DANILO VITORINO DOS SANTOS Caracterização Química e Estudo Térmico de Lodos Provenientes da Estação de Tratamento de Esgotos de Ribeirão Preto, SP, Brasil Orientadora: Profa. Dra. Marisa Spirandeli Crespi Araraquara, 2014 Tese apresentada ao curso de Pós-graduação em Química do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em Química, área de Química Analítica. FICHA CATALOGRÁFICA Elaboração: Diretoria Técnica de Biblioteca e Documentação do Instituto de Química de Araraquara Seção Técnica de Aquisição e Tratamento da Informação Santos, Danilo Vitorino dos S237c Caracterização química e estudo térmico de lodos provenientes da estação de tratamento de esgotos de Ribeirão Preto, SP, Brasil / Danilo Vitorino dos Santos. – Araraquara : [s.n], 2014 162 f. : il. Tese (doutorado) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de Química Orientador: Marisa Spirandeli Crespi 1. Química analítica. 2. Meio ambiente. 3. Lodo. 4. Esgotos. 5. Análise térmica. I. Título. Curriculum Vitae dezembro, 2014 1. DADOS PESSOAIS Nome: Danilo Vitorino dos Santos Nacionalidade: Brasileira Nascimento: 22/07/1982 - Jaú, SP Estado Civil: Casado Endereço profissional: Universidade de São Paulo, Prefeitura do Campus USP de Ribeirão Preto, Laboratório de Resíduos Químicos Avenida Bandeirantes, 3900 Monte Alegre - Ribeirão Preto CEP: 14.040.900, SP - Brasil Telefone: +55 (16) 33154596 Endereço eletrônico e-mail para contato: danilo@usp.br e-mail alternativo: vitorino.unesp@gmail.com 2. FORMAÇÃO ACADÊMICA/TITULAÇÃO 2009 - 2014 Doutorado em Química Analítica Instituto de Química de Araraquara, IQ/UNESP, Brasil Título: Caracterização Química e Estudo Térmico de Resíduos Sólidos Provenientes da Estação de Tratamento de Esgotos do Município de Ribeirão Preto - SP Orientadora: Profa. Dra. Marisa Spirandeli Crespi 2002 - 2006 Graduação em Química Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, UNESP, SP, Brasil 3. FORMAÇÃO COMPLEMENTAR 2013 - 2013 Extensão universitária em Elaboração Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo (FSP/USP), São Paulo, Brasil 2012 - 2012 Curso de curta duração em Inglês A1 Universia Brasil, UNIVERSIA, São Paulo, Brasil 2008 - 2010 Curso de curta duração em Treinamento de Brigada de Incêndio Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto, Brasil 2010 - 2010 Curso de extensão universitária em Gestão de Resíduos. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (FEARP/USP), Ribeirão Preto, Brasil 2009 - 2009 Curso de curta duração em Segurança Química em Laboratórios Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto, Brasil 2009 - 2009 Caracterização Térmica de Materiais: Aplicações em Matrizes Ambientais Instituto de Química de Araraquara, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IQ/UNESP), Araraquara, Brasil 2008 - 2008 Curso de curta duração em Communicative English Program III e IV - Pre- Intermediate Instituto de Idiomas Yázigi Internexus, YÁZIGI, Ribeirão Preto, Brasil 2007 - 2007 Curso de curta duração em Transporte de Resíduos Químicos no Campus USP de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto, Brasil 2007 - 2007 Curso de curta duração em Communicative English Program I e II - Basic Instituto de Idiomas Yázigi Internexus, YÁZIGI, Ribeirão Preto, Brasil 2007 - 2007 Extensão universitária em Radioproteção Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto, Brasil 2006 - 2006 Curso de curta duração em Prevenção de Acidentes no Trabalho para Membros CIPA Universidade de São Paulo (USP), São Carlos, Brasil 2004 - 2004 Curso de curta duração em Química e Meio Ambiente: Construção de Relações a partir de Mapas Conceituais Instituto de Química, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IQ/UNESP), Araraquara, Brasil 2000 - 2000 Curso de curta duração em Técnico em Administração - Módulo 1 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS), São Carlos, Brasil 2000 - 2000 Curso de curta duração em Orientação para Crédito. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (SEBRAE/SP), São Carlos, Brasil 4. ATUAÇÃO PROFISSIONAL Universidade de São Paulo - Vínculo Institucional 2006 – Atual Vínculo: Servidor público estadual, Enquadramento funcional: Técnico de laboratório, Carga horária: 40, Regime: Dedicação exclusiva. Unidade/Setor: Prefeitura do Campus USP de Ribeirão Preto, Laboratório de Resíduos Químicos (PUSP-RP/LRQ) 2001 – 2006 Vínculo: Estagiário, Enquadramento: Técnico de laboratório, Carga horária: 18, Regime: Parcial. Unidade/Setor: Prefeitura do Campus Administrativo de São Carlos, Laboratório de Resíduos Químicos (PCASC/LRQ) 2001 – 2006 Vínculo: Servidor público estadual, Enquadramento funcional: Auxiliar de Materiais, Carga horária: 40, Regime: Dedicação exclusiva. Unidade/Setor: Prefeitura do Campus Administrativo de São Carlos, Seção de Almoxarifado e Patrimônio (PCASC/SCALPAT) Escola Estadual "Professora Léa de Freitas Monteiro" - Vínculo institucional 2006 - 2006 Vínculo: Estagiário , Enquadramento funcional: Professor de Química , Carga horária: 10, Regime: Parcial 2006 - 2006 Vínculo: Estagiário , Enquadramento funcional: Professor de Física , Carga horária: 10, Regime: Parcial 2006 - 2006 Vínculo: Estagiário , Enquadramento funcional: Professor de Matemática , Carga horária: 10, Regime: Parcial Universidade de São Paulo - Vínculo institucional 2000 - 2001 Vínculo: Estagiário , Enquadramento funcional: Técnico acadêmico , Carga horária: 30, Regime: Dedicação exclusiva. Unidade/Setor: Escola de Engenharia de São Carlos, Serviço de Pós-Graduação (EESC/SPG) 5. PROJETOS DE EXTENSÃO EM ANDAMENTO 2014 - Atual Diagnóstico Ambiental para Caracterização dos Resíduos Químicos Gerados em Laboratórios de Ensino e Pesquisa do Campus USP de Ribeirão Preto Alunos envolvidos: Graduação (4); Integrantes: Danilo Vitorino dos Santos; Adriano César Pimenta; Adriana Maira de Oliveira, Bárbara Cristine Pereira Mello, Cláudia Regina Quinteros da Costa, Danielle Kimie Kikushi, Ana Maria Razaboni (Responsável) 2014 - Atual Caracterização dos processos do LRQ/PUSP-RP por meio da verificação dos contínuos de variação processo/volume Alunos envolvidos: Graduação (1); Integrantes: Danilo Vitorino dos Santos; Adriano César Pimenta; Renato Santos da Silva, Alexandre Bevilacqua Leoneti (Responsável) 6. PROJETOS DE EXTENSÃO CONCLUÍDOS 2012 - 2013 Recuperação e Reutilização de Solventes Orgânicos Gerados no Campus de Ribeirão Preto Alunos envolvidos: Graduação (1); Integrantes: Danilo Vitorino dos Santos; Regina Célia Leal; Adriano César Pimenta; Ana Maria Razaboni (Responsável) 2012 - 2013 Degradação e Descarte de Resíduos Químicos Gerados no Campus de Ribeirão Preto Alunos envolvidos: Graduação (1); Integrantes: Danilo Vitorino dos Santos; Regina Célia Leal; Adriano César Pimenta; Ana Maria Razaboni (Responsável) 2008 - 2009 Tratamento e Recuperação de Solventes Orgânicos Gerados no Campus de Ribeirão Preto Alunos envolvidos: Graduação (1); Integrantes: Danilo Vitorino dos Santos; Herenilton Paulino Oliveira (Responsável); Regina Célia Leal; Adriano César Pimenta 2008 - 2009 Tratamento, Destruição e Descarte de Resíduos Químicos Gerados no Campus de Ribeirão Preto Alunos envolvidos: Graduação (1); Integrantes: Danilo Vitorino dos Santos; Herenilton Paulino Oliveira (Responsável); Regina Célia Leal; Adriano César Pimenta 2006 - 2008 Tratamento, descarte e recuperação de resíduos químicos gerados na Universidade Integrantes: Danilo Vitorino dos Santos; Regina Célia Leal; Adriano César Pimenta; Marisa de Castro Pereira (Responsável) 7. PROJETOS DE OUTRA NATUREZA 2012 - 2012 Recuperação de Prata a partir de Resíduos Gerados em Laboratórios de Ensino e Pesquisa de Instituições de Ensino Superior Integrantes: Danilo Vitorino dos Santos; Adriano César Pimenta; José Fernando de Andrade (Responsável) 8. PRODUÇÃO 8.1 Artigos Aceitos para Publicação ALMEIDA, S., SANTOS, D. V., CRESPI, M. S., BERNABE, G. A. Characterization and thermal study of organic extracts of urban solid waste. Journal of Thermal Analysis and Calorimetry, DOI 10.1007/s10973-014-4187-3. Publicado on line em: 19 out 2014 8.2 Artigos Submetidos para Publicação SANTOS, D. V., ALMEIDA, S., CAPELA, J. M. V., RIBEIRO, C. A., CRESPI, M. S. Thermal Characterization and Kinetic Study of Sludge from the Sewage Treatment Plant in Ribeirão Preto, Brasil. Artigo submetido ao Journal of Thermal Analysis and Calorimetry, ISSN: 1388-6150 8.3 Trabalhos Publicados em Anais de Eventos SANTOS, D.V., VITORINO, L. S., RIBEIRO, C. A., CRESPI, M. S. Chemical Characterization of Sewage Sludge by TGA/DTA, SEM/EDS and DLS: A Contribution to Its Reuse, em: The 28th International Conference on Solid Waste Technology and Management, 2013, Philadelphia, EUA SANTOS, D.V., PIMENTA, A. C., LEAL, R. C., CAIXETA, F. J., CRESPI, M. S. Management of Hazardous Chemical Waste in Higher Education Institutions: The Case of University of São Paulo - Campus of Ribeirão Preto, em: The 28th International Conference on Solid Waste Technology and Management, 2013, Philadelphia, EUA CRESPI, M. S., SANTOS, D. V., TORQUATO, L. D. M., DARÉ, D., ALMEIDA, S., RIBEIRO, C. A. Contribution of metal analysis in the study of solid residues (sewage sludge) pottentialy hazardous to environment, em: PITTCON, 2013, Philadelphia, EUA CRESPI, M.S., TORQUATO, L. D. M., DARÉ, D., SANTOS, D.V., RIBEIRO, C. A., ALMEIDA, S., CRNKOVIK, P. C. G. M. Solid waste characterization generated by different technologies of sewage treatment by XRD, FTIR and Thermogravimetry, em: IV International Symposium on Energy from Biomass and Waste, 2012, San Servolo - Veneza, Itália SANTOS, D. V., RIBEIRO, C. A., CRESPI, M. S. Estudo Cinético da Decomposição Térmica de Lodos Provenientes da Estação de Tratamento de Esgotos de Ribeirão Preto - SP, em: 2012, São Carlos, Brasil SANTOS, D. V., ALMEIDA, S., TORQUATO, L. D. M., DARE, D., RIBEIRO, C. A., CRESPI, M. S. Estudo Térmico de Resíduos Sólidos Provenientes do Sistema de Tratamento de Lodos da ETE Ribeirão Preto, em: V Encontro dos Usuários das Técnicas Termoanalíticas, 2011, São Carlos, Brasil PIMENTA, A.C., SANTOS, D. V., LEAL, R. C., SANTIS, S., BATISTAO, O. Implantação de Reator de Destruição de Acetonitrila, em: I Congresso dos Profissionais das Universidades Estaduais de São Paulo - CONPUESP, 2011, São Paulo, Brasil SANTOS, D. V., PIMENTA, A.C., LEAL, R. C. Gerenciamento de Resíduos Químicos em Instituições de Ensino Superior: a Experiência da Universidade de São Paulo - Campus de Ribeirão Preto, em: I Congresso dos Profissionais das Universidades Estaduais de São Paulo - CONPUESP, 2011, São Paulo, Brasil ALBERGUINI, L. B. A., SANTOS, D. V., PIMENTA, A.C., LEAL, R. C. Levantamento de Dados dos Laboratórios de Ensino e Pesquisa Geradores de Resíduos Químicos no Campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, em Congresso Interdisciplinar - Saúde, Educação e Meio Ambiente: 2008, Ribeirão Preto, Brasil 8.4 Trabalhos Apresentados na forma Oral SANTOS, D.V., RIBEIRO, C.A., CRESPI, M.S. Estudo Cinético da Decomposição Térmica de Lodos Provenientes da Estação de Tratamento de Esgotos de Ribeirão Preto – SP, em: VIII Congresso Brasileiro de Análise Térmica e Calorimetria e III Congresso Pan-Americano de Análise Térmica e Calorimetria, 2012, Campos do Jordão, Brasil 8.5 Trabalhos Apresentados na forma de Pôster SANTOS, D.V., RIBEIRO, C.A., ALMEIDA, S., CAPELA, J.M.V., CRESPI, M.S. Thermal Characterization and Kinetic Study of Sludge from the Sewage Treatment Plant in Ribeirão Preto, Brasil, em: The 11th European Symposium of Thermal Analysis and Calorimetry, 2014, Espoo, Finlândia MOREIRA, P. G.; DI VITTA, P. B; PIMENTA, A. C.; MELLUCI, A.; MEIRA, A. M.; SILVA, A. R.; CAVALHEIRO, M. C. H. T.; ZORIGIAN, C. M.; SUDAN, D. C.; SANTOS, D. V.; LIMA, E. T.; MORO, E. G.; ROSSI, F.; TAVARES, G. A.; COOPER, M.; LEME, P. C. S.; SIMONELLI, S. B. J.; GOMES, T.; ALBUQUERQUE, V. G. C.; DELITTI, W. B. C.; ROMERO, M. A. Análise do Processo de capacitação para implantação da Política de Gestão de Resíduos da Universidade de São Paulo (USP), em: VI Conferência Internacional de Educação Ambiental e Sustentabilidade “O Melhor de Ambos os Mundos”, 2014, Bertioga, Brasil SANTOS, D. V., VITORINO, L. S., RIBEIRO, C. A., CRESPI, M. S. Chemical Characterization of Sewage Sludge by TGA/DTA, SEM/EDS and DLS: a Contribution to Its Reuse, em: The 28th International Conference on Solid Waste Technology and Management, 2013, Philadelphia, EUA SANTOS, D. V., VITORINO, L. S., RIBEIRO, C. A., CRESPI, M. S. Management of Hazardous Chemical Waste in Higher Education Institution: the Case of University of São Paulo - Campus of Ribeirão Preto, Brazil, em: The 28th International Conference on Solid Waste Technology and Management, 2013, Philadelphia, EUA SANTOS, D. V., BARUD, H. S., CRESPI, M. S. Caracterização de Lodo Proveniente do Tratamento de Resíduos Químicos Gerados em Instituições de Ensino Superior por Análise Térmica e Espectroscopia Infravermelho, em: VIII Congresso Brasileiro de Análise Térmica e Calorimetria e III Congresso Pan-Americano de Análise Térmica e Calorimetria, 2012, Campos do Jordão, Brasil SANTOS, D. V., RIBEIRO, C. A., ALMEIDA, S., CRESPI, M. S. Estudo Cinético da Decomposição Térmica de Lodos Provenientes da Estação de Tratamento de Esgotos de Ribeirão Preto - SP, em: VIII Congresso Brasileiro de Análise Térmica e Calorimetria e III Congresso Pan-Americano de Análise Térmica e Calorimetria, 2012, Campos do Jordão, Brasil SANTOS, D.V., ALMEIDA, S., RIBEIRO, C.A., MARCHI, M.R.R., CRESPI, M.S. Estudo Térmico e Determinação da Matéria Orgânica por Análise Térmica e Demanda Química de Oxigênio em Resíduos Sólidos (lodos) Provenientes da Estação de Tratamento de Esgotos de Ribeirão Preto – SP, em: IX Latin American Symposium on Environmental and Sanitary Analytical Chemistry, 2011, Salvador, Brasil PIMENTA, A.C., SANTOS, D. V., LEAL, R. C., OLIVEIRA, S. V. W. B. Avaliação da Experiência em Gerenciamento e Tratamento de Resíduos Químicos Gerados em Laboratórios de Ensino e Pesquisa da Universidade de São Paulo: o caso do Campus de Ribeirão Preto, em: I Workshop em Gestão de Resíduos na UNESP, 2010, Araraquara, Brasil 2010, Brasil SANTOS, D. V., ALMEIDA, S., MARCHI, M. R. R., CRESPI, M. S. Caracterização Térmica e Determinação da Matéria Orgânica por Análise Térmica e DQO em Resíduos Sólidos (lodos) Provenientes da Estação de Tratamento de Esgotos de Ribeirão Preto - SP em: I Workshop em Gestão de Resíduos na UNESP, 2010, Araraquara, Brasil CAPANA, A. S., SANTOS, D. V., CRESPI, M. S., RIBEIRO, C. A. Caracterização e Estudo do Efeito de Compensação Cinética (KCE) de Resíduos (LODOS), em: VII Congresso Brasileiro de Análise Térmica e Calorimetria, 2010, São Pedro, Brasil SANTOS, D.V., PIMENTA, A.C., LEAL, R.C. Gerenciamento e Tratamento de Resíduos Químicos na USP - Campus de Ribeirão Preto, em: I Conferência Municipal de Saúde Ambiental de Ribeirão Preto - SP, 2009, Ribeirão Preto, Brasil ALBERGUINI, L. B. A., SANTOS, D. V., PIMENTA, A.C., LEAL, R. C. Levantamento de Dados dos Laboratórios de Ensino e Pesquisa Geradores de Resíduos Químicos no Campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, em: Congresso Interdisciplinar: Saúde, Educação e Ambiente, 2008, Ribeirão Preto, Brasil 9. PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS (Congressos, Simpósios, Seminários, Encontros, Cursos) Curso "Saúde e Segurança do Trabalho - Capacitação segundo a NR-32", 2014. Conferencista. Palestras: Descarte Correto de Resíduos Químicos / Manuseio, Armazenamento e Transporte Adequado de Produtos Químicos. Ribeirão Preto, Brasil Curso para Implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, 2014. Conferencista. Palestra: Gerenciamento de Resíduos Químicos em Universidades. Ribeirão Preto, Brasil Semana Lixo Zero na Universidade Federal de Santa Catarina, 2014. Conferencista. Palestra: Gerenciamento de Resíduos Químicos na Universidade de São Paulo. Florianópolis, Brasil I Encontro Interno de Gerenciamento de Resíduos Químicos da Universidade Federal de Santa Catarina, 2014. Conferencista. Palestra: Gerenciamento de Resíduos Químicos no Campus USP de Ribeirão Preto: a Experiência do Laboratório de Resíduos Químicos. Florianópolis, Brasil I Encontro para Divulgação, Discussão e Padronização do Manejo de Animais de Experimentação e Segurança no Ambiente de Trabalho, 2014. Conferencista. Palestra: Manuseio e Descarte Adequado de Resíduos Químicos. Ribeirão Preto, Brasil Disciplina "Segurança em Laboratórios de Química" - Bacharelado em Química - FFCLRP/USP, 2014. Conferencista. Palestra: Segurança Química - Boas Práticas em Laboratório. Ribeirão Preto, Brasil Disciplina "Segurança em Laboratórios de Química" - Licenciatura em Química - FFCLRP/USP, 2014. Conferencista. Palestra: Segurança Química - Boas Práticas em Laboratório. Ribeirão Preto, Brasil Curso de Prevenção de Acidentes T1 - SESMT / USP Campus Ribeirão Preto, 2014. Conferencista. Palestra: Segurança Química - Boas Práticas em Laboratório. Ribeirão Preto, Brasil Curso de Prevenção de Acidentes T2 - SESMT / USP Campus Ribeirão Preto, 2014. Conferencista. Palestra: Segurança Química - Boas Práticas em Laboratório. Ribeirão Preto, Brasil Curso de Prevenção de Acidentes T2 - SESMT / USP Campus Ribeirão Preto, 2014. Conferencista. Palestra: Segurança Química - Boas Práticas em Laboratório. Ribeirão Preto, Brasil 1o Encontro para Reunião Geral dos Grupos de Trabalho (GTs) da Superintendência de Gestão Ambiental da USP, 2014. São Paulo, Brasil "Workshop Iniciativas para Construção da Política de Gestão de Resíduos da USP", 2013. São Paulo, Brasil The 28th International Conference on Solid Waste Technology and Management, 2013. Philadelphia, EUA PIITCON Conference & Expo, 2013. Philadelphia, EUA Curso "Saúde e Segurança do Trabalho - Capacitação segundo a NR-32", 2013. Conferencista. Palestras: Descarte Correto de Resíduos Químicos / Manuseio, Armazenamento e Transporte Adequado de Produtos Químicos. Ribeirão Preto, Brasil Semana de Meio Ambiente - FFCLRP/USP, 2013. Conferencista. Palestra: Resíduos Químicos e Seus Impactos Ambientais. Ribeirão Preto, Brasil Dia do Químico - FFCLRP/USP, 2013. Conferencista. Palestra: Resíduos Químicos e Seus Impactos Ambientais. Ribeirão Preto, Brasil Tecnologia e Inovação - Waters Technologies do Brasil Ltda, 2013. São Paulo, Brasil 36a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, 2013. Águas de Lindóia, Brasil Seminários Gerais - Programa de Pós-Graduação em Química - IQ/UNESP, 2012. Conferencista. Seminário: Análise Térmica - Aplicação em Estudos Ambientais. Araraquara, Brasil VI Encontro de Biossegurança e Controle de Infecção no Campus de Ribeirão Preto / USP, 2012. Conferencista. Palestra: Biossegurança - o Descarte Correto dos Resíduos Químicos. Ribeirão Preto, Brasil VIII Congresso Brasileiro de Análise Térmica e Calorimetria e III Congresso Pan-Americano de Análise Térmica e Calorimetria, 2012. Campos do Jordão, Brasil Disciplina "Segurança em Laboratórios de Química" - Bacharelado em Química - FFCLRP/USP, 2012. Conferencista. Palestra: Gerenciamento de Resíduos Químicos de Laboratórios. Ribeirão Preto, Brasil Disciplina "Segurança em Laboratórios de Química" - Licenciatura em Química - FFCLRP/USP, 2012. Conferencista. Palestra: Gerenciamento de Resíduos Químicos de Laboratórios. Ribeirão Preto, Brasil Simpósio “Resíduos Químicos: Como Gerenciar?”, 2012. Conferencista. Palestra: Gerenciamento de Resíduos Químicos Gerados em Instituições de Ensino Superior e Serviços de Saúde. Ribeirão Preto, Brasil Curso "Saúde e Segurança do Trabalho - Capacitação segundo a NR-32", 2012. Conferencista. Palestra: Manuseio, Armazenamento e Transporte de Produtos Químicos / Descarte Correto de Resíduos Químicos. Ribeirão Preto, Brasil Curso de Prevenção de Acidentes T1 - SESMT/USP Campus Ribeirão Preto, 2012. Conferencista. Palestra: Segurança Química - Boas Práticas em Laboratório. Ribeirão Preto, Brasil Curso de Prevenção de Acidentes T2 - SESMT/USP Campus Ribeirão Preto, 2012. Conferencista. Palestra: Segurança Química - Boas Práticas em Laboratório. Ribeirão Preto, Brasil Curso de Prevenção de Acidentes T3 - SESMT/USP Campus Ribeirão Preto, 2012. Conferencista. Palestra: Segurança Química - Boas Práticas em Laboratório. Ribeirão Preto, Brasil 9o Encontro de Secretários do Campus USP de Ribeirão Preto, 2012. Ribeirão Preto, Brasil II Encontro Internacional em Resíduos Sólidos e seus Impactos Socioambientais: Experiências Europeias na Gestão de Resíduos, 2012. Ribeirão Preto, Brasil Encontro Técnico sobre Gestão e Gerenciamento de Resíduos Químicos, 2012. Web of Knowledge - Thomson Reuters, 2012. Ribeirão Preto, Brasil Gestão Ambiental em Universidades, 2012. Campinas, Brasil I Encontro de Educação Ambiental do CBH-Pardo: 100 dias de mobilização pelas águas do Pardo", 2012. Ribeirão Preto, Brasil V Encontro dos Usuários das Técnicas Termoanalíticas, 2011. São Carlos, Brasil IX Latin American Symposium on Environmental and Sanitary Analytical Chemistry, 2011. Salvador, Brasil I Congresso dos Profissionais das Universidades Estaduais de São Paulo - CONPUESP, 2011. São Paulo, Brasil Curso "Saúde e Segurança do Trabalho - Capacitação segundo a NR-32", 2012. Conferencista. Palestras: Manuseio, Armazenamento e Transporte de Produtos Químicos / Descarte Correto de Resíduos Químicos. Ribeirão Preto, Brasil Curso de Extensão Universitária: Jornada dos Cursos de Química, Engenharia Química e Tecnológicos em Gestão Ambiental e Produção Sucroalcooleira, 2011. Conferencista. Palestra: Gerenciamento e Tratamento de Resíduos Químicos e Segurança Química. Franca, Brasil Disciplina "Segurança em Laboratórios de Química" - Bacharelado em Química - FFCLRP/USP, 2011. Conferencista. Palestra: Resíduos Químicos - Gerenciamento e Tratamento na USP de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, Brasil Disciplina "Segurança em Laboratórios de Química" - Licenciatura em Química - FFCLRP/USP, 2011. Conferencista. Palestra: Resíduos Químicos - Gerenciamento e Tratamento na USP de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, Brasil Curso de Prevenção de Acidentes - SESMT/USP Campus Ribeirão Preto, 2011. Conferencista. Palestra: Segurança Química - Boas Práticas de Laboratório. Ribeirão Preto, Brasil Seminário “Atividades de Inverno III - FMRP/USP”, 2011. Conferencista. Palestra: Segurança Química - Riscos e Cuidados. Ribeirão Preto, Brasil Curso de Extensão Universitária "Redação Científica - uma abordagem lógica", 2011. Araraquara, Brasil I Workshop - Desenvolvimento de Pesquisa Aplicada em Tecnologia Ambiental, 2011. Ribeirão Preto, Brasil Gestão de Resíduos de Medicamentos, 2011. Ribeirão Preto, Brasil I Encontro do CEEFLORUSP, 2011. Ribeirão Preto, Brasil Seminário Internacional "Avaliação de Risco Ambiental: análise de suas aplicações em áreas degradadas", 2011. Ribeirão Preto, Brasil Seminário Internacional "Pesquisas em Toxicologia Ambiental do Centro de Tecnologia Ambiental, Alimentar e Toxicológica da Universidade Rovira í Virgili, Espanha", 2011. Ribeirão Preto, Brasil Seminário Estadual para a Implantação Efetiva da NR 32, articulada com as demais Normas Regulamentadoras, 2011. Ribeirão Preto, Brasil VII Congresso Brasileiro de Análise Térmica e Calorimetria - CBRATEC, 2010. São Pedro, Brasil I Workshop em Gestão de Resíduos na UNESP, 2010. Araraquara, Brasil Reunião Técnica do Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - FMRP, 2010. Conferencista. Palestra: Gerenciamento/Tratamento de Resíduos Químicos Perigosos. Ribeirão Preto, Brasil Disciplina "Noções de Segurança em Laboratórios de Química" - Bacharelado em Química - FFCLRP/USP, 2010. Conferencista. Palestra: Gerenciamento de Resíduos Químicos no Campus de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, Brasil Disciplina "Noções de Segurança em Laboratórios de Química" - Licenciatura em Química - FFCLRP/USP, 2010. Conferencista. Palestra: Gerenciamento de Resíduos Químicos no Campus de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, Brasil Curso Prevenção de Acidentes - SESMT / USP Campus Ribeirão Preto, 2010. Conferencista. Palestra: Recomendação para Manuseio de Resíduos Químicos no Campus de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, Brasil Semana Interna de Tecnologia - Instituto Moura Lacerda, 2010. Conferencista. Palestra: Resíduos Químicos Perigosos Gerados em Universidades: Impactos Ambientais. Ribeirão Preto, Brasil VII Encontro dos Profissionais de Análises Clínicas, 2010. Conferencista. Palestra: Segurança Química em Laboratórios. Ribeirão Preto, Brasil 9o ENIC - Encontro de Iniciação Científica, 2010. Conferencista. Palestra: Segurança Química em Laboratórios. Batatais, Brasil XIX Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SIPAT) da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - FCFRP/USP, 2010. Conferencista. Palestra: Segurança Química - Riscos de Acidentes no Manuseio de Produtos Químicos. Ribeirão Preto, Brasil I Reunião Ordinária do Conselho Gestor Unificado das APAs Botucatu - Piracicaba, 2010. Dois Córregos, Brasil Seminário "Catalisadores de Poros Nanométricos: Selecionando Moléculas por seus Tamanhos", 2010. Araraquara, Brasil Seminário "Análise Térmica: as Técnicas mais Difundidas e Utilizadas. Princípios e algumas Aplicações", 2010. Araraquara, Brasil Seminário "Nanotecnologia: as Aplicações e o Empreendedorismo", 2010. Araraquara, Brasil Seminário "Intercaladores Metalo-orgânicos", 2010. Araraquara, Brasil Seminário "A Química das Drogas Psicotrópicas", 2010. Araraquara, Brasil Seminário "Interferentes Endócrinos em Sistemas Aquáticos: Origem, Implicações Ambientais e Alternativas de Tratamento", 2010. Araraquara, Brasil Seminário "Vidros e o Armazenamento Óptico de Dados", 2010. Araraquara, Brasil Seminário "Transição Sol-gel em Sistemas Termorreversíveis", 2010. Araraquara, Brasil Treinamento e Orientações sobre Uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPIs, 2010. Ribeirão Preto, Brasil Seminário "Adesivos Transdérmicos", 2010. Ribeirão Preto, Brasil Seminário "Grafeno, um novo nanocarbono", 2010. Ribeirão Preto, Brasil Seminário "Aplicações da Análise Térmica", 2010. Ribeirão Preto, Brasil Seminário "Estratégias semissintéticas para obtenção de fármacos", 2010. Ribeirão Preto, Brasil Seminário "Alterações no metabolismo mitocondrial hepático em resposta à dislipidemia", 2010. Ribeirão Preto, Brasil Seminário "Desenvolvimento de plataformas analíticas para estudos proteônicos do Câncer", 2010. Ribeirão Preto, Brasil Seminário "Materiais Orgânicos para Dispositivos", 2010. Ribeirão Preto, Brasil Disciplina "Noções de Segurança em Laboratórios de Química" - Bacharelado em Química - FFCLRP/USP, 2009. Conferencista. Palestra: Gerenciamento de Resíduos Químicos no Campus da USP de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, Brasil Disciplina "Noções de Segurança em Laboratórios de Química" - Licenciatura em Química - FFCLRP/USP, 2009. Conferencista. Palestra: Gerenciamento de Resíduos Químicos no Campus da USP de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, Brasil I Conferência Municipal de Saúde Ambiental de Ribeirão Preto - SP, 2009. Ribeirão Preto, Brasil Curso de Segurança Química - Mesa Redonda, 2009. Debatedor. Ribeirão Preto, Brasil Reunião Técnica do Grupo de Biologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto - FFCLRP/USP, 2009. Conferencista. Palestra: Manuseio e Descarte de Resíduos Químicos. Ribeirão Preto, Brasil Semana do Meio Ambiente - Grupo PET, 2009. Conferencista. Palestra: O Papel do Laboratório de Resíduos Químicos na Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, Brasil Reunião Técnica do Centro de Pesquisa em Virologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - FMRP/USP, 2009. Conferencista. Palestra: Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos no Campus de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, Brasil Curso para Membros da CIPA - Campus de Ribeirão Preto, 2009. Conferencista. Palestra: Recomendações para Manuseio de Resíduos Químicos no Campus de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, Brasil Curso de Segurança Química em Laboratórios, 2009. Ribeirão Preto, Brasil I Simpósio sobre Chumbo e a Saúde Humana, 2009. Ribeirão Preto, Brasil IV Encontro Regional dos Usuários de Técnicas Termoanalíticas, 2009. São Carlos, Brasil Fórum Regional de Saneamento Básico, 2009. Ribeirão Preto, Brasil Reunião Técnica do Grupo de Trabalho em Biotecnologia - GTBiotec - SUPERA, 2008. Conferencista. Palestra: A Atuação do LRQ na USP e o Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos no Campus de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, Brasil Treinamento Técnico do Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos - T1, 2008. Conferencista. Palestra: Disposição e Rotulagem de Resíduos Químicos no Campus de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, Brasil Treinamento Técnico do Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos - T2, 2008. Conferencista. Palestra: Disposição e Rotulagem de Resíduos Químicos no Campus de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, Brasil Congresso Interdisciplinar: Saúde, Educação e Ambiente, 2008. Ribeirão Preto, Brasil Disciplina "Noções de Segurança em Laboratórios de Química" - Bacharelado em Química - FFCLRP/USP, 2008. Conferencista. Palestra: O Laboratório de Resíduos Químicos na Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, Brasil Disciplina "Noções de Segurança em Laboratórios de Química" - Licenciatura em Química - FFCLRP/USP, 2008. Conferencista. Palestra: O Laboratório de Resíduos Químicos na Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, Brasil Seminário "O Direito e a Questão Agroambiental", 2008. Ribeirão Preto, Brasil. III Semana da Qualidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, 2008. Ribeirão Preto, Brasil II Encontro do Programa Gestão à Vista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, 2008. Ribeirão Preto, Brasil Conferência Macro Regional do Meio Ambiente - Bacia Hidrográfica do Rio Pardo e Bacia Hidrográfica do Sapucaí-Mirim/Grande "Vamos Cuidar do Brasil - Mudanças Climáticas", 2008. Ribeirão Preto, Brasil V Semana da Engenharia Ambiental: Em Busca da Sustentabilidade Ambiental, 2008. São Carlos, Brasil Ciclo de Palestras do Laboratório de Resíduos Químicos - Campus USP de São Carlos, 2007. Conferencista. Palestra: Experiência do Laboratório de Resíduos Químicos - Campus de Ribeirão Preto. São Carlos, Brasil I Seminário sobre Assédio Moral no Trabalho, 2007. Ribeirão Preto, Brasil II Simpósio USP Recicla "Gestão de resíduos da Universidade de São Paulo: da ação cotidiana à política institucional por um Campus sustentável", 2007. São Paulo, Brasil Seminário: "PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais", 2007. Ribeirão Preto, Brasil Seminário: "Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde", 2007. Ribeirão Preto, Brasil Encontro Café Ciência: "Inteligência Humana: implicações sociais, educacionais e tecnológicas", 2007. Ribeirão Preto, Brasil Encontro Café Ciência - Palestra: "Estudo químicos e biológicos da Arnica Brasileira", 2007. Ribeirão Preto, Brasil Encontro Café Ciência - Palestra: "O que é Filosofia?", 2007. Ribeirão Preto, Brasil Seminário sobre Cromatografia de Íons, 2007. Araraquara, Brasil II Seminário de Resíduos do Campus "Luiz de Queiroz", 2006. Piracicaba, Brasil VI Simpósio de Biossegurança e Descartes de Produtos Químicos Perigosos em Instituições de Ensino e Pesquisa, 2006. São Paulo, Brasil 5o Encontro de Gestão Financeira e de Materiais da USP "Agente de Mudanças: atitude & compromisso", 2005. Pirassununga, Brasil II Evento de Educação em Química "Pesquisa em Ensino de Química", 2004. Araraquara, Brasil II Seminário Rumos da Educação em São Paulo: Qualidade de Ensino no Município, 2004. Araraquara, Brasil Seminário "A Atuação do Químico na Indústria", 2003. São Carlos, Brasil I Fórum das Universidades Públicas Paulistas de Ciência e Tecnologia em Resíduos, 2003. São Pedro, Brasil 4o Encontro de Gestão Financeira e de Materiais da USP "Retrospectiva e Tendências", 2003. Pirassununga, Brasil 10. CURSOS MINISTRADOS SANTOS, D. V., PIMENTA, A.C. Segurança Química em Laboratórios, 2014. Curso de Aperfeiçoamento. Carga horária: 30 h SANTOS, D. V. Segurança Química em Laboratórios, 2014. Curso de Aperfeiçoamento. Carga horária: 12 h SANTOS, D. V. Segurança Química em Laboratórios, 2009. Curso de Aperfeiçoamento. Carga horária: 30 h 11. ORIENTAÇÕES E SUPERVISÕES DE OUTRA NATUREZA 11.1 Em andamento Carolina de Freitas Sampaio. Avaliação de Contaminantes em Água, Sedimento e Espécies de Peixe no Rio Pardo e Estimativas de Risco para a Saúde Humana. Projeto de Doutorado. Universidade de São Paulo. EERP/PUSP-RP/LRQ Renato Santos da Silva. Caracterização dos processos do LRQ/PUSP-RP por meio da verificação dos contínuos de variação processo/volume Universidade de São Paulo. FEARP/PUSP-RP/LRQ Douglas Romano Belleti. Gestão e Tratamento de Resíduos Químicos. Projeto de Estágio Obrigatório. Universidade de São Paulo. FFCLRP/PUSP-RP/LRQ Adriana Maira de Oliveira. Diagnóstico Ambiental para Caracterização dos Resíduos Químicos Gerados em Laboratórios de Ensino e Pesquisa do Campus USP de Ribeirão Preto. Projeto de Extensão. 2014. Universidade de São Paulo - Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. FFCLRP/PUSP-RP/LRQ Bárbara Cristine Pereira Mello. Diagnóstico Ambiental para Caracterização dos Resíduos Químicos Gerados em Laboratórios de Ensino e Pesquisa do Campus USP de Ribeirão Preto. Projeto de Extensão. 2014. Universidade de São Paulo - Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. FFCLRP/PUSP-RP/LRQ Cláudia Regina Quinteros da Costa. Diagnóstico Ambiental para Caracterização dos Resíduos Químicos Gerados em Laboratórios de Ensino e Pesquisa do Campus USP de Ribeirão Preto. 2014. Universidade de São Paulo - Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. FFCLRP/PUSP-RP/LRQ Danielle Kimie Kikushi. Diagnóstico Ambiental para Caracterização dos Resíduos Químicos Gerados em Laboratórios de Ensino e Pesquisa do Campus USP de Ribeirão Preto. Projeto de Extensão. 2014. Universidade de São Paulo - Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. FFCLRP/PUSP-RP/LRQ 11.2 CONCLUÍDAS Fábio José Caixeta. Degradação e Descarte de Resíduos Químicos Gerados no Campus de Ribeirão Preto. Projeto de Extensão. 2013. Universidade de São Paulo - Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. FFCLRP/PUSP-RP/LRQ Juliana de Oliveira Higino. Recuperação e Reutilização de Solventes Orgânicos Gerados no Campus de Ribeirão Preto. Projeto de Extensão. 2013. Universidade de São Paulo - Pró- Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. FFCLRP/PUSP-RP/LRQ Guilherme Pauperio Lanfredi. Recuperação de Prata a partir de Resíduos Gerados em Laboratórios de Ensino e Pesquisa de Instituições de Ensino Superior. Projeto de Estágio Obrigatório. 2012. Universidade de São Paulo. Prefeitura do Campus USP de Ribeirão Preto. FFCLRP/PUSP-RP/LRQ Eduardo Adilson Orlando. Tratamento, Destruição e Descarte de Resíduos Químicos Gerados no Campus de Ribeirão Preto. Projeto de Extensão. 2009. FFCLRP/PCARP/LRQ Juliana Kelly Praconi. Tratamento e Recuperação de Solventes Orgânicos Gerados no Campus de Ribeirão Preto. Projeto de Extensão. 2009. FFCLRP/PCARP/LRQ Nielton Perdigão Silva. Tratamento, Descarte e Recuperação de Resíduos Químicos na Universidade. Projeto de Estágio Supervisionado. 2008. FFCLRP/PCARP/LRQ Luiz Carlos Ferreira. Tratamento, Descarte e Recuperação de Resíduos Químicos na Universidade. Projeto de Estágio Obrigatório. 2008. FFCLRP/PCARP/LRQ João Francisco Ventricci. Tratamento, Descarte e Recuperação de Resíduos Químicos Gerados na Universidade. Projeto de Estágio Supervisionado. 2007. FFCLRP/PCARP/LRQ Marina Mendonça Dias. Tratamento e Disposição Final de Resíduos Químicos Perigosos. Projeto de Estágio Supervisionado. 2007. FFCLRP/PCARP/LRQ Franklin Delano José da Silva. Tratamento, Descarte e Recuperação de Resíduos Químicos Gerados na Universidade. Projeto de Estágio Supervisionado. 2006. FFCLRP/PCARP/LRQ 12. ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS RAZABONI, A. M., WATANABE, E., PARDINI, L. C., LEANDRO, J. D., SANTOS, D. V., CASTRO, S. M., MOTTA, M. A. V. O. VI Encontro de Biossegurança e Controle de Infecção no Campus de Ribeirão Preto/USP, 2012. Ribeirão Preto, Brasil TAKAYANAGUI, A. M. M., MUNOZ, S. S., SANTOS, D. V., ATZINGEN, R.H.V. I Seminário da Secretaria Municipal da Saúde: PGRSS, 2011. Ribeirão Preto, Brasil TAKAYANAGUI, A. M. M., MUNOZ, S. S., SANTOS, D. V. VI Seminário de Saúde Ambiental: Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde, 2011. Ribeirão Preto, Brasil RAZABONI, A. M., KOMESU, M. C., PARDINI, L. C., OLIVEIRA, M., SANTOS, D. V., CASTRO, S. M., MOTTA, M. A. V. O. V Encontro de Biossegurança e Controle de Infecção no Campus de Ribeirão Preto - USP, 2010. Ribeirão Preto, Brasil BAUMGARTNER, J. B., TAKAYANAGUI, A. M. M., ALBERGUINI, L. B. A., SZENTE, R., GUNTHER, W. R., JOHN, V., NOUR, E. A., TEIXEIRA, E. N., BRESAOLA JR., R., LEAO, A. L., OLIVEIRA, E. L., HAMADA, J., SILVA, M. R. R. M. S. , TEIXEIRA, B. A. N., CORDEIRO, J. S., SANTOS, D. V., PHILIPPI JR., A., FRANCO, A. R., GALBIATTI, J. A., PELICIONI, M. C. F., ROBAZZI, M. L. C. C., ZANIN, M., CALDERONI, S. I Fórum das Universidades Públicas Paulistas de Ciência e Tecnologia em Resíduos - ICTR, 2003. São Pedro, Brasil 13. OUTROS (Participação em Grupos de Pesquisa, Grupos de Trabalho, Comissões etc.) Colaborador técnico no Grupo de Trabalho para Destinação de Resíduos de Pilhas e Baterias da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (desde 2014). Colaborador técnico no Grupo de Trabalho para Estudos da Problemática de Resíduos contendo Formaldeído do Campus USP de Ribeirão Preto (desde 2013). Membro da equipe executora dos projetos de implantação de estações de tratamento de resíduos de formaldeído nas Faculdades de Odontologia e Medicina de Ribeirão Preto. Colaborador técnico no Grupo de Trabalho em Resíduos da Superintendência de Gestão Ambiental da Universidade de São Paulo (desde 2013). Representante da Prefeitura do Campus USP de Ribeirão Preto, junto à Comissão de Gerenciamento de Resíduos Químicos (desde 2011). Membro titular. Colaborador no Grupo de Pesquisa “Núcleo de Pesquisa em Biossegurança em Saúde (NUPBios)” da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (desde 2010). Pesquisador. Colaborador no Grupo de Pesquisa “Grupo de Análise Térmica Aplicada à Materiais Tecnológicos e Matrizes Ambientais” do Instituto de Química de Araraquara, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (desde 2009). Pesquisador. Colaborador no Grupo de Pesquisa “Grupo de Estudos em Saúde Ambiental e Contaminantes Orgânicos (GRESCO)” do Instituto de Química de Araraquara, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (desde 2009). Pesquisador. Colaborador no Grupo de Pesquisa “Grupo Interinstitucional de Estudos da Problemática de Resíduos de Serviços de Saúde (GIERSS)” da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (desde 2008). Pesquisador. Representante da Universidade de São Paulo, Campus de Ribeirão Preto, junto à Câmara Técnica de Outorgas e Licenças/Institucional e Legal do Comitê Executivo da Bacia Hidrográfica do Pardo (2010 - 2012). Membro titular. DEDICATÓRIA Dedico este trabalho à JEOVÁ Deus, Soberano do Universo, pela vida e sustentação nos tempos difíceis (Salmo 55:22). Por ter criado todas as coisas, e porque elas existiram e foram criadas por tua vontade (Revelação 4:11). E por sua promessa de restaurar os recursos naturais da Terra e transformá-la num Paraíso, de forma que possamos viver para sempre, em perfeição (Salmo 65:9-13). à Leila, minha esposa, pela ajuda e apoio, por me amar e cuidar de mim. aos meus Pais, Djalma e Eunice, pela vida e amor. Também pelo apoio e incentivo aos estudos desde o início de minha vida. à Professora Marisa S. Crespi, minha orientadora e Amiga, pela orientação e confiança na realização deste trabalho, por me conduzir à concretização deste projeto, um desejo pessoal, pelos conselhos e carinho prestados em tempo oportuno. Pelo exemplo profissional e de vida, por me ensinar valores mais importantes do que qualquer conhecimento científico. AGRADECIMENTOS A(o) Professora Marisa Spirandeli Crespi, por orientar e conduzir cuidadosamente a realização deste trabalho e me acolher carinhosamente em seu grupo de pesquisa, por respeitar minhas opiniões e meus sentimentos, meu jeito de ser e me corrigir no momento certo, da melhor maneira minha amada esposa, Leila, por sua valiosa ajuda e colaboração em momentos importantes Professor Herenilton Paulino Oliveira, pelo incentivo e apoio em iniciar a pós-graduação Professora Sonia de Almeida, pela ajuda em todas as etapas deste trabalho e conselhos importantes pela preocupação e cuidados dispensados a todos estudantes do Grupo de Análise Térmica Professor Clóvis A. Ribeiro, pela colaboração durante todo o trabalho e também pela grande amizade Marisa de Castro Pereira, chefe da DVAPTRA/PUSP-RP, pela compreensão e apoio na finalização deste trabalho e por viabilizar a realização do mesmo Professora Mercedes de Moraes, pelo carinho, incentivo, elogios e apoio em todos os momentos Professora Sandra Maintinguer, pela ajuda e colaboração na realização de parte da pesquisa e outros momentos importantes Professora Adélia E. Almeida, pela ajuda e companheirismo em diversos momentos Professor Jorge M. Vieira Capela, pela colaboração em etapa importante do trabalho Professora Marisa V. Capela, pelo incentivo e apoio para superar etapas difíceis Professora Paula Crnkovic, pela rica contribuição na discussão de resultados e colaboração na realização de análises Professora Eny Maria Vieira, pela ajuda e conselhos apropriados Professor Valdir Schalch, pela prestimosa colaboração e por compartilhar sua experiência Professora Susanne Rath, pela parceria e disponibilização de equipamentos e infraestrutura para realização de parte da pesquisa Professor José Eduardo de Oliveira, pela disponibilização de equipamentos e Infraestrutura para desenvolvimento de parte da pesquisa Renan Pachiega pela ajuda prática nas análises cromatográficas amigos Douglas, Daniel, Denise Daré,Mariana, Carlos Eduardo , Guilherme e Weverton pela ajuda prática no tempo devido amiga Lilian Torquato pela valiosa ajuda prática e colaboração na discussão dos resultados, pelo incentivo e apoio em momentos importantes Denise De Salvi e Robson Araújo por toda a ajuda no tempo oportuno amigos Adriano C. Pimenta e Roberta Coteiro pela ajuda e apoio nos momentos difíceis Regina C. Leal (in memorian) pelo carinho, apoio e incentivo prestados Karina R. Canegari e Thaís A. O. B. Souza, funcionárias da ETE Ribeirão Preto, pela valiosa ajuda na coleta de amostras e discussão de resultados Rafael S. Coelho e Cristiano L. Souza, funcionários da ETE Ribeirão Preto, pela colaboração e ajuda em momentos importantes Felix A. Moura, coordenador da ETE Ribeirão Preto, por viabilizar a realização desta pesquisa Júlio Trofino, Ernani Barud e Rodrigo F. Silva pela ajuda técnica e colaboração científica Wennia, Sandra e Célia, do serviço de pós-graduação, pelas orientações e atenção especial dispensada por todos esses anos Valéria e Isabel, e demais funcionárias do serviço de biblioteca, pela prestimosa ajuda e colaboração Ambient Serviços Ambientais de Ribeirão Preto S.A. Instituto de Química, Universidade Estadual Paulista Prefeitura do Campus USP de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos, Universidade de São Paulo Laboratório de Resíduos Químicos, Campus de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo e a TODOS que colaboraram, direta ou indiretamente, para realização e consolidação desta Pesquisa Agradeço RESUMO Atualmente, a degradação ambiental ocupa lugar de destaque e faz surgir grande preocupação acerca dos impactos que a contaminação urbana pode causar ao meio ambiente e à saúde humana. Visando a descontaminação de águas residuárias, as ETEs ocupam importante papel na preservação ambiental e promovem aumento na qualidade de vida da população, porém, como produto intrínseco do processo de tratamento de efluentes, os resíduos sólidos (lodos) são gerados em grande quantidade e podem representar elevado impacto ambiental. Este trabalho apresenta uma caracterização química detalhada desses lodos, incluindo um estudo térmico e cinético desta matriz. Os lodos analisados são provenientes de cada etapa da linha de lodo (adensador, flotador, biodigestor e silo de estocagem) da ETE Ribeirão Preto. O estudo foi realizado empregando- se a análise térmica (TG, DTA e DSC) e técnicas complementares: DQO, DRX, SEM/EDS, DLS, FTIR, AAS, análise elementar (CNHS-O) e CG-FID/TCD. Os parâmetros cinéticos (E e A) e o KCE foram determinados empregando o método isoconversional integral análogo ao de Wanjun e Donghua. Os resultados de DQO mostram que os lodos possuem grande quantidade de MO. Os dados DRX também confirmam tal resultado, caracterizando o estado amorfo da matéria. Os resultados de SEM/EDS mostram a ocorrência de superfícies heterogêneas, irregulares e porosas; grande variedade de partículas com estruturas esféricas e filamentosas contendo, principalmente, C, O, Ca, Si, P, Al e Fe. Os dados obtidos por DLS revelam que as partículas constituintes dos lodos apresentam tamanhos que variam de 78 - 6440 nm. A análise por FTIR revelou a presença dos seguintes grupos funcionais: OH (água, fenóis, álcoois); CH (compostos alifáticos); C=O (cetonas, ésteres, quinonas, carboxilatos e ácidos carboxílicos coordenados com metais); C N e C=C (compostos aromáticos); C=O, NO e SO (carboxilatos, nitratos e sulfatos); C=O, SO, O-C=O e SiO (carboidratos e ácidos húmicos coordenados com metais). AAS confirmou a presença de Ca, Fe, Al, Zn, Ag, Cr, Co, Ni, Pb, Mn e Cd. A análise elementar mostrou a abundância dos elementos C (29,9 - 36,4 %), N (3,4 - 6,4 %), H (6,4 - 7,1 %), S (0,6 - 0,8 %) e O (13,2 - 23,5 %). O PCSe do lodo do silo de estocagem foi de 13 MJ mol-1. O lodo do biodigestor apresenta um bom percentual de geração de gás hidrogênio (H2), com rendimento médio de 79 %. Os resultados da análise térmica mostram que os lodos possuem elevada quantidade e diversidade de MO, apresentam dois eventos térmicos principais (desidratação e degradação da MO), são termicamente estáveis até 130 oC e liberam grande energia durante o processo de decomposição térmica, que se encerra a 600 oC. A E média do processo de decomposição térmica varia de 82,1 - 196,4 kJ mol-1 e ln A sofre variação de 19,8 - 29,5 min-1. Todas as amostras apresentaram KCE. A cinética global ocorre por reações múltiplas e competitivas, de alta complexidade. Os resultados demonstram, inegavelmente, que as técnicas empregadas neste estudo são ferramentas úteis na caracterização de lodos de esgotos, que constituem matrizes complexas. A utilização de técnicas acopladas e complementares em estudos ambientais fornece resultados mais precisos, possibilitando sua melhor compreensão e interpretação. Os lodos da ETE Ribeirão Preto possuem características tóxicas e perigosas que inviabilizam seu descarte sem tratamento específico, porém, têm elevado potencial para reutilização e reciclagem, incluindo o reaproveitamento energético. Os dados deste trabalho também fornecem rica contribuição à literatura científica e podem subsidiar a adoção de práticas alternativas de gerenciamento desses resíduos sólidos. Palavras-chave: química analítica, meio ambiente, lodo, esgotos, análise térmica. ABSTRACT Nowadays, the environmental degradation is a major concern and brings up great concern about the impact that urban pollution can cause to the environment and human health. In search of the decontamination of urban wastewater, the Sewage Treatment Plants (STP) play a major role in environmental preservation and promote increase in population's quality of life, however, as an intrinsic product of the wastewater treatment process, solid waste (sludge) are generated in large quantities and can represent high environmental impact. This work presents a detailed characterization of this kind of residues, including a thermal and kinetic study of this matrix. The analyzed samples of sludge come from each step of “sludge line” (thickener, flotator, biodigester and storage shed) of Ribeirão Preto STP. The study was conducted employing analysis (TGA, DTA and DSC) and complementary techniques such as: COD, XRD, SEM/EDS, DLS, FTIR, AAS, elemental analysis (CNHS-O) and GC-FID/TCD. The kinetic parameters (E and A) and KCE was determined using the method analogous to the Wanjun and Donghua isoconversional integral method. The results of COD showed that the sludge samples have large amounts of organic matter (OM). The XRD data also confirm this result, characterizing the amorphous state of matter. SEM/EDS results showed the occurrence of heterogeneous, irregular and porous surfaces; wide variety of particles with spherical and filamentous structures consisting of mainly C, O, Ca, Si, P, Al and Fe. The data obtained from DLS revealed that the sludge particles have sizes ranging from 78 - 6440 nm. FTIR analysis revealed the presence of the following functional groups: OH (water, phenols, alcohols); CH (aliphatic); C=O (ketones, quinones, carboxylic acids and carboxylates coordinated with metals); C N and C=C (aromatics); C=O, NO and SO (carboxylates, nitrates and sulfates); C=O, SO, OC=O and SiO (carbohydrates and humic acid coordinated to metals). AAS confirmed the presence of Ca, Al, Zn, Ag, Cr, Co, Ni, Pb, Mn and Cd. Elemental analysis showed the abundance of the elements: C (from 29.9 to 36.4 %), N (from 3.4 to 6.4 %), H (from 6.4 to 7.1 %), S (from 0.6 to 0.8 %) and O (from 13.2 to 23.5 %). The High Heating Value (HHV) of sludge from storage shed was 13 MJ mol-1. The sludge from digester has a good percentage of hydrogen gas generation (H2), with an average yield of 79 %. The results of thermal analysis showed that the sludge samples having high quantity and diversity of OM, have two major thermal events (dehydration and degradation of the OM) are thermally stable up to 130 °C and release lot of energy during the process of thermal decomposition, which ends in 600 °C. The average value of “E” of thermal decomposition process varies from 82.1 to 196.4 kJ mol-1 and “ln A” undergoes changes from 19.8 to 29.5 min-1. All samples showed Kinetic Compensation Effect (KCE). The global kinetics occurs by multiple, competitive reactions, high complexity. The results showed undoubtedly that the techniques employed are useful tools in characterization of sewage sludge which are complex matrices. The use of coupled and complementary techniques in environmental studies provides more accurate results, enabling a better understanding and interpretation. The samples of sludge from Ribeirão Preto STP have toxic and hazardous characteristics that prevent its disposal without specific treatment, however, have high potential for reuse and recycling, including energy reuse. The data obtained from this study also provide a great contribution to scientific literature and can support the adoption of alternative practices for management of these residues. Keywords: analytical chemistry, environment, sludge, sewage, thermal analysis. LISTA DE FIGURAS Figura 1: Principais métodos de destinação e disposição final de lodos de esgotos aplicados na EU-15 entre 1992 e 2005 .................................................................................................. 44 Figura 2: Principais métodos de destinação e disposição final de lodos de esgotos aplicados na EU-27 em 2005 .................................................................................................................. 45 Figura 3: Representação espacial do índice médio de atendimento urbano por rede coletora de esgotos dos municípios cujos prestadores são participantes do SNIS em 2012, distribuído por faixas percentuais, segundo estado ................................................................................. 50 Figura 4: Representação espacial do índice médio de atendimento urbano por rede coletora de esgotos dos municípios cujos prestadores são participantes do SNIS em 2012, distribuído por faixas percentuais, segundo município ............................................................................ 51 Figura 5: Índices de atendimento urbano para rede coletora de esgotos (IN 024), tratamento dos efluentes gerados (IN 046) e coletados (IN 016), 2012, segundo capitais brasileiras ............................................................................................................................... 52 Figura 6: Investimentos realizados em esgotamento sanitário, ano 2012, de acordo com as informações dos prestadores de serviços participantes do SNIS, segundo região geográfica ............................................................................................................................... 54 Figura 7: Formas de afastamento de esgotos sanitários no Brasil ......................................... 55 Figura 8: Metas para saneamento básico referentes ao indicador E2, segundo regiões geográficas e Brasil ................................................................................................................. 56 Figura 9: Metas para saneamento básico referentes ao indicador E4, segundo regiões geográficas e Brasil ................................................................................................................. 57 Figura 10: Evolução do tratamento de esgotos realizado no município de Ribeirão Preto, no período de 2001-2012 ............................................................................................................ 61 Figura 11: Acompanhamento da eficiência do sistema de tratamento de esgotos do município de Ribeirão Preto por DBO .................................................................................... 61 Figura 12: Localização da ETE Ribeirão Preto, Subsetor Norte 10, Ribeirão Preto, SP, Brasil 63 Figura 13: Visão geral das instalações da ETE Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil ....... 64 Figura 14: Esquema do Sistema de Tratamento de Esgotos da ETE Ribeirão Preto .............. 67 Figura 15: Linha de Água, etapa de Pré-Tratamento, ETE Ribeirão Preto ............................. 68 Figura 16: Linha de Água, etapa de Tratamento Primário (vista parcial dos decantadores primários), ETE Ribeirão Preto ............................................................................................... 69 Figura 17: Linha de Água, etapa de Tratamento Secundário (vista parcial dos reatores biológicos), ETE Ribeirão Preto .............................................................................................. 70 Figura 18: Linha de Água, etapa de Tratamento Secundário (vista parcial dos decantadores secundários), ETE Ribeirão Preto ........................................................................................... 71 Figura 19: Saída do efluente tratado após decantadores secundários da ETE Ribeirão Preto ....................................................................................................................................... 72 Figura 20: Descarte no rio Ribeirão Preto do efluente tratado na ETE Ribeirão Preto .......... 72 Figura 21: Linha de Lodo, adensadores, ETE Ribeirão Preto .................................................. 73 Figura 22: Linha de Lodo, flotadores, ETE Ribeirão Preto ...................................................... 74 Figura 23: Linha de Lodo, biodigestores, ETE Ribeirão Preto ................................................. 75 Figura 24: Linha de Lodo, centrífugas, ETE Ribeirão Preto .................................................... 76 Figura 25: Linha de Lodo, silo de estocagem, ETE Ribeirão Preto .......................................... 77 Figura 26: Linha de Gás, gasômetro, ETE Ribeirão Preto ....................................................... 78 Figura 27: Linha de Gás, trocadores de calor, ETE Ribeirão Preto ......................................... 78 Figura 28: Linha de Gás, gerador de energia elétrica, ETE Ribeirão Preto ............................. 79 Figura 29: Difratograma de Raios X para lodo proveniente do Adensador, ETE Ribeirão Preto ....... 92 Figura 30: Fotomicrografia eletrônica para lodo proveniente do Adensador, regiões A (a) e B (b), ETE Ribeirão Preto. Magnificação: 1000 X ....................................................................... 93 Figura 31: Espectros EDS para região A, ponto 1 (a) e região B, ponto 2 (b) para lodo proveniente do Adensador, ETE Ribeirão Preto ..................................................................... 94 Figura 32: Fotomicrografia eletrônica para lodo proveniente do Flotador, regiões A (a) e B (b), ETE Ribeirão Preto. Magnificação: 1000 X ....................................................................... 95 Figura 33: Espectros EDS para região A, ponto 1 (a) e região B, ponto 2 (b) para lodo proveniente do flotador, ETE Ribeirão Preto ......................................................................... 96 Figura 34: Fotomicrografia eletrônica para lodo proveniente do Biodigestor, regiões A (a) e B (b), ETE Ribeirão Preto. Magnificação: 1000 X ....................................................................... 97 Figura 35: Espectros EDS para os pontos 1 (a) e 2 (b), região A, para lodo proveniente do biodigestor, ETE Ribeirão Preto ............................................................................................. 98 Figura 36: Fotomicrografia eletrônica para lodo proveniente do Silo de Estocagem, regiões A (a) e B (b), ETE Ribeirão Preto. Magnificação: 2000 X (a), 500 X (b) ...................................... 98 Figura 37: Espectros EDS para os pontos 1 (a) e 2 (b), regiões A e B, para lodo proveniente do Silo de Estocagem, ETE Ribeirão Preto ................................................................................... 99 Figura 38: Distribuição granulométrica das partículas constituintes dos lodos da ETE Ribeirão Preto ..................................................................................................................................... 102 Figura 39: FTIR para lodos provenientes do Adensador (a), Flotador (b), Biodigestor (c) e Silo de Estocagem (d), ETE Ribeirão Preto. Sobreposição dos espectros ................................... 106 Figura 40: Espectros FTIR para lodos provenientes do Adensador (a), Flotador (b), Biodigestor (c) e Silo de Estocagem (d), ETE Ribeirão Preto ................................................ 107 Figura 41: Variação na concentração de metais em lodos provenientes do Adensador (AD), Flotador (F), Biodigestor (B) e Silo de Estocagem (SE), ETE Ribeirão Preto. Destaque para os elementos K, Zn, Al, Fe e Ca ................................................................................................. 112 Figura 42: Variação na concentração de metais em lodos provenientes do Adensador (AD), Flotador (F), Biodigestor (B) e Silo de Estocagem (SE), ETE Ribeirão Preto. Destaque para os elementos Pb, Cd, Ni, Mn, Cu, Cr, Ag e Co ........................................................................... 112 Figura 43: Geração microbiológica de H2 e CH4, a partir dos lodos provenientes do Adensador (a), Flotador (b) e Biodigestor (c) da ETE Ribeirão Preto ...................................................... 121 Figura 44: Geração microbiológica de H2 e CH4, em pH 5,5 e após choque térmico, para lodo proveniente do Biodigestor, ETE Ribeirão Preto .................................................................. 123 Figura 45: Curvas TG para lodos provenientes da ETE Ribeirão Preto. Atmosfera de N2, R.A. de 20 oC min-1, fluxo do gás de 100 mL min-1, cadinho de alumina ..................................... 124 Figura 46: Curvas TG/DTG e DTA para lodos provenientes do Adensador (a), Flotador (b), Biodigestor (c) e Silo de Estocagem (d) da ETE Ribeirão Preto. Atmosfera de N2, R.A. de 20 oC min-1, fluxo do gás de 100 mL min-1, cadinho de alumina .................................................... 125 Figura 47: Curvas TG/DTG e DTA para lodos provenientes do Adensador (a), Flotador (b), Biodigestor (c) e Silo de Estocagem (d) da ETE Ribeirão Preto. Atmosfera de ar sintético, R.A. de 20 oC min-1, fluxo do gás de 100 mL min-1, cadinho de alumina ..................................... 128 Figura 48: Curvas DSC para lodos provenientes do Adensador (a), Flotador (b), Biodigestor (c) e Silo de Estocagem (d) da ETE Ribeirão Preto. Atmosferas de nitrogênio e ar sintético, R.A. de 20 oC min-1, fluxo do gás de 50 mL min-1, cadinho de alumina ....................................... 132 Figura 49: Curvas TG para lodos da ETE Ribeirão Preto. Atmosfera de nitrogênio, R.A. de 5 oC min-1, fluxo do gás de 100 mL min-1, cadinho de alumina .................................................... 134 Figura 50: Curvas de conversão (α) versus temperatura (T) para lodo proveniente do Adensador da ETE Ribeirão Preto ........................................................................................ 135 Figura 51: Energia de ativação (E) versus grau de conversão (α) para lodos da ETE Ribeirão Preto, referente à 1ª etapa de decomposição da MO ......................................................... 136 Figura 52: ln A versus E para lodos da ETE Ribeirão Preto ......................................... 138 Figura 53: ln A versus E para lodo proveniente do Flotador da ETE Ribeirão Preto ..... 138 Figura 54: ln A versus E para lodo proveniente do Silo de Estocagem da ETE Ribeirão Preto .............................................................................................................................................. 139 Figura 55: ln A versus E, considerando os parâmetros cinéticos médios e seus respectivos desvios padrão, para lodos da ETE Ribeirão Preto. KCE .................................................. 140 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Principais parasitas que podem ter seus ovos encontrados em lodos de esgotos, hospedeiros normais e acidentais, incluindo algumas doenças causadas os hospedeiros .... 38 Tabela 2: Principais bactérias patogênicas presentes em lodos de esgotos primários ......... 39 Tabela 3: Principais vírus entéricos prejudiciais à saúde humana que podem estar presentes em lodos de esgotos primários .............................................................................................. 39 Tabela 4: Principais fontes de contaminação e efeitos sobre a saúde humana de alguns metais potencialmente tóxicos presentes no meio ambiente e, possivelmente, em lodos de ETE .......................................................................................................................................... 40 Tabela 5: Principais grupos de poluentes orgânicos e seus efeitos tóxicos que podem ser encontrados em lodos de esgotos ......................................................................................... 42 Tabela 6: Geração de lodos de esgotos em alguns países por diversos sistemas de tratamento ............................................................................................................................. 43 Tabela 7: Volume de lodo gerado nos principais sistemas de tratamento de esgotos .......... 43 Tabela 8: Níveis de atendimento com esgotos dos municípios cujos prestadores de serviços são participantes do SNIS em 2012, segundo região geográfica e Brasil ............................... 49 Tabela 9: Investimentos necessários em esgotamento sanitário, em áreas rurais e urbanas, no período de 2014 a 2033, segundo regiões geográficas ..................................................... 58 Tabela 10: Dados técnicos da ETE Caiçara, Ribeirão Preto, SP, Brasil .................................... 62 Tabela 11: Dados técnicos da ETE Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil ........................ 64 Tabela 12: Reagentes químicos, procedência e grau ............................................................. 82 Tabela 13: DQO para amostras de lodo da ETE Ribeirão Preto ............................................. 90 Tabela 14: Teor elementar para lodos da ETE Ribeirão Preto ............................................. 100 Tabela 15: Dados espectroscópicos por FTIR encontrados na literatura para diversas matrizes ambientais ............................................................................................................................ 104 Tabela 16: Principais grupos funcionais encontrados nos lodos da ETE Ribeirão Preto ...... 109 Tabela 17: Concentração de metais determinados por AAS nos lodos da ETE Ribeirão Preto e Referências ........................................................................................................................... 111 Tabela 18: Concentração dos elementos CNHS-O, PCSt e razão molar H/C para lodos provenientes da ETE Ribeirão Preto ..................................................................................... 116 Tabela 19: Produção microbiológica de H2 e CH4 para lodos provenientes do Adensador (AD), Flotador (F) e Biodigestor (B), ETE Ribeirão Preto ............................................................... 122 Tabela 20: Eventos térmicos obtidos a partir das curvas TG/DTG e DTA para os lodos provenientes do Adensador (AD), Flotador (F), Biodigestor (B) e Silo de Estocagem (SE) da ETE Ribeirão Preto. Atmosferas de N2 e ar sintético, R.A. de 20 oC min-1, fluxo do gás de 100 mL min-1, cadinho de alumina ....................................................................................... 130 Tabela 21: Parâmetros cinéticos (E e A) para lodos da ETE Ribeirão Preto ......................... 137 Tabela 22: Parâmetros cinéticos médios (E e A) para lodos da ETE Ribeirão Preto ............ 139 SIGLAS E ABREVIATURAS ABNT ........................................................................ Associação Brasileira de Normas Técnicas AC ....................................................................................................................... Estado do Acre AM ............................................................................................................ Estado do Amazonas AP ................................................................................................................... Estado do Amapá ASTM ...................................................................... Sociedade Americana de Normas Técnicas BA ..................................................................................................................... Estado da Bahia CAESB ............................................ Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal CETESB ............................................................. Companhia Ambiental do Estado de São Paulo CNHS-O ...................................................Carbono, Nitrogênio, Hidrogênio, Enxofre e Oxigênio CG ..............................................................................................Cromatografia em Fase Gasosa CG-FID/TCD ......................................................................................................... Cromatografia em Fase Gasosa acoplada com Detectores por Ionização de Chama e Condutividade Térmica CONAMA ....................................................................... Conselho Nacional do Meio Ambiente CRF ............................................................................................... Código de Regulação Federal DAERP .................................................... Departamento de Águas e Esgotos de Ribeirão Preto DF ...................................................................................................................... Distrito Federal DLS ........................................................................................... Espalhamento Dinâmico de Luz DRX ..................................................................................................... Difratometria de Raios X DBO ...................................................................................... Demanda Bioquímica de Oxigênio DQO .......................................................................................... Demanda Química de Oxigênio DSC .................................................................................. Calorimetria Exploratória Diferencial DTA ................................................................................................. Análise Térmica Diferencial DTG ................................................................................................ Termogravimetria Derivada AAS ................................................................................. Espectrometria de Absorção Atômica EC ....................................................................................... Comissão da Comunidade Europeia EDS .................................................................................. Espectroscopia de Energia Dispersiva EESC ................................................................................... Escola de Engenharia de São Carlos EMBRAPA .......................................................... Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EPC ..................................................................................... Equipamento de Proteção Coletiva EPI .................................................................................... Equipamento de Proteção Individual ETA .......................................................................................... Estação de Tratamento de Água ETE ...................................................................................... Estação de Tratamento de Esgotos EU ...................................................................................................................... União Europeia FID ........................................................................................ Detector por Ionização de Chama FTIR .................. Espectroscopia de Absorção no Infravermelho com Transformada de Fourier GO ..................................................................................................................... Estado de Goiás hab. ........................................................................................................................ habitante (s) IBGE .................................................................... Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDH ................................................................................... Índice de Desenvolvimento Humano IN 016 .......................... Índice de atendimento urbano para tratamento de esgotos coletados IN 024 ....................................... Índice de atendimento urbano para rede coletora de esgotos IN 046 ............................ Índice de atendimento urbano para tratamento de esgotos gerados IQ ............................................................................................................... Instituto de Química KCE .......................................................................................... Efeito de Compensação Cinética LRQ ...................................................................................... Laboratório de Resíduos Químicos MA ............................................................................................................ Estado do Maranhão MCidades ............................................................................................... Ministério das Cidades MG ........................................................................................................ Estado de Minas Gerais MO ................................................................................................................. Matéria Orgânica MT ........................................................................................................ Estado do Mato Grosso NBR ................................................................................................ Norma Brasileira Registrada OHL ............................................................................................................ Obrascón Huart Lain PA ....................................................................................................................... Estado do Pará PCB ............................................................................................................. Bifenila Poli Clorada PCSe ............................................................................. Poder Calorífico Superior experimental PCSt ........................................................................................ Poder Calorífico Superior teórico PI ........................................................................................................................ Estado do Piauí PIB .......................................................................................................... Produto Interno Bruto PLANSAB ....................................................................... Plano Nacional de Saneamento Básico PMRP ............................................................................ Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto PNUD ................................................... Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PR ................................................................................................................... Estado do Paraná PUSP-RP .............................................................. Prefeitura do Campus USP de Ribeirão Preto PYG ... Meio de Cultura composto por Glicose, Peptona, Extrato de Levedura e Carne Extrato R.A. ........................................................................................................ Razão de Aquecimento RN ............................................................................................. Estado do Rio Grande do Norte RO .............................................................................................................. Estado de Rondônia RS .................................................................................................. Estado do Rio Grande do Sul SABESP ......................................... Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo SEM ................................................................................. Microscopia Eletrônica de Varredura SNIS ....................................................... Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento SNSA ................................................................ Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental SP ............................................................................................................... Estado de São Paulo SS ................................................................................................................... Sólidos Suspensos TCD .................................................................................. Detector por Condutividade Térmica TG .................................................................................................................. Termogravimetria UASB ........................................................................... Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente UGRHI .......................................................... Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos UNESP .............................................. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” USEPA ................................... Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos da América USP .................................................................................................. Universidade de São Paulo LISTA DE SÍMBOLOS E FÓRMULAS % – por cento < – menor (es) > – maior (es) µg – micrograma (s) 1ª – primeira A – fator Pré-exponencial de Arrhenius AD – adensador (es) Ag – prata Ag+ – cátion prata Al – alumínio Ar – argônio As – arsênio B – biodigestor (es) Ba – bário Br- – ânion Brometo C – carbono C N – grupo (s) nitrila C=C – hidrocarboneto (s) insaturado (s) C=O – grupo (s) carbonila Ca – cálcio Cd – cádmio CH2 – grupo (s) metileno CH3 – grupo (s) metil CH4 – metano Cl- – ânion Cloreto cm – centímetro (s) Co – cobalto CO2 – gás carbônico Cps – ciclo (s) por segundo Cr – cromo Cr2O7 2- – ânion dicromato Cu – cobre dQ – diferencial de calor dT – diferencial de temperatura dt – diferencial de tempo dα – diferencial do grau de conversão E – energia (s) de ativação F – flotador (es) f(α) – modelo cinético Fe – ferro Fe2+ – cátion Ferro II FeO(OH) – goetita g – grama (s) g (α) – integral do modelo cinético H – hidrogênio h – hora (s) H/C – razão molar hidrogênio/carbono H+ – íon (s) hidrônio H2 – gás hidrogênio H2O – água H2O2 – peróxido de hidrogênio H2S – ácido sulfídrico H2SO4 – ácido sulfúrico ha – hectare (s) HCl – ácido clorídrico He – hélio Hg – mercúrio HgSO4 – sulfato de mercúrio HNO3 – ácido nítrico HO.SO2.NH2 – ácido sulfamílico I- – ânion iodeto IV – radiação infravermelho k – constante de velocidade K – potássio K2Cr2O7 – dicromato de potássio KBr – brometo de potássio kg – quilograma (s) kJ – quilo joule km – quilômetro (s) km2 – quilômetro (s) quadrado (s) kV – quilovolt kW – quilowatt kWh – quilowatt hora L – litro (s) ln – logaritmo natural m3 – metro (s) cúbico (s) mg – miligrama (s) Mg2+ – cátion magnésio min – minuto (s) MJ – mega joule mL – mililitro (s) mmol – milimol Mn – manganês Mo – molibdênio mol – quantidade de espécies químicas N – nitrogênio N2 – gás nitrogênio -NC=O – grupo (s) amida -NH – grupo (s) amina Ni – níquel nm – nanômetro (s) NO – grupo nitrato No – número (s) NO2 - – ânion nitrito O – oxigênio oC – grau (s) Celsius O-C=O – grupo carboxilato OH – grupo hidroxila P – fósforo Pb – chumbo pH – potencial hidrogeniônico R – constante dos gases R$ - real (is), moeda brasileira S – enxofre s – segundo (s) S2- – ânion sulfeto SE – silo de estocagem Si – silício Si2Al2O5(OH)4 – caulinita SiO2 – óxido de silício SO – grupo sulfato SO2 – dióxido de enxofre T – temperatura (s) t – tonelada (s) v – volume v/v – volume/volume vs – versus W – watt Zn – zinco α – grau (s) de conversão β – razão de aquecimento Δ – variação SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 36 1.1 Lodos de Esgotos .............................................................................................................. 36 1.2 Esgotamento Sanitário no Brasil ...................................................................................... 47 1.3 Sistema de Esgotamento Sanitário em Ribeirão Preto .................................................... 59 1.3.1 ETE Ribeirão Preto ............................................................................................. 62 1.3.1.1 Linha de Água ..................................................................................... 65 1.3.1.1.1 Pré-Tratamento .................................................................... 65 1.3.1.1.2 Tratamento Primário ............................................................ 68 1.3.1.1.3 Tratamento Secundário ....................................................... 69 1.3.1.2 Linha de Lodo ...................................................................................... 73 1.3.1.2.1 Adensamento ....................................................................... 73 1.3.1.2.2 Flotação ................................................................................ 73 1.3.1.2.3 Biodigestão .......................................................................... 74 1.3.1.2.4 Armazenamento Temporário ............................................... 76 1.3.1.3 Linha de Gás ........................................................................................ 77 1.3.1.3.1 Gasômetro ........................................................................... 77 1.3.1.3.2 Queimador de Gases ............................................................ 79 2 OBJETIVO GERAL ................................................................................................................. 80 2.1 Objetivos Específicos ........................................................................................................ 80 3 MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................................... 81 3.1 Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva ............................................................. 81 3.2 Técnicas Analíticas ........................................................................................................... 81 3.3 Reagentes Químicos ......................................................................................................... 81 3.4 Coleta das Amostras ......................................................................................................... 82 3.5 Preparo das Amostras ...................................................................................................... 82 3.5.1 Preparo das Amostras para Análise de DQO ..................................................... 82 3.5.2 Preparo das Amostras para Análise por SEM/EDS ............................................. 83 3.5.3 Preparo das Amostras para Análise por AAS ..................................................... 83 3.5.4 Preparo das Amostras para Determinação de Gás Hidrogênio (H2) ............. 83 3.6 Equipamentos e Condições de Análise ............................................................................ 84 3.6.1 DQO ................................................................................................................... 84 3.6.2 DRX .................................................................................................................... 84 3.6.3 SEM/EDS ........................................................................................................... 84 3.6.4 DLS ..................................................................................................................... 85 3.6.5 FTIR .................................................................................................................... 85 3.6.6 AAS .................................................................................................................... 85 3.6.7 Análise Elementar (CHNS-O) ............................................................................. 85 3.6.8 Calorimetria ....................................................................................................... 85 3.6.9 Determinação de Gás Hidrogênio (H2) .......................................................... 86 3.6.10 TG/DTA ............................................................................................................ 86 3.6.11 DSC .................................................................................................................. 86 3.6.12 Parâmetros Cinéticos (E e A) e KCE ................................................................. 86 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................................ 90 4.1 DQO .................................................................................................................................. 90 4.2 DRX ................................................................................................................................... 91 4.3 SEM/EDS ........................................................................................................................... 92 4.4 DLS .................................................................................................................................. 101 4.5 FTIR ................................................................................................................................. 103 4.6 AAS ................................................................................................................................. 110 4.7 Análise Elementar (CHNS-O) .......................................................................................... 116 4.8 Calorimetria .................................................................................................................... 119 4.9 Determinação de Gás Hidrogênio (H2) ........................................................................... 120 4.10 TG/DTA ......................................................................................................................... 123 4.11 DSC ............................................................................................................................... 130 4.12 Parâmetros Cinéticos (E e A) e KCE .............................................................................. 133 5 CONCLUSÕES .................................................................................................................... 141 6 PROPOSTAS PARA ESTUDOS FUTUROS ............................................................................ 142 7 DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS .......................................................................... 143 7.1 Resíduos de Amostras de Lodos ..................................................................................... 143 7.2 Resíduos Químicos ......................................................................................................... 143 7.2.1 Procedimento para Tratamento de Resíduos Químicos Provenientes de Análises de DQO ................................................................................................................................. 143 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 144 ANEXO I................................................................................................................................. 156 36 1 INTRODUÇÃO 1.1 Lodos de Esgotos No atual cenário mundial, a degradação ambiental ocupa lugar de destaque e faz surgir grande preocupação acerca dos impactos que a contaminação urbana pode causar ao meio ambiente e à saúde humana. Dentre os principais problemas socioambientais associados à atividade antrópica, está o aumento da geração de resíduos em suas diversas formas, como resultado da demanda por bens de consumo e dos crescimentos populacional e urbano desordenados, e a poluição da água, solo e ar (SEGURA-MUÑOZ, 2003; CELERE et al., 2007). Visando a descontaminação de águas residuárias, as Estações de Tratamento de Esgotos (ETE) ocupam importante papel na preservação ambiental e promovem aumento na qualidade de vida da população. Assim, o tratamento de águas poluídas está inserido na concepção de desenvolvimento sustentável, porém, como produto intrínseco do processo de tratamento de efluentes, os resíduos sólidos são gerados em grande quantidade e podem representar elevado impacto ambiental; esta é uma denominação genérica para os lodos de esgotos. Os resíduos sólidos podem ser considerados a expressão mais visível e concreta dos riscos ambientais, ocupando importante papel na estrutura de saneamento de uma comunidade urbana, especialmente no que se refere aos impactos associados à saúde pública (TASCHNER; BOGUS, 1986). As características de toxicidade de seus constituintes justificam a necessidade de tratamento adequado desses resíduos, cujo tratamento é uma etapa essencial do tratamento dos esgotos. Os resíduos sólidos provenientes de sistemas de tratamento biológico incluem o material gradeado, a areia, a escuma e os lodos primário e secundário, sendo estes dois últimos o objeto de interesse do presente estudo. Os lodos primários constituem os sólidos removidos por sedimentação nos decantadores primários e podem exalar um forte odor, especialmente se ficarem retidos por longo tempo nos decantadores, sob condições de elevada temperatura. Os lodos secundários, também chamados de lodos biológicos, compreendem a biomassa de microorganismos aeróbios gerada a partir da transformação da matéria orgânica (MO) presente nos lodos. Considerando que esta biomassa está em constante crescimento, em virtude da entrada contínua de MO nos reatores biológicos, a mesma quantidade gerada de sólidos biológicos deve ser removida do sistema, para mantê-lo em equilíbrio. Estes resíduos também podem emanar fortes odores, tornando necessário realizar o processo de 37 biodigestão, com o objetivo adicional de diminuir a carga de patógenos (SANTOS, 2003a; METCALF; EDDY, 1991). Os lodos de ETEs podem conter diversos contaminantes que se concentram em proporções variáveis ao longo do tratamento dos efluentes. Assim como alguns componentes orgânicos e minerais conferem características benéficas ao lodo, outros podem ser indesejáveis do ponto de vista sanitário e ambiental (SANTOS, 2003a). Os principais contaminantes dos lodos incluem microorganismos patogênicos, metais potencialmente tóxicos e poluentes orgânicos, entre outros (SANTOS, 2003a; CESÁRIO SILVA et al., 2001; BETTIOL; CAMARGO, 2000). A presença destes contaminantes está relacionada à qualidade do efluente bruto e do sistema de tratamento. Por meio de processos específicos, conforme a destinação prevista, os lodos podem ser estabilizados e obterem significativa redução em seus níveis de patógenos, enquanto que sua descontaminação de poluentes orgânicos e metais potencialmente tóxicos requer métodos considerados economicamente inviáveis, sendo a melhor estratégia evitar tal contaminação nos esgotos brutos (SANTOS, 2003a; CESÁRIO SILVA et al., 2001). Os principais microorganismos patogênicos que podem estar presentes em lodos de esgotos incluem helmintos, protozoários, fungos, vírus e bactérias. A origem destes patógenos pode ser humana ou animal. O risco associado à saúde humana e animal é decorrente da alta frequência de parasitismo na população, elevado tempo de sobrevivência de helmintos no meio externo e à baixa dose infectante. De acordo com Cesário Silva et al. (2001), a dose infectante é de apenas um ovo de helminto ou um cisto de protozoário para contaminar um hospedeiro e seu tempo de sobrevivência pode variar de meses a 14 anos e de 10 a 30 dias, respectivamente. A infecção por estes protozoários pode ocorrer no manuseio e utilização de lodo de esgotos sem tratamento prévio de estabilização e higienização, por meio do contato direto com o resíduo, incluindo a inalação, ou de forma indireta, pela alimentação, água e animais. Os trabalhadores de ETEs, distribuidores de lodos, agricultores e aqueles que manipulam produtos líquidos, secos ou pastosos derivados do lodo estão expostos ao maior risco. A Tabela 1 mostra os principais parasitas que podem ter seus ovos encontrados em lodos de esgotos, hospedeiros normais e acidentais, bem como algumas doenças causadas nos hospedeiros. 38 Tabela 1 - Principais parasitas que podem ter seus ovos encontrados em lodos de esgotos, hospedeiros normais e acidentais, incluindo algumas doenças causadas nos hospedeiros Grupo Parasita Hospedeiro Doenças / Sintomas principais nematóides Ascaris lumbricoides homem distúrbios digestivos, vômito, dor abdominal. Ascaris suum suíno distúrbios digestivos e nutricionais, emagrecimento, tosse e febre. Ancylostoma duodenale homem anemia e emagrecimento. Necator americanus homem anemia e emagrecimento. Trichuris trichiura homem diarreia, anemia, perda de peso e dor abdominal. Toxocara canis cães, homem emagrecimento, diarreia, febre, desconforto abdominal e sintomas neurológicos (larva migrans visceral). Trichostrongylus axei bovinos, equinos, homem gastrite e úlcera gástrica. cestóides Taenia solium homem, suínos distúrbios digestivos, insônia, anorexia, dor abdominal, distúrbios nervosos, irritação e emagrecimento. Taenia saginata homem, bovinos distúrbios digestivos, insônia, anorexia, dor abdominal, distúrbios nervosos, irritação e emagrecimento. Hymenolepis nana homem, artrópodes diarreia e sinais nervosos. Hymenolepis diminuta roedores, artrópodes distúrbios digestivos. Echinococcus granulosus cães, ovinos, homem distúrbios digestivos, hepáticos e pulmonares. protozoários Entamoeba histolytica homem enterite aguda. Giardia lamblia homem, cães, gatos diarreia e perda de peso. Toxoplasma gondii gatos, homem, mamíferos, aves alterações de sistema nervoso e coriorretinite. Balantidium coli homem, suínos distúrbios digestivos. Cryptosporidium homem, bovinos gastroenterite. Fonte: SANTOS, 2003a. A contaminação de lodos de esgotos por bactérias entéricas patogênicas também é comum e também oferece elevado risco à saúde humana e animal. Animais infectados funcionam como reservatórios de bactérias, sendo que a dose mínima infectante difere entre os agentes patogênicos e situa-se entre 102 a 106 unidades. O tempo de sobrevivência dessas bactérias no solo pode variar de 5 a 90 dias. Os vírus patogênicos de origem doméstica também podem ser encontrados nos lodos e a dose mínima infectante é da ordem de 102 vírus, sendo o tempo de sobrevivência desses microorganismos no solo de 12 a 100 dias (SANTOS, 2003a; CESÁRIO SILVA et al., 2001). As Tabelas 2 e 3 mostram, respectivamente, algumas bactérias e vírus que podem estar presentes em lodos de esgotos, incluindo reservatórios, hospedeiros e principais doenças causadas no homem. 39 Tabela 2 - Principais bactérias patogênicas presentes em lodos de esgotos primários Bactéria Reservatório (animais) Doença Salmonella paratyphi A,B,C mamíferos domésticos e selvagens, pássaros e tartarugas febre paratifóide. Salmonella typhi mamíferos, aves domésticas e selvagens febre tifóide. Salmonella spp bovinos e outros animais salmonelose. Shigella sonnei, S. flexneri, S. boydii, S. dysenteriae - desenteria. Vibrio cholerae - cólera. Yersinia enterocolitica aves domésticas e silvestres e mamíferos gastroenterite. Campyilobacter jejuni animais domésticos, cães, gatos e aves gastroenterite. Escherichia coli animais domésticos gastroenterite. Leptospira mamíferos domésticos e selvagens e ratos leptospirose. Fonte: SANTOS, 2003a. Tabela 3 - Principais vírus entéricos prejudiciais à saúde humana que podem estar presentes em lodos de esgotos primários Vírus Hospedeiro Doença Vírus da Hepatite A e E homem hepatite infecciosa. Rotavírus gastroenterite. Enterovírus meningite, encefalite, doenças respiratórias. Poliovírus poliomielite. Coxsackievirus meningite e pneumonia. Echovírus meningite e paralisia. Astrovírus gastroenterite. Calicivírus gastroenterite. Reovírus gastroenterite, infecções respiratórias. Fonte: SANTOS, 2003a. Contaminantes inorgânicos potencialmente tóxicos tais como Ag, As, Cd, Co, Cr, Cu, Hg, Ni, Pb, entre outros, também podem estar presentes nos lodos de esgotos e devem ser decorrentes do despejo indevido na rede pública de coleta de esgotos de efluentes oriundos de indústrias de galvanoplastia e farmacêutica, curtumes, fundição, lavanderias, de petróleo e fabricação de corantes e pigmentos. Por meio de simulações na ETE é possível estabelecer os limites de tolerância da carga desses poluentes no recebimento de efluente bruto que contenha despejos industriais, de forma a não causar prejuízos para o tratamento biológico da estação, porém, o grande problema que se apresenta são os lançamentos clandestinos (SANTOS, 2003a; CESÁRIO SILVA et al., 2001). A Tabela 4 apresenta uma síntese das principais fontes de contaminação e efeitos sobre a saúde humana de alguns metais frequentes no meio ambiente e que podem estar presentes nos lodos de esgotos. 40 Tabela 4 - Principais fontes de contaminação e efeitos sobre a saúde humana de alguns metais potencialmente tóxicos presentes no meio ambiente e, possivelmente, em lodos de ETE Metal Fontes de Contaminação Efeitos sobre a Saúde Humana Al água, queijos fundidos, farinha branca de trigo, panelas de alumínio, embalagens de papel alumínio, cosméticos, antiácidos, pesticidas e antiperspirante, fermento de pão, sal. constipação intestinal, perda de energia, cólicas abdominais, hiperatividade infantil, perda de memória, dificuldade de aprendizado, osteoporose, raquitismo e convulsões. Doenças relacionadas: Alzheimer e Parkinson. As óleos combustíveis, pesticidas e herbicidas, metalúrgicas, plantas marinhas e frutos do mar. transtornos gastrointestinais, espasmos músculo-viscerais, náuseas, diarreias, in