RESSALVA Atendendo solicitação do(a) autor(a), o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 29/ 08/2026. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” - UNESP FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU Fernanda França Velo da Silva Ação de Vigilância em Saúde do Trabalhador nos acidentes de trabalho em Piracicaba-SP: a busca pela integralidade da atenção Botucatu 2024 Fernanda França Velo da Silva Ação de Vigilância em Saúde do Trabalhador nos acidentes de trabalho em Piracicaba-SP: a busca pela integralidade da atenção Tese apresentada à Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Câmpus de Botucatu, para obtenção do título de Doutora em Saúde Coletiva. Área de Concentração: Saúde Pública Orientador: Prof. Dr. Ildeberto Muniz de Almeida Botucatu 2024 Fernanda França Velo da Silva Ação de Vigilância em Saúde do Trabalhador nos acidentes de trabalho em Piracicaba-SP: a busca pela integralidade da atenção Tese apresentada à Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina de Botucatu, Botucatu, para obtenção do título de Doutora em Saúde Coletiva. Área de Concentração: Saúde Pública Data da defesa: 29/08/2024 Banca examinadora: ______________________________________________________________________ Prof. Dr. ILDEBERTO MUNIZ DE ALMEIDA (Orientador - Participação Presencial) Depto. de Saúde Pública / FM/Botucatu - Unesp ______________________________________________________________________ Profa. Dra. SANDRA LORENA BELTRAN HURTADO (Participação Virtual) Depto. de Saúde Ambiental / FSP/São Paulo - USP ______________________________________________________________________ Profa. Dra. MANOELA GOMES REIS LOPES (Participação Virtual) Depto. de Medicina Comunitária / CCS/Teresina - UFPI ______________________________________________________________________ Prof. Dr. EUGÊNIO PACELI HATEM DINIZ (Participação Virtual) Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina no Trabalho (Fundacentro) ______________________________________________________________________ Prof. Dr. DANIEL BRAATZ ANTUNES DE ALMEIDA MOURA (Participação Virtual) Depto. de Engenharia de Produção / CCET/São Carlos - UFSCar Ao meu querido esposo Jader e aos meus amados filhos Helena e João, pelo apoio, amor e inspiração constante ao longo desta jornada. Amo vocês do fundo do meu coração. AGRADECIMENTOS A Deus, pela vida e pela fé que sempre me concedeu e sustentou. Ao Prof. Dr. Ildeberto Muniz de Almeida, agradeço a orientação, apoio e valiosos ensinamentos que foram essenciais para minha formação acadêmica e para a elaboração desta tese. Ao CEREST de Piracicaba pela oportunidade de realizar este trabalho, que me permitiu aprofundar meus conhecimentos sobre o tema escolhido. Às professoras e doutoras Manoela, Sandra e Sayuri pelo compartilhamento dos seus conhecimentos e pela contribuição dada na qualificação, que me possibilitou refletir sobre importantes questões do estudo. Aos meus pais e sogros, cujo apoio incondicional e constante foi fundamental ao longo de toda esta jornada. Sua presença, encorajamento e auxílio em todos os momentos foram essenciais para que eu pudesse alcançar este objetivo. Aos meus irmãos Vinícius e Alexandre, que mesmo com a distância física, tenho certeza de que terei sempre o apoio incondicional de vocês. Aos amigos do Grupo de Estudo Agência de Aprendizagem em Saúde do Trabalhador (GEAAST), Thais, Nataly, Ecléa, Mara, Rafael, Fabiana, Rodrigo e José Armando, agradeço pelas valiosas trocas de conhecimento e pela parceria ao longo dessa jornada. Aos funcionários e docentes do departamento de Saúde Pública da FMB-UNESP. Obrigada pelo conhecimento e contribuição concedida para a formatação do trabalho À Sra. Luciene, secretária da pós-graduação em Saúde Coletiva, obrigada pelas explicações, esclarecimentos e acolhimento. Aos companheiros de trabalho, pela paciência e compreensão. A todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização deste trabalho. O meu muito obrigada! O importante não é estar aqui ou ali, mas ser. E ser é uma ciência delicada, feita de pequenas observações do cotidiano, dentro e fora da gente. Se não executamos essas observações, não chegamos a ser: apenas estamos, e desaparecemos. Carlos Drummond de Andrade SILVA, F. F. V. AÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR NOS ACIDENTES DE TRABALHO EM PIRACICABA-SP: a busca pela integralidade da atenção. [tese] Botucatu. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Faculdade de Medicina de Botucatu, 2024. RESUMO Os acidentes de trabalho no Brasil e no mundo representam grave problema de saúde pública e um desafio ao alcance da atenção integral à Saúde do Trabalhador. Neste cenário, a Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT), orientada pelo conceito de Vigilância em Saúde, representa a principal estratégia do SUS para a construção de intervenções que visem à integralidade da atenção e consequentemente a prevenção de acidentes de trabalho. Nessa perspectiva, o objetivo do estudo é avaliar se as práticas de intervenção de VISAT do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) de Piracicaba-SP, estão contribuindo para a construção de análises que expliquem os acidentes coletados nesse estudo, de forma sociotécnica, (psico)organizacional e histórica, e são capazes de propor recomendações que considerem o conjunto dos achados da análise. O estudo, de abordagem qualitativa, foi realizado na unidade do CEREST do município de Piracicaba. Foram analisados os registros on-line, iniciados a partir do ano de 2015, de processos de acidentes de trabalho, conduzidos pela instituição. Para a condução técnica das análises optou-se por pesquisa documental, através da aplicação de instrumento apoiado nos conceitos do Modelo de Análise e Prevenção de Acidentes de Trabalho (MAPA), e entrevistas individuais semiestruturadas com a equipe da VISAT, a fim de entender as vivências dos servidores com a análise de acidentes. Os resultados mostram que a atuação do CEREST, por meio de análises aprofundadas em acidentes envolvendo movimentação de carga e interação de atividades, evidenciou diferentes aspectos das origens dessas interações, ressaltando o desafio da prevenção desses acidentes. Além disso, destaca-se os riscos que emergem no sistema na presença de variabilidades nas múltiplas interações e a importância da segurança na ação. A atuação na dimensão das consequências, apoiada na análise de suas origens, evidencia o contexto de desproteção social vivenciado pela população que trabalha na informalidade. Além disso, sublinha a importância de considerar tanto as consequências imediatas quanto as tardias dos acidentes. Nesse sentido, destaca-se o desafio de buscar formas de proteção social através de políticas públicas, bem como de aperfeiçoar a atenção à saúde por meio de iniciativas inovadoras, como a utilização do relatório Classificação de Incapacidades e Funcionalidades (CIF) nas intervenções e a consideração da linha de cuidado nos termos de acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT). Fundamentadas também por análises aprofundadas, o estudo evidencia múltiplas intervenções na esfera macro, como a criação de programas específicos de prevenção na agenda do serviço, o incentivo à formulação de políticas públicas que fortaleçam a gestão de saúde e segurança em empresas de pequeno e médio porte; a construção de ações educacionais voltadas para o coletivo; e ações envolvendo parcerias intersetoriais para ampliar o alcance de atuação do serviço. Através dessa atuação, o CEREST de Piracicaba tem contribuído para o avanço técnico científico e político na VISAT. Suas iniciativas, baseadas em compreensão sistemática, (psico)organizacional e histórica dos acidentes, demonstraram abordagem inovadora e proativa na prevenção de acidentes de trabalho que merecem ser multiplicadas. Palavras-chave: Saúde do Trabalhador. Vigilância em Saúde do Trabalhador. Vigilância em Saúde. Acidentes do trabalho. Serviços de Saúde do Trabalhador. SILVA, F. F. WORKER HEALTH SURVEILLANCE ACTION IN WORK ACCIDENTS IN PIRACICABA-SP: the search for comprehensive care. [thesis] Botucatu. Paulista State University "Júlio de Mesquita Filho". Faculty of Medicine of Botucatu, 2024. ABSTRACT Accidents at work in Brazil and around the world represent a serious public health problem and a challenge to achieving comprehensive occupational health care. In this scenario, Occupational Health Surveillance (VISAT), guided by the concept of Health Surveillance, represents the main SUS strategy for building interventions aimed at comprehensive care and, consequently, the prevention of occupational accidents. With this in mind, the aim of the study is to assess whether the VISAT intervention practices of the Workers' Health Reference Centre (CEREST) in Piracicaba-SP are contributing to the construction of analyses that explain the accidents collected in this study in socio-technical, (psycho)organizational and historical terms, and are capable of proposing recommendations that take into account all the findings of the analysis. This qualitative study was carried out at the CEREST unit in the municipality of Piracicaba. The online records of occupational accident cases conducted by the institution, starting in 2015, were analyzed. To conduct the technical analysis, we opted for documentary research, using an instrument based on the concepts of the Model for Analysis and Prevention of Accidents at Work (MAPA), and individual semi-structured interviews with the VISAT team, in order to understand the employees' experiences with accident analysis. The results show that CEREST's work, through in-depth analysis of accidents involving cargo handling and the interaction of activities, has revealed different aspects of the origins of these interactions, highlighting the challenge of preventing these accidents. It also highlights the risks that emerge in the system in the presence of variability in the multiple interactions and the importance of safety in action. Acting on the dimension of consequences, supported by an analysis of their origins, highlights the context of social unprotection experienced by the population working in the informal sector. It also highlights the importance of considering both the immediate and delayed consequences of accidents. In this sense, it highlights the challenge of seeking forms of social protection through public policies, as well as improving health care through innovative initiatives, such as the use of the Classification of Disabilities and Functionalities (CIF) report in interventions and the consideration of the line of care under the terms of the agreement with the Labor Prosecutor's Office (MPT). Also based on in-depth analysis, the study shows multiple interventions at the macro level, such as creating specific prevention programs on the service's agenda, encouraging the formulation of public policies that strengthen health and safety management in small and medium-sized companies; building educational actions aimed at the collective; and actions involving intersectoral partnerships to broaden the service's scope of action. Through this work, CEREST Piracicaba has contributed to technical, scientific and political progress in VISAT. Its initiatives, based on a systematic, (psycho)organizational and historical understanding of accidents, have demonstrated an innovative and proactive approach to preventing accidents at work that deserves to be multiplied. Keywords: Workers' health. Workers' Health Surveillance. Health Surveillance. Accidents at work. Workers' Health Services. LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURAS QUADROS LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AB: Análise de Barreiras ABS: Atenção Básica de Saúde AC: Ampliação Conceitual ACP: Ação Civil Pública ACP: Ações Civis Públicas AET: Análise Ergonômica do Trabalho AM: Análise de Mudanças AME: Ambulatório Médico de Especialidades ANEEL: Agência Nacional de Energia Elétrica APR: Análise Preliminar de Risco APS: Atenção Primária à Saúde ARSESPE: Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo AS: Sistema de Atividade ASO: Atestado de Saúde Ocupacional AT: Acidente de Trabalho ATH: Análise do Trabalho Habitual CADME: Centro de Atenção às Doenças Metabólicas CAPS: Centros de Atenção Psicossocial CAT: Comunicação de Acidentes de Trabalho CCZ: Centro de Controle de Zoonoses CDI: Centro de Diagnóstico de Imagem CEDIC: Centro de Doenças Infecto Contagiosas Centrus: Central de Relacionamento com o Usuário do SUS CEO-SUB: Centro de Especialidades Odontológicas – Serviço de Urgência Bucal CEP: Conselho de Ética e Pesquisa CEREST: Centro de Referência em Saúde do Trabalhador CESAT: Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador CESM: Centro Especializado em Saúde da Mulher CIF: de Classificação de Incapacidades e Funcionalidades CISTT: Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora CLT: Consolidações das Leis Trabalhistas CNS: Conselho Nacional de Saúde CNST: Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador COT: Central de Ortopedia e Traumatologia CPAN: Coordenadoria em Programas de Alimentação e Nutrição CRAB: Centros de Referência em Atenção Básica DORT: Doenças Ocupacionais Relacionadas ao Trabalho IDH: Índice de Desenvolvimento Humano IEAD: Instrumento de Extração e Análise de Dados IMCA: International Marine Contractors Associations INAMPS: Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência INRS: Instituto Nacional de Pesquisas sobre Segurança do Trabalho INSS: Instituto Nacional do Seguro Social LBDRT: Lista Brasileira de Doenças Relacionadas ao Trabalho LER: Lesão por Esforços Repetitivos LM: Laboratório de Mudanças LT: Liberação de Trabalho MAPA: Modelo de Análise e Prevenção de Acidentes MAPAEX: Método Expandido de Análise e Prevenção de Acidentes do Trabalho MPT: Ministério Público do Trabalho MS: Ministério da Saúde NASI: Núcleo de Atenção ao Idoso NR: Norma Regulamentadora OIT: Organização Internacional do Trabalho PAD: Programa de Assistência Domiciliar PCMSO: Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional PGR: Programa de Gerenciamento de Riscos PL: Projeto de Lei PMCD: Programa Municipal de Combate à Dengue PNSTT: Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora PNUD: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PPRA: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PROVESA: Vigilância Epidemiológica em Ecotoxicologia de Pesticidas PST: Programas de Saúde do Trabalhador PUF: Programa de úlceras e feridas RAAT: Relatório de Atendimento ao Acidentado de Trabalho RAS: Rede de Atenção à Saúde Renast: Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador SAC: Serviço de Avaliação e Controle SAMU: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SESMT: Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho SIMOP: Operações Simultâneas SINAN: Sistema Nacional de Notificação SINTICOMP: Sindicato da Construção Civil SISCAT: Sistema de Informação de Comunicação de Acidentes do Trabalho SITSS: Serviço Integrado de Transportes da Secretaria da Saúde SIVAT: Sistema de Vigilância de Acidentes de Trabalho SIVISA: Sistema de Informação em Vigilância Sanitária SNVE: Sistema Nacional de Vigilância Epidemiologia SNVS: Sistema Nacional de Vigilância Sanitária SST: Saúde e Segurança no Trabalho ST: Saúde do Trabalhador SUS: Sistema Único de Saúde TAC: Termo de Ajuste de Conduta TAHC: Teoria da Atividade Histórico-Cultural TCLE: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido UPA: Unidades de Pronto Atendimento USF: Unidades de Saúde da Família VISAT: Vigilância em Saúde do Trabalhador SUMÁRIO APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................1 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 2 2. REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................................................. 4 2.1. O conceito de integralidade ........................................................................................................ 4 2.2. Vigilância da Saúde no Brasil: aspectos históricos e conceituais................................................. 5 2.3. Vigilância em Saúde do Trabalhador no Brasil ............................................................................ 9 2.4. A construção da VISAT nas práticas do CEREST de Piracicaba .................................................. 11 2.4.1. O município de Piracicaba ...................................................................................................... 11 2.4.2. Histórico da construção do serviço de VISAT em Piracicaba .................................................. 12 2.5. O Modelo de Análise e Prevenção de Acidentes de Trabalho (MAPA). .................................... 16 2.6. Problematização do Estudo ....................................................................................................... 18 3. OBJETIVOS .................................................................................................................................. 19 3.1. Objetivo Geral ............................................................................................................................ 19 3.2. Objetivos Específicos ................................................................................................................. 19 4. METODOLOGIA ........................................................................................................................... 20 4.1. Desenho do estudo .................................................................................................................... 20 4.2. Cenário de investigação ............................................................................................................. 21 4.3. Definição da casuística ............................................................................................................... 21 4.4. Coleta de dados ......................................................................................................................... 22 4.5. Instrumento de Extração e Análise de Dados (IEAD) (Apêndice 1) ........................................... 23 4.6. Análise dos dados ...................................................................................................................... 26 4.7. Aspectos éticos .......................................................................................................................... 29 5. RESULTADOS ............................................................................................................................... 30 Organização e funcionamento do serviço de VISAT ......................................................................... 30 I. Missão e equipe do CEREST de Piracicaba ..................................................................................... 30 II. Tipos de demanda......................................................................................................................... 31 III. . Organização e distribuição das demandas de acordo com as três dimensões de perigos e riscos do conceito de Vigilância da Saúde .................................................................................................. 31 a) Controle das causas ...................................................................................................................... 31 b) Controle dos riscos ....................................................................................................................... 32 c) Controle dos danos ....................................................................................................................... 32 IV. Formas de registro de dados ....................................................................................................... 33 V. Interpretação, filtragem e seleção dos casos de acidentes coletados ......................................... 33 ARTIGO 1 1. Introdução ................................................................................................................................... 41 2. Método.......................................................................................................................................43 3. Resultados ................................................................................................................................... 44 3.1. Sínteses dos casos ...................................................................................................................... 44 3.2. Características das interações de atividades dos quatro acidentes .......................................... 47 3.3. Contribuições do MAPA para a análise das origens dos acidentes ........................................... 51 3.4. Contribuições da ATH ................................................................................................................ 52 3.5. Contribuições da Análise de mudanças ..................................................................................... 54 3.6. Contribuições e desafios da Análise de Barreiras ...................................................................... 55 3.7. Contribuições do conceito de Ampliação Conceitual ................................................................ 57 3.8. Contribuições das recomendações pactuadas .......................................................................... 58 4. Discussão ..................................................................................................................................... 61 5. Considerações finais ................................................................................................................... 66 6. Referências .................................................................................................................................. 66 ARTIGO 2 1. Introdução ................................................................................................................................... 70 2. Método.......................................................................................................................................71 3. Resultados ................................................................................................................................... 73 3.1. Garantia da atenção curativa dos danos e agravos à saúde física e mental ............................. 76 3.2.Abordagem das consequências imediatas e tardias dos acidentes .......................................................................................................................................................... 80 3.3.Dificuldades enfrentadas nas ações de mitigação das consequências de saúde .......................................................................................................................................................... 82 3.4. Ações do CEREST de Piracicaba em direitos sociais no pós-Acidente de Trabalho ................... 83 3.5. Enfoque Coletivo: Abordando a Família no Contexto da Saúde e Bem-Estar ........................... 86 3.6.Limites atribuídos pela equipe ao MAPA enquanto instrumento guia da ação pós AT .......................................................................................................................................................... 87 4. Discussão ..................................................................................................................................... 88 5. Considerações finais ................................................................................................................... 91 6. Referências .................................................................................................................................. 93 ARTIGO 3 1. Introdução ................................................................................................................................... 97 2. Método.......................................................................................................................................99 3. Resultados ................................................................................................................................. 100 3.1. Criação de Programas de prevenção específicos na agenda do CEREST de Piracicaba........... 101 3.2. Incentivo à formulação de políticas públicas em saúde do trabalhador ................................. 103 3.3. Parceria interinstitucionais ...................................................................................................... 107 3.4. Ação educacional ..................................................................................................................... 108 3.5. Termos de acordo entre o MPT e as empresas ....................................................................... 110 4. Discussão ................................................................................................................................... 110 5. Considerações finais ................................................................................................................. 112 6. Referências ................................................................................................................................ 113 6. DISCUSSÃO GERAL .................................................................................................................... 117 7. CONSIDERAÇÕES GERAIS ......................................................................................................... 120 8. REFERÊNCIAS GERAIS ............................................................................................................... 126 APÊNDICE 1 – Instrumento de Extração e Análise de Dados (IEAD) .............................................. 135 APÊNDICE 2 - ROTEIRO DE ENTREVISTA ......................................................................................... 140 APÊNDICE 3 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) ................................... 141 ANEXO 1 – PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP ........................................................................ 143 1 APRESENTAÇÃO Enfermeira formada pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Campus de Botucatu, com especialização em Enfermagem do Trabalho. A autora tem experiência no ramo da saúde do trabalhador, atuando como enfermeira do trabalho em empresas dos setores sucroenergético, alimentício e de veículos automotores. Durante sua trajetória profissional, deparou-se com a recorrência de acidentes de trabalho, o que a colocou em contato direto com os métodos tradicionais de análise e prevenção de acidentes. Esses métodos, frequentemente centrados em atos e condições inseguras e na culpabilização das vítimas, mostravam-se ineficazes na redução da incidência de acidentes. Esta constatação motivou a autora a buscar compreensão mais profunda sobre a prevenção de acidentes de trabalho. Com este objetivo, decidiu ingressar no doutorado, com a proposta conhecer e se aprofundar em abordagens inovadoras para a prevenção de acidentes de trabalho e Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT), superando as limitações dos métodos tradicionais e contribuindo para a promoção de ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis. 2 1. INTRODUÇÃO Os acidentes de trabalho constituem grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelam que, anualmente, milhões de trabalhadores sofrem lesões no ambiente de trabalho, muitos dos quais resultam em incapacidades permanentes ou até mesmo em morte (INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION, 2014) . No Brasil, as estatísticas são igualmente alarmantes, com milhares de acidentes registrados todos os anos, evidenciando uma realidade preocupante que demanda intervenções eficazes e abrangentes (BRASIL, 2019) . A Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT), estabelecida por instrução normativa em 1998, representa a principal estratégia do SUS para desenvolver intervenções voltadas à prevenção de acidentes de trabalho e à abordagem integral da saúde dos trabalhadores (BRASIL, 1998). Sua criação marcou um avanço significativo nas ações de Saúde no Trabalho, com exemplos destacados de sucesso no país, como a coordenação para o controle da exposição ao benzeno em postos de combustíveis e a ação articulada para banir o uso do amianto em São Paulo (COSTA et al., 2013). A eficácia dessas iniciativas na prevenção de acidentes de trabalho enfrenta desafios significativos, especialmente em contextos de invisibilidade social dos trabalhadores afetados e prevalência de abordagens de intervenção reducionistas. Essas abordagens falham em capturar a complexidade dos acidentes de trabalho e em não os conceber como eventos multicausais, com origens em rede de múltiplos fatores técnicos e sociais em interação (ALMEIDA et al., 2014). O conceito de Vigilância em Saúde, eixo orientador das práticas de VISAT, busca promover a integralidade da atenção à saúde do trabalhador ao reconhecer todas as dimensões do acidente de trabalho – causas, riscos e consequências. Essa integralidade implica não somente na resposta às consequências imediatas, as de instalação tardia e nas de longa duração, mas também na promoção da prevenção e proteção da saúde ao agir sobre os determinantes socioeconômicos (macro determinantes) da sociedade e sobre os fatores de risco ocupacionais, respectivamente (TEIXEIRA; PAIM; VILASBÔAS, 1998). A importância da temática deste estudo reside na necessidade urgente de superar desafios estruturais e políticos que dificultam a intervenção integral em acidentes de trabalho. 3 Instituições como o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) de Piracicaba têm contribuído para esta temática, promovendo e apoiando pesquisas, em constante parceria com pesquisadores e docentes de universidades. Uma das iniciativas do CEREST de Piracicaba foi a construção da ferramenta Modelo de Análise e Prevenção de Acidentes (MAPA), em parceria com Universidades. Esse modelo concebe os acidentes como um fenômeno tridimensional, fundamentado no conceito de vigilância em saúde, e é utilizado pelo serviço como guia conceitual nas intervenções em acidentes de trabalho. Como parte desse processo de colaboração, o presente estudo se aprofundará nas práticas do CEREST de Piracicaba nas três dimensões da Vigilância em Saúde: controle das causas, controle dos riscos e controle dos danos dos acidentes de trabalho ocorridos no município de Piracicaba. O objetivo é analisar se as intervenções coletadas neste estudo têm adotado compreensão sociotécnica, (psico)organizacional e histórica dos acidentes e se têm refletido em pactuações que considerem o conjunto dos achados da análise. Espera-se que este estudo contribua não apenas para identificar práticas inovadoras e estimular sua multiplicação por outras instituições que tratam da saúde do trabalhador, mas também para entender as dificuldades e ajustes necessários em abordagens de acidentes de trabalho com o uso do MAPA. 126 8. REFERÊNCIAS GERAIS ALMEIDA, I. M. Trajetória da análise de acidentes: o paradigma tradicional e os primórdios da ampliação da análise. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 10, n. 19, p. 73-86, 2006. ALMEIDA, I. M.; TAKAHASHI, M. A. C. Consequências tardias de acidentes e desastres de causas externas relacionadas ao trabalho. In: MENDES, R. (Org.). Patologia do trabalho – o essencial, o novo e a prática. 4. ed. São Paulo: Editora Atheneu Ltda., 2024. p. 683-694. ALMEIDA, I. M.; VILELA, R. A. G.; SILVA, A. N.; GOMES, M. H.; PRADO, H.; BUOSO, E. et al. Modelo de Análise e Prevenção de Acidentes - MAPA: ferramenta para a vigilância em Saúde do trabalhador. 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