 1 e 2, foram encontradas diferenças estatisticamente significativas para todas as velocidades sendo que o martelete 2 foi o que apresentou melhores valores de produtividades de grãos para todas as velocidades, exceto para a de 9,0 km h-1. Para ambos os marteletes, a velocidade 5,0 km h-1 foi a que mais se destacou, apresentando diferença estatisticamente significativa em relação às demais estudadas, discordando de Mahl (2002, 2006) e KLEIN et al. (2002), que não encontraram diferenças para o rendimento de grãos por hectare em função do aumento na velocidade de semeadura. Porém Furlani et al. (1999), trabalhando com um híbrido e velocidades do conjunto trator-semeadora-adubadora de 3 e 5 km h-1, encontraram o maior valor de produtividade para a menor velocidade estudada. Silva & Gamero Qualidade da Operação de Semeadura... Botucatu, vol. 25, n.1, 2010, p.85-102 99 Tabela 10 - Produtividade (kg), de acordo com os fatores marteletes e velocidades (km h-1). Velocidade Martelete 3,0 4,5 5,0 7,0 9,0 Média M1 9679 Bc 9724 Bb 9812 Ba 9426 Bd 9415 Ad 9611 M2 9776 Ab 9790 Ab 9997 Aa 9524 Ac 9312 Bd 9680 Média 9727 9757 9905 9475 9364 Médias seguidas de mesma letra não diferem ao nível de 5% de probabilidade. CV1 = 3,62% e CV 2= 2,43%. 4 CONCLUSÕES Foi constatado o efeito da velocidade de deslocamento nas variáveis: distribuição longitudinal de plantas, número médio de dias para emergência de plântulas, estande inicial, estande final de plantas, dani- ficação mecânica e produtividade. O tempo para a emergência de plântulas foi maior para as menores velocidades de deslocamento e não se verificou influência dos marteletes neste parâmetro. Diferentes velocidades e marteletes não altera- ram o índice de sobrevivência das plantas. Entre as velocidades estudadas, a de 5,0 km h-1 foi a que apre- sentou a maior produtividade. 5 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Regras para análise de sementes. Brasília, DF, 1992. 365 p. BUTIERRES, E. Análise da uniformidade de espaçamento e danificação na distribuição mecânica de sementes de soja (Glycine max (L) merrill). 1980. 70 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Rural)- Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 1980. Silva & Gamero Qualidade da Operação de Semeadura... Botucatu, vol. 25, n.1, 2010, p.85-102 100 DAMBRÓS, R. M. Avaliação do desempenho de semeadoras-adubadoras de milho com diferentes- mecanismos dosadores. 1998. 86 f. 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