RESSALVA Atendendo solicitação do(a) autor(a), o texto completo desta dissertação será disponibilizado somente a partir de 03/07/2023. Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP CENTRO DE AQUICULTURA DA UNESP OTIMIZAÇÃO DO CULTIVO DA MICROALGA Messastrum gracile USANDO DIFERENTES INTENSIDADES DE LUZ EM REGIME FOTO- AUTOTRÓFICO E MIXOTRÓFICO Débora Cristina Fenerick Jaboticabal, São Paulo 2021 Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP CENTRO DE AQUICULTURA DA UNESP OTIMIZAÇÃO DO CULTIVO DA MICROALGA Messastrum gracile USANDO DIFERENTES INTENSIDADES DE LUZ EM REGIME FOTO- AUTOTRÓFICO E MIXOTRÓFICO Débora Cristina Fenerick Orientadora: Prof.ª Dr.ª Lúcia Helena Sipaúba-Tavares Dissertação apresentada ao programa de Pós-graduação em Aquicultura do Centro de Aquicultura da UNESP – CAUNESP, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre. Jaboticabal, São Paulo 2021 Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares Ficha Catalográfica elaborada pela STATI - Biblioteca da UNESP Campus de Jaboticabal/SP - Karina Gimenes Fernandes - CRB 8/7418 Fenerick, Débora Cristina P328e Otimização do cultivo da microalga Messastrum gracile usando diferentes intensidades de luz em regime foto-autotrófico e mixotrófico/ Débora Cristina Fenerick. – – Jaboticabal, 2021 vii, 80 p. : il. ; 29 cm Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Centro de Aquicultura, 2021 Orientadora: Lúcia Helena Sipaúba Tavares Banca examinadora: Antonio Fernando Monteiro Camargo, Eduardo Custódio Gasparino Bibliografia 1. Microalga. 2.Intensidade de luz. 3. Messastrum gracile. I. Título. II. Jaboticabal-Centro de Aquicultura. CDU 639.3.43 Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 1 CAUNESP AGRADECIMENTOS Agradeço à Deus, por sempre estar ao meu lado, dando-me paciência, coragem, força e fé para atravessar todos os desafios colocados em minha vida. A minha orientadora Profa. Dra. Lúcia Helena Sipaúba-Tavares, primeiramente por ter aberto as portas do laboratório para mim, por me incentivar, acreditar em mim, por todos os conselhos dados, todo o ensinamento que me tornou uma pessoa melhor tanto em nível acadêmico quanto em nível pessoal e pela amizade, por ser essa pessoa maravilhosa, obrigada professora “por abrir a porta e me dar a oportunidade de passar por ela”! Aos meus pais, Nelson e Maria e minha irmã, Beatriz e minha tia Madalena que sempre me incentivaram e seguraram minha mão em cada momento da minha trajetória, obrigada por todo amor, carinho e compreensão, amo vocês com todo meu coração! Ao meu namorado Daniel pela sua ajuda, por sempre me apoiar, confiar e me incentivar a todo momento, amo muito você! A Mayara Tedesque, que além de colega de laboratório tornou-se uma grande amiga, e irmã que a vida me deu, obrigada por toda ajuda! As minhas amigas e companheiras de trabalho do Laboratório de Limnologia e Produção de Plâncton, Juliane, Maria Júlia, Lays e Lívia pela ajuda em análises laboratoriais e pela amizade. Ao Japa, por toda sua ajuda e amizade. Ao Jesaias nas ajudas em análise econômica e por todas as dicas essenciais. A Profª. Drª. Priscila Lupino Gratão por disponibilizar o laboratório de fisiologia vegetal (FCAV) e sua ajuda nas análises de proteína e antioxidantes. Ao Prof. Dr. Dalton José Carneiro por disponibilizar o laboratório de Nutrição de Organismos Aquáticos e sua ajuda na análise de lipídio. Ao Magdiel e a Mayara Nicolau por toda ajuda prestada em análises essenciais para terminar o experimento. Ao CAUNESP, ao Programa de Pós-graduação e aos funcionários. A CNPq pela bolsa de mestrado (processo 157160/2019-0). A Fapesp pela bolsa de mestrado (projeto nº 2019/21053-1). E a todos que de alguma forma contribuíram com este trabalho, obrigada! i Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 2 CAUNESP APOIO FINANCEIRO Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq, bolsa de mestrado, Processo nº 157160/2019-0 (período de 01/08/2019 a 29/02/2020 - 6 meses). Fundação de Amparo e Pesquisa do Estado de São Paulo, FAPESP, bolsa de mestrado, Processo nº 2019/21053-1 (período de 01/03/2020 a 31/07/2021 – 17 meses). ii Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 3 CAUNESP Sumário ÍNDICE DE FIGURAS ..................................................................................................... v ÍNDICE DE TABELAS ................................................................................................... vii RESUMO......................................................................................................................... 8 ABSTRACT ..................................................................................................................... 9 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10 2. REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................... 12 2.1 Importância da Microalga ....................................................................................... ......12 2.2 Cultivo foto-autotrófico e mixotrófico ...................................................................... 13 2.3 Influência da intensidade luminosa no crescimento de microalgas ................ 15 2.4 Meios de cultura ............................................................................................................. 18 2.5 Melaço de cana-de-açúcar ........................................................................................... 23 2.6 Avaliação econômica no cultivo da microalga ...................................................... 24 3. Messastrum gracile .............................................................................................. 27 4. DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTUDO E CEPA DA MICROALGA Messastrum gracile ........................................................................................................................... 29 4.1 Condições de cultivo e meios de cultura ............................................................ 30 5. OBJETIVO GERAL ................................................................................................ 32 5.1 Objetivos específicos............................................................................................ 32 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 33 CAPITULO I .................................................................................................................. 41 RESUMO....................................................................................................................... 42 ABSTRACT ................................................................................................................... 43 Introdução .................................................................................................................... 44 Materiais e métodos .................................................................................................... 45 Cultivo de microalga Messastrum gracile ................................................................. 45 Crescimento da Microalga .......................................................................................... 46 Procedimentos Analíticos .......................................................................................... 46 Análise Estatística ....................................................................................................... 47 Resultados ................................................................................................................... 47 Condições de cultivo, meios de cultura e crescimento da microalga .................... 47 Lipidio e Proteina ........................................................................................................ 48 Discussão .................................................................................................................... 48 Conclusão .................................................................................................................... 51 iii Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 4 CAUNESP Agradecimento ............................................................................................................ 51 Financiamento ............................................................................................................. 51 Referências .................................................................................................................. 51 CAPÍTULO II ................................................................................................................. 61 Resumo ........................................................................................................................ 62 Abstract ........................................................................................................................ 63 Introdução .................................................................................................................... 64 Material e métodos ...................................................................................................... 65 Condições de cultivo e bioquímica de Messastrum gracile .................................... 65 Avaliação econômica .................................................................................................. 66 Resultados ................................................................................................................... 67 Variáveis bioquímicas da microalga Messastrum gracile ....................................... 67 Avaliação econômica .................................................................................................. 69 Discussão e conclusão ............................................................................................... 71 Agradecimentos .......................................................................................................... 75 Financiamento ............................................................................................................. 75 Referências .................................................................................................................. 75 iv Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 5 CAUNESP ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 - Desenho esquemático do padrão da curva de crescimento da microalga..........................18 Figura 2 - Meio comercial CHU12....................................................................................................21 Figura 3 - Macrófita Eichhornia crassipes......................................................................................22 Figura 4 - Processo de produção do meio de cultura de extrato da macrófita Eichhornia crassipes onde: (A) coleta no campo da macrófita; (B) trituração da macrófita para obtenção do por meio de moagem; (C) Processo de fervura da planta moida; (D) Fitração para retirada das fibras e preparo do meio; (E) Extrato de macrófita.....................................................................................................22 Figura 5 - Aplicabilidade das microalgas no mercado atual............................................................26 Figura 6 - Imagem da espécie Messastrum gracile..........................................................................28 Figura 7 - (A) Laboratório de Limnologia e Produção de Plâncton; (B) Cepário das microalgas, onde foi realizado o experimento......................................................................................................30 Figura 8 - Etapas de preparação do melaço para o cultivo em condições mixotróficas, onde: (A) pesagem de 100 gramas de melaço bruto; (B) adição de 1 L de água destilada; (C) melaço diluído, o qual foi autoclavo a 120ºC por 20 minutos; (D) melaço inserido a 1.400 mL de água destilada; (E) cultivo mixotrófico da microalga Messastrum gracile......................................................................31 Figura 9 - Condições de cultivos foto-autotrófico e mixotrófico....................................................32 Figura 10 - Diagrama esquemático do cultivo da microalga Messastrum gracile cultivada em diferentes meios de cultura, luz e dois tratamentos de cultivo, onde: A = Manutenção da cepa 10 mL-1 (CHU12); B = Cultivo em 250 mL; C = Cultivo inicial no volume de 2 L em meio de cultura CHU12; D = Início do experimento em dois meios de cultura CHU12 e NPK (20:5:20); E = Experimento em cultivo foto-autotrófico e mixotrófico nos meios de cultura CHU12 e de extrato de macrófita (ME - Eichhornia crassipes) em quatro intensidades de luz (30, 60, 90 e 120 µmol fótons m-2 s-1)...............................................................................................................................................56 Figura 11 - Crescimento celular da microalga Messastrum gracile cultivada em condições foto- autotróficas e mixotróficas em meio de cultura comercial CHU12 e de extrato de macrófita Eichhornia crassipes ME sob diferentes intensidades de luz 30, 60, 90, 120 µmol fótons m-2 s-1.....57 Figura 12 - Teores de nitrogênio inorgânico total (TIN) e fósforo total (TP) presentes na microalga Messastrum gracile em condições de cultivo foto-autotrófico (PHOTO) e mixotrófico (MIXO) em dois meios de cultura, CHU12 e de extrato de macrófita Eichhornia crassipes – ME utilizando quatro intensidades luminosas (30, 60, 90 e 120 µmol fótons m-2 s-1).........................................................58 v Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 6 CAUNESP Figura 13 - Teores de proteína da microalga Messastrum gracile cultivada em condições foto- autotróficas e mixotróficas no meio de cultura CHU12 e de extrato de macrófita Eichhornia crassipes (ME).................................................................................................................................................59 Figura 14 - Teores de lipídio (%) da microalga Messastrum gracile cultivada em condições foto- autotróficas e mixotróficas em meio de cultura CHU12 e de extrato de macrófita Eichhornia crassipes (ME).................................................................................................................................60 Figura 15 - Diagrama esquemático do cultivo da microalga Messastrum gracile em volume de 2L, onde: A = Manutenção da cepa 10 mL-1; B = Cultivo em 250 mL; C = Cultivo inicial no meio de cultura CHU12; D = Experimento em sistema foto-autotrófico e mixotrófico nos meios de cultura CHU12 e de extrato de macrófita, Eichhornia crassipes (EM) em quatro intensidades de luz (30, 60, 90 e 120 µmol fótons m-2 s-1).............................................................................................................67 vi Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 7 CAUNESP ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 - Condições de diferentes regimes para cultivo de microalgas..........................................15 Tabela 2 - Vantagens e desvantagens de implantar cultivos foto-autotrófico e mixotrófico...........16 Tabela 3 - Principais nutrientes no cultivo de microalgas...............................................................20 Tabela 4 - Composição em g L-1 dos meios de cultura CHU12 e extrato da macrófita Eichhornia crassipes (ME).................................................................................................................................23 Tabela 5 - Composição físico-química do melaço de cana-de-açúcar............................................24 Tabela 6 - Parâmetros biológicos da microalga Messastrum gracile em cultivo foto-autotrófico (PHOTO) e mixotrófico (MIXO) em diferentes intensidades de luz (30, 60, 90 e 120 µmol fótons m-2 s-1), em dois meios de cultura CHU12 e de extrato de macrófita Eichhornia crassipes (ME)...61 Tabela 7 – Parâmetros da microalga Messastrum gracile em condição de cultivo foto-autotrófico (PHOTO) e mixotrófico (MIXO) em diferentes intensidades de luz (30, 60, 90 e 120 µmol fótons m-2 s-1), em dois meios de cultura, um comercial CHU12 e outro de extrato de macrófita Eichhornia crassipes (ME).................................................................................................................................69 Tabela 8 - Investimento do custo total em US$ dólar⁽¹⁾ (excluindo instalação predial) para produção de 100.000 L para um período de 42 dias de Messastrum gracile..................................................70 Tabela 9 - Custo (US$ dólar⁽¹⁾) com nutrientes para produção dos meios de cultura comercial CHU12 e de extrato de macrófita (Eichhornia crassipes - EM) para produção de 100.000 L para um período de cultivo (7, 14 e 21 dias) de Messastrum gracile..........................................................................71 Tabela 10 - Lucro operacional (US$ dólar⁽¹⁾) e índice de lucratividade da biomassa de Messastrum gracile para produção de 100.000 L para um período de 42 dias....................................................73 vii Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 8 CAUNESP RESUMO O cultivo de microalgas é uma área que vem se destacando entre as principais pesquisas desenvolvidas atualmente e no mercado mundial, uma vez que estes microrganismos sintetizam diversos compostos de interesse humano nos diferentes setores, como proteínas, lipídios e pigmentos. A redução dos custos para o cultivo de algas com os meios de cultura comerciais e com a energia elétrica é necessária, pois representam a maior parte dos custos de produção. Das abordagens aplicadas neste estudo foram avaliados o crescimento, desenvolvimento biológico e bioquímico de Messastrum gracile e os aspectos econômicos do cultivo. Portanto, o objetivo deste trabalho foram testar dois meios de cultura, um comercial (CHU12) e outro de extrato da macrófita Eichhornia crassipes (ME – Macrophyte Extract) sob diferentes intensidades luminosas (30, 60, 90 e 120 μmol fótons m-2 s-1), foram utilizadas duas condições de cultivo, foto-autotrófico e outro mixotrófico, com uso de melaço de cana-de-açúcar como fonte de carbono, todos os experimentos nas diferentes condições de cultivo e meios de cultura, foram conduzidos em frasco com volume de 2 litros, em triplicata por um período de 21 dias. No meio de extrato de macrófita na intensidade luminosa de 120 μmol fótons m-2 s-1 em condição de cultivo foto-autotrófica foi observado a maior densidade celular média de 165 x105 cels mL-1 e a maior taxa específica de crescimento. Os teores de proteína foram maiores no 7º dia de cultivo do mixotrófico, com 90 e 120 μmol fótons m-2 s-1 em meio de cultura ME. O teor de lipídio foi mais elevado em 60 μmol fótons m-2 s-1 em meio CHU12. Com exceção do lipídio, o cultivo em meio de extrato de macrófita foi mais eficaz no desenvolvimento de M. gracile com elevada biomassa e proteína em relação ao meio CHU12. O meio de cultura ME proporcionou uma viabilidade econômica melhor com o maior lucro operacional na condição de cultivo mixotrófica, na intensidade de 90 μmol fótons m-2 s-1 (US$ 9,043), sendo 133% mais barato que o meio CHU12 nas intensidades de 60, 90 e 120 μmol fótons m-2 s-1. Os cultivos avaliados neste estudo estão relacionados aos processos de produção e permitem a obtenção de produtos distintos (proteínas, bioenergia e pigmento). Dessa forma, o campo comercial do empreendimento aumenta apenas alterando o processo industrial para obter o produto desejado, sem a necessidade de alterar a infraestrutura da produção. Portanto, utilizar resíduos biológicos da aquicultura (macrófitas) e subprodutos da agroindústria (melaço) diminuem os custos de produção e proporciona destino para alguns resíduos que podem causar impactos danosos ao ambiente. Palavra-chave: Luminosidade, Eichhornia crassipes, CHU12, biomassa algal, proteína, lipídio e viabilidade econômica. Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 9 CAUNESP ABSTRACT The microalgae cultivation is an area of knowledge highlighted among academic research currently and in business, since those microorganisms synthesize a variety of substances of human interest in many sectors, such as proteins, lipids and pigments. The cost reduction for algae cultivation with commercial culture media and electricity is necessary, as they represent the majority of production costs. The approach employed in the present research considered the growth, biological and biochemical development of Messastrum gracile and economic aspects of the cultivation. Thus, the objective of this research was to test two culture mediums, a commercial medium (CHU12) and other based on macrophyte extract Eichhornia crassipes (ME – Macrophyte Extract), under different light intensities (30, 60, 90 and 120 μmol photons m-2 s-1), arranged in two cultivation conditions, photoautotrophic and mixotrophic with employment of sugar cane molasses as carbon source, all experiments under different culture conditions and culture media were carried out in a 2-liter flask, in triplicate for a period of 21 days The macrophyte extract medium under 120 μmol photons m-2 s-1 photoautotrophic conditions and presented the highest mean cell density of 165 x 105 cells mL-1 and the specific growth rate. Protein content was higher at day 7 of cultivation in mixotrophic conditions, under 90 and 120 μmol photons m-2 s-1 in ME medium (1.9 mg mL-1). The lipid content was higher under light intensity of 60 μmol photons m-2 s-1 in commercial medium CHU12, in both cultivation conditions. Except for lipid, the cultivation in macrophyte extract medium was more effective in M. gracile development with higher biomass and protein than CHU12 medium. The ME culture medium provided a better economic viability with the highest operating profit in the mixotrophic culture condition, at an intensity of 90 μmol photons m-2 s-1 (US$ 9,043), being 133% cheaper than the CHU12 medium in intensities of 60, 90 and 120 μmol photons m-2 s-1. The crops evaluated in this study are related to production processes and allow the production of different products (proteins, bioenergy and pigments). Thus, the commercial field of the enterprise only increases by changing the industrial process to obtain the desired product, without the need to change the production infrastructure. Therefore, using biological residues from aquaculture (macrophytes) and agroindustry by-products (molasses) reduce production costs and provide a destination for some residues that can cause harmful impacts to the environment. Keywords: Luminosity, Eichhornia crassipes, CHU12, algae biomass, protein, lipid and economic viability. Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 10 CAUNESP 1. INTRODUÇÃO As microalgas tem sido utilizadas na indústria alimentícia, farmacêutica, cosméticos, produção de tintas e de biocombustíveis. Esta utilização se deve ao fato que estes microrganismos são potenciais produtores de proteínas, carboidratos e lipídeos. Além disso, estas culturas servem como alimento aos peixes em aquicultura. Assim, o cultivo de microalgas para estes fins é de grande importância e o desenvolvimento e aprimoramento de métodos de cultivo são de grande importância (CHEN et al., 2018; KHANRA et al., 2018; SATHASIVAM et al., 2019). O maior custo relacionado a produção de biomassa algal é o preço dos meios de cultura comerciais. Dessa forma, meios alternativos a partir de plantas aquáticas foram propostos como forma de substituir os compostos inorgânicos presentes nesses meios de cultura (SIPAÚBA- TAVARES et al., 2009). As macrófitas possuem características de interesse econômico, por acumularem biomassa, realizarem ciclagem de nutrientes, fonte de oxigênio, dentre outras propriedades. O extrato da macrófita Eichhornia crassipes, é frequentemente utilizado como meio de cultura, pois as plantas aquáticas absorvem e acumulam nutrientes na sua biomassa, principalmente, nitrogênio e fósforo que são essenciais para o cultivo de microalgas (SIPAÚBA- TAVARES et al., 2009, 2018, 2019). A biomassa da Eichhornia crassipes, também possui outros destinos de interesse econômico, como: alimentação animal (ANTONELO et al., 2019), produção de briquetes (SILVA., 2017), biocarvão (MASTO et al., 2013), produção de biogás (HU et al., 2015), e os meios de cultura para cultivo de microalgas (SIPAÚBA-TAVARES et al., 2009). Empregar os meios de cultura alternativos para a produção algal corresponde a uma estratégia eficaz para melhor eficiência na utilização de resíduos, proporcionando a redução de custos. As condições de cultivo para produção de microalgas como foto-autotrófica, heterotrófica, foto-heterotrófica e mixotrófica também podem impactar no custo final do empreendimento. Algumas algas podem utilizar carbono orgânico como fonte de energia em um processo chamado mixotrófico (GUARAV et al., 2016). Nesta condição de cultivo, a produção algal pode obter resultados eficientes na geração de biomassa, pois fontes alternativas de carbono com baixo custo como o melaço da cana-de-açúcar, têm sido inseridos ao cultivo. O melaço consiste em 50% de açúcares totais, predominando a sacarose e quantidades reduzidas de glicose, frutose e xilose (PIASECKA et al., 2017). Microalgas da família Chlorophyceae como Messastrum gracile, por exemplo, em condição foto-autotrófica apresentam resultados satisfatórios para crescimento quando comparado ao mixotrófico. Entretanto, em relação ao teor lipídico da cultura a mixotrofia apresenta melhores resultados. (SIPAÚBA-TAVARES et al., 2020). Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 11 CAUNESP Além da importância do tratamento inserido ao cultivo, os fatores físicos, químicos e biológicos do cultivo de microalgas devem estar frequentemente monitorados como, temperatura, pH, período de cultivo, nutrientes, meio de cultura e luminosidade. A luz executa um papel indispensável para as microalgas, uma vez que fornece a energia necessária para que ocorram as reações fotossintéticas, promovendo a conversão de nutrientes inorgânicos, dissolvidos no meio, em biomassa orgânica (FONTOURA et al., 2017). Porém, um dos grandes problemas nos cultivos de microalgas em ambientes fechados é o alto custo de produção, assim, os aspectos econômicos avaliando o uso de meio de cultura e luz para manutenção de elevada biomassa são componentes que interferem e elevam o valor do produto final, como esses fatores influenciam diretamente na qualidade e produtividade do sistema, reduzir a quantidade de energia elétrica presente no sistema (KATO et al., 2019) é uma estratégia que auxilia na minimização dos custos com a produção dessa cultura. A microalga Messastrum gracile, é uma espécie rica em proteína, lipídio e antioxidantes, sendo de interesse comercial para alimentação animal principalmente, na aquicultura sendo de fácil manejo, rápido crescimento e bem adaptada aos meios de cultura alternativos como, fertilizantes inorgânicos e plantas aquáticas (SIPAÚBA-TAVES et al. 2017, 2018). O objetivo deste trabalho foi testar dois meios de cultura, um comercial (CHU12) e outro de extrato da macrófita Eichhornia crassipes – ME (Macrophyte Extract) utilizando um subproduto da agroindústria (melaço de cana-de-açúcar) e diferentes intensidades luminosas (30, 60, 90 e 120 μmol m-2 s-1) para avaliar o desenvolvimento biológico, bioquímico e aspectos econômicos da microalga M. gracile. Para tanto a dissertação foi dividida em dois capítulos: o primeiro trata da influência das condições de cultivo foto-autotrófico e mixotrófico em meio de cultura comercial e alternativo no crescimento de M. gracile e o segundo faz uma avaliação econômica dos cultivos apresentando investimento total, despesas, lucro operacional e índices de lucratividade do cultivo de M. gracile. Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 33 CAUNESP 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AARONSON S.; DUBINSKY Z. Mass production of microalgae. In: Mislin H., Bachofen R. - New Trends in Research and Utilization of Solar Energy through Biological Systems. Experientia Supplementum, v. 43: p. 42- 46, 1982. AHMED, R.A.; HE, M.; AFTAB, R.A.; ZHENG, S.; NAGI, M.; BAKRI, R.; WANG, C. Bioenergy application of Dunaliella salina SA 134 grown at various salinity levels for lipid production. Scientific Reports, v. 7, n. 1, p. 1-10, 2017. AI, W.; GUO, S.; QIN, L.; TAGNG, Y. Development of ground -based space micro-algae photo- bioreactor. Advances in Space Rearch, v. 41, p. 742-747, 2008 ANDRULEVICIUTE, V.; MAKAREVICIENE, V.; SKORUPSKAITE, V; GUMBYTE, M. Biomass and oil content of Chlorella sp., Haematococcus sp., Nannochlopsis sp. and Scenedesmus sp. under mixotrophic growth conditions in the presence of technical glycerol. Journal Applied Phycology, v. 26, n. 1, p. 83 - 90, 2014. ANGELO, E.A.; ANDRADE, D.S.; FILHO, A.C. Non-photoautotrophic cultivation of microalgae: an overview. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 35, n. 2, p. 115-134, 2014. ANTONELO, F.A.; ALMEIDA LOUREIRO, M. De; JOHANN, G. Biomassa de Eichhornia crassipes e Lemna minuta para alimentação animal. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v. 14, n. 2, p. 338-342, 2019. BEER, L.L.; BOYD, E.S.; PETERS, J.W.; POSEWITZ, M.C. Engineering algae for biohydrogen and biofuel production. Current Opinion in Biotechnology, v. 20, n. 3, p. 264-271, 2009. BEN-AMOTZ, Ami; POLLE, J.E.W.; RAO, D.V.S. The Alga Dunaliella: Biodiversity, Physiology, Genomics and Biotechnology, p. 582, 2009. BENAVENTE-VALDÉS, J.R.; AGUILAR, C.; CONTRERAS-ESQUIVEL, J.C.; MÉNDEZ- ZAVALA, A.; MONTAÑEZ, J. Strategies to enhance the production of photosynthetic pigments and lipids in chlorophycae Species. Biotechnology Reports, v. 10, p. 117-125, 2016. BICUDO, C.E.D.M.; MENEZES, M. Gêneros de Algas de Águas Continentais no Brasil-Terceira Edição, 2017. BRASIL, B.S.A.F.; GARCIA, L.C. Agroenergia em revista: microalgas. Embrapa Agroenergia, v. Único, p. 6–11, 2016. BRUTEMARK A.; GRANÉLI, E. Role of mixotrophy and light for growth and survival of the toxic haptophyte Prymnesium parvum. Harmful Algae, v. 10, n. 4, p. 388−394, 2011. BROWN, M.R.; JEFREY, S.W.; VOLKMAN, J.K.; DUSTAN, G.A, Nutritional properties of microalgae for marine culture. Aquaculture, v. 15, p. 315-331, 1997. BUMBAK, F.; COOK, S.; ZACHLEDER, V.; HAUSER, S.; KOVAR, K. Best practices in heterotrophic high-cell-density microalgal processes: achievements, potential and possible limitations. Applied microbiology and biotechnology, v. 91, n. 1, p. 31-46, 2011. Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 34 CAUNESP CAPBLANCQ, J.; DAUTA, A.; CAUSSADE, B.; DECAMPS, H. VARIATIONS Variations journalières de la production du phytoplancton en rivière: modélisation d'un bief du lot. In: Annales de Limnologie. Station Biologique du lac d'Orédon, p. 101-132, 1982. CHEN, W.H.; CHU, Y.S.; LIU, J.L.; CHANG, J.S. Thermal degradation of carbohydrates, proteins and lipids in microalgae analyzed by evolutionary computation. Energy Conversion and Management, v. 160, p. 209-219, 2018. CHU, Y.H. Social protests and political democratization in Taiwan. The Other Taiwan, p. 99-113, 1945. CHOJNACKA, K.; MARQUEZ-ROCHA, F.J. Kinetic and stoichiometric relationships of the energy and carbon metabolism in the culture of microalgae. Biotecnology, v. 3, n. 1, p. 21 – 34, 2004. CORRÊA, D.O. Desenvolvimento e caracterização do cultivo de microalgas em fotobiorreator alimentado por emissões gasosas de motores. Dissertação a grau de Mestre em Engenharia e Ciência dos Materiais, Setor de Tecnologia da Universidade Federal do Paraná, 2015. CHEW, K.W.; YAP, J.Y.; MOSTRAR, P.L.; SUAN, N.H.; JUAN, J.C.; LING, T.C.; LEE, D.J.; CHANG, J.S. Microalgae biorefinery: high value products perspectives. Bioresource technology, v. 229, p. 53-62, 2017. DERNER, R.B.; OHSE, S.; VILLELA, M.; CARVALHO, S.M.D.; FETT, R. Microalgas, produtos e aplicações. Ciência Rural, v. 36, n. 6, p. 1959-1967, 2006. EL-KASSAS, H.Y.; MOHAMED, L.A. Bioremediation of the textile waste effluent by Chlorella vulgaris. The Egyptian Journal of Aquatic Research, v. 40, n. 3, p. 301-308, 2014. ENGLE, C.R. Aquaculture economics and financing: management and analysis. [s.l.] John Wiley & Sons, 2010. ESTEVES, F.A. Fundamentos de Limnologia. Rio de Janeiro: Inteligência, 1998. FONTOURA, J.T. Crescimento de microalgas em efluente de curtume: remoção de nutrientes, viabilidade de produção de biodiesel e utilização da biomassa residual. Tese a grau de doutorado em Engenharia na área de couro e biotecnologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2017. FORJÁN L.; E., NORES, I.G.; BEJARANO, C.C.; LOBATO, C.V. Enhancement of carotenoid production in Nannochloropsis by phosphate and sulphur limitation, 2007. GARCIA, T.S.; BOCK C.; SANT’ANNA, C.L.; BAGATINI, I.L.; WODNIOK, S.; VIEIRA, A. A.H.: Selenastraceae (Sphaeropleales, Chlorophyceae): rbcL, 18S rDNA and ITS–2 secondary structure enlightens traditional taxonomy, with description of two new genera, Messastrum gen. nov. and Curvastrum gen. nov. Fottea, v. 17, n. 1, p. 1-19, 2017. GONÇALVES, C. F. Modelagem, simulação e otimização de cultivos autotróficos de Pseudoneochloris marina em fotobiorreatores airlift. [s.l.] Tese (Doutorado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2019. Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 35 CAUNESP GROBBELLAR, J.U. Algal Biotechnology: real opportunities for Africa. South African Journal of Botany, v. 70, p. 140-144, 2004. GAURAV, K.; SRIVASTAVA, R.; SHARMA, J.G.; SINGH, R.; SINGH, V. Molasses-based growth and lipid production by Chlorella pyrenoidosa: a potential feedstock for biodiesel. International Journal of Green Energy, v. 13, n. 3, p. 320-327, 2016. GUIRY, M.D.; GUIRY, G.M. AlgaeBase. Publicação eletrônica mundial. Universidade Nacional da Irlanda, Galway. http://www.algaebase.org; pesquisado em 15 abril 2021. GUZMÁN-GÓMEZ, O.; GARCÍA-RODRÍGUEZ, R.V.; QUEVEDO-CORONA, L.; PÉREZ- PASTÉN-BORJA, R.; RIVERO-RAMÍREZ, N.L.; RÍOS-CASTRO, E.; PÉREZ-GUTIÉRREZ, S.; PÉREZ-RAMOS, P.; CHAMORRO-CEVALLOS, G.A. Amelioration of ethanol-induced gastric ulcers in rats pretreated with phycobiliproteins of Arthrospira (Spirulina) Maxima. Nutrients, v. 10, n. 6, p. 763, 2018. HARUN, R.; SINGH, M.; FORDE, G.M.; DANQUAH, M.K. Bioprocess engineering of microalgae to produce a variety of consumer products. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 14, p. 1037–1047, 2010. HOEK, C.; MANN,D.; JAHNS,H.M. Algae: An Introduction to Phycology. 1a ed. Cambridge: Cambridge Univ. Press. p. 623, 1995. HOFF, F.H.; SMELL, T.W. Plankton culture manual. Fourth Edition. Florida Aqua Farms, Inc, p. 141, 1997. HU, Z.; MA, X.; LI, L. Optimal Conditions for the Catalytic and Non-catalytic Pyrolysis of Water Hyacinth. Energy Conversion and Management, v. 94, p. 337–344, 2015. JEONG, H.J.; YOO, Y.D.; KIM, J.S.; SEONG, K.A.; KANG, N.S.; KIM, T.H. Growth, feeding and ecological roles of the mixotrophic and heterotrophic dinoflagellates in marine planktonic food webs. Ocean Science Journal, v. 45, n. 2, p. 65−91, 2010. JIANG, L.; WANG, J.; LIANG, S.; WANG, X.; CEN, P.; XU, Z. Butyric acid fermentation in a fibrous bed bioreactor with immobilized Clostridium tyrobutyricum from cane molasses. Bioresource Technology, v. 100, p. 3403–3409, 2009. KATO, Y., FUJIHARA, Y., VAVRICKA, C.J., CHANG, J.S., HASUNUMA, T. Light/dark cycling causes delayed lipid accumulation and increased photoperiod-based biomass yield by altering metabolic flux in oleaginous Chlamydomonas sp. Biotechnol for Biofuels 12:39, 2019. KRZEMINSKA, I.; PIASECKA, A.; NOSALWWICZ, A.; SIMIONATO, D.; WAWRZYKOWSKI, J. Alterations of the lipid content and fatty acid profile of Chlorella protothecoides under different light intenseities. Bioresource technology, v. 196, p. 72-77, 2015. KHANRA, S.; MONDAL, M.; HALDER, G.; TIWARIC, O.N.; GAYENA, K.; BHOWMICKD, T.K. Downstream processing of microalgae for pigments, protein and carbohydrate in industrial application: A review. Food and Bioproducts Processing, v. 110, p. 60-84, 2018. Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 36 CAUNESP KIM, G.Y.; YUN, Y.M.; SHIN, H.S.; HAN, J.I. Cultivation of four microalgae species in the effluent of anaerobic digester for biodiesel production. Bioresource Technology, Amsterdam, v. 224, p. 738–742, 2017. LAVIN, P.L.; LOURENÇO, S.O. An evaluation of the accumulation of intracelular inorganic nitrogen pools by marine microalgae in cultures. Brazilian Journal of Oceanography, v. 53, n. 1/2, p. 55-68, 2005. LEE, Y.K. Heterotrophic carbon nutrition. In: Handbook of Microalgal Culture. Biotechnology and Applied Phycology, p. 116-124, 2004. LOURES, C.C.A. Otimização do processo de cultivo da microalga Chlorella minutissima como fonte de matéria-prima para a produção de biodiesel. Tese a grau de doutorado em Engenharia Mecânica na área de gestão e otimização pela Universidade Estadual Paulista de Guaratinguetá, 2016. LOURENÇO, S.O. Cultivo de microalgas marinhas: princípios e aplicações. São Carlos: Rima, 2006. MANTOVAN, J.; ALVES, D.S.; CELLIGOI, M.A.P.C. Produção de Levana por Bacillus subtilis natto utilizando Melaço de Cana-de-açúcar. Biochemistry and Biotechnology Reports, v. 2, n. 3, p. 328-330, 2013. MARCONDES, D.A.S.; VELINI, E.D.; MARTINS, D.; TANAKA, R.H.; CARVALHO, F.T.; CAVENAGHI, A.L.; BRONHARA, A.A. Fluridone efficacy in controling submersed aquatic weeds and its effects on some environmental characteristics. Planta Daninha, v. 20, p. 63 - 71, 2002. MARTIN, N.B.; SCORVO-FILHO, J.D.; SANCHES, E.G.; NOVATO, P.F.C.; AYROZA, L.M.S. Custos e retornos na piscicultura em São Paulo. Informações econômicas. São Paulo NV - 1, 1995. MASTO, R.E.; KUMAR, S.; ROUT, T.K.; SARKAR, P.; GEORGE, J.; RAM, L.C. Biochar from water hyacinth (Eichhornia crassipes) and its impact on soil biological activity. Catena, v. 111, p. 64-71, 2013. MATA, T.M.; MARTINS, A.A.; CAETANO, N.S. Microalgae for biodiesel production and other applications: A review. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 14, p. 217-232, 2010. MATSUNAGA, M.; BEMELMANS, P.F.; TOLEDO, P.E. N.; DULLEY, R.D.; OKAWA, H.; PEDROSO, I.A. Metodologia de custo de produção utilizada pelo IEA. Agricultura em São Paulo, v. 23, n. 1, p. 123-139, 1976. MONDAL, M.; GHOSH, A.; OINAM, G.; TIWARI, O.N.; GAYEN, K.; DAS, P.; MANDAL, M.K.; HALDER, G. Influence of carbon sources and light intensity on biomass and lipid production of Chlorella sorokiniana BTA 9031 isolated from coalfield under various nutritional modes. Energy Conversion and Management, v. 145 n. 1, p. 247-254, 2017. MOOZHIYIL, M.; PALLAUF, J. Chemical composition of the water fern, salvinia molesta, and its potential as feed source for ruminants. Economic Botany, v. 40, p. 375–383, 1986. Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 37 CAUNESP MORTON, J. F. Cattails (Typha spp). Weed problem or potential crop? Society for Economic Botany, v. 29, n. 1, p. 7 - 29, 1975. ODJADJARE, E.C.; MUTANDA, T.; OLANIRAN, A.O. Potential biotechnological application of microalgae: a critical review. Critical Reviews in Biotechnology, v. 37, n. 1, p. 37-52, 2017. PÉREZ-GARCIA, O.; ESCALANTE, F.M.E.; DE-BASHAN, L.E.; BASHAN Y. Heterotrophic cultures of microalgae: metabolism and potential products. Water Research, v. 45, n. 1, p.11-36, 2011. PIASECKA, A.; KRZEMINSKA, I.; TYS, J. Enrichment of Parachlorella kessleri biomass with bio-products: oil and protein by utilization of beet molasses. Journal of Applied Phycology, v. 29, n. 4, p. 1735-1743, 2017. POTT, V.J.; POTT A. Plantas aquáticas do Pantanal. Brasília, Embrapa: Centro de Pesquisa Agropecuária do Pantanal, 2000. PULZ, O.; GROSS, W. Valuable products from biotechnology of microalgae. Applied microbiology and biotechnology, v. 65, n. 6, p. 635-648, 2004. PULZ, O.; SCHEIBENBOGEN, K. Fotobiorreatores: Design e desempenho em relação à entrada de energia luminosa. In: Bioprocess and Algae Reactor Technology, Apoptose. Advances in Bioochemical Engineering Biotechnology, v. 59, 1998. RAGNI, M.; AIRS, R. L.; LEONARDOS, N.; GEIDER, R. J. Photoinhibition of psii in Emiliania huxleyi (haptophyta) under high light stress: the roles of photoacclimation, photoprotection. Journal of Phycology, v. 44, n. 3, p. 670-683, 2008. RAVEN, P.H.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. 6ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 906, 2001. RIBEIRO, D.M.; RONCARATTI, L.F.; POSSA, G.C.; GARCIA, L.C., CANÇADO, L.J.; WILLIAMS, T.C.R.; BRASIL, B.D.S.A.F. A low-cost approach for Chlorella sorokiniana production through combined use of urea, ammonia and nitrate based fertilizers. Bioresource Technology Reports, v. 9, p. 100354, 2020. RICHMOND, A. Handbook of Microalgal Mass Cultures; Richmond A., ed; CRC: Boca Raton, 1986. RODRIGUES, L.; PIRES, T. A.; BATISTA, F. R. X. Aplicação de efluente de soro de queijo no cultivo da microalga Chlorella vulgaris. Congresso Brasileiro de Química, Universidade Federal de Uberlândia, 2019. https://doi.org/10.5151/cobecic2019-PBIO47 ROMERO, L.; GUEVARA, M.; GÓMEZ, B.; ARREDONDO-VEGA, B.; CORTEZ, R.; LICET, B. Production of pigments from Arthrospira maxima cultivated in photobioreactors. Revista Colombiana de Biotecnologia, v. 19, n. 1, p. 108-114, 2017. SANTOS, L. E. DA S. DOS. Minimização de emissões de óxidos de nitrogênio (NoX) pelo uso de fotocatálise e biofixação por microalgas. [s.l.] Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais: Engenharia Química), Universidade Federal Do Paraná, Curitiba, 2018. Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 38 CAUNESP SATHASIVAM, R.; RADHAKRISHNAN, R.; HASHEM, A.; ABD-ALLAH, E.F. Microalgae metabolites: A rich source for food and medicine. Saudi Journal of Biological Sciences, v. 26, n. 4, p. 709-722, 2019. SCARDOELLI-TRUZZI, B., SIPAÚBA-TAVARES, L.H. Response of microalga Haematococcus pluvialis growing in phototrophic and mixotrophic culture under alternative source of carbon and media. Phycological Society, v. 47, n. 2, p. 39-46, 2017. SCHUH, G.E. Considerações teóricas sobre custos de produção na agricultura. Agricultura em São Paulo, v. 23, p. 97–119, 1976. SHEEHAN, J.; DUNAHAY, T.; BENEMANN, J.; ROESSLER, P.: A Look Back at the U.S. Department of Energy's Aquatic Species Program: Biodiesel from Algae. - Close-Out Report. United States, 1998. SILVA, D.M. Redução da incrustação em fornos industriais através da produção de briquetes com resíduos de biomassa de macrófitas aéreas associadas a resíduo de gesso. Dissertação a grau de Mestre em Desenvolvimento de processos ambientais da Universidade católica de Pernambuco, 2017. SIPAÚBA-TAVARES, L.H.; ROCHA, O. Cultivo em larga escala de plâncton para alimentação de larvas e alevinos: I-algas verdes. Biotemas, v. 6, n. 1, p. 93-106, 1993. SIPAÚBA-TAVARES, L.H.; MORAES, M.A.G.; BRAGA, F.M. de S. Dynamics of some limnological characteristics in pacu (Piaractus mesopotamicus) culture tanks as function of handling. Revista Brasileira de Biologia, v. 59, n. 4, p. 543 - 551, 1999. SIPAÚBA-TAVARES, L.H.; ROCHA, O. Produção de plâncton (fitoplâncton e zooplâncton) para alimentação de organismos aquáticos. Rima, p.106, 2001. SIPAÚBA-TAVARES, L.H.; BACHION, M. A. Population growth and development of two species of Cladocera, Moina micrura and Diaphanosoma birgei, in laboratory. Brazilian Journal of Biology, v. 62, p. 701 - 711, 2002. SIPAÚBA-TAVARES, L.H.; BRAGA, F.M. de S. Feeding activity of Colossoma macropomum larvae (tambaqui) in fishpond with water hyacinth (Eichhornia crassipes) fertilizer. Brazilian Journal of Biology, v. 67, p. 459 - 466, 2007. SIPAÚBA-TAVARES, L.H.; IBARRA, L.C.; FIORESI, T.B. Ankistrodesmus gracilis (Reinsch) Korshikov (Chlorophyta) laboratory cultured in CHU12 and macrophyte with NPK media. Boletim do Instituto de Pesca, v. 35, n. 1, p. 111-118, 2009. SIPAÚBA-TAVARES, L.H.; NEY MILLAN, R., DE ALMEIDA B.I.F.; DE SOUZA., F.M.B. Use of alternative media and different types of recipients in a laboratory culture of Ankistrodesmus gracilis (Reinsch) Korshikov (Chlorophyceae). Acta Scientiarum. Biological Sciences, v. 33, n. 3, p. 111 - 118, 2011. SIPAÚBA-TAVARES, L.H.; MILLAN, R.N.; BERCHIELLI-MORAIS, F.A. Effects of some parameters in upscale culture of Haematococcus pluvialis Flotow. Brazilian Journal of Biology, v. 73, n. 3, p. 585 - 591, 2013. Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 39 CAUNESP SIPAÚBA-TAVARES, L.H.; SCARDOELI-TRUZZI, B.; BERCHIELLI-MORAIS, F.A. Growth and development time of subtropical Cladocera Diaphanosoma birgei Korinek, 1981 fed with different microalgal diets. Brazilian Journal of Biology, v. 74, p. 464-471, 2014. SIPAÚBA-TAVARES, L.H.; LUSSER-SEGALI, A.M.D.; SCARDOELLI-TRUZZI B. Aquatic Plants: Alternative Medium for Microalgae Growth. Annals of Aquaculture and Research, v. 2, n. 1, p. 1009, 2015. SIPAÚBA-TAVARES, L.H.; SEGALI, A.M.D.L.; BERCHIELLI-MORAIS, F.A.; SCARDOELI- TRUZZI1, B. Development of low-cost culture media for Ankistrodesmus gracilis based on inorganic fertilizer and macrophyte. Acta Limnologica Brasiliensia, v. 29, e5, 2017. SIPAÚBA-TAVARES, L.H.; FLORÊNCIO, T.; SCARDOELI-TRUZZI, B. Aquaculture biological waste as culture medium to cultivation of Ankistrodesmus gracilis (Reinsch) Korshikov. Brazilian Journal of Biology, v. 78, n. 3, p. 579 - 587, 2018. SIPAÚBA-TAVARES, L.H.; FERNANDES, J.B.K.; MELO-SANTOS, G.L.; SCARDOELI- TRUZZI, B. Microalgae Ankistrodesmus gracilis as feed ingredient for ornamental fish Xiphophorus maculatus. International Aquatic Research, v. 11, p. 125–134, 2019. SIPAÚBA-TAVARES, L.H.; SCARDOELI-TRUZZI, B.; FENERICK, D.C.; TEDESQUE, M.G. Comparison of photoautotrophic and mixotrophic cultivation of microalgae Messastrum gracile (Chlorophyceae) in alternative culture media. Brazilian Journal of Biology, v. 80, n. 4, p. 914-920, 2020. SPOLAORE, P.; JOANNIS-CASSAN, C.; DURAN, E.; ISAMBERT, A. Commercial applications of microalgae. Journal of Bioscience and Bioengineering, v. 101, n. 2, p. 87-96, 2006. SUBRAMANIAN, G.; YADAV, G.; SEM, R. Rationally leveraging mixotrophic growth of microalgae in different photobioreactor configurations for reducing the carbon footprint of an algal biorefinery: a techno-economic perspective. Rsc Advances, v. 6, n. 77, p. 72897-72904, 2016. TAIZ, L.; ZEIGER, E.: Fisiologia Vegetal. Editora Artmed. 3ª edição. Porto Alegre, 2004. TAKACHE, H.; PRUVOST, J.; MAREC, H. Investigation of light/dark cycles effects on the photosynthetic growth of Chlamydomonas reinhardtii in conditions representative of photobioreactor cultivation. Algal research, v. 8, p. 192-204, 2015. TRIPATHI, U.; SARADA, R.; RAO, S.R.; RAVISHANKAR, G.A. (1999). Production of astaxanthin in Haematococcus pluvialis cultured in various media. Bioresource Technology, v. 68, n. 2, p. 197-199, 1999. TREVISAN, E.; BRANCO, K.B.Z.F.; ARROYO, P.A. Thermogravimetric evaluation of the biomass of Chlorella vulgaris cultivated in different nutritional conditions. Engevita, v. 21, n. 2, p. 242-255, 2019. TOKASHIKI, T.; YAMAMOTO, H. WATANABE, H; NAKAJIMA, R; SHIMA, J.A. Functional compound contained sugar cane molasses the fermentation ability of baker’s yeast in high-sugar dough. Journal of General and Applied Microbiology. v. 57. Japan, 2011. ÚNICA - União da Indústria de Cana-de-Açúcar – Disponível em: < http://www. unica.com.br> Acesso em: 15 de abril 2020. Mestranda Débora Cristina Fenerick Orientadora Profª Dra. Lúcia Helena Sipaúba Tavares 40 CAUNESP URSU, A.V.; MARCATI, A.; SAYD, T.; SANTE-LHOUTELLIER, V.; DJELVEH, G.; MICHAUD, P. Extraction, fractionation and functional properties of proteins from the microalgae Chlorella vulgaris. Bioresource technology, v. 157, p. 134-139, 2014. VALVERDE F.; ROMERO-CAMPERO, F.J.; LEON, R.; GUERRERO, M.G.; SERRANO, A. New challenges in microalgae Biotechnology. European Journal of Protistology. v. 55, p. 95-101, 2016. WAGNER, D.S.; VALVERDE-PÉREZ, B.; PIÓSZ, B.G. Light attenuation in photobioreactors and algal pigmentation under different growth conditions–Model identification and complexity assessment. Algal research, v. 35, p. 488-499, 2018. WILHELM, C.; JAKOB, T. From photons to biomass and biofuels: evaluation of different strategies for the improvement of algal biotechnology based on comparative energy balances. Applied microbiology and biotechnology, v. 92, n. 5, p. 909-919, 2011. WOLVERTON, B.C.; McDONALD, R.C. Water hyacinth (Eichhornia crassipes) productivity and harvesting studies. Econ. Bot, v. 33, n. 1, p. 1-10, 1979. WONG, Y.K.; HO, Y.H.; HO, K.C.; LEUNG, H.M.; YUNG, K.K.L. Maximization of cell growth and lipid production of freshwater microalga Chlorella vulgaris by enrichment technique for biodiesel production. Environmental Science and Pollution Research, v. 24, n. 10, p. 9089-9101, 2017. YAN, D.; LU, Y.; CHEN, Y.F.; WU, Q. Waste molasses alone displaces glucosebased medium for microalgal fermentation towards cost-saving biodiesel production. Bioresource of Technology, v. 102, p. 6487–6493, 2011. YEESANG, C.; CHEIRSILP, B. Effect of nitrogen, salt, and iron content in the growth medium and light intensity on lipid production by microalgae isolated from freshwater sources in Thailand. Bioresource Technology, v. 102, n. 3, p. 3034-3040, 2011. ZENG, X.; DANQUAH, M.K.; CHEN, X.D.; LU, Y. Microalgae bioengineering: from CO2 fixation to biofuel production. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 15, n. 6, p. 3252- 3260, 2011. ZHANG, W.; WANG, J.; WANG, J.; LIU, T. Attached cultivation of Haematococcus pluvialis for astaxanthin production. Bioresource technology, v. 158, p. 329-335, 2014.