RESSALVA Atendendo solicitação do(a) autor(a), o texto completo desta Tese será disponibilizado somente a partir de 21/05/2024. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE MEDICINA Stella Godoy Silva e Lima A CONSULTA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: DA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO À PRÁTICA PROFISSIONAL. Tese apresentada à Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Câmpus de Botucatu, para obtenção do título de Doutora em Enfermagem: mestrado acadêmico e doutorado. Orientadora: Profa. Dra. Carmen Maria Casquel Monti Juliani Coorientadora: Profa. Dra. Regina Stella Spagnuolo Coorientadora: Profa. Dra Lucía Silva Botucatu 2021 Stella Godoy Silva e Lima A CONSULTA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: DA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO À PRÁTICA PROFISSIONAL Tese apresentada à Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Câmpus de Botucatu, para obtenção do título de Doutora em Enfermagem: mestrado acadêmico e doutorado Orientadora: Profa. Dra. Carmen Maria Casquel Monti Juliani Coorientadora: Profa. Dra. Regina Stella Spagnuolo Coorientadora: Profa. Dra Lucía Silva Botucatu 2021 Stella Godoy Silva e Lima “A CONSULTA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: DA FORMAÇÃO DO ENFERMEIRO À PRÁTICA PROFISSIONAL” Tese apresentada à Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Campus de Botucatu, para obtenção do título de Doutora em Enfermagem. Comissão examinadora: ___________________________________________________________________ Profa. Dra. Carmen Maria Casquel Monti Juliani __________________________________________________________ Profa. Dra. Wilza Spiri __________________________________________________________ Profa. Dra. Silvia Cristina Mangini Bocchi ___________________________________________________________ Dra. Daniela Silva _____________________________________________________________________ Dro. Cesar Junior Aparecido de Carvalho Dedicatória Às enfermeiras desta pesquisa Compartilharam suas experiências, vivencias, histórias, conquistas e dificuldades na esperança de reconhecimento de sua categoria profissional, a qual demonstram profissionalismo, carinho e respeito. Obrigada por contribuírem com o meu aprendizado. À minha querida família Meu porto seguro, onde encontro os verdadeiros valores nos gestos mais verdadeiros baseados na simplicidade do amor. Agradecimentos A Deus pela oportunidade de continuar. À Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquitra Filho”(UNESP) pela oportunidade. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela concessão da bolsa de doutorado. Ao corpo docente do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Medicina de Botucatu - (UNESP) pelo compartilhamento dos saberes. À secretaria municipal de saúde de Botucatu e à OSS Pirangi por autorizarem e facilitarem a realização da pesquisa. À querida professora Dra Regina Stella Spagnuolo pela preciosa e riquíssima orientação, compreensão, amizade e carinho. À querida professora Dra Carmen Maria Casquel Monti Juliani por me guiar pacientemente durante meus passos, pela preciosa orientação e carinho. À professora Dra Lucía Silva pelo acolhimento e orientações. Ao César Eduardo Guimarães, pelo apoio e suporte durante todos esses anos de estudo. Á querida Clara Fumes do NEAD pela ajuda nos desenhos gráficos e por me ajudar no desenvolvimento da imagem do modelo teórico. Aos meus colegas de Doutorado por compartilharem suas experiências e pela amizade. Ao meu amado esposo Jeiel Souza e Lima pela compreensão, apoio, incentivo, companheirismo, amor e dedicação à nossa família. Á minha querida filhinha Sarah pela paciência, amor e carinho. Aos demais familiares e amigos que não foram nominalmente citados, mas que sabem que fizeram parte desta conquista. Epígrafe “A Enfermagem é uma arte; para realiza-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do Espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer a mais bela das artes” (Florence Nigthingale) Lima, SGS. A consulta de enfermagem na atenção primária em saúde: da formação do enfermeiro à prática profissional. Tese. Botucatu: Faculdade de Medicina – UNESP; 2021. Resumo Introdução: A Consulta de Enfermagem é uma atividade privativa do enfermeiro, utilizada no planejamento do trabalho, também considerada como um instrumento essencial para direcionar a assistência de enfermagem ao usuário e decidir um plano de ação. No contexto de Atenção Primária à Saúde a consulta de enfermagem é disponibilizada para todos os grupos populacionais, como mulher, criança, adolescente, adulto, idoso, portadores de doenças crônicas, em visitas domiciliares e educação em saúde, abrangendo os cuidados com a comunidade. Objetivos: compreender a experiência da consulta de enfermagem no contexto da Atenção Primária à Saúde, com enfermeiros atuantes na Estratégia Saúde da Família e elaborar um modelo representativo dessa experiência. Método: trata-se de pesquisa qualitativa acerca da consulta de enfermagem, dada a carência de estudos acerca deste olhar em domínio nacional e internacional. Os participantes desta pesquisa compuseram um grupo amostral, formados por 14 enfermeiros da Estratégia Saúde da Família de um município do interior paulista. A técnica de coleta de dados foi entrevista do tipo não diretiva, tendo como questão de partida: — Como os enfermeiros compreendem a consulta de enfermagem na Atenção Primária em Saúde? A análise dos dados foi realizada de acordo com a Teoria Fundamentada nos Dados (Grounded Theory), tendo como orientação as estratégias básicas apresentadas por Strauss e Corbin para a formação de categorias. Esse método, com raízes interacionistas, consiste na descoberta e no desenvolvimento de uma teoria a partir das informações obtidas e analisadas sistemática e comparativamente. Resultados: da análise das experiências do grupo amostral, emergiu a categoria central: Da formação do enfermeiro à prática da Consulta de Enfermagem (CE) desvelando aprendizados, desafios e autonomia como componentes intervenientes. Foram identificados dois os fenômenos que representam a experiência do enfermeiro com a Consulta de enfermagem a saber: fenômeno 1: Do início da práxis do enfermeiro à plenitude da consulta de enfermagem e o fenômeno 2: a consulta de enfermagem na prática de Estratégia Saúde da Família. Os fenômenos apresentados desvelaram seus respectivos temas, categorias e subcategorias os quais induziram a emersão da categoria central e a construção do modelo teórico. Conclusão: a experiência do enfermeiro é positiva apesar de inúmeros desafios no cotidiano. Novos estudos agregarão compreensão que possibilitem ampliação das condições de trabalho, valorizando a consulta de enfermagem e o Enfermeiro. Descritores: Processo de enfermagem; Estratégia saúde da família; Atenção primaria à saúde; Enfermagem no Consultório; Pesquisa qualitativa; Teoria Fundamentada. Lima, S. G. S. Nursing consultation in primary health care: from nursing training to professional practice. Thesis. Botucatu: School of Medicine – UNESP; 2021. ABSTRACT Introduction: the Nursing Consultation is a private activity of the nurse, used in the planning of the work, also considered as an essential instrument to direct the nursing assistance to the user and decide an action plan. In the context of Primary Health Care, the nursing consultation is available to all population groups, such as women's health, children, adolescents, adults, the elderly, people with chronic diseases, home visits and health education, which include care with the community. Method: it is a qualitative research about the nursing consultation, plus the lack of studies about this look in national and international domain. The participants of this research comprised a sample group, formed by 14 nurses from the Family Health Strategy of a city in the interior of São Paulo. The data collection technique was a non-directive interview, with the starting question: - How do nurses understand the nursing consultation in Primary Health Care? Data analysis was carried out according to Grounded Theory, with the basic strategies presented by Strauss and Corbin for the formation of categories. This method, with interactionist roots, consists in the discovery and development of a theory based on the information obtained and analyzed systematically and comparatively. Results: from the analysis of the experiences of the sample group, the central category emerged: From the training of nurses to the practice of Nursing Consultation (CE), unveiling learnings, challenges and autonomy as intervening components. Two phenomena were identified that represent the nurse's experience with the Nursing Consultation, namely: phenomenon 1: From the beginning of the nurse's praxis to the fullness of the nursing consultation and phenomenon 2: the nursing consultation in the practice of the Family Health Strategy. The phenomena presented revealed their respective themes, categories and subcategories in which they induced the emergence of the central category and the construction of the theoretical model. Conclusion: the nurse's experience is positive despite numerous daily challenges. New studies will add understanding that will enable the expansion of working conditions, valuing the nursing consultation and the Nurse. Keywords: Nursing processes; Patterns of nursing practice; Primary health care. Lista de Quadros Quadro 1 – Características comuns e diferenciadoras da TFD .................................. 39 Quadro 2 - Unidades da Estratégia de Saúde da Família e Tipo de Gestão, 2018. ... 43 Quadro 3 - Caracterização dos participantes da pesquisa .......................................... 44 Quadro 4 – Exemplo de codificação aberta ................................................................. 48 Quadro 5 – Exemplo de codificação axial .................................................................... 49 Quadro 6 – Exemplo de categoria e subcategoria ...................................................... 49 Quadro 7 – Paradigma de Strauss e Corbin. .............................................................. 50 Quadro 8 - Fenômeno 1: Do início da práxis ao cotidiano da CE ............................. 112 Quadro 9 - Tema 1: A CE organizando o processo de trabalho do enfermeiro. ....... 112 Quadro 10 - Categoria A.1 A CE e a formação do enfermeiro e subcategorias. ...... 112 Quadro 11- Categoria B.1 Aprendendo a realizar consulta de enfermagem. ........... 114 Quadro 12 - Categoria B.2 Prezando a qualidade ao realizar a consulta de enfermagem. .............................................................................................................. 115 Quadro 13 - Categoria C.1 Considerando as experiências diferentes da CE. .......... 115 Quadro 14 - Categoria D.1 A agenda do enfermeiro e a CE. .................................... 115 Quadro 15 - Tema 2 A apresentação da CE para o enfermeiro. ............................... 116 Quadro 16 - Categoria E.1 A CE sendo reconhecida pelo enfermeiro, aceita pela equipe e comunidade. ................................................................................................ 116 Quadro 17 - E.2 A CE fazendo parte do planejamento da unidade. ......................... 117 Quadro 18 - Categoria E.3 A CE conquistando visibilidade para o enfermeiro. ........ 117 Quadro 19 - Categoria E.4 O enfermeiro como suporte no processo de trabalho em ESF. ........................................................................................................................... 118 Quadro 20 - Categoria E.5 Experienciando a CE na prática. .................................... 118 Quadro 21 - E.6 Tendo dificuldade para a realização da CE. ................................... 119 Quadro 22 - Fenômeno 2: A CE na prática de ESF. ................................................ 120 Quadro 23 - Tema 1 Enfrentando sobrecargas no processo de trabalho com a CE.120 Quadro 24 - Categoria A.1 Tendo problemas com a demanda espontânea. ............ 120 Quadro 25 - Categoria A.2 Não conseguindo programar a demanda espontânea. . 121 Quadro 26 - Categoria B.1 Interfaces entre assistência e gerência. ......................... 121 Quadro 27 - Categoria B.2 Dando potência ao enfermeiro assistencial na CE. ....... 122 Quadro 28 - Categoria C.1 Sobrecarga de trabalho do enfermeiro na ESF. ............ 122 Quadro 29 - Categoria C.2 Considerando o tempo escasso para realizar as consultas de enfermagem na ESF. ............................................................................................ 123 Quadro 30 - Tema 2 Desafios da SAE. ..................................................................... 123 Quadro 31 - Categoria D.1 Sistematizando a CE e subcategorias. .......................... 124 Quadro 32 - Categoria E.1 Os sentimentos vivenciados pelos enfermeiros no exercício da CE. ......................................................................................................... 126 Lista de Diagramas Diagrama 1 - Fenômeno 1: Do início da práxis ao cotidiano da CE: temas ................ 52 Diagrama 2 - Tema 1: A CE organizando o processo de trabalho do enfermeiro: categorias. .................................................................................................................... 54 Diagrama 3 - Categoria A.1. A CE e a formação do enfermeiro: subcategorias. ........ 55 Diagrama 4 - B.1 Categoria: Aprendendo a realizar consulta de enfermagem. .......... 58 Diagrama 5 - B.2 Categoria: Prezando a qualidade ao realizar a CE. ........................ 59 Diagrama 6 - C.1: Categoria: Considerando as experiências diferentes da CE. ........ 60 Diagrama 7 - D.1 Categoria: A agenda do enfermeiro e a CE. ................................... 61 Diagrama 8 - Tema 2: A apresentação da CE para o enfermeiro: categorias. ........... 63 Diagrama 9 - E.1 A CE sendo reconhecida pelo enfermeiro e aceita pela equipe e comunidade. ................................................................................................................. 64 Diagrama 10 - E.2 Categoria: A CE fazendo parte do planejamento da unidade ....... 65 Diagrama 11 - E.3 Categoria: A CE conquistando visibilidade para o enfermeiro. ..... 66 Diagrama 12 - E.4 Categoria: O enfermeiro como suporte no processo de trabalho em ESF. ............................................................................................................................. 67 Diagrama 13 - E.4 Categoria: O enfermeiro como suporte no processo de trabalho em ESF. ............................................................................................................................. 68 Diagrama 14 - E.6 Categoria: Tendo dificuldade para a realização da CE. ................ 69 Diagrama 15 - Fenômeno 2: A CE na prática de ESF: temas. .................................... 70 Diagrama 16 - Tema 1: Enfrentando sobrecargas no processo de trabalho com a CE: categorias. .................................................................................................................... 72 Diagrama 17- A.1 Categoria: Tendo problemas com a demanda espontânea. .......... 74 Diagrama 18 - A.2 Categoria: Não conseguindo programar a demanda espontânea.75 Diagrama 19 - B.1 Categoria: Interfaces entre assistência e gerência. ...................... 76 Diagrama 20 - B.2 Categoria: Dando potência ao enfermeiro assistencial na CE. ..... 77 Diagrama 21 - C.1 Categoria: Sobrecarga de trabalho do enfermeiro na ESF. .......... 78 Diagrama 22 - C.2 Categoria: Considerando o tempo escasso para realizar as consultas de enfermagem na ESF. .............................................................................. 79 Diagrama 23 - Tema 2: Desafios da SAE: categorias. ................................................ 80 Diagrama 24 - D.1 Categoria: Sistematizando a consulta de enfermagem: subcategorias. .............................................................................................................. 81 Diagrama 25 - E.1 Categoria Os sentimentos vivenciados pelos enfermeiros no exercício da CE. ........................................................................................................... 85 Lista de Figuras Figura 1 - Fenômeno 1 com temas, categorias e subcategorias. ............................... 53 Figura 2 - Fenômeno 2 com temas, categorias e subcategorias. ............................... 71 Figura 3 - Modelo representativo da experiência do enfermeiro com a consulta de enfermagem na ESF. ................................................................................................... 87 Lista de Siglas ABEn Associação Brasileira de Enfermagem AIDS Síndrome da Imunodeficiência Adquirida AME Ambulatório Médico Especializado APS Atenção Primária À Saúde BVS Biblioteca Virtual De Saúde CAIS Centro de Atenção Integrada a Saúde Mental CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPS I Centro de Atenção Psicossociais CAPS AD Centro De Atenção Psicossociais Álcool e Drogas CE Consulta De Enfermagem CIE Conselho Internacional de Enfermeiros CIPE® Classificação Internacional de Práticas de Enfermagem CIPESC® Classificação Internacional de Práticas de Enfermagem Saúde Coletiva COFEN Conselho Federal de Enfermagem COREN Conselho Regional de Enfermagem CINAHL Cumulative Index to Nursingand Allied Health Literature CEP Comitê de Ética Em Pesquisa CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos De Saúde COHAB Conjunto Habitacional DeCS Descritores Em Saúde DNC Diretrizes Curriculares Nacionais DRS VI Departamento Regional de Saúde VI DST Doença Sexualmente Transmissível EPA Enfermagem Em Práticas Avançadas ESF Estratégia Saúde Da Família FMB Faculdade De Medicina De Botucatu HIV Vírus Da Imunodeficiência Humana IBECS Índice Bibliográfico Español de Ciencias de La Salud IBGE Instituto Brasileiro De Geografia E Estatística LAPPIS Laboratório de Pesquisa sobre Práticas de Integralidade em Saúde LILACS Literatura Latinoamericana e do Caribe Em Ciências Da Saúde MESH Medical Subject Headings MS Ministério da Saúde NANDA North American Nursing Diagnoses Association NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família OMS Organização Mundial de Saúde OPAS Organização Pan Americana de Saúde OSS Organização Social de Saúde PBE Práticas Baseadas em Evidencias PE Processo de Enfermagem PNAB Política Nacional de Atenção Básica PSF Programa Saúde Da Família RAS Redes de Atenção à Saúde SAE Sistematização da Assistência de Enfermagem SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SUS Sistema Único De Saúde TDF Teoria Fundamentada em Dados UBS Unidade Básica De Saúde USF Unidade Saúde Da Família SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 16 2. REVISÃO INTEGRATIVA .................................................................................. 20 2.1 CARACTERIZAÇÃO DO CORPUS DA ANÁLISE ........................................................ 21 3. OBJETIVOS ....................................................................................................... 31 4. MÉTODO ............................................................................................................ 32 4.1 TIPO DE PESQUISA .................................................................................................... 32 4.2. DESCREVENDO OS FUNDAMENTOS TEÓRICOS .................................................. 33 4.2.1 Integralidade do Cuidado em APS ......................................................................... 34 4.2.2 A Estratégia Saúde da Família e a integralidade do cuidado. ............................... 37 4.3 REFERENCIAL METODOLÓGICO: TEORIA FUNDAMENTA NOS DADOS (TFD) - GROUNDED THEORY. ...................................................................................................... 38 4.4 DESENHO DA PESQUISA ........................................................................................... 40 4.4.1 Local do Estudo ...................................................................................................... 40 4.4.2 Participantes da pesquisa ...................................................................................... 43 4.4.3 Coleta de dados ..................................................................................................... 45 4.4.4 Análise dos dados .................................................................................................. 46 4.5 PROCEDIMENTOS ÉTICOS ........................................................................................ 50 5. RESULTADOS ................................................................................................... 51 5.1. COMPREENDENDO A EXPERIÊNCIA DO ENFERMEIRO ....................................... 51 5.2 FENÔMENOS IDENTIFICADOS ................................................................................ 51 5.3 DESCOBRINDO A CATEGORIA CENTRAL: ............................................................. 85 6. DISCUSSÃO ...................................................................................................... 88 7. CONCLUSÃO ................................................................................................... 101 8. REFERENCIAS ................................................................................................ 102 APÊNDICE A ……………………………………………………………………………………....109 APÊNDICE B ……………………………………………………………………………………....110 APÊNDICE C ……………………………………………………………………………………....112 ANEXO I …………………………………………………………………………………………….127 ANEXO II...............................................................................................................................131 ANEXO III..............................................................................................................................132 ANEXO IV..............................................................................................................................133 ANEXO V...............................................................................................................................134 102 8. REFERENCIAS 1. Brasil. Conselho Federal de Enfermagem. Lei nº 7.498/86, de 25 de Junho de 1986. 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