RESSALVA Atendendo solicitação da autora, o texto completo desta Dissertação será disponibilizado somente a partir de 01/02/2023. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO" Faculdade de Ciências Farmacêuticas Campus de Araraquara Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas Nanoemulsão contendo óleo fixo de tucumã (Astrocaryum vulgare Mart.): desenvolvimento de um produto cosmético inovador para a pele Fernanda Borges de Almeida Orientadora: Prof.ª Dr.a Vera Lucia Borges Isaac Araraquara – SP 2021 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO" Faculdade de Ciências Farmacêuticas Campus de Araraquara Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas Nanoemulsão contendo óleo fixo de tucumã (Astrocaryum vulgare Mart.): desenvolvimento de um produto cosmético inovador para a pele Fernanda Borges de Almeida Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas, Área de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos e Medicamentos, para obtenção do título de Mestre em Ciências Farmacêuticas. Orientadora: Prof.ª Dr.a Vera Lucia Borges Isaac Araraquara – SP 2021 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Câmpus de Araraquara CERTIFICADO DE APROVAÇÃO TÍTULO DA DISSERTAÇÃO: Nanoemulsão contendo óleo fixo de tucumã (Astrocaryum vulgare Mart.): desenvolvimento de um produto cosmético inovador para a pele. AUTORA: FERNANDA BORGES DE ALMEIDA ORIENTADORA: VERA LUCIA BORGES ISAAC Aprovada como parte das exigências para obtenção do Título de Mestra em CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS, área: Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos e Medicamentos pela Comissão Examinadora: Profª. Drª. VERA LUCIA BORGES ISAAC (Participação Virtual) Departamento de Fármacos e Medicamentos / Faculdade de Ciências Farmacêuticas - UNESP - Araraquara Profº. Drª. TERESA MARIA GARRIGUES PELUFO (Participação Virtual) University of Valencia Profª. Drª. BRUNA GALDORFINI CHIARI ANDRÉO (Participação Virtual) Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde / Centro Universitário de Araraquara-UNIARA Araraquara, 01 de fevereiro de 2021 Faculdade de Ciências Farmacêuticas - Câmpus de Araraquara - RODOVIA ARARAQUARA - JAÚ, Km 1, 14800903 http://www2.fcfar.unesp.br/#!/pos-graduacao/ciencias-farmaceuticas/CNPJ: 48.031.918/0025-00. http://www2.fcfar.unesp.br/%23!/pos-graduacao/ciencias-farmaceuticas/CNPJ DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho aos meus pais, Lígia e Ricardo, por me ensinarem o enorme valor da leitura e do estudo. AGRADECIMENTOS Aos meus pais, Lígia e Ricardo, e irmãos Bernardo, Gustavo e Alexandre por todo apoio, incentivo, companheirismo e amor incondicional. Às minhas cunhadas Cinthia, Thaylla e Katita por toda a amizade e incentivo. À minha sobrinha Clara, por tornar a minha vida mais leve e feliz, com o seu sorriso de quatro dentinhos. Aos meus avós Walter (in memoriam) e Aurea, por me ensinarem que os momentos mais importantes da vida são os vividos com amor, de maneira despretensiosa. Aos meus tios, Rogério e Maria; aos meus padrinhos, Eduardo e Marcia e à minha afilhada Gabriela, por todo o incentivo. À minha tia-avó Vilma, por todo carinho, conselhos e amor comigo. Às minhas amigas da vida, Karine, Paula e Luiza, por estarem sempre ao meu lado, em todos os momentos. Aos amigos da graduação, Carol, Maíra, Kemes, Amandinha, Talita, Clarice, Dani, Paulinha, Desirane, Hérica, Naima e Jonatas, por me ensinarem tanto sobre companheirismo, não importando a distância física entre nós. Aos amigos da UNESP, Amanda Silvestre, Bruna Furquim, Bruno Fonseca, Leonardo Di Filippo, Suzana Carvalho e Victor Hugo Araujo, por tornarem os dias na pós- graduação e a vida em Araraquara mais leve e engraçada. Às alunas do LaCos, em especial à Bruna Kauffmann, Laís Roveri e Isabela Rueda por toda ajuda, conversas, risadas, cafés e infinitas horas compartilhadas no laboratório. Ao Professor Dr. Marcos Corrêa, por sempre estar disponível para sanar dúvidas e compartilhar seu enorme conhecimento sobre cosmetologia. À minha orientadora Prof.ª Dr.ª Vera Isaac, que me recebeu de braços abertos no LaCos e se tornou muito mais que uma orientadora, mas uma conselheira e amiga. Muito obrigada por acreditar e confiar em mim. Aos membros das bancas examinadoras de qualificação Prof. Dr. Marcos Corrêa e Prof. Dr. Marcio Ferrari, e de defesa, Prof.ª Dr.ª Teresa Garrigues e Prof.ª Dr.ª Bruna Chiari-Andréo, por avaliarem este trabalho. Ao Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas da UNESP. Aos funcionários e prestadores de serviço da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP, em especial à Ilza Yogui, por todo apoio e dedicação em ajudar a todo o momento. À Praid pela doação dos tensoativos utilizados na pesquisa. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo financiamento da bolsa de pós-graduação. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo suporte financeiro à pesquisa. Obrigada! EPÍGRAFE “Um cientista em seu laboratório não é um mero técnico: ele também é uma criança que enfrenta fenômenos naturais que o impressionam como se fossem contos de fadas.” Marie Curie RESUMO Astrocaryum vulgare Mart é uma espécie de palmeira nativa e não endêmica do Brasil, pertence à família Arecaceae e é popularmente conhecida como tucumã. O óleo fixo de frutos de A. vulgare possui, em sua composição química, diversos carotenóides, responsáveis por conferir a sua coloração alaranjada, sendo o β-caroteno, o majoritário, além de ácidos graxos e fitosteróis. As substâncias encontradas no óleo fixo de A. vulgare são de classes com atividades biológicas importantes; porém, de características lipofílicas, o que dificulta a sua utilização em muitos produtos de matriz aquosa. Nesse contexto, a obtenção de sistemas nanoestruturados é uma excelente estratégia para solucionar esse problema. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma nanoemulsão, contendo óleo fixo de frutos de A. vulgare, por método de baixo aporte de energia. Para isso, foi determinado o teor de β-caroteno presente no óleo, avaliada a atividade antioxidante frente aos radicais DPPH• e ABTS•+, e frente à inibição da oxidação lipídica do sistema β-caroteno/Ácido linoleico, avaliada a atividade inibitória da enzima tirosinase, determinado o valor de EHLr da fase oleosa da formulação, avaliada a influência de diferentes tensoativos sobre a nanoemulsificação, determinada a região de formação de nanoemulsão no diagrama pseudoternário e avaliada a estabilidade da nanoemulsão escolhida, por 90 dias. O óleo de A. vulgare possui um teor de 272,67 mg de β-caroteno por grama de óleo. O EC50 para o radical DPPH• foi de 0,676 mg/mL, o TEAC para o radical ABTS•+ foi de 908,29 µM Trolox/mg de óleo e o percentual de inibição da oxidação do sistema β-caroteno/Ácido linoleico foi de 47,36%. A enzima tirosinase foi 96,94% inibida na primeira hora e 99,33% na segunda hora de análise. O EHLr da fase oleosa foi determinado como 14 e o melhor par de tensoativo foi PPG-5-Ceteth-20 e Sorbitan Oleate, obtendo-se uma nanoemulsão estável com tamanho médio de gotícula de 174,1 nm, PDI de 0,295 e potencial zeta de 20,7 mV, em módulo. Dessa maneira, o óleo fixo de A. vulgare possui potencial na redução do melasma na pele. Além disso, a nanoemulsão apresenta um potencial no uso como nanocosmético verde, visto que sua produção utiliza métodos de baixo aporte de energia, sem aquecimento e sem uso de solventes orgânicos. Palavras-chave: Astrocaryum vulgare; óleo de tucumã; nanoemulsão; antioxidante; melasma. ABSTRACT Astrocaryum vulgare Mart is a species of palm native and not endemic from Brazil, belonging to the Arecaceae family, it is popularly known as tucumã. The fixed oil of A. vulgare fruits has in its chemical composition several carotenoids, responsible for giving its orange color, with β-carotene being the major factor besides fatty acids and phytosterols. The compounds found in the fixed oil of A. vulgare are from classes with important biological activities; however, with lipophilic characteristics, which makes it difficult to use in many aqueous matrix products. In this context, obtaining nanostructured systems is an excellent strategy to solve this problem. The aim of this work was to develop a nanoemulsion containing fixed oil from A. vulgare fruits using a low energy method. For this, the content of β-carotene present in the oil was determined, the antioxidant activity was evaluated against the radicals DPPH•, ABTS•+ and against of inhibition of lipidic oxidation of β-carotene/Linoleic acid system, the inhibitory activity of the tyrosinase enzyme was evaluated, the HLBr value of the oil phase of the formulation was determined, evaluated at influence of different surfactants on the nanoemulsification, the region of formation of the nanoemulsion in the pseudo ternary diagram was determined and the stability of the chosen nanoemulsion for 90 days was evaluated. A. vulgare oil has a content of 272.67 mg of β-carotene per gram of oil. The EC50 for the DPPH• radical was 0.676 mg/mL, the TEAC for the ABTS•+ radical was 908.29 µM Trolox/mg of oil and the percentage of oxidation inhibition was 47.36%. The tyrosinase enzyme was 96.94% inhibited in the first hour and 99.33% in the second hour of analysis. The HLBr of the oil phase was determined to be 14 and the best surfactant pair was PPG-5-Ceteth-20 and Sorbitan Oleate, obtaining a stable nanoemulsion with an average droplet size of 174.1 nm, PDI of 0.295 and zeta potential of 20.7 mV, in module. In this way, the nanoemulsion containing fixed oil of A. vulgare has great potential for reducing melasma on the skin. Moreover, the nanoemulsion has a potential for use as a green nanocosmetic, since its production uses low energy input methods, without heating and without using organic solvents. Keywords: Astrocaryum vulgare; tucumã oil; nanoemulsion; antioxidant; melasma. LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS ABTS•+ Radical 2,2’-azinobis(3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico) AI% Atividade inibitória percentual DLS Dynamic Light Scattering” DPPH• Radical 1,1-difenil-2-picrilhidrazila EHL Equilíbrio Hidrófilo-lipófilo EHLr Equilíbrio Hidrófilo-lipófilo requerido FORM Formulação mV Milivolts nm Nanômetro OT Óleo de A. vulgare P4DO PEG 4 Dioleate P4MO PEG 4 Oleate P6DO PEG 6 Dioleate P6MO PEG 6 Oleate PAWS PPG-5-Ceteth-20 PDI Índice de polidispersão PIP Isopropyl Palmitate S80 Sorbitan Oleate S85 Sorbitan Trioleate T20 Polysorbate 20 T40 Polysorbate 40 T60 Polysorbate 60 T80 Polysorbate 80 T85 Polysorbate 85 Tenso Tensoativo LISTA DE QUADRO E TABELAS Quadro 1. Substâncias mais utilizadas na redução do melasma na pele e seus mecanismos de ação (RENDON et al., 2006; SARKAR et al., 2014)............................27 Tabela 1. Composição percentual dos pontos principais do diagrama de fases pseudoternário................................................................................................................60 Tabela 2. Composição percentual dos pontos intermediários do diagrama de fases pseudoternário................................................................................................................61 Tabela 3. Teste de solubilidade do óleo de A. vulgare.............................................64 Tabela 4. Percentual de inibição da oxidação..........................................................75 Tabela 5. Atividade inibitória percentual (AI%) frente à enzima tirosinase pelo óleo de A. vulgare..................................................................................................................77 Tabela 6. Composição percentual das formulações.................................................79 Tabela 7. Composição percentual das formulações F1 a F7....................................83 Tabela 8. Composição percentual das formulações F8 a F14..................................84 Tabela 9. Composição percentual das formulações F15 a F21................................85 Tabela 10. Composição percentual das formulações F22 a F28................................86 Tabela 11. Composição percentual das formulações F29 a F35................................87 Tabela 12. Composição percentual das formulações F7 e F30..................................90 Tabela 13. Caracterização das nanoemulsões F7 e F30...........................................92 Tabela 14. Caracterização das melhores nanoemulsões do diagrama......................99 Tabela 15. Atividade inibitória percentual (AI%) frente à enzima tirosinase por NE- TCM..............................................................................................................................101 Tabela 16. Tamanho médio de gotícula ± desvio padrão, durante 90 dias de análise..........................................................................................................................102 Tabela 17. Valor médio de PDI ± desvio padrão, durante 90 dias de análise..........................................................................................................................103 Tabela 18. Valor médio de potencial zeta ± desvio padrão, durante 90 dias de análise..........................................................................................................................104 Tabela 19. Valor médio de pH ± desvio padrão, durante 90 dias de análise............105 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Astrocaryum vulgare (INPN, 2020)...........................................................19 Figura 2. Distribuição de A. vulgare no Brasil (FLORA DO BRASIL, 2020).............20 Figura 3. Fruto de A. vulgare em corte transversal (MORAIS, GUTJAHR, 2012)..............................................................................................................................20 Figura 4. Cacho de frutos de A. vulgare (INPN, 2020).............................................21 Figura 5. Ilustração de A. vulgare (Biodiversity Heritage Library, 2020)..................21 Figura 6. Óleo fixo de frutos de A. vulgare (Própria autora).....................................22 Figura 7. Desenho esquemático da pele humana (Própria autora, criado em BioRender.com)..............................................................................................................23 Figura 8. Esquema simplificado da síntese de melanina (Própria autora, criado em BioRender.com)..............................................................................................................26 Figura 9. Tipos de nanoemulsões (Própria autora)..................................................31 Figura 10. Tipos de instabilidade das nanoemulsões (Adaptado de JAFARI. McCLEMENTS, 2018)....................................................................................................34 Figura 11. Óleo fixo de polpa de frutos de A. vulgare (Própria autora)......................38 Figura 12. Estrutura química do radical DPPH• (Própria autora)...............................39 Figura 13. Estrutura química do radical ABTS•+ (Própria autora)...............................39 Figura 14. Estrutura química do Trolox (Própria autora)............................................40 Figura 15. Estrutura química de L-tirosina (Própria autora).......................................40 Figura 16. Estrutura química do ácido kójico (Própria autora)...................................41 Figura 17. Estrutura química do Isopropyl Palmitate (Própria autora).......................41 Figura 18. Estrutura química do Polysorbate 20 (Própria autora)..............................42 Figura 19. Estrutura química do PPG-5-Ceteth-20 (Própria autora)..........................42 Figura 20. Estrutura química do Polysorbate 40 (Própria autora)..............................43 Figura 21. Estrutura química do Polysorbate 80 (Própria autora)..............................43 Figura 22. Estrutura química do Polysorbate 60 (Prória autora)................................44 Figura 23. Estrutura química do PEG-6 Oleate (Própria autora)...............................44 Figura 24. Estrutura química do Polysorbate 85 (Própria autora)..............................45 Figura 25. Estrutura química do PEG-4 Oleate (Própria autora)...............................45 Figura 26. Estrutura química do PEG-6 Dioleate (Própria autora).............................46 Figura 27. Estrutura química do PEG-4 Dioleate (Própria autora).............................46 Figura 28. Estrutura química do Sorbitan Oleate (Própria autora).............................47 Figura 29. Estrutura química do Sorbitan Trioleate (Própria autora).........................47 Figura 30. Estrutura química do β-caroteno (Própria autora)....................................48 Figura 31. Ilustração do sistema de preparação das formulações (Própria autora, criado em BioRender.com).............................................................................................56 Figura 32. Diagrama de fases pseudoternário (Própria autora, criado em SigmaPlot 11.0)................................................................................................................................59 Figura 33. Curva analítica do padrão β-caroteno (Própria autora, criado em GraphPad Prism 7).........................................................................................................66 Figura 34. Gráfico das curvas TG e DSC (Fonte: Software do equipamento)...........68 Figura 35. Espectro de FTIR dos gases desprendidos (Fonte: Software do equipamento)..................................................................................................................69 Figura 36. Curva analítica do radical DPPH• (Própria autora, criado em GraphPad Prism 7)..........................................................................................................................70 Figura 37. Curva de inibição do radical DPPH• pelo óleo de A. vulgare (Própria autora, criado em GraphPad Prism 7)............................................................................71 Figura 38. Curva analítica do padrão Trolox (Própria autora, criado em GraphPad Prism 7)..........................................................................................................................73 Figura 39. Curva de inibição do radical ABTS•+ (Própria autora, criado em GraphPad Prism 7)..........................................................................................................................73 Figura 40. Formulações para a determinação do EHLr da fase oleosa, após 24 h em repouso (Própria autora).................................................................................................80 Figura 41. Formulações (F1 a F7) para a determinação do melhor par de tensoativo, após 24 h em repouso (Própria autora)..........................................................................84 Figura 42. Formulações (F8 a F14) para a determinação do melhor par de tensoativo, após 24 h em repouso (Própria autora).......................................................85 Figura 43. Formulações (F15 a F21) para a determinação do melhor par de tensoativo, após 24 h em repouso (Própria autora).......................................................86 Figura 44. Formulações (F22 a F28) para a determinação do melhor par de tensoativo, após 24 h em repouso (Própria autora).......................................................87 Figura 45. Formulações (F29 a F35) para a determinação do melhor par de tensoativo, após 24 h em repouso (Própria autora).......................................................88 Figura 46. Melhores formulações após 24 h em repouso (Própria autora)................88 Figura 47. Formulações obtidas nos pontos 1 a 15 do diagrama pseudoternário, após 24 h em repouso (Própria autora).........................................................................94 Figura 48. Formulações obtidas nos pontos 16 a 30 do diagrama pseudoternário, após 24 h em repouso (Própria autora)..........................................................................95 Figura 49. Formulações obtidas nos pontos 31 a 36 do diagrama pseudoternário, após 24 h em repouso (Própria autora)..........................................................................95 Figura 50. Região de formação de nanoemulsão no diagrama pseudoternário (Própria autora, criado em SigmaPlot 11.0)...................................................................96 Figura 51. Pontos intermediários do diagrama pseudoternário (Própria autora, criado em SigmaPlot 11.0)........................................................................................................97 Figura 52. Formulações obtidas nos pontos intermediários N1 a N15 do diagrama pseudoternário, após 24 h em repouso (Própria autora)................................................98 Figura 53. Formulações obtidas nos pontos intermediários N16 a N24 do diagrama pseudoternário, após 24 h em repouso (Própria autora)................................................98 Figura 54. Gráfico de distribuição de tamanho de gotícula por intensidade percentual (Fonte: Zetasizer Software)..........................................................................................100 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................16 2 REVISÃO DA LITERATURA...............................................................................19 2.1 Astrocaryum vulgare Mart................................................................................19 2.2 Pele......................................................................................................................23 2.3 Melanogênese e melasma.................................................................................25 2.4 Antioxidante.......................................................................................................28 2.5 Nanoemulsões...................................................................................................31 3 OBJETIVOS........................................................................................................37 3.1 Objetivo geral.....................................................................................................37 3.2 Objetivos específicos........................................................................................37 4 MATERIAL E MÉTODOS....................................................................................38 4.1 Material...............................................................................................................38 4.2 Métodos..............................................................................................................48 4.2.1 Aquisição do óleo fixo de frutos de A. vulgare.....................................................48 4.2.2 Avaliação da solubilidade do óleo de A. vulgare.................................................48 4.2.3 Quantificação de carotenoides totais expressos em β-caroteno por espectrofotometria..........................................................................................................49 4.2.4 Avaliação do perfil de decomposição térmica do óleo de A. vulgare............................................................................................................................49 4.2.5 Avaliação da atividade antioxidante in vitro do óleo de A. vulgare......................50 4.2.5.1 Inibição do radical DPPH•.........................................................................50 4.2.5.2 Inibição do radical ABTS•+.........................................................................51 4.2.5.3 Sistema β-caroteno/Ácido Linoleico..........................................................52 4.2.6 Avaliação da atividade inibitória in vitro da tirosinase pelo óleo de A. vulgare............................................................................................................................53 4.2.7 Determinação do equilíbrio hidrófilo-lipófilo requerido (EHLr) da fase oleosa e obtenção das nanoemulsões..........................................................................................54 4.2.8 Avaliação da influência de diferentes tensoativos sobre a nanoemulsificação..........................................................................................................56 4.2.9 Caracterização das nanoemulsões......................................................................58 4.2.10 Determinação da região de formação de nanoemulsões no diagrama de fases pseudoternário................................................................................................................59 4.2.11 Avaliação da atividade inibitória in vitro da tirosinase pela nanoemulsão obtida..............................................................................................................................61 4.2.12 Avaliação da estabilidade da nanoemulsão obtida..............................................62 4.2.13 Análise estatística dos resultados........................................................................63 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................................................64 5.1 Avaliação da solubilidade do óleo de A. vulgare............................................64 5.2 Quantificação de carotenoides totais expressos em β-caroteno por espectrofotometria.......................................................................................................65 5.3 Avaliação do perfil de decomposição térmica do óleo de A. vulgare..........................................................................................................................67 5.4 Avaliação da atividade antioxidante in vitro do óleo de A. vulgare..............70 5.4.1 Inibição do radical DPPH•....................................................................................70 5.4.2 Inibição do radical ABTS•.....................................................................................72 5.4.3 Sistema β-caroteno/Ácido Linoleico....................................................................74 5.5 Avaliação da atividade inibitória in vitro da tirosinase pelo óleo de A. vulgare...........................................................................................................................76 5.6 Determinação do equilíbrio hidrófilo-lipófilo requerido (EHLr) da fase oleosa e obtenção das nanoemulsões.......................................................................78 5.7 Avaliação da influência de diferentes tensoativos sobre a nanoemulsificação.......................................................................................................82 5.8 Caracterização das nanoemulsões..................................................................90 5.9 Determinação da região de formação de nanoemulsões no diagrama de fases pseudoternário...................................................................................................93 5.10 Avaliação da atividade inibitória in vitro da tirosinase pela nanoemulsão obtida...........................................................................................................................100 5.11 Avaliação da estabilidade da nanoemulsão obtida......................................101 6 CONCLUSÕES..................................................................................................107 REFERÊNCIAS............................................................................................................109 ANEXO I......................................................................................................................130 ANEXO II......................................................................................................................131 16 1 INTRODUÇÃO A pele é o maior órgão do corpo humano e possui, como uma das suas principais funções, a proteção contra agentes externos, como patógenos e radiação UV, que ocorre pela formação da melanina, de forma fisiológica, em células específicas, na epiderme da pele humana, nos cabelos e na retina dos olhos. Embora a pigmentação seja um processo fisiológico, em algumas pessoas pode ocorrer o processo de hiperpigmentação da pele, devido à produção excessiva de melanina. Essa hiperpigmentação promove um transtorno cutâneo, conhecido como melasma, caracterizado pela presença de regiões amarronzadas na pele da face, o que produz um impacto negativo na autoestima e na qualidade de vida das pessoas acometidas por essa alteração. Fatores como a exposição solar, estresse, má alimentação e tabagismo podem contribuir para o aparecimento do melasma na pele, além de contribuírem para a formação de radicais livres em excesso. Os radicais livres são formados, naturalmente, como subprodutos do metabolismo celular e desempenham papel importante, envolvidos em processos fisiológicos diversos; entretanto, sua produção em excesso, chamada de estresse oxidativo, tem efeitos nocivos ao organismo. As substâncias que impedem ou retardam os efeitos deletérios do estresse oxidativo na pele são conhecidas como antioxidantes. Popularmente conhecida como tucumã, uma das muitas palmeiras encontradas na região amazônica, tem frutos amplamente consumidos e utilizados pela população local. O óleo fixo extraído de seus frutos apresenta uma coloração alaranjada característica e possui diversas atividades biológicas descritas na literatura. 17 As substâncias encontradas no óleo fixo de tucumã são de classes com atividades biológicas importantes; porém, de características lipofílicas, o que dificulta a sua utilização em muitos produtos de matriz aquosa. Nesse contexto, a obtenção de sistemas nanoemulsionados é uma excelente estratégia para solucionar esse problema. As nanoemulsões do tipo óleo em água apresentam papel de destaque para essa finalidade. As nanoemulsões são consideradas opções viáveis para encapsulação de substâncias que possuem baixa solubilidade em água. Essa estratégia permite a obtenção de produtos aquosos e possível incremento da biodisponibilidade das substâncias ativas presentes na formulação. Elas são sistemas cineticamente estáveis, com tamanho de gotícula da ordem de poucos nanômetros e que, usualmente, apresentam aparência transparente ou translúcida. Diferentes processos são utilizados para o preparo de nanoemulsões, normalmente divididos entre metodologias de alto aporte de energia e baixo aporte de energia e possibilitam sua aplicação direta em produtos como agroquímicos, medicamentos, cosméticos e alimentos. A principal metodologia para determinação do tamanho de gotícula de nanoemulsões envolve o espalhamento dinâmico da luz. No entanto, outras mais acuradas, capazes de estimar, de forma mais exata, a variação no tamanho de gotícula e a estabilidade das nanoemulsões, como a metodologia de microscopia eletrônica de transmissão, têm sido consideradas ferramentas poderosas para essa finalidade. Nesse contexto, nanoemulsões são excelentes opções viáveis para a incorporação de óleos fixos em matrizes aquosas e o desenvolvimento de produtos cosméticos contendo óleos vegetais. 18 Desta forma, empregar um óleo fixo da biodiversidade brasileira, na forma de um sistema nanoemulsionado, que apresente estabilidade, atividade antioxidante e inibidora da tirosinase, mostra ser um desafio a pesquisadores para oferecer um produto cosmético inovador para a pele. 108 6 CONCLUSÕES Após a realização de todos os ensaios, pôde-se concluir que foi possível quantificar o teor de β-caroteno no óleo fixo de frutos, sendo encontrada a concentração de 272,67 mg de β-caroteno por grama de óleo fixo de A. vulgare. O perfil de decomposição térmica mostrou que o óleo mantém-se estável até 145° C e, somente a partir desta temperatura, inicia-se o processo de degradação térmica. O óleo apresenta atividades antioxidante frente aos radicais DPPH•, ABTS•+, inibidora da oxidação lipídica do sistema β-caroteno/ácido linoleico e atividade inibidora da enzima tirosinase superior à do ácido kójico. Foi possível determinar o valor de EHLr para a fase oleosa como 14 e avaliar a influência de diferentes pares de tensoativos, sendo o par PPG-5-Ceteth-20 e Sorbitan Oleate escolhido como o melhor. Além disso, após a determinação da região de nanoemulsão, foi possível obter uma nanoemulsão com tamanho médio de gotícula de 174,1 nm, índice de polidispersão de 0,295 e potencial zeta de 20,7 mV, em módulo. Também foi possível avaliar a estabilidade da nanoemulsão, que se mostrou estável à temperatura ambiente e na estufa, sofrendo alteração no PDI e potencial zeta apenas na condição de estresse em geladeira. Dessa maneira, o óleo de A. vulgare possui um grande potencial como ativo na redução do melasma na pele. Além disso, a nanoemulsão NE-TCM apresenta um potencial no uso como nanocosmético verde, visto que sua produção utiliza métodos de baixo aporte de energia, sem aquecimento e sem uso de solventes orgânicos. 109 REFERÊNCIAS: AHMED, K; LI, Y.; McCLEMENTS, D. J.; XIAO, H. Nanoemulsion- and emulsion-based delivery systems for curcumin: Encapsulation and release properties. Food Chemistry, v. 132, p. 799–807, 2012. ALEXANDRE, E. C. F.; SILVEIRA, E. V.; CASTRO, C. F.; SALES, J. F.; OLIVEIRA, L. C. S.; VIANA, L. H.; BARBOSA, L. C. A. Synthesis, characterization and study of the thermal behavior of methylic and ethylic biodiesel produced from tucumã (Astrocaryum huaimi Mart.) seed oil. Fuel, v. 161, p. 233–238, 2015. ALVES; C. Q.; DAVID, J. M.; DAVID, J. P.; BAHIA, M. V.; AGUIAR, R. M. Métodos para determinação de atividade antioxidante in vitro em substratos orgânicos. Química Nova, v. 33, p. 2202-2210, 2010. ANTON, N.; BENOIT, J. P.; SAULNIER, P. 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