UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS
CÂMPUS DE JABOTICABAL
Mapeamento Cadastral e Informação Geográfica Voluntária de um conjunto de árvores
monumentais
VICTOR PRATI GILBERT
Jaboticabal–SP
1 º semestre/2021
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS
CÂMPUS DE JABOTICABAL
Mapeamento Cadastral e Informação Geográfica Voluntária de um conjunto de árvores
monumentais
VICTOR PRATI GILBERT
Orientador: David Luciano Rosalen
Coorientadora: Kathia Fernandes Lopes Pivetta
Jaboticabal–SP
1 º semestre-2021
Trabalho apresentado à Faculdade de Ciências
Agrárias e Veterinárias – UNESP, Campus de
Jaboticabal, para obtenção do título de Bacharel em
Engenharia Agronômica
09 08 2021
Prof. Dr. Rogério Teixeira de Faria
Aprovado "ad referendum" do
Conselho do Departamento
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais e minha irmã, pelo amor, força e apoio incondicional durante essa etapa. Vocês
são a razão dessa conquista!
À minha namorada, por todo amor e carinho que compartilhamos por tantos anos. Foi
compreensiva e paciente em todos os momentos durante este trabalho. A minha vida pela sua!
Ao meu orientador, Prof Dr. David Luciano Rosalen, pelos anos de convívio no estágio,
ensinamentos, confiança e amizade.
À minha coorientadora, Profa. Dr. Kathia Fernandes Lopes Pivetta, pela atenção, carinho e apoio
integral.
A FCAV/UNESP, por possibilitar o meu desenvolvimento pessoal, acadêmico e profissional.
Aos meus amigos, que hoje são irmãos, pelo companheirismo e por todos os momentos que
passamos durante e graduação e que passaremos pela vida.
SUMÁRIO
RESUMO.........................................................................................................................1
ABSTRACT.....................................................................................................................1
INTRODUÇÃO...............................................................................................................1
MATERIAL E MÉTODOS............................................................................................2
RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................................4
CONCLUSÃO................................................................................................................11
REFERÊNCIAS.............................................................................................................11
Mapeamento Cadastral e Informação Geográfica Voluntária de um conjunto de árvores
monumentais
Victor Prati GilbertI
David Luciano RosalenII
Kathia Fernandes Lopes PivettaIII
RESUMO
Tratando-se da preservação ambiental, as árvores possuem funções extremamente importantes. São diretamente
responsáveis pelo manejo climático, redução da poluição, proporcionam moradias e alimentos para animais e
auxiliam na qualidade de vida dos humanos. O mapeamento cadastral das árvores é necessário pois viabiliza o
manejo funcional e evita a eliminação das árvores. A Informação Geográfica Voluntária é caracterizada por dados
geográficos que são fornecidos voluntariamente por indivíduos e, atualmente, o OpenStreetMap é o principal
exemplo de plataforma de Informação Geográfica Voluntária disponível em todo o planeta. É utilizado para gerar
mapas gratuitos de acesso livre, disponibilizando assim o banco de dados para qualquer um que tenha acesso à
Internet. O objetivo deste trabalho foi gerar um mapa cadastral das árvores de formandos do campus da
FCAV/UNESP. Também, foram determinadas as espécies, famílias botânicas, altura e o diâmetro à altura do
peito. Para realizar esses objetivos, foi feito o mapeamento utilizando-se o aplicativo SWMaps em um
smartphone, o OpenStreetMap e os softwares JOSM e uMap. Observou-se que, das 94 árvores mapeadas, 38
pertencem a família Bignoniaceae (somente 4 árvores são de espécies exóticas). A maioria das árvores são
menores do que 10 m e o intervalo do diâmetro à altura do peito mais comum foi em torno de 10 cm. Também, a
maioria das árvores foram plantadas pelo curso de Engenharia Agronômica, por este ser o mais antigo do câmpus.
O local com a maior concentração de árvores é o estacionamento do Prédio Central, com 42 árvores. Dentre as
placas de identificação das árvores, detectou-se mau estado em 23, sendo que 6 placas totalmente ilegíveis. O
mapa digital, interativo e de livre acesso foi criado e pode ser acessado através do site da FCAV/UNESP.
Palavras-chave: árvore monumental; cadastro; SIG; OpenStreetMap.
ABSTRACT
When it comes to environmental preservation, trees have extremely important functions. They are directly
responsible for climate management, reducing pollution, providing housing and food for animals and helping to
improve the quality of life of humans. The cadastral mapping of trees is necessary as it makes functional
management feasible and avoids the reduction of trees. Voluntary Geographic Information is characterized by
geographic data that is voluntarily provided by individuals, and currently OpenStreetMap is the leading example
of a Voluntary Geographic Information platform available across the planet. It is used to generate free, open access
maps, thus making the database available to anyone who has access to the Internet. The objective of this work
was to generate a cadastral map of the graduates' trees on the FCAV/UNESP campus. Also, species, botanical
IGraduando em Engenharia Agronômica, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, CEP 14884-300,
Jaboticabal (SP), Brasil. victorpgilbert@gmail.com.
IIEng. Agrônomo, Prof. Dr., FCAV/UNESP, Depto. de Engenharia e Ciências Exatas, CEP 14884-300,
Jaboticabal (SP), Brasil, david.rosalen@unesp.br, (ORCID: 0000-0003-1759-9673).
IIIEnga. Agrônoma, Profa. Dra., FCAV/UNESP, Depto. de Ciências da Produção Agrícola, Jaboticabal (SP),
CEP 14884-300, Brasil, kathia@fcav.unesp.br, (ORCID: 0000-0001-9983-2402).
mailto:victorpgilbert@gmail.com
mailto:david.rosalen@unesp.br
mailto:kathia@fcav.unesp.br
families, height and diameter at breast height were determined. To accomplish these objectives, the mapping was
done using the SWMaps application on a smartphone, OpenStreetMap and the JOSM and uMap software. It was
observed that, of the 94 mapped trees, 38 belong to the Bignoniaceae family (only 4 trees are from exotic species).
Most trees are smaller than 10 m and the most common range from diameter to breast height was around 10 cm.
Also, most of the trees were planted by the Agronomic Engineering course, as this is the oldest on the campus.
The place with the highest concentration of trees is the parking lot of the Central Building, with 42 trees. Among
the identification plates of the trees, a bad condition was detected in 23, with 6 plates being totally illegible. The
digital, interactive and free-access map was created and can be accessed through the FCAV/UNESP website.
Keywords: monumental tree; register; GIS; OpenStreetMap.
INTRODUÇÃO
A vegetação apresenta importante função na redução da insolação direta, na ampliação das taxas de
evapotranspiração, na minimização dos efeitos das poluições atmosférica, sonora e visual e promove a melhoria
microclimática devido à redução das amplitudes térmicas e também a amenização da velocidade dos ventos
(MILANO; DALCIN, 2000). Dessa forma, decisões relevantes no planejamento territorial e na gestão ambiental
se dão mediante a demarcação de mosaicos paisagísticos (BERTRANT; BERTRANT, 2002).
Nas cidades, que se originam de transformações antrópicas da natureza, encontra-se as paisagens
urbanas, nas quais, parte de sua cobertura vegetal pode ser denominada de floresta urbana (BIONDI, 2015).
Conforme Labaki et al. (2011), a vegetação em meio urbano comporta-se de maneira diferente com relação a
radiação solar, podendo absorver aproximadamente 90% da radiação visível e 60% da infravermelha; portanto,
a cobertura vegetal exerce importante papel, principalmente em cidades que ocorrem elevadas temperaturas do
ar.
Neste contexto, destaca-se que as árvores, que são um dos elementos principais nos ecossistemas, tendo
grande contribuição na melhoria da qualidade de vida de muitas comunidades. Destaca-se as árvores
monumentais que devem ser documentadas, pois, são parte principal da vida cultural (TOMAO et al., 2015).
Dessa forma, as árvores monumentais devem ser documentadas e protegidas. Para evitar a redução da
população de árvores monumentais, faz-se necessário implantar um manejo funcional pois, se morrerem, a
reposição dessas árvores é muito difícil (LINDENMAYER; LAURANCE, 2016). Para tanto, faz-se necessário
seu cadastro e respectivo mapeamento. Neste contexto, as geotecnologias permitem reduzir,
consideravelmente, o tempo consumido pelo mapeamento de áreas (LUPPI et al., 2015).
Dentre as geotecnologias, o OpenStreetMap – OSM, destaca-se como um projeto colaborativo
para gerar e editar mapas gratuitos em todo o planeta. Na atualidade é, possivelmente, o exemplo mais
conhecido de Informação Geográfica Voluntária – VGI na Internet e, também, o que mais se sobressai
entre outros exemplos (GOODCHILD, 2007, 2008). O OSM, por fornecer informações descritivas e
semânticas, assim como localizações de vários objetos, tornaram-se um dos exemplos mais populares de VGI
(ZHAO et al., 2019).
Porém, existe a necessidade da verificação da qualidade das geoinformações presentes no OSM, tais
como: cobertura de dados numa determinada área, qualidade dos dados em termos de localização e atributos,
credibilidade em termos de classificação ou, ainda, os métodos de obtenção dos dados e respectivo controle
de qualidade. Destaca-se que, atualmente, não é fornecido nenhuma dessas medidas e não há estratégias
internas de garantia de qualidade no OSM (HAKLAY; WEBER, 2008).
Segundo os mesmos autores, colaboradores mais experientes do OSM utilizam um aplicativo de edição
que possui interface bem similar aos aplicativos de Sistemas de Informações Geográficas - SIG tradicionais. Esse
aplicativo é conhecido como Java OpenStreetMap - JOSM. Neste, é possível que os usuários executem
importações, edições e marcações de dados do OSM offline e, também, por meio da Interface de Programação de
Aplicativos (Application programming interface - API) do OSM, realizar uploads de atualizações. O JOSM
concede aplicações avançadas, como vincular recursos do OSM a fotos e notas de áudio, dispõe suporte a
resoluções de conflitos de dados e pode ser ampliado usando diversos plugins desenvolvidos de forma
independente.
De acordo com Mooney e Corcoran (2012), o banco de dados do OSM é uma coleção muito relevante
de dados espaciais obtidos por voluntários, por isso ele é baseado no “modelo colaborativo wiki”. Neste modelo,
qualquer pessoa com uma conta no OSM tem permissão para adicionar, editar e até remover os dados da
plataforma. Destaca-se que, no OSM, os pontos, linhas e polígonos representam os recursos geográficos do
mundo real. Os atributos temáticos para esses recursos são armazenados como tags (marcações). Para fazer
anotações em objetos online, como favoritos, fotos e vídeos, a comunidade OSM disponibilizou essas
marcações (CANTADOR et al., 2011).
Dessa forma, o objetivo geral deste trabalho foi realizar o cadastro das árvores monumentais que foram
plantadas em homenagem as turmas de formandos dos cursos de graduação em Administração, Ciências
Biológicas, Engenharia Agronômica, Medicina Veterinária e Zootecnia da Faculdade de Ciências Agrárias e
Veterinárias de Jaboticabal – FCAV/UNESP, gerando um mapeamento gratuito e de acesso livre que será
disponibilizado no site dessa faculdade. Como objetivos específicos fazer o georreferenciamento e a respectiva
localização das árvores no câmpus universitário, assim como determinar as espécies, família botânica, altura e
diâmetro à altura do peito destas.
MATERIAL E MÉTODO
Caracterização da área de estudo
O trabalho foi realizado na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – FCAV/UNESP, localizada
em Jaboticabal, município situado na mesorregião do Estado de São Paulo. A FCAV possui uma área total de
828,9 ha, onde 680 ha são utilizados para atividades agropecuárias (sendo que 340 ha são destinados para a
produção vegetal; 220 ha para a produção animal e 120 ha para pesquisas de campo), 102 ha são de parques e
jardins, 34 ha são de matas nativas e 13 ha são de estruturas físicas (FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
E VETERINÁRIAS, 2018). O câmpus localiza-se em torno das coordenadas 21°14'28"S de latitude e 48°17'12"W
de longitude, com altitude média de 568 m.
O clima é classificado, de acordo com a Classificação climática de Köppen-Geiger, como subtropical de
inverno seco (Cwa), com temperatura média anual de 22,2o e precipitação anual de 1424,6 mm. Os meses de
dezembro a fevereiro apresentam maior intensidade de calor, enquanto os meses de junho e julho temperaturas
mais amenas (FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS, 2021). No câmpus, os solos
encontrados são LV11 (Latossolo Vermelho Distroférrico típico, A moderado ou proeminente, textura argilosa
ou muito argilosa, fase relevo suave ondulado) e LV21 (Latossolo Vermelho ou Vermelho-amarelo Distrófico
típico A moderado ou fraco textura média álico ou não álico, fase relevo suave ondulado) (ROSSI, 2017).
Mapeamento e biometria das árvores de formandos
O mapeamento das árvores de formandos foi realizado por posicionamento GNSS (Global Navigation
Satellite System), método Posicionamento por Ponto Simples – PPS com erros na ordem de metros (MONICO,
2008). O PPS foi realizado utilizando-se do aplicativo SWMaps versão 2.8.0.5, instalado num smartphone modelo
Redmi Note 8 (Xiaomi, China). Utilizando-se o próprio smartphone foram fotografadas todas as árvores
mapeadas, inclusive suas respectivas placas de identificação.
Com o auxílio de um Medidor Laser modelo GLM 80 (Bosch, Alemanha) foi possível obter a distância
horizontal entre o instrumento e o tronco da árvore, assim como o ângulo vertical até a respectiva copa. A altura
das árvores foi obtida através da seguinte equação:
𝐻 = (𝐷𝐻 × tan 𝛼) + 𝐴𝐼
Em que: H = altura da árvore; DH = distância horizontal; tan𝛼 = tangente do ângulo alfa; AI = altura do
instrumento.
Também foi possível calcular o diâmetro da copa das árvores com o auxílio do Medidor Laser. Para isso,
o equipamento foi posicionado de forma alinhada com o final da copa de cada árvore e apontado para o tronco da
mesma. O valor obtido nesse procedimento é o raio da copa e, para o cálculo do diâmetro, foi multiplicado por 2.
A Figura 1 exibe o Medidor Laser que foi utilizado na coleta dos dados do trabalho.
Fonte: O Autor (2021)
FIGURA 1: Medidor Laser modelo GLM 80 (Bosch, Alemanha).
FIGURE 1: Laser Meter model GLM 80 (Bosch, Germany).
Utilizando a trena manual foi obtida a circunferência a altura do peito de cada árvore e com esse valor foi
calculado o diâmetro da altura do peito através da seguinte fórmula:
𝐷𝐴𝑃 =
𝐶𝐴𝑃
𝜋
Em que: DAP = Diâmetro da altura do peito; CAP = Circunferência a altura do peito; 𝜋 = Número Pi.
Destaca-se que, em alguns casos onde não foi possível medir a distância eletronicamente, foi utilizada
uma trena.
A identificação das espécies foi realizada através das informações contidas nas placas de identificação de
cada árvore. Nos casos onde não havia essa informação, a identificação da espécie não foi realizada.
Estruturação do banco de dados geográfico e elaboração do mapa interativo
No aplicativo SWMaps gerou-se um arquivo no formato Shapefile das árvores mapeadas, sendo este
compactado no formato ZIP e exportado via email.
Foi feito o upload do arquivo Shapefile exportado para o Java OpenStreetMap - JOSM. Um mapa de
fundo do próprio OSM foi utilizada para facilitar a compreensão dos locais dos pontos coletados.
No JOSM, adotou-se um símbolo para cada ponto coletado, correspondente a uma árvore. Na sequência,
adicionou-se os tags relativos a biometria e a classificação botânica de cada árvore, assim como as respectivas
datas de plantio de cada árvore. Também, adicionou-se tags para representar e identificar o número da turma e o
curso. Após o processo de edição no JOSM, realizou-se o upload do arquivo para o site do OSM, tornando-se,
assim, disponível para o acesso público de forma gratuita.
O uMap possibilita a criação de mapas interativos através dos dados disponíveis no OpenStreetMap em
questão de minutos e é possível compartilhar os mapas em sites. Essas e outras funções foram essenciais para
desenvolver um mapa de fácil compreensão e de acesso livre disponibilizado apenas no site da FCAV.
Para facilitar a identificação das árvores no mapa, os cursos foram separados em camadas diferentes, o
que permite ao usuário a capacidade de ocultar as camadas que não interessam. Os cursos também foram
representados por marcadores com cores diferentes. A cor azul representa a Administração; a cor verde representa
a Ciências Biológicas; a cor laranja representa a Engenharia Agronômica; a cor amarela representa a Medicina
Veterinária e a cor vermelha representa a Zootecnia.
O site disponibiliza botões auxiliares com funções variáveis, como alterar o fundo do mapa, dar zoom,
mostrar/ocultar camada e expandir o mapa para tela cheia.
Quando se passa o mouse em cima da árvore, uma etiqueta aparece identificando a turma responsável
pelo plantio da referida árvore. Ao selecionar a árvore, o mapa a centraliza e uma guia lateral se abre e todas as
informações se tornam visíveis, inclusive a foto.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Tabela 1 exibe as árvores de formandos mapeadas no Campus da FCAV, bem como seus nomes
científicos, nomes populares e respectiva localização geográfica (Sistema Geodésico de Referência: WGS84).
Foram mapeadas 94 árvores no total.
TABELA 1: Nomes científicos e populares e, respectivo georreferenciamento das árvores mapeadas.
TABLE 1: Scientific and popular names and respective georeferencing of mapped trees.
ID Nome científico Nome popular
Georreferenciamento*
Latitude Longitude
1 Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Ipê-branco -21º14'35,9'' -48º17'51,3''
2 Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos. Ipê-amarelo -21º14'36,1'' -48º17'51,1''
3 Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Ipê-branco -21º14'36,3'' -48º17'51,7''
4 Lecythis pisonis Cambess. Sapucaia -21º14'36,3'' -48º17'50,5''
5 Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Ipê-branco -21º14'26,9'' -48º17'36,5''
6 Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos. Ipê-rosa -21º14'26,6'' -48º17'36,3''
7 Jacaranda mimosifolia D. Don Jacarandá-mimoso -21º14'26,5'' -48º17'36,1''
8 Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze Jequitibá-branco -21º14'26,6'' -48º17'36,0''
9 Schinus molle L. Fruto-de-sabiá -21º14'28,6'' -48º17'36,3''
10 Calycophyllum spruceanum (Benth.) K.Schum. Pau-marfim -21º14'28,5'' -48º17'34,8''
11 Tecoma stans (L.) Juss. ex Kunth Ipê-mirim -21º14'29,2'' -48º17'34,2''
12 Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos. Ipê-amarelo -21º14'30,8'' -48º17'34,4''
13 Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Ipê-branco -21º14'36,5'' -48º17'32,3''
14 Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos Ipê-rosa -21º14'35,5'' -48º17'32,6''
15 Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf. Flamboyant -21º14'36,2'' -48º17'32,2''
16 Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Ipê-branco -21º14'36,3'' -48º17'32,1''
17 Delonix regia (Bojer ex Hook.) Raf. Flamboyant -21º14'36,1'' -48º17'32,0''
18 Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos Ipê-roxo -21º14'36,0'' -48º17'31,9''
19 Cecropia polystachya Trécul Embaúba -21º14'35,1'' -48º17'32,2''
20 Hymenaea courbaril L. Jatobá -21º14'39,2'' -48º17'34,3''
21 Melaleuca leucadendra (L.) L. Cajepute -21º14'42,6'' -48º17'37,4''
22 Lecythis pisonis Cambess. Sapucaia -21º14'39,8'' -48º17'36,5''
23 Pterygota brasiliensis Allemão Pau-rei -21º14'40,0'' -48º17'36,7''
24 Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos. Ipê-amarelo -21º14'40,2'' -48º17'36,4''
25 Aspidosperma ramiflorum Müll.Arg. Guatambu -21º14'33,0'' -48º17'46,2''
26 Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Ipê-branco -21º14'33,1'' -48º17'46,3''
27 Aspidosperma polyneuron Müll.Arg. Peroba-rosa -21º14'32,6'' -48º17'46,4''
28 Swietenia macrophylla King Mogno-brasileiro -21º14'32,5'' -48º17'46,1''
30 Espécie não identificada - -21º14'32,3'' -48º17'46,4''
31
Paubrasilia echinata (Lam.) Gagnon, H.C. Lima &
G.P. Lewis
Pau-Brasil -21º14'32,2'' -48º17'46,0''
32 Jacaranda mimosifolia D. Don Jacarandá-mimoso -21º14'46,8'' -48º17'41,0''
33
Paubrasilia echinata (Lam.) Gagnon, H.C. Lima &
G.P. Lewis
Pau-Brasil -21º14'48,5'' -48º17'40,2''
34 Jacaranda mimosifolia D. Don Jacarandá-mimoso -21º14'51,7'' -48º17'44,2''
35 Lecythis pisonis Cambess. Sapucaia -21º14'51,6'' -48º17'44,3''
36 Lecythis pisonis Cambess. Sapucaia -21º14'51,5'' -48º17'44,5''
37 Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze Jequitibá-branco -21º14'51,5'' -48º17'44,7''
38 Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Ipê-branco -21º14'51,4'' -48º17'44,7''
TABELA 1: CONTINUAÇÃO
ID Nome científico Nome popular
Georreferenciamento*
Latitude Longitude
39 Lecythis pisonis Cambess. Sapucaia -21º14'51,9'' -48º17'51,7''
40 Jacaranda mimosifolia D. Don Jacarandá-mimoso -21º14'52,1'' -48º17'51,8''
41 Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Toledo Ipê-roxo -21º14'52,2'' -48º17'51,9''
42 Jacaranda mimosifolia D. Don Jacarandá-mimoso -21º14'52,3' -48º17'52,0''
43 Astronium urundeuva (M.Allemão) Engl. Aroeira -21º14'51,3'' -48º17'50,0''
44 Espécie não identificada - -21º14'50,8'' -48º17'49,9''
45 Aspidosperma polyneuron Müll.Arg. Peroba-rosa -21º14'51,3'' -48º17'48,8''
46 Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos Ipê-amarelo -21º14'51,4'' -48º17'47,7''
47 Espécie não identificada - -21º14'51,6'' -48º17'47,7'
48 Espécie não identificada - -21º14'51,7'' -48º17'47,6''
49 Cariniana legalis (Mart.) Kuntze Jequitibá-vermelho -21º14'52,7'' -48º17'49,0''
50 Cariniana legalis (Mart.) Kuntze Jequitibá-vermelho -21º14'52,6'' -48º17'48,9''
52 Cariniana rubra Gardner ex Miers Jequitibá-vermelho -21º14'50,2'' -48º17'46,4''
53 Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Ipê-branco -21º14'41,0'' -48º17'29,2''
54 Handroanthus vellosoi (Toledo) Mattos Ipê-amarelo -21º14'41,3'' -48º17'29,0''
55 Espécie não identificada - -21º14'41,1'' -48º17'28,8''
56 Espécie não identificada - -21º14'41,3'' -48º17'28,7''
57 Cedrela fissilis Vell. Cedro -21º14'41,6'' -48º17'28,6''
58 Swietenia macrophylla King Mogno -21º14'41,4'' -48º17'28,4''
59 Handroanthus albus (Cham.) Mattos Ipê-amarelo -21º14'41,2'' -48º17'28,2''
60 Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Ipê-branco -21º14'41,2'' -48º17'28,0''
61 Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Ipê-branco -21º14'41,1'' -48º17'28,3''
62 Lecythis pisonis Cambess. Sapucaia -21º14'40,6'' -48º17'28,6''
63 Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos Ipê-roxo -21º14'40,5'' -48º17'28,5''
64 Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos Ipê-roxo -21º14'40,8'' -48º17'28,4''
65 Lecythis pisonis Cambess. Sapucaia -21º14'40,9' -48º17'28,4''
66 Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Ipê-branco -21º14'41,1'' -48º17'27,9''
67 Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos Ipê-roxo -21º14'41,2'' -48º17'27,9''
68 Jacaranda mimosifolia D. Don Jacarandá-mimoso -21º14'40,8'' -48º17'28,1''
69 Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Ipê-branco -21º14'40,7'' -48º17'27,9''
70 Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos Ipê-amarelo -21º14'40,4'' -48º17'27,8''
71 Lecythis pisonis Cambess. Sapucaia -21º14'40,5'' -48º17'27,7'
72 Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos Ipê-amarelo -21º14'40,6'' -48º17'27,6''
73 Eugenia multicostata D.Legrand Pau-mulato -21º14'41,0'' -48º17'27,2''
74 Lafoensia glyptocarpa Koehne Mirindiba-rosa -21º14'40,2'' -48º17'28,1''
75 Espécie não identificada - -21º14'39,9'' -48º17'28,0''
76
Paubrasilia echinata (Lam.) Gagnon, H.C. Lima &
G.P. Lewis
Pau-Brasil -21º14'39,8'' -48º17'26,3''
77 Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze Jequitibá-branco -21º14'39,5'' -48º17'26,3''
78 Cariniana legalis (Mart.) Kuntze Jequitibá-rosa -21º14'39,4'' -48º17'26,1''
79
Paubrasilia echinata (Lam.) Gagnon, H.C. Lima &
G.P. Lewis
Pau-Brasil -21º14'39,4'' -48º17'26,6''
TABELA 1: CONCLUSÃO
ID Nome científico Nome popular
Georreferenciamento*
Latitude Longitude
80
Paubrasilia echinata (Lam.) Gagnon, H.C. Lima &
G.P. Lewis
Pau-Brasil -21º14'38,9'' -48º17'26,8''
81 Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos Ipê-roxo -21º14'38,8'' -48º17'26,5''
82 Lecythis pisonis Cambess. Sapucaia -21º14'38,5'' -48º17'26,5''
83 Swietenia macrophylla King Mogno -21º14'38,7'' -48º17'26,3''
84 Ceiba speciosa (A.St.-Hil.) Ravenna Paineira -21º14'38,9'' -48º17'26,3''
85 Schizolobium parahyba (Vell.) Blake Guapuruvu -21º14'39,1'' -48º17'26,2''
86 Swietenia macrophylla King Mogno -21º14'39,2'' -48º17'26,0''
87
Paubrasilia echinata (Lam.) Gagnon, H.C. Lima &
G.P. Lewis
Pau-Brasil -21º14'38,9'' -48º17'25,9''
88 Lecythis lanceolata Poir. Sapucainha -21º14'38,7'' -48º17'25,7''
89 Sterculia striata A.St.-Hil. & Naudin Chichá-do-Cerrado -21º14'38,6'' -48º17'25,8''
90 Swietenia macrophylla King Mogno -21º14'38,6'' -48º17'26,0''
91 Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Ipê-branco -21º14'38,4'' -48º17'25,9''
92 Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith Ipê-branco -21º14'38,5'' -48º17'25,8''
93 Swietenia macrophylla King Mogno -21º14'39,0'' -48º17'25,3''
94 Espécie não identificada - -21º14'38,4'' -48º17'25,3''
Fonte: O Autor (2021)
Em que: ID = identificação da árvore, * = Sistema Geodésico de Referência adotado: WGS84.
Nota-se que foram coletados pontos (n. 44, 55, 56, 75, 89 e 94) onde existe a placa de identificação de
cada árvore, porém o mau estado das mesmas prejudicou a identificação das espécies. Em outros casos (n. 30, 47
e 48), as placas não continham as informações sobre a espécie.
De todas as 94 árvores, apenas 4 são de origem exótica, ou seja, não são originárias do Brasil. São elas:
um exemplar de ipê-mirim (Tecoma stans), dois exemplares de flamboyant (Delonix regia) e 1 exemplar de
cajepute (Melaleuca leucadendra).
A Figura 2 representa a quantidade de árvores por família. Foi constatado que as árvores pertencentes a
família Bignoniaceae são as mais utilizadas entre as turmas de formandos, contabilizando 38 (40,4%) árvores
entre as 94 do presente trabalho. Dentre as 38 árvores utilizadas apenas desta família, o ipê-branco se destaca com
12 árvores plantadas.
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Família
Fonte: O Autor (2021)
FIGURA 2: Famílias das árvores mapeadas, em destaque as famílias com maior número de árvores.
FIGURE 2: Families of mapped trees, highlighting the families with the highest number of trees.
Observa-se que no gráfico existe a coluna “sem identificação”. Das 94 árvores, 9 não possuíam a
informação da espécie ou da família nas placas de identificação, impossibilitando assim o reconhecimento da
família das mesmas.
A Tabela 2 apresenta a quantidade e o percentual de árvores referentes aos intervalos adotados. Foram
designados intervalos de 5 m entre as alturas, totalizando assim 5 intervalos. O último intervalo da Tabela 2
abrange todas as árvores com alturas superiores a 20 m.
TABELA 2: Alturas das árvores mapeadas.
TABLE 2: Heights of mapped trees.
Altura (m) Quantidade Percentual (%)
0 – 5 27 31,4
5 – 10 33 38,37
10 – 15 16 18,6
15 – 20 8 9,3
> 20 2 2,33
TOTAL 86 100
Fonte: O Autor (2021)
Nota-se que ocorre predominância de árvores mais baixas. Isto se deve ao fato de que grande parte dessas
árvores foram plantadas recentemente e, em alguns casos, houve o replantio de árvores de turmas mais velhas.
As árvores que possuem alturas maiores que 15 m totalizam apenas 10 exemplares, representando 12,2%
de todas as árvores plantadas. Essas 10 árvores são todas nativas. O pau-rei (Pterygota brasiliensis Allemão) com
21,29 m e o jequitibá vermelho (Cariniana legalis) com 22,29 m são as únicas duas árvores que possuem altura
superior a 20 m.
Observa-se que o valor total da quantidade de árvores na Tabela 2 é de 86. Isso acontece porque em alguns
pontos coletados (neste caso, 8 pontos) as árvores foram arrancadas, derrubadas ou morreram com o tempo e, até
o presente momento, não houve o replantio nesses pontos.
A Tabela 3 relaciona a data de plantio das árvores com a quantidade e o percentual de datas pré-definidas.
Foi estipulado intervalos de 10 em 10 anos a partir de 1971 até 2020 para viabilizar o entendimento da tabela.
TABELA 3: Datas de plantios das árvores mapeadas.
TABLE 3: Planting dates of mapped trees.
Data de plantio Quantidade Percentual (%)
71 – 80 2 2,1
81 – 90 5 5,3
91 – 2000 15 16,0
2001 – 2010 26 27,7
2011 – 2020 42 44,7
Sem registro 4 4,3
TOTAL 94 100
Fonte: O Autor (2021)
Na Tabela 3 é possível identificar uma desproporção entre a quantidade de árvores plantadas antes e depois do
século 21. É observado que, a partir de 2001, 68 (72,3%) árvores foram plantadas.
É verificado que na Tabela 3 está presente a frase “sem registro”. Em algumas situações, as placas de
identificação das árvores não continham a informação da data de plantio ou estavam em mau estado e não foi
possível compreender a data.
Destaca-se que a prática do plantio de árvores em homenagem as turmas de formandos, não é obrigatória,
dessa forma, várias turmas não possuem árvore de formandos, principalmente as mais antigas como indica a
Tabela 3. Talvez, o aumento da prática do plantio de árvores de formandos nas turmas mais recentes pode indicar
uma maior conscientização ambiental.
A Figura 3 aponta os locais onde estão situadas as árvores. Destaca-se o alto número de árvores plantadas
próximo ao estacionamento do Prédio Central da FCAV.
Fonte: O Autor (2021)
FIGURA 3: Locais de plantio das árvores mapeadas, em destaque os dois locais com o maior número de árvores.
FIGURE 3: Planting locations of mapped trees, highlighting the two places with the highest number of trees.
O estacionamento do Prédio Central é o local com a maior população de árvores de formandos. Das 94
árvores mapeadas, 42 estão neste local, representando 44,7% do total. Ressalta-se que, das 42 árvores presentes
no estacionamento, apenas uma foi plantada antes de 2001, o Pau-rei (Pterygota brasiliensis Allemão) da XXXI
Turma de Engenharia Agronômica, que foi plantado em 1982 e é uma das árvores mais antigas registradas neste
estudo.
A Figura 4 relata a quantidade de árvores plantadas por curso. A FCAV conta com os cursos de graduação
em Administração, Ciências Biológicas, Engenharia Agronômica, Medicina Veterinária e Zootecnia.
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Local
Fonte: O Autor (2021)
FIGURA 4: Quantidade de árvores mapeadas por curso.
FIGURE 4: Number of mapped trees per course.
O curso de Engenharia Agronômica é o que possui mais árvores, sendo 26 do total de 94 (27,6 %). Seguido
pela Zootecnia, que possui 24 árvores plantadas (25,5%), Medicina Veterinária com 20 árvores (21,3%); destaca-
se que esses três cursos são os mais antigos da FCAV, isso explica a disparidade com a quantidade de árvores
plantadas pelos de Ciências biológicas (10,6%) e Administração (9,6%). Destaca-se que na Figura 4 existe uma
barra titulada “sem informação”, neste caso há cinco árvores não identificadas (5,4%), devido à falta de
informação nas placas de identificação ou ao mau estado destas.
A Tabela 4 mostra as árvores separadas em classes de acordo com o DAP. Foi designado intervalos de 10
cm entre as classes, estabelecendo assim 7 classes com amplitude de 0 a 70 cm.
TABELA 4: Diâmetro à altura do peito das árvores mapeadas.
TABLE 4: Diameter at chest height of mapped trees.
Diâmetro à altura do peito (cm) Quantidade Percentual (%)
0-10 27 32,9
11-20 25 30,5
21-30 17 20,7
31-40 7 8,5
41-50 4 4,9
51-60 1 1,2
61-70 1 1,2
Total 82 100,0
Fonte: O Autor (2021)
Nesta tabela é possível visualizar a desproporção da quantidade de árvores plantadas por classes de
diâmetro. A grande quantidade de árvores com diâmetro inferior a 20 cm (63,4%) indica a predominância de
árvores de pequeno e médio porte.
A Tabela 4 possui uma quantidade total de 82 árvores pois, das 94 árvores do trabalho, 8 foram
cortadas, arrancadas ou morreram e, devido a isso, não foi possível calcular o diâmetro das mesmas e outras 4
árvores ainda não alcançaram a altura recomendada para realizar a medição do DAP (1,3 m).
A Figura 5 mostra o mapa interativo da FCAV/UNESP que foi desenvolvido no uMap. A guia lateral,
quando não selecionada nenhuma árvore, exibe uma lista com todas as árvores mapeadas separadas por curso. É
possível clicar no nome desejado para localizar a árvore e com isso as informações sobre a mesma são
apresentadas em outra guia lateral.
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Cursos
Fonte: O Autor (2021)
FIGURA 5: Mapa das árvores mapeadas na FCAV/UNESP.
FIGURA 5: Map of trees mapped in FCAV/UNESP.
A Figura 6 exibe um fragmento do mapa interativo. O local é o Estacionamento do Prédio Central, onde
se encontra a maior quantidade de árvores plantadas em todo o câmpus. Cada curso é representado por um
marcador de cor específica, facilitando a visualização e a localização da árvore desejada. A guia lateral apresenta
as informações da árvore selecionada.
(a) (b)
Fonte: O Autor (2021)
FIGURA 6: Mapa das árvores mapeadas no Estacionamento do Prédio Central do câmpus (a); exemplo de
árvore mapeada no local (b).
FIGURE 6: Map of trees mapped in the Campus Central Building Parking lot (a); example of mapped tree in
place (b).
CONCLUSÃO
Foi possível criar o mapa de livre acesso e interativo através do uMap utilizando o banco de dados do
OpenStreetMap. Também, o aplicativo SWMaps mostrou-se adequado para o georreferenciamento das árvores
mapeadas.
O local com a maior concentração de árvores é o estacionamento do Prédio Central, pois é de fácil acesso
e possui um amplo espaço disponível. As placas de identificação das árvores necessitam de manutenção, assim
como se faz necessário o replantio das árvores que foram cortadas ou morreram ao decorrer do tempo.
A presença de árvores menores (altura entre 5 a 10 m) predominam, assim como o diâmetro à altura do
peito até 20 cm. Dentre todas as famílias botânicas presentes no mapeamento, a Bignoniaceae possui maior
quantidade de exemplares e o curso de Engenharia Agronômica é o que mais possui árvores, visto ser o curso
mais antigo do câmpus.
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FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS. Sobre a FCAV, 2018. Disponível em
Acesso em 15 de jul. de 2021.
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS. Dados da Estação Automática, 2021.
Disponível em Acesso
em 15 de jul. de 2021.
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https://www.fcav.unesp.br/#!/sobre-a-fcav/administracao/
https://www.fcav.unesp.br/#!/estacao-agroclimatologica/dados/estacao-automatica/