II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES A PARTIR DAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS E LÚDICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Andressa Bernardo Da Silva, Maria Do Carmo M Kobayashi Eixo 1 - Formação inicial de professores para a educação básica - Relato de Experiência - Apresentação Oral A arte e o brincar são experiências fundamentais para a criança de 0 à 3 anos, seus benefícios repercutem no desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e de valores culturais. As observações iniciais no Estágio Supervisionado I, do Curso de Educação Artística - habilitação em Artes Plásticas, que mostraram as dificuldades dos educadores em assegurar momentos nos quais as linguagens artísticas e lúdicas ocorressem. O objetivo deste relato é apresentar as observações realizadas por uma aluna de licenciatura sobre as experiências propostas pelos educadores no cotidiano de uma creche conveniada, no interior de São Paulo. Duas turmas foram observadas, berçário e maternal I, no período da manhã, no decorrer de 2013. O que gerou as questõessão assegurados os direitos da criança à ação lúdica e artística prevista nos documentos oficiais brasileiros? Quais são os espaços, tempos e objetos oferecidos pelos educadores para que a arte e o brincar sejam assegurados às crianças de 0 a 3 anos nas escolas de Educação Infantil. Os instrumentos utilizados para a coleta e análise descritiva e interpretativa das experiências lúdicas e artísticas, foram baseados nos Indicadores da Qualidade na Educação Infantil – Dimensão Multiplicidade de experiências e linguagens (BRASIL, 2009) e Critérios de Atendimento em Creches - Nossas crianças têm direito à brincadeira (BRASIL, 2009). As observações realizadas, a partir do referencial teórico adotado, sugerem que as experiências lúdico e artísticas com as crianças em poucas vezes atendiam aos parâmetros dos documentos nacionais, os cuidados com a alimentação e higiene, ainda, são priorizados em relação ao educar. Palavras-chave: Formação Inicial de Professores. Linguagens Artística e lúdica. Educação Infantil 0634 FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES A PARTIR DAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS E LÚDICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Andressa Bernardo da Silva. UNESP – Bauru/FAAC Maria do Carmo Monteiro Kobayashi. UNESP – Bauru/FC A arte e o brincar são experiências fundamentais para a criança de 0 à 3 anos, seus benefícios repercutem no desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e de valores culturais. Partindo do principio que a educação infantil é a primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e pré-escolas, às quais se caracterizam como estabelecimentos educacionais públicos ou privados, que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgãos competentes do sistema de ensino e submetidos ao controle social, sendo um dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública, gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção (BRASIL, 2010). Observações iniciais realizadas no decorrer do Estágio Supervisionado I, do Curso de Educação Artística - habilitação em Artes Plásticas, em uma creche conveniada do interior de São Paulo, em 2013, em duas turmas, berçário e maternal I, no período da manhã mostraram que as ações cotidianas sugerem a fragilidade do trabalho com os conteúdos e as técnicas Lúdicas e Artísticas. Embora estas sejam de interesse das crianças, que tem no brincar e na arte a linguagem mais frequente e privilegiada para a mediação do educador, e que de acordo com Anjos (2012), é possível perceber como esses conteúdos são secundarizados no contexto educacional da creche e pré-escola, em detrimento para outros ensinamentos, como por exemplo, formação de hábitos, hora do banho, datas comemorativas, esvaziando assim as propostas artísticas e lúdicas do seu conteúdo em si, como forma de expressão de criatividade e imaginação da criança. Levantamos o questionamento: são assegurados os direitos da criança à ação lúdica e artística prevista nos documentos oficiais brasileiros? Quais são os espaços, tempos e objetos oferecidos pelos educadores para que a arte e o brincar sejam assegurados às crianças de 0 a 3 anos nas escolas de Educação Infantil? 1 0635 Para responder a tais questionamentos foi realizado um levantamento referencial teórico, o qual já havia sido iniciado na elaboração do trabalho de conclusão de curso, exigência da licenciatura anteriormente citada. Encontramos nos documentos oficiais brasileiros de educação infantil parâmetros para a realização da coleta e análise dos dados, nos termos propostos neste relato experiências com a arte e a ludicidade. Os instrumentos utilizados para a coleta e análise descritiva e interpretativa das experiências lúdicas e artísticas, foram baseados nos Indicadores da Qualidade na Educação Infantil – Dimensão Multiplicidade de Experiências e Linguagens (BRASIL, 2009) e Critérios de Atendimento em Creches - Nossas crianças têm direito à brincadeira (BRASIL, 2009). Ressaltando que esta etapa da educação é o primeiro contato que a criança tem com a sociedade e, sendo assim, tem por objetivo desenvolver hábitos, habilidades, atitudes e comportamentos necessários para que a mesma se inicie na vida escolar e na inserção de um grupo social mais amplo, para além da sua família. Sendo assim as linguagens artísticas e lúdicas, são ações estruturantes nas rotinas das crianças nesse período da vida, o que permite que ela se relacione consigo mesma, no seu entorno e com outras crianças, desenvolva a imaginação e adentre ao mundo das regras. Se entendermos que criança é “Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.” (BRASIL, 2010, p. 12). Por meio das linguagens artísticas e da brincadeira, as quais a criança pode expressar as diferentes impressões vivenciadas em seu contexto familiar e social, partindo do seu contexto de encanto e fantasia, do faz-de-conta, do sonhar e do descobrir. Assim, espera-se que ela conhecerá o mundo e terá a oportunidade de se constituir socialmente. É por volta dos 2aos 7 anos, que segundo Cunha(2004), as crianças constituem a capacidade lúdica de pensar e interpretar, percebendo e simbolizando suas sensações e sentimentos por meio dos jogos construtivos sobre o que vivem e encontram no seu entorno, transformando-os em um ato estético, pois é essencialmente lúdico e poético por envolver prazer e sensorialidade. Durante os registros, no decorrer do estágio, observou-se que os conteúdos Lúdicos e Artísticos, quando são usados, acontecem em momentos isolados, na decoração de datas comemorativas e subjugadas a fins utilitários, em detrimento destes 2 0636 e na valorização exclusiva de outros conteúdos de ensino, considerados mais importantes, tais como os cuidados básicos e a alfabetização. A creche tem recursos materiais em qualidade e quantidade, que foram pedidos aos pais no inicio do ano, entretanto, os mesmos não são utilizados, sendo restritos ao uso nos eventos citados. No entanto, ficam guardados e não são usados como potencializadores do aprendizado infantil. O papel do educador é essencial no processo ensino-aprendizado, segundo Bomtempo (1997, apud CORDAZZO; VIEIRA, 2007), a intervenção do professor deve revitalizar, clarificar, explicar o brincar, e não dirigir as atividades, pois quando a brincadeira e a expressão são dirigidas por um adulto com um determinado objetivo ela perde o seu significado. Anjos (2012, p.23) ressalta também,“...ao educador cabe a organização do espaço, diversificando superfícies e locais e deixando vários materiais e instrumentos disponíveis, além de desenvolver-se como parceiro da criança.” Para os professores das crianças de 0 a 3 anos, berçário e maternal I, segundo informação da coordenadora e dos professores, dados coletados em entrevista, não há exigência de formação universitária para esses agrupamentos, sendo exigido, somente,o ensino fundamental. Esses dados, foram levantados no documento “Educação Infantil no Brasil. Avaliação qualitativa e quantitativa (2010), que apontam que no que se refere aos educadores ou professores de creche, em muitos estados, não há a obrigatoriedade de formação docente. O que mostram os documentos e teóricos estudados. Outra pesquisa mostrou que as educadoras que lidam com as crianças das creches, segundo Oliveira (2012), são de origem social humilde, com pouca escolaridade, em geral primeiro grau incompleto e a formação para o trabalho de creche se deu em serviços anteriores, na maioria que já trabalhou como empregada doméstica, cuidando de crianças, ou na relação com os próprios filhos, e não em cursos de treinamento sistematizados, que as mesmas os veem como teóricos e dissociados da realidade que enfrentam. Se tomarmos autores como Vygotsky (1991), que apontam o brincar como sendo essencial para o desenvolvimento cognitivo e afetivo da criança, pois são os processos 3 0637 de simbolização e de representação, que ocorrem ao brincar, e que levam ao pensamento abstrato, sendo a função simbólica que influenciará, diretamente, a capacidade de abstração e de raciocínio infantil, e os quais os adultos mediadores necessitam conhecê-las para que possam realizar mediações entre os conhecimentos das crianças e o mundo ao seu redor, nesse rol de conhecimentos o brincar é uma das áreas a serem estudadas. Durante a brincadeira, a criatividade desafia a busca por conhecimentos, exigindo do educador uma ação ativa, indagadora, reflexiva, e criativa, estas relações são o que formarão a essência da ludicidade na educação, em total oposição ao condicionamento da pedagogia dominadora. (FALCÃO; RAMOS, 2002). O ensino infantil, atualmente, pode acarretar para as crianças uma deseducação dos sentidos, que não desafiam para a construção da linguagem visual e leituras plurais sobre o mundo. Transformar ludicamente o material, os suporte, e objetos que são disponibilizados, abre para elas possibilidades para abordar significados importantes que o verbal não alcançaria neste período da vida. As instituições de Educação Infantil deveriam ser o espaço inicial e deflagrador para o desenvolvimento das diferentes linguagens expressivas, tendo em vista que as crianças pequenas iniciam o conhecimento sobre o mundo através dos cinco sentidos (visão, tato, olfato, audição e gustação) do movimento da curiosidade em relação ao que esta a sua volta, da imitação da brincadeira e do jogo simbólico. No que diz respeito às linguagens expressivas, estes são fatores fundamentais para que elas se desenvolvam plenamente. (CUNHA, 2004, p.10 ) A criança por meio dos recursos simbólicos e dos meios artísticos, constrói representações significativas, estas que só a arte é capaz nos seus limites e nas suas possibilidades de objetivar o subjetivo através da ação gestual e simbólica sobre a matéria. Para avaliar se está assegurado o direito das crianças ao brincar e a brincadeira utilizou-se o documento "Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças", no item "Nossas crianças têm direito à brincadeira" (BRASIL, p. 14). Os quais foram marcados, tais como nos Indicadores da Qualidade na educação Infantil (BRASIL, 2009, p. 20), se as ações em relação ao item observado ocorrem com frequência a cor atribuída é o verde, como no caso em: "Ajudamos as crianças a aprender a guardar os brinquedos nos lugares apropriados.". As observações realizadas no berçário e maternal I sempre ocorriam. Portanto, a marcação é o verde. 4 0638 “Nossas crianças têm direito à brincadeira • Os brinquedos estão disponíveis às crianças em todos os momentos • Os brinquedos são guardados em locais de livre acesso às crianças • Os brinquedos são guardados com carinho, de forma organizada • As rotinas da creche são flexíveis e reservam períodos longos para as brincadeiras livres das crianças • As famílias recebem orientação sobre a importância das brincadeiras para o desenvolvimento infantil • Ajudamos as crianças a aprender a guardar os brinquedos nos lugares apropriados • As salas onde as crianças ficam estão arrumadas de forma a facilitar brincadeiras espontâneas e interativas • Ajudamos as crianças a aprender a usar brinquedos novos Os adultos também propõem brincadeiras às crianças • Os espaços externos permitem as brincadeiras das crianças • As crianças maiores podem organizar os seus jogos de bola, inclusive futebol • As meninas também participam de jogos que desenvolvem os movimentos amplos: correr, jogar, pular • Demonstramos o valor que damos às brincadeiras infantis participando delas sempre que as crianças pedem • Os adultos também acatam as brincadeiras propostas pelas crianças” (CAMPOS, 2009, p. 14) A ação dos educadores foi de não disponibilizar brinquedos, principalmente, ou disponibilizar em uma quantidade insuficiente, com a receio de desorganização ou de "bagunça" e o trabalho que teriam para arrumar, novamente, os objetos. Por outro lado era visível a inadequação para crianças de 0 a 3 anos, pela especificidade da faixa etária, qualidade e quantidade, estavam gastos, eram em número reduzido e com peças pequenas, oferecendo risco à segurança. . As condições institucionais inadequadas na proporção adulto-criança, a falta de formação especializada dos profissionais, a falta de conhecimento cientificamente embasado sobre desenvolvimento infantil e educação em creches, as raras oportunidades de treinamento em serviço, os salários baixos, falta de plano de carreira, dentre outros, não contribuem para estabelecer as condições para que o trabalho se faça de forma produtiva e sim de modo tumultuado. (OLIVEIRA, 2012). No que se refere aos materiais artísticos estes foram usados apenas na decoração de datas comemorativas e homenagem para os pais,pelo adultos, em nenhum momento foi observado o planejamento e preparo de ações que fossem propostas para experiências ricas e inovadoras das crianças com diversidade de materiais e de técnicas. 5 0639 Durante o inicio da observação uma educadora do berçário perguntou-me "pra que serve Arte?" Desta forma mostrando o desconhecimento da importância e indissolubilidade das atividades artísticas e lúdicas do ensino com bebês. Essa pouca preparação provoca sérias implicações no cotidiano e despreparo para cuidar e educar as crianças como previsto nos documentos nacionais, podem-se citar as Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2010, p.12) no que se refere ao currículo da Educação Infantil que é: Conjunto de práticas experiências que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, cientifico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento de crianças de 0 a 5 anos de idade. Em relação às linguagens plásticas e simbólicas foi usado o item 2.4 dos Indicadores de Qualidade (BRASIL, 2009, p. ), os quais podem ser conferidos: Figura 1: Item 2.4 dos Indicadores da Qualidade na Educação Infantil, (BRASIL,2009, p. 42) Os dados anteriores foram computados no decorrer de Novembro e Dezembro de 20013, totalizando 22 dias de observações, no período da manhã, nos agrupamentos de berçário e maternal I e apontam o despreparo na aplicação das atividades, a falta de planejamento e de avaliação das ações realizadas. 6 0640 Os observações realizadas, com base nos Indicadores (BRASIL, 2009) e Critérios para atendimentos (BRASIL, 2009) apontam para a necessidade de formação continuada dos professores, que no atual estado mostram suas limitações no cuidar e educar das crianças sob suas responsabilidades. Por outro lado, para o estagiário, sob orientação segura e respaldada pelo professor supervisor é o momento para aplicar os conhecimentos teóricos na prática, contribuindo para a instituição onde ocorre o estágio, neste caso a creche, transformando assim, o conhecimento gerado na universidade real e aplicável, para além do seus muros e de suas bibliotecas, sendo aplicado e testado nas instituições as quais abriram as portas para a sua formação inicial. Como aponta no Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura - Habilitação em Artes Plásticas,quanto ao perfil do licenciado (DEPARTAMENTO, 2006, p. 3): O curso de Educação Artística da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC), campus de Bauru, forma arte-educadores capacitados a atuar no ensino infantil, fundamental e médio e, como multiplicadores culturais, em museus, oficinas de arte, ateliês, projetos comunitários e centro culturais. Podendo, também, desenvolver carreiras artísticas. Para essas mudanças sejam possíveis na prática é necessário o investimento na formação do educador, e com isso atender mais prontamente às necessidades infantis e, consequentemente, tornando mais prazeroso o trabalho do professor. Bibliografia ANJOS, C. I.,Estágio na Licenciatura em Pedagogia: 3 Arte na Educação Infantil,- Petrópolis, RJ : Vozes; Maceió, Al: Edufal, 2012. BERNARDO, A. S. Diários de Campo - Bauru, 2013. _________. Relatório de Estágio Observação e Participação. Jun/ Out. Bauru. 2013. Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. — Brasília: MEC/SEF, 1998. 7 0641 _______. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil – Brasília: MEC/SEB, 2009. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil – Brasília: MEC, SEB, 2010. ______ . Ministério da Educação.Educação Infantil no Brasil. Avaliação qualitativa e quantitativa. Relatório final. Brasília: MEC, 2010. CAMPOS, M. M.Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças.6.ed. Brasília : MEC, SEB, 2009 CORDAZZO, S.T.D.; VIEIRA, M.L. A brincadeira e suas implicações nos processos de aprendizagem e de desenvolvimento. Disponível em: . Acesso em: 31 out. CUNHA, S.R.V.; Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: Mediação, 2004. DEPARTAMENTO de Artes e Representação Gráfica. Adequação Curricular do Curso de Educação Artística - Habilitação em Arte Plásticas, 2006. 21 p. FALCÃO, A.P.B.; RAMOS, R. O. A Importância do brinquedo e do ato de brincar para o desenvolvimento psicológico de crianças de 5 a 6 anos, Belém-PA – 2002. KOBAYASHI, M. C. M., Prática de Ensino de Educação Artística e Estágio Supervisionado. Bauru – 2013. OLIVEIRA, Z. M. 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