Projeto de Condomínio Residencial Sustentável
Guaratinguetá - SP
2015
OTÁVIO RIBEIRO HONÓRIO
Otávio Ribeiro Honório
Projeto de Condomínio Residencial Sustentável
Trabalho de Graduação apresentado ao
Conselho de Curso de Graduação em
Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia
do Campus de Guaratinguetá, Universidade
Estadual Paulista, como parte dos requisitos
para obtenção do diploma de Graduação em
Engenharia Civil.
Orientador: Prof. Dr. João Ubiratan de Lima e
Silva
Guaratinguetá
2015
H774p
Honório, Otávio Ribeiro
Projeto de condomínio residencial sustentável / Otávio Ribeiro
Honório – Guaratinguetá : [s.n], 2015.
33 f. : il.
Bibliografia : f. 22
Trabalho de Graduação em Engenharia Civil – Universidade Estadual
Paulista, Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, 2015.
Orientador: Prof. Dr. João Ubiratan de Lima e Silva
1. Industria de construção civil - Aspectos ambientais 2. Condomínios
3. Casas ecológicas I. Título
CDU 69
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradeço aos meus pais. Minha mãe, Rosana, pessoa incrível de
positividade incomparável, meu pai, Alaor, companheiro insubstituível e guerreiro incansável.
Muito obrigado pela dádiva da vida e por todo o carinho, dedicação e educação que me
concederam.
Agradecimento especial à minha companheira e namorada, Raquel, por todo o carinho,
incentivo, compreensão e amor, sempre meu porto seguro em todas as dificuldades
enfrentadas.
Agradeço ao meu orientador, Prof. Dr. João Ubiratan de Lima e Silva, somente com seu
auxílio e atenção esse trabalho tornou-se possível.
Ao engenheiro Adalberto por me conceder a oportunidade de aprender e pela disposição
em ajudar.
Aos amigos Correa, Moretto, Basão, Arakawa, Walace, Profício e, em especial,
Maurício, que tornaram minha caminhada pelos anos acadêmicos mais fácil, alegre e
divertida.
Aos ilustres colegas de faculdade, Abreu, Tintin, Lola, Morph, Salim, Otani, Back,
Alan, Frios, Rafael, Lucão, Will e Bolsa, pelo ano que mais dei risada na vida.
Agradecimento in memorian a João Victor, meu amigo e irmão insubstituível, por todas
as risadas, filosofias e sabedorias que vou levar comigo para sempre. Descanse em paz meu
irmão.
A todos aqueles que, de alguma forma, contribuiram para meu crescimento pessoal,
acadêmico ou profissional.
Finalmente, agradeço à Pallas Athena, deusa da sabedoria, coragem, estratégia e justiça,
símbolo da engenharia e protetora dos engenheiros.
“Só existe um bem, o conhecimento, e um mal, a ignorância.”
Sócrates
HONÓRIO, O. R. Projeto de Condomínio Residencial Sustentável. 2015. 33 p. Trabalho de
Graduação (Graduação em Engenharia Civil) – Faculdade de Engenharia do Campus de
Guaratinguetá, Universidade Estadual Paulista, Guaratinguetá, 2015.
RESUMO
Neste trabalho elabora-se o projeto inicial de implantação de um condomínio residencial
horizontal, com foco na aplicação de técnicas e tecnologias visando a sustentabilidade,
estendendo-se também ao projeto da residência piloto. Ressaltam-se os métodos para
aproveitamento e reuso da água, conservação de energia e redução dos impactos ambientais.
A proposta é demonstrar a possibilidade do uso de ecotécnicas simples, porém eficazes, para
elaborar um projeto ambientalmente sustentável e economicamente viável. Têm-se como
principais motivadores a crescente crise hídrica enfrentada pelo estado de São Paulo e a
importância ímpar do conceito de sustentabilidade como termo fundamental para superar o
desafio de suprir as necessidades das gerações atuais sem comprometer o futuro das próximas
gerações.
PALAVRAS-CHAVE: Condomínio Residencial. Sustentabilidade. Residência.
HONÓRIO, O. R. Project for Sustainable Residential Condominium. 2015. 33 p. Graduate
Work (Graduate in Civil Engineering) - Faculdade de Engenharia do Campus de
Guaratinguetá, Universidade Estadual Paulista, Guaratinguetá, 2015.
ABSTRACT
It’s devised in this work the starting project for the implementation of a residential
condominium, focused in the use of technics and technologies to attain sustainability, also
stretching to the pilot project for the model house. It’s highlighted the methods for
exploitation and reuse of water, energy conservation and reduction of environmental impacts.
The proposal is to demonstrate the possibility of the use of simple, but effective, ecology
technics to make an environmentally sustainable and economically viable project. The main
motivators for this work is the growing hydric crisis faced by São Paulo state and the unpaired
importance of the sustainability concept as the fundamental term to surmount the challenge of
supplying the needs of the current generation without jeopardizing the future of the next
generations.
KEYWORDS: Residential Condominium. Sustainability. Residence.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 9
1.1 Objetivo ................................................................................................................. 9
2 METODOLOGIA ............................................................................................... 10
2.1 Município e Localização ..................................................................................... 10
2.2 Terreno ............................................................................................................... 10
2.3 Estudo Preliminar .............................................................................................. 11
2.4 Ecotécnicas Adotadas ......................................................................................... 12
2.4.1 Aproveitamento das Águas Pluviais .................................................................... 12
2.4.2 Reuso das Águas Servidas .................................................................................... 12
2.4.3 Sistema de Aquecimento Solar ............................................................................. 13
2.4.4 Materiais Ecológicos ............................................................................................ 13
2.4.5 Condomínio .......................................................................................................... 13
3 DESENVOLVIMENTO ..................................................................................... 15
3.1 Memorial Descritivo ........................................................................................... 15
3.1.1 Dados Preliminares ............................................................................................ 15
3.1.1.1 Localização ........................................................................................................... 15
3.1.1.2 Resumo da Obra ................................................................................................... 15
3.1.1.3 Tipo de Construção ............................................................................................... 15
3.1.2 Áreas .................................................................................................................... 15
3.1.2.1 Áreas - Condomínio ............................................................................................. 15
3.1.2.2 Áreas – Residência Piloto ..................................................................................... 16
3.1.3 Características da Construção ......................................................................... 16
3.1.3.1 Limpeza do Terreno e Demolição ........................................................................ 16
3.1.3.2 Canteiro de Obras e Instalações Provisórias......................................................... 16
3.1.3.3 Locação da Obra ................................................................................................... 16
3.1.3.4 Infra-estrutura ...................................................................................................... 16
3.1.3.5 Estrutura ............................................................................................................... 16
3.1.3.6 Alvenaria .............................................................................................................. 17
3.1.3.7 Instalações ............................................................................................................ 17
3.1.3.8 Revestimento, Pavimentação, Teto e Pintura ....................................................... 18
3.1.3.9 Cobertura .............................................................................................................. 19
3.1.3.10 Esquadrias ............................................................................................................. 19
3.1.4 Complementação ................................................................................................ 19
4 PRANCHAS DE PROJETO ............................................................................. 20
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 21
REFERÊNCIAS ................................................................................................. 22
APÊNDICE A – Pranchas de Projeto ............................................................... 23
9
1 INTRODUÇÃO
Os conceitos de sustentabilidade ecológica e desenvolvimento sustentável ganham
importância única perante a crescente degradação ambiental, cada vez mais difícil de ser
ignorada devido às suas consequências impactarem diretamente no cotidiano da sociedade,
aliada ao interesse econômico e social pelo aumento da qualidade de vida, já deteriorada pelo
crescimento urbano, notadamente nas cidades de países em desenvolvimento.
Por sustentabilidade ecológica entende-se a capacidade de uma dada população de
ocupar uma determinada área e explorar seus recursos naturais sem ameaçar, ao longo do
tempo, a integridade ecológica do meio ambiente (LIMA; POZZOBON, 2005).
KASSAI (1998) estima que a construção civil consome aproximadamente 50% da
matéria prima bruta no Japão. MATOS & WAGNER (1999) estimam que nos EUA a
construção civil é responsável por 75% do consumo total de materiais. A natureza da indústria
da construção civil resulta em uma carga ambiental elevada: alto consumo de materiais,
energia e espaço, além de gerar grande volume de detritos, daí a importância do setor no
assunto de conservação do equilíbrio ambiental e desenvolvimento sustentável.
A partir do ano de 2014, a região sudeste do Brasil enfrenta a maior crise hídrica em 84
anos, segundo afirmação da ministra do meio ambiente Izabella Teixeira. Tal evento afetou, e
afeta, a vida e o cotidiano de todas as pessoas da região mais populosa do país, com
consequências como racionamento de água, corte e falta no abastecimento e racionamento de
energia.
Com a meta de mitigar tais impactos ambientais, as chamadas ecotécnicas se mostram
simples e eficazes para contribuir com a sustentabilidade. Ecotécnicas podem ser definidas
como todo o conjunto de intervenções técnicas e tecnológicas com o objetivo de solucionar
problemas com o menor uso possível de energia e recursos naturais.
1.1 Objetivo
O foco deste trabalho se volta para o uso de ecotécnicas na elaboração de um projeto
inicial de implantação de um condomínio residencial horizontal, abrangendo a implantação,
plantas arquitetônicas e plantas hidráulicas, com o objetivo de garantir qualidade de vida,
segurança, preservação de áreas verdes, conservação de água e energia, uso responsável de
recursos naturais e viabilidade econômica.
10
2 METODOLOGIA
O projeto foi elaborado sobre terreno real, sustentado por documentação e levantamento
planialtimétrico, segundo estudo de viabilidade econômica e em conformidade com a cultura
local e legislações cabíveis. Adiante detalham-se os estudos realizados.
2.1 Município e Localização
O terreno escolhido se localiza frente à avenida Amazonas, cidade de Arujá, região
metropolitana de São Paulo.
O município de Arujá possuí 96,167 km² de área territorial (IBGE, 2015), da qual 51
km² são áreas de proteção de mananciais (PREFEITURA DE ARUJÁ, 2015), a população
total (censo 2010) é de 74.905 habitantes, o bioma predominante é de Mata Atlântica (IBGE,
2015).
Arujá é uma antiga povoação situada a nordeste da capital paulista, entre as serras da
Cantareira e do Mar, às margens do ribeirão Baquirivu-Guaçu, com acesso principal pela
Rodovia Presidente Dutra. A vila de Arujá teve origem com a capela do Senhor Bom Jesus,
seu Padroeiro, construção iniciada em 1781. Em 1852, Arujá passou a distrito do município
de Mogi das Cruzes e transferido para o município de Santa Isabel em 1944. Arujá foi elevada
à categoria de município por Lei Estadual nº 5285, de 18 de fevereiro de 1959. Sua instalação
verificou-se no dia 1º de janeiro de 1960. (PREFEITURA DE ARUJÁ, 2015)
A cidade é conhecida por possuir diversos condomínios residenciais horizontais de
classe média a alta, A criação dos primeiros condomínios ocorreu por volta dos anos 1950,
influenciada pela inauguração da Rodovia Presidente Dutra, problemas de trânsito e de
segurança nas cidades vizinhas, sobretudo São Paulo e Guarulhos, motivaram a migração da
classe média e alta para os condomínios fechados, cujas implantações foram incentivadas pela
prefeitura do município.
2.2 Terreno
Conforme o levantamento planialtimétrico, o terreno possui área real de 4.766,27 m²,
registrado em escritura como 4.802,00 m². O terreno é relativamente plano, com declividade
de aproximadamente 4%, sendo a diferença entre a cota mais baixa e a mais alta de 4,3m,
11
declividade distribuída com relativa uniformidade pela área. A parte mais baixa do terreno se
faz frente à avenida Amazonas, a parte mais alta, aos fundos, na fronteira com os lotes
vizinhos. Não há, no terreno, vegetação expressiva, existe ainda uma edificação de alvenaria,
registrada na prefeitura com área de 59 m².
Segundo a lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo Nº 1.472 de 03 de outubro de
2000, o terreno se situa na Zona Z1 – Zona Central, na qual é permitido o uso para
implantação de conjuntos residenciais com área de lote ou lotes inferior a 15.000 m² ou aquele
com 200 habitações ou menos, categoria na qual se enquadra esse projeto (Categoria R3.01
conforme artigo 7º da lei).
Figura 1: Foto de Satélite do Terreno.
Fonte: Google Earth (acesso em 23/10/2015).
2.3 Estudo Preliminar
A localização privilegiada do terreno determinou a escolha de um padrão de
condomínio médio a alto para o projeto. Como a frente do terreno se dá para uma avenida, foi
determinado um recuo de 12 metros, sendo os primeiros 6 metros de áreas verdes livres, e os
restantes 6 metros de misto de áreas verdes e áreas administrativas comuns do condomínio
12
(portaria, administração, reservatórios, ETE), tal recuo tem o objetivo de reduzir as poluições
sonora e do ar oriundas da avenida.
Devido à área do terreno ser relativamente pequena, optou-se por oito lotes de 300 m²
com testadas mínimas de 15 metros. Reservou-se área comum para lazer, e o acesso aos lotes
servido por rua única, sem saída, com 6 metros de leito carroçável e 1,20 metros reservados
para passeio de ambos os lados.
No projeto da residência piloto foi determinado sobrado de 182,55 m² de área útil, 40,23
m² de telheiro para garagem e 77,22 m² de área livre descoberta. Por razões estéticas e de
habitabilidade, foram reservados 4 metros de recuo frente a rua, 6 metros de recuo aos fundos
e 2 metros de recuo de ambos os lados nas fronteiras com os lotes vizinhos.
2.4 Ecotécnicas Adotadas
O principal foco na parte de sustentabilidade foi garantir a economia no uso de água,
porém o trabalho também foi extendido para o uso de materiais ecológicos, redução de
desperdícios e preservação de energia.
2.4.1 Aproveitamento das Águas Pluviais
As águas pluviais captadas pelo telhado serão coletadas por calhas e conduzidas para
cisterna. Para garantir a qualidade da água para uso secundário os condutores passarão por
filtro autolimpante simples (para remover os detritos) e separador de águas (para descarte das
primeiras águas da chuva), a cisterna contará ainda com clorador para evitar a ploriferação de
algas ou microorganismos. As águas pluviais armazenadas serão utilizadas para suprir vasos
sanitários, regas de jardim, lavagem de pisos e veículos, e para o uso em lavanderia.
2.4.2 Reuso das Águas Servidas
As águas servidas na residência provenientes de lavatórios, pias, chuveiros e lavanderia
não serão descartadas como esgoto comum, o projeto contará com sistema de tratamento das
águas servidas através da utilização de estação de tratamento de esgoto modular residencial.
Com exceção do esgoto proveniente de vasos sanitários, o esgoto doméstico será conduzido
para caixa gradeada (para remoção dos resíduos sólidos) e então será processada na ETE-
13
compacta através de tratamento biológico. No mercado é fácil encontrar diversos
fornecedores de ETE unifamiliar, as quais divergem nos detalhes do tratamento dos efluentes,
porém todas fazem uso de microorganismos eficientes para redução da carga orgânica contida
na água, prometendo eficiência acima de 90% na redução de DBO (Demanda Bioquímica de
Oxigênio) e garantindo a qualidade da água tratada para reaproveitamento em usos
secundários (não potáveis). Assim como as águas pluviais, as águas tratadas serão
armazenadas, cloradas, e reutilizadas para suprir vasos sanitários, regas de jardim, lavagem de
pisos e veículos, e para o uso em lavanderia.
2.4.3 Sistema de Aquecimento Solar
Para economia de energia, fez-se o uso de uma ecotécnica já bem estabelecida no
mercado, o uso de aquecedores solares para água de banho. O sistema convencional de
aquecimento de água por energia solar é composto de coletores solares (placas) e reservatório
térmico (boiler). As placas coletoras são responsáveis pela absorção da radiação solar. O calor
do sol captado pelas placas do aquecedor solar é transferido para a água que circula no
interior de suas tubulações de cobre. No sistema ideal, a água circula do reservatório paras as
placas continuamente por termossifão dispensando o uso de sistemas de bombeamento.
Segundo alguns fabricantes, a economia na conta de luz pode ultrapassar 50%.
2.4.4 Materiais Ecológicos
O projeto ainda prevê alternativas ecológicas para os materiais empregados na
construção. Encontrados sem dificuldades no mercado, esses materiais contribuem para
reduzir a carga ambiental gerada pela obra: telhas de fibra vegetal com isolamento térmico,
lâmpadas de LED para economia de energia, caixas de desgarga com acionamento duplo,
tijolos de solocimento para alvenaria, tintas isentas de derivados de petróleo ou solventes,
madeira plástica para pisos, entre outras soluções detalhadas no memorial descritivo.
2.4.5 Condomínio
O projeto do condomínio também incluirá ecotécnicas para benefício comum dos
moradores e do meio ambiente. Assim como o projeto da residência, as águas pluviais
captadas da rua serão aproveitadas para uso secundário no condomínio, rega de jardins e
14
lavagem das áreas comuns, o esgoto coletado será submetido a pré-tratamento antes de ser
conduzido à rede pública, as ruas serão pavimentadas com pavimento articulado
(paralelepípedo ou “blokret”) para reduzir o grau de impermeabilização do empreendimento.
A área de lazer e demais áreas comuns contarão com uso de jardins e áreas verdes para
reduzir poluição e melhorar a qualidade de vida.
15
3 DESENVOLVIMENTO
Nesta seção será elaborado o detalhamento do projeto, divido em duas partes: memorial
descritivo e pranchas de projeto. O projeto abrange a implantação dos lotes, projeto das redes
de esgoto e pluvial do condomínio, projeto arquitetônico da residência piloto e projeto
hidráulico da residência piloto.
3.1 Memorial Descritivo
Obra: Condomínio Residencial Horizontal.
3.1.1 Dados Preliminares
3.1.1.1 Localização
Avenida Amazonas, 1061, Loteamento Chácaras São José do Arujá, Arujá-SP.
3.1.1.2 Resumo da Obra
Empreendimento Residencial contendo 08 (oito) casas, área de lazer comum,
portaria, administração, ETE, reservatório de águas pluviais, arruamento, área verde, 06
(seis) vagas para veículos.
3.1.1.3 Tipo de Construção
Estruturas em concreto armado e alvenaria em tijolos de solo-cimento.
3.1.2 Áreas
3.1.2.2 Áreas - Condomínio
a) Terreno 4.766,27 m²
b) Lotes 1, 2, 3, 4, 6 e 7 (cada) 300,00 m²
c) Lote 5 278,15 m²
d) Lote 8 303,93 m²
e) Arruamento 856,47 m²
f) Área de lazer 521,54 m²
g) Portaria e Administração 58,84 m²
h) Áreas Verdes 947,34 m²
16
3.1.2.2 Áreas – Residência Piloto
a) Terreno 300,00 m²
b) Pavimento Térreo 91,28 m²
c) Pavimento Superior 91,28 m²
d) Garagem 40,23 m²
e) Área Total da Construção 131,51 m²
f) Área Livre Descoberta 168,49 m²
3.1.3 Características da Construção
3.1.3.1 Limpeza do Terreno e Demolição
Será efetuada a limpeza completa do terreno, com remoção de vegetação, entulhos
e quaisquer outros obstáculos à implantação do canteiro de obra. O edifício pré-
existente será demolido em conformidade com a norma NR-18 de Segurança do
Trabalho.
3.1.3.2 Canteiro de Obras e Instalações Provisórias
Cercado por tapumes ecológicos de plástico reciclado, o canteiro contará com
uma entrada para pedestres e outra para veículos. Haverá almoxarifado, depósitos para
materiais, depósito de ferramentas, salas e sanitários utilizando containers locados para
tais fins. Será locado ainda refeitório, vestiário e sanitários para os funcionários,
dimensionados em conformidade com a norma NR-18 de Segurança do Trabalho.
3.1.3.3 Locação da Obra
Será utilizado a técnica convencional de locação com gabarito de madeira pintado,
com marcação de eixos em duas direções.
3.1.3.4 Infra-estrutura
Os movimentos de terra e fundações deverão ser realizadas de acordo com projeto
específico, obedecendo as normas ABNT pertinentes e ao Código de Fundações e
Escavações.
3.1.3.5 Estrutura
Os elementos estruturais serão executados em concreto armado na forma de
colunas de sustentação e cintas de amarração moldados dentro da alvenaria em tijolos
17
de solo-cimento modular, as lajes serão maciças em concreto armado. O tipo de aço,
concreto estrutural e o dimensionamento deverão ser empregados de acordo com projeto
estrutural específico, em conformidade com todas as normas ABNT pertinentes. O
sistema empregado dispensa o uso de fôrmas e escoramentos, com exceção das lajes
que utilizarão fôrmas em compensado resinado e/ou plastificado, com auxílio de escoras
metálicas.
3.1.3.6 Alvenaria
A vedação será executada em tijolos de solo-cimento modular furados, na
espessura de 15cm, com assentamento e vedação de juntas com auxílio de cola a base
de PVC. Os furos designados no projeto devem ser grauteados. O encontro de paredes
deve ser solidarizado com grampos e grapas.
Os vãos de portas e janelas serão sustentados por vergas e contra-vergas em
concreto armado moldado no interior de tijolos de solo-cimento do tipo canaleta, com
comprimento tal que excedam pelo menos 20 cm para cada lado do vão. Os vãos
existentes entre os respaldos das alvenarias com as lajes de forro serão preenchidos com
argamassa em traço forte.
3.1.3.7 Instalações
A execução das instalações hidrossanitárias, elétricas e telefônicas deverão seguir
projetos específicos.
Água Fria: as instalações serão embutidas nos furos dos tijolos e serão
executadas concomitantemente com a alvenaria. Serão colocados flanges ou uniões nas
sucções de bombas de requalque, barriletes e onde mais for necessário. Serão
obedecidas as recomendações e normas da ABNT, dos fabricantes e da concessionária
local (Sabesp).
Serão executados reservatórios superiores e inferiores, conforme projeto
hidráulico. Será instalado 01 (um) hidrômetro para cada residência, dentro de seu
respectivo lote, além do hidrômetro para uso do condomínio.
As tubulações e conexões serão executadas em PVC rígido, soldável ou roscável.
Os acessórios serão metálicos de acabamento cromado. Os sifões das cubas, pias e
tanques serão cromados, os ralos sifonados serão de PVC.
As bacias sanitárias serão de louça branca com caixa acoplada de acionamento
duplo. Será usado tanque de louça branca nas áreas de serviço.
18
As bancadas dos banheiros e lavatórios serão em granito polido com cuba de
louça de embutir. As bancadas das cozinhas e dos quiosques de churrasqueira serão de
granito polido com cuba de aço inox de embutir.
Água Quente: as tubulações e conexões de água quente serão executadas em
PPR, com exceção do conjunto de tubulações do boiler e dos painéis solares que serão
executados em cobre. A instalação do boiler e dos painéis solares seguirão as
recomendações do fabricante, de maneira a garantir a circulação da água por
termossifão.
Águas Pluviais: os tubos e conexões das residências serão em PVC reforçado, as
calhas serão também de PVC de seção semicircular. As grelhas serão executadas em
ferro chato, maciço e pintadas com esmalte sisntético.
As sarjetas, bocas de leão, poços de visita e terminal de limpeza seguirão projeto
específico em conformidade com as recomendações da concessionária local (Sabesp). A
rede pluvial do condomínio será em tubos de concreto e em PVC conforme projeto.
Esgoto Sanitário: Todas as instalações serão em PVC tipo esgoto série reforçada.
As caixas gradeadas, de inspeção e de gordura, os ralos simples e sifonados serão em
PVC. A rede de esgoto do condomínio será ligada à rede da concessionária local
(Sabesp). Os poços de visita serão dimensionados conforme as recomendações da
concessionária local (Sabesp). As estações modulares para tratamento de esgoto
seguirão projeto disponibilizado pelo fabricante.
As instalações elétricas e telefônicas deverão seguir projeto específico, em
conformidade com as normas da ABNT e as determinações das concessionárias locais.
3.1.3.8 Revestimento, Pavimentação, Teto e Pintura
Serão revestidos com chapisco e reboco paulista todas as superfícies a serem
pintadas internamente, excetuando-se os tetos que serão revestidos com gesso corrido
ou em placa. Serão aplicados emboços e revestimentos cerâmicos todas as superfícies
internas (excetuando-se tetos) dos banheiros, cozinhas, lavabos, áreas de serviço e
churrasqueiras.
As superfícies externas serão em tijolo aparente, impermeabilizado e protegido
por verniz à base de silicone.
Será aplicada pintura PVA na cor branca em todo o teto revestido com gesso
corrido. Todas as paredes internas que não receberem revestimento cerâmico receberão
pintura PVA na cor branca conforme projeto executivo.
19
Serão aplicadas pinturas seladoras nas portas, portais, alizares e rodapés de
madeira. Serão aplicadas tintas de esmalte sintético sobre fundo anticorrosivo em todas
as estruturas metálicas, gradis e corrimãos.
Os pisos dos banheiros, lavabos, cozinhas, áreas de serviço e churrasqueiras
receberão revestimento cerâmico. Os pisos das demais áreas internas serão em
porcelanato. As garagens serão pavimentadas em placas de concreto desempenado. Os
rodapés serão do mesmo material aplicado nos pisos. As soleiras serão em granito em
todas as interfaces internas dos pisos.
O arrumento será pavimentado em peças intertravadas (pavimento articulado)
em paralelepípedo ou “blokret” assentados na forma “espinha de peixe”, com sub-base
em areia e sub-leito regularizado. O pavimento será confinado por sarjetas e meio fio
em peças de concreto. O passeio será pavimentado da mesma forma, porém assentado
em forma de trama e em tonalidade diferenciada.
3.1.3.9 Cobertura
Serão utilizadas telhas de fibra vegetal com isolamento térmico, executadas
conforme as especificações do fabricante e determinações de projeto. A estrutura dos
telhados será em madeira de lei.
3.1.3.10 Esquadrias
As portas, janelas, portais e alizares serão em madeira de lei com acabamento a
base de seladora. As portas serão lisas e semiocas. As janelas dos dormitórios, suítes e
escritórios possuirão veneziana. As fechaduras e maçanetas serão cromadas, serão
utilizadas 03 dobradiças para cada porta. Os vidros serão incolores lisos, nos banheiros
serão utilizados vidros pontilhados (fantasia ou mini-boreal), todos com espessura
compatível com os vãos das janelas e portas
3.1.4 Complementação
Será realizada limpeza final, a obra deverá ser entregue limpa, livre de resíduos ou
entulhos. Serão procedidas as ligações definitivas de energia elétrica, água potável e
esgoto.
20
4 PRANCHAS DE PROJETO
Seguem anexadas no apêndice A as pranchas respectivas aos projetos de condomínio:
implantação, condomínio: redes de esgoto e pluviais, residência piloto: arquitetura, residência
piloto: hidráulica.
21
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As cargas ambientais exercidas pelas atividades humanas causam desequilíbrio
climático e impactos ambientais cada vez mais acentuados, causando prejuízos para toda a
sociedade. Apesar do apelo mundial pela adoção de alternativas sustentavelmente ecológicas,
as ações para vencer esse problema caminham lentamente, não acompanhando o ritmo da
degradação ambiental.
Entretanto é possível observar um crescente interesse entre os governos, empresas e
empreendedores em adotar a mentalidade sustentável. Muitas empresas já se aproveitam da
nova tendência para agregar valor aos seus empreendimentos sob a bandeira da
sustentabilidade, é possível observar esse fenômeno inclusive no setor de construção civil.
Com relativa facilidade, alternativas materiais e técnicas ecologicamente sustentáveis para o
uso na construção civil podem ser encontradas no mercado brasileiro e seus empregos podem
reduzir a carga ambiental, agregar valor ao empreendimento, superar as expectativas dos
clientes, baratear os custos e agilizar a obra.
Através da realização deste projeto, foi possível visualizar a possível aplicação real das
ecotécnicas e materiais ecológicos no âmbito da engenharia civil e da construção civil.
Motivado pela crise hídrica enfrentada pelo estado de São Paulo, o trabalho aborda técnicas
eficientes e econômicas para o aproveitamento, conservação e reuso de água, aproveitamento
da energia solar e uso de materiais de baixa carga ambiental.
Conclui-se que é fundamental que o engenheiro civil incorpore essa nova mentalidade
de desenvolvimento sustentável, alterando o foco das prioridades no desenvolvimento dos
projetos e no acompanhamento da obra, utlizando inteligentemente os recursos naturais, as
condições climáticas, ambientais e topográficas do local, os materiais ecológicos acessíveis e
as técnicas construtivas modernas, seja pela causa nobre da preservação do equilíbrio
ambiental ou seja pela alteração gradual dos interesses do mercado da construção civil.
22
REFERÊNCIAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5626 - Instalação predial de água
fria. Rio de Janeiro, 1998. 41 p.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7198 – Projeto e execução de
instalações prediais de água quente. Rio de Janeiro, 1993. 06 p.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto
sanitário - Projeto e execução. Rio de Janeiro, 1999. 74 p.
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Geological Service. 09 p.
Prefeitura de Arujá. Disponível em:. Acesso em: 11
de out. 2015.
23
APÊNDICE A
Pranchas de Projeto
Cisterna
5000 L
R6.00
Vaga Auto
V
a
g
a
A
u
t
o
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
Cisterna
5000 L
10
.4
7
15
.0
0
15
.0
0
15
.0
0
15
.0
0
6.
53
6.
00
21.15
16.04
6.09
6.09
6.00
13.26
5.70
²
²
²
²
²
²
²
²
Vaga Auto
V
a
g
a
A
u
t
o
V
a
g
a
A
u
t
o
R3.00
DN100 mm
PVC
i = 2%
RAMAL PREDIAL
DN100 mm
PVC
i = 2%
RAMAL PREDIAL
DN100 mm
PVC
i = 2%
RAMAL PREDIAL
DN100 mm
PVC
i = 2%
RAMAL PREDIAL
DN100 mm
PVC
i = 2%
RAMAL PREDIAL
DN100 mm
PVC
i = 2%
RAMAL PREDIAL
DN100 mm
PVC
i = 2%
RAMAL PREDIAL
DN100 mm
PVC
i = 2%
RAMAL PREDIAL
DN100 mm
PVC
i = 2%
RAMAL PREDIAL
D
N
15
0
m
m
PV
C
i =
5
%
R
ED
E
C
O
LE
TO
R
A
D
N
15
0
m
m
PV
C
i =
5
%
R
ED
E
C
O
LE
TO
R
A
D
N
15
0
m
m
PV
C
i =
5
%
R
ED
E
C
O
LE
TO
R
A
D
N
15
0
m
m
PV
C
i =
5
%
R
ED
E
C
O
LE
TO
R
A
D
N
15
0
m
m
PV
C
i =
5
%
R
ED
E
C
O
LE
TO
R
A
D
N
40
0
m
m
C
O
N
C
R
ET
O
i =
5
%
R
ED
E
PL
U
VI
AL
D
N
40
0
m
m
C
O
N
C
R
ET
O
i =
5
%
R
ED
E
PL
U
VI
AL
DN300 mm
CONCRETO
i = 2%
COLETOR PLUVIAL
DN300 mm
i = 2%CONCRETO
DN300 mm
CONCRETO
i = 2%
COLETOR PLUVIAL DN300 mm
CONCRETO i = 2%
COLETOR PLUVIAL
DN150 mm
PVC
i = 2%
REDE COLETORA
D
N
15
0
m
m
PV
C
i =
2
%
R
ED
E
C
O
LE
TO
R
A
SA
ÍD
A
R
ED
E
PÚ
BL
IC
A
SA
ÍD
A
R
ED
E
PÚ
BL
IC
A
Cisterna
5000 L
SAÍDA - EXTRAVASOR
SIFÃO
VÁLVULA
DE RETENÇÃO
DN100 mmPVC
i = 2%
D
N
40
0
m
m
C
O
N
C
R
ET
O
i =
5
%
R
ED
E
PL
U
VI
AL
Cisterna
5000 L
A A
B
A A
B
B
A A
80X60
80X60
1
5
0
X
1
0
0
150 X 100
1
5
0
X
1
0
0
80X60
150 X 100
1
5
0
X
1
0
0
150 X 100
1
5
0
X
1
0
0
1
5
0
X
1
0
0
80X60
1
5
0
X
1
0
0
1
5
0
X
1
0
0
1
5
0
X
1
0
0
6.00 10.00 4.00
2.
00
11
.0
0
2.
00
6.00 4.65 6.55 2.80
13
.0
0
2.
00
20.00
15
.0
0
20.00
15
.0
0
PAV. TÉRREO
ESCALA 1:100
PAV. SUPERIOR
ESCALA 1:100
COBERTURA
ESCALA 1:100
B
B
150 X 100
150 X 60
80X60
FACHADA
ESCALA 1:100
²
²
²
²
²
²
6.00
5.
80
2.
40
PASSEIO
M
ur
o
=
2.
50
RUA
CORTE A-A
ESCALA 1:100
M
ur
o
=
2.
50
CORTE B-B
ESCALA 1:100
ø25 mm
HIDRÔMETRO
cavalete 3/4"
PRESSURIZADOR
Cisterna
Cap: 3300 L
Ø1,60m
FILTRO
AL-1
3/4"
AF-1
1"
AR-1
1 1/4"
AR-2
1"
AF-2
1 1/4"
AP-1
4"
AR-3
3/4"
3/4"PVC3/4"PVC3/4"PVC3/4"PVC3/4"PVC3/4"PVC
3/
4"
P
V
C
3/
4"
P
V
C
3/
4"
P
V
C
3/4"PVC
1"PVC1"PVC1"PVC
1"
P
V
C
1/2"PVC
1/2"PVC
1/2"
PVC
3/4"
PVC
3/
4"
P
V
C
3/
4"
P
V
C
3/
4"
P
V
C
3/
4"
P
V
C
3/4"PVC
4"PVC4"PVC
3/4"PVC
FILTRO
3/4"PVC
3/
4"
P
V
C
3/
4"
P
V
C
SAÍDA - EXTRAVASOR
SIFÃO
VÁLVULA
DE RETENÇÃO
i = 2%i = 2%
RGB
3/4"
SAÍDA - REDE DE ESGOTO
ESGOTO DOMÉSTICO
3/
4"
P
V
C
PAV. TÉRREO
ESCALA 1:50
FILTRO
Placa Coletora
1,60 x 1,00
AQ-1
20mm
AF-1
1"AR-1
1 1/4"
AL-1
3/4"
AQ-2
25mm
AF-2
1 1/4"
AR-2
1"
AP-1
4"
AR-3
3/4"
1/2"PVC 1/2"PVC
1/2"PVC
1/2"PVC
1/
2"
P
V
C
1/
2"
P
V
C
1/
2"
P
V
C
1/
2"
P
V
C
1/
2"
P
V
C
1/
2"
P
V
C
1/
2"
P
V
C
20mmPPR
PAV. SUPERIOR
ESCALA 1:100
20mmPPR
AQ-2
25mm
AF-2
1 1/4"
AR-2
1"
1/2"PVC
1/
2"
P
V
C
1/
2"
P
V
C
1/
2"
P
V
C
1/
2"
P
V
C
1/
2"
P
V
C
1/
2"
P
V
C
1/
2"
P
V
C
20mmPPR
DETALHE H1
ESCALA 1:25
DETALHE H1
AQ-1
20mm
AF-1
1"AR-1
1 1/4"
AL-1
3/4"
1/2"PVC 1/2"PVC
1/2"PVC 20mmPPR
DETALHE H2
ESCALA 1:25
DETALHE H2
Boiler
Cap: 500 L
Reservatório
Cap: 1000 L
Dim: Ø1,26m
Reuso
Placa Coletora
1,60 x 1,00 Placa Coletora
1,60 x 1,00
Placa Coletora
1,60 x 1,00 Placa Coletora
1,60 x 1,00
AQ-2
25mm
AF-2
1 1/4"
AR-2
1"
AR-3
3/4"
AP-1
4"
AP-1
4"
AQ-1
20mm
AF-1
1"
AR-1
1 1/4" AL-1
3/4"
1
1/
4"
P
V
C
1 1
/4"
PVC
1"
P
V
C
1"
PVC
1"
PVC
1 1
/4"
PVC
1
1/
4"
P
V
C
1
1/
4"
P
V
C
1"
PVC
1"PVC
3/4"
PVC
3/4"
PVC
3/4
"
PVC
3/
4"
P
V
C
3/
4"
P
V
C
3/4"PVC
1"CU
1"
CU
1"CU
1"
C
U
1"
C
U
1"
C
U
25
m
m
P
P
R
20
mm
PPR
20
mm
PPR
RGB
3/4"
C
A
LH
A
ø
2
0c
m
i
=
1%
C
A
LH
A
ø
2
0c
m
i
=
1%
C
A
LH
A
ø
2
0c
m
=
1
%
C
A
LH
A
ø
2
0c
m
i
=
1%
C
A
LH
A
ø
2
0c
m
i
=
1%
CALHA ø 20cm i = 1%CALHA ø 20cm i = 1%
CALHA ø 20cm i = 1%
CALHA ø 20cm i = 1%
RGB
3/4
"
SAÍDA - EXTRAVASOR
SAÍDA - EXTRAVASOR
RGG
1 1/4"
RGG
1"
RGG
1"
RGG
1 1/4"
VESF
20mm
RGG
1"
1"PVC
32mmPPR
VESF
25mm
VÁLVULA
DE RETENÇÃO
VÁLVULA
DE RETENÇÃO
SIFÃO
SIFÃO
COBERTURA
ESCALA 1:50
Reservatório
Cap: 2000 L
Dim: Ø1,26m
CG
CECE
CE
CE CE
CG
CE
SIFÃO
SIFÃO
DN100 mmPVC
i=1.0%
DN100 mmPVC
i=1.0%
DN100 mmPVC
i=1.0%
D
N
10
0
m
m
P
V
C i=
1.
0%
DN40 i = 1%PVC
DN75
i
= 1
%
PVC
D
N
40
i
=
1
%
P
V
C
D
N
40
i
=
1
%
P
V
C
D
N
75
i
=
1
%
P
V
C
DN40 i = 1%PVC
DN50 i = 2%PVC
DN50 i = 2%
PVC
DN50 i = 2%PVC
DN50 i = 2%PVC
DN50
i
= 2
%
PVC
DN40 i = 1%PVC
DN40
i
= 1
%
PVC
DN50 i = 0%
PVC
VÁLVULA
DE RETENÇÃO
SAÍDA
REDE PÚBLICA
PAV. TÉRREO
ESCALA 1:50
SAÍDA
MEIO FIO4" i = 2%PVC 4" i = 2%PVC
R
A
LO
L
IN
E
A
R
RGB
3/4"
PARA CISTERNA CECE
CE
CECAIXA
GRADEADA
CE
DN75 i = 2%
PVC
DN40
PVC
i = 2%
DN75 i = 2%PVC
DN100 mmPVC
i=1.0%
DN100 mmPVC
i=1.0%
DN100 mmPVC
i=1.0%
DN100 mmPVC
i=1.0%
DN100 mmPVC
i=1.0%
DN10
0 m
m
PVC
i=1
.0%
D
N
10
0
m
m
P
V
C i=
1.
0%
D
N
10
0
m
m
P
V
C i=
1.
0%
D
N
10
0
m
m
P
V
C i=
1.
0%
D
N
10
0
m
m
P
V
C i=
1.
0%
D
N
10
0
m
m
P
V
C i=
1.
0%
DN100 mm
PVCi=1.0%
DN100 mm
PVCi=1.0%
D
N
10
0
i
=
1%
P
V
C
D
N
50
i
=
2
%
P
V
C
SIFÃO
DN100 i = 2%PVC
D
N
10
0
i
=
2%
P
V
C
TQ-4
DN75
CV-3
DN50
TQ-3
DN100
TQ-1
DN100
CV-1
DN50
TQ-2
DN50
DN10
0
i =
2%
PVC
DN50
i
= 2
%
PVC
DN50 mmPVC
i=2.0%
CE
CG
CAIXA
GRADEADA
D
N
10
0
i
=
2%
P
V
C
D
N
10
0
i
=
2%
P
V
C
DN75 i = 2%
PVC
DN40 i = 2%PVC
TQ-4
DN75
CV-3
DN50
TQ-3
DN100
DN40 i = 2%
PVC
DN40 i = 2%PVC
DN50
i
= 2
%
PVC
DN50 i = 2%
PVC
DN50
i
= 2
%
PVC
DN50 i = 0%
PVC
DETALHE H3
ESCALA 1:25
TQ-1
DN100
CV-1
DN50
D
N
10
0
i
=
2%
P
V
C
D
N
10
0
i
=
2%
P
V
C
DN75 i = 2%
PVC
DN40 i = 2%PVC
PAV. SUPERIOR
ESCALA 1:75
TQ-4
DN75
CV-3
DN50
TQ-3
DN100
DN40 i = 2%
PVC
DN40 i = 2%PVC
DN50
i
= 2
%
PVC
DN50 i = 2%
PVC
DN50
i
= 2
%
PVC
DN50 i = 0%
PVC
TQ-2
DN50
DN50 i = 2%
PVC
DN40 i = 2%PVC
DN100 i = 2%PVC
DN50 i = 2%PVC
DN50 i = 0%
PVC
DETALHE H3
DETALHE H4
TQ-1
DN100
CV-1
DN50
TQ-2
DN50
DN50 i = 2%
PVC
DN40 i = 2%PVC
DN100 i = 2%PVC
DN50 i = 2%PVC
DN50 i = 0%
PVC
DETALHE H4
ESCALA 1:25