UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA-UNESP “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” INSTITUTO DE QUÍMICA – Araraquara DISSERTAÇÃO DE MESTRADO IINNVVEESSTTIIGGAAÇÇÃÃOO EESSTTRRUUTTUURRAALL EE AATTIIVVIIDDAADDEE TTUUBBEERRCCUULLOOSSTTÁÁTTIICCAA DDEE CCOOMMPPLLEEXXOOSS MMOONNOONNUUCCLLEEAARREESS EE BBIINNUUCCLLEEAARREESS DDEE PPAALLÁÁDDIIOO((IIII)) Araraquara-SP 2010 CRISTIANA DA SILVA IINNVVEESSTTIIGGAAÇÇÃÃOO EESSTTRRUUTTUURRAALL EE AATTIIVVIIDDAADDEE TTUUBBEERRCCUULLOOSSTTÁÁTTIICCAA DDEE CCOOMMPPLLEEXXOOSS MMOONNOONNUUCCLLEEAARREESS EE BBIINNUUCCLLEEAARREESS DDEE PPAALLÁÁDDIIOO((IIII)) Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto de Química da UNESP, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Campus de Araraquara, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Química, Área de concentração Química Inorgânica. Orientador: Prof. Dr. Antonio Eduardo Mauro Coorientadora: Profª. Drª. Regina Célia Galvão Frem Di Nardo Araraquara 2010 FICHA CATALOGRÁFICA FICHA CATALOGRÁFICA Silva, Cristiana da S586i. Investigação estrutural e atividade tuberculostática de complexos mononucleares e binucleares de paládio (II) / Cristiana da Silva. – Araraquara : [s.n], 2010 98 f. : il. Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de Química Orientador: Antonio Eduardo Mauro Co-orientador: Regina Célia Galvão Frem Di Nardo 1. Química inorgânica. 2. Investigação estrutural. 3. Atividade tuberculostática. 4. Complexos de Pd(II). I. Título. Elaboração: Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação do Instituto de Química de Araraquara Seção Técnica de Aquisição e Tratamento da Informação DADOS CURRICULARES DADOS CURRICULARES DADOS PESSOAIS Nome: Cristiana da Silva Data de Nascimento: 28 de julho de 1983 Naturalidade: Rancharia-SP Nacionalidade: Brasileira Estado Civil: Solteira Filiação: pai – Jose Oreste da Silva mãe – Jandira Pilon Profissão: Bacharel em Química Documento de Identidade: RG 34.176.198-9 Endereço para Correspondência: Av. Antonio Géa Bernar, 57 - Bairro: Jardim Vitória- CEP: 14.800-430. Araraquara-SP e-mail: cristiana_silva28@yahoo.com.br FORMAÇÃO Básica Ensino Fundamental I: E.E.P.S.G. "Dr. Júlio Lucant", Rancharia-SP Ensino Fundamental II: E.E.P.S.G. "Dr. Benedicto Martins Barbosa", Rancharia-SP Ensino Médio: E.E. "Dom Antonio José dos Santos", Rancharia-SP ACADÊMICA: GRADUAÇÃO Bacharelado em Química Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) – Centro de Engenharias e Ciências Exatas-Toledo-PR. PÓS-GRADUAÇÃO Mestrado em Química Inorgânica, junto ao Departamento de Química Geral e Inorgânica do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - UNESP- Araraquara-SP, sob a orientação do Prof. Dr. Antonio Eduardo Mauro e a coorientação da Profa. Dra. Regina Célia Galvão Frem Di Nardo. Projeto: Investigação estrutural e atividade tuberculostática de complexos mononucleares e binucleares de paládio(II). DADOS CURRICULARES TRABALHOS CIÊNCTÍFICOS PUBLICADOS PITARELLO, A. P.; LINDINO, C. A.; SILVA, C.; FERRI, E. A. V.; SOUZA, M. L.; BARICCATTI, R. A.; Estudo fotoquímico da dipirona na presença de β e γ ciclodextrina, Acta Sci. Health Sci. v. 27, n. 2, p. 171-175, 2005. BARICCATTI, R. A.; SILVA, C.; SOUZA, M. L.; LINDINO, C. A.; ROSA, M. F.; Degradação hidrolítica e fotoquímica da amoxicilina na presença de β e γ ciclodextrina, Eclética Química. v. 33, n. 4, p.79-83, 2008. APROVAÇÃO DE PESQUISA EM INICIAÇÃO CIENTIFÍCA XV EAIC-ENCONTRO ANUAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E VI ENCONTRO DE PESQUISA DA UEPG Tema: “Fotofísica e Fotoquímica da amoxilina”, realizado no campus da UEPG – Ponta Grossa-PR Participação como congressista e, ainda, da Sessão de Exposição Oral, sendo aluna autora, apresentando a pesquisa de iniciação científica. Período de 22 a 25 de agosto de 2005. Aprovação de Projeto de pesquisa no ano de 2006 pelo PIBIQ/UNIOESTE/PRPPG. Orientação: Prof. Dr. Reinaldo Aparecido Bariccatti Participou do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Fotoquímica e Eletroquímica Ambiental, aprovado pela Resolução 011/2004-CEPE de 16/03/2004 a 29/10/2007, liderado pelo professor Dr. Maurício Ferreira da Rosa, conforme o protocolo n° 010004/2003. TRABALHOS APRESENTADOS EM CONGRESSOS SILVA, C.; MAURO, A. E.; MORO, A. C.; GODOY NETTO, A. V.; STEVANATO, A.; FREM, R. C. G.; PAVAN, F.; LEITE, C. Q. F: Preparação de complexos binucleares de Pd(II) com possíveis aplicações biológicas frente ao Bacilo de Koch. IN: 17- Encontro da SBQ-Regional Interior Paulista Waldemar Saffioti, Araraquara-SP, 18 a 20 de outubro de 2009. SILVA, C.; MAURO, A. E.; MORO, A. C.; GODOY NETTO, A. V.; STEVANATO, A.; FREM, R. C. G.;ALMEIDA, E. T.: Comportamento térmico e aspectos estruturais de complexos mono e binucleares de Pd(II) contendo os ligantes pirazol e trifenilfosfinas. IN: 17- Encontro da SBQ- Regional Interior Paulista Waldemar Saffioti, Araraquara-SP, 18 a 20 de outubro de 2009. MORO, A. C.; MAURO, A. E.; SILVA, C.; GODOY NETTO, A. V.; URBACZEK, A. C.; QUILLES, M. B.; CARLOS, I. Z.: Investigação dos ciclometalados de Pd(II) como agentes antitumorais. IN: 17- Regional Interior Paulista Waldemar Saffioti, Araraquara-SP, 18 a 20 de outubro de 2009. PAZINATO, J.; BARICCATTI, R. A.; SILVA, C.; Estabilidade da Ampicilina com ciclodextrina beta e gama. IN: XVI Encontro de Química da Região Sul, Blumenau-SC, 13 a 15 de novembro de 2008. DADOS CURRICULARES SILVA, C.; CHAPLA, V. M.; CAMPOS, S. D.; Substituição e modificação do cimento odontológico a base de fosfato de zinco. IN: XV Encontro de Química da Região Sul, Ponta Grossa, 15 a 17 de novembro 2007. SILVA, C.; BARICCATTI, R. A.; SOUZA, M. L.: Fotofísica e Fotoquímica da Amoxilina, IN: XVEAIC- Encontro Anual de Iniciação Cientifica e VI Encontro de Pesquisa da UEPG, Ponta Grossa-PR, 22 a 25 de agosto de 2006. SOUZA, M. L.; BARICCATTI, R. A.; SILVA, C.: Estudo de complexação da amoxilina em ciclodextrina, IN XVEAIC- Encontro Anual de Iniciação Cientifica e VI Encontro de Pesquisa da UEPG, Ponta Grossa-PR, 22 a 25 de agosto de 2006. SILVA, C.; CAMPOS, S. D.; SHIRMANN, J. G.: Análise da Qualidade de Méis de Diferentes Florações, IN: XIV Encontro de Química da Região Sul, Erechim-RS, 08 a 10 de novembro de 2006. SILVA, C.; CAMPOS, S. D.; VORPAGEL, A. J.: Propriedades dos vinagres com diferentes substâncias fermentadas, IN: XIV Encontro de Química da Região Sul, Erechim-RS, 08 a 10 de novembro de 2006. SILVA, C.; BARICCATTI, R. A.; SOUZA, M. L.; SCHIRMANN, J. G.: Estabilidade de amoxilina em ciclodextrina, IN: XIV Encontro de Química da Região Sul, Erechim-RS, 08 a 10 de novembro de 2006. SILVA, C.; BARICCATTI, R. A.; SOUZA, M. L.: Fotoestabilidade de amoxilina em gama ciclodextrina, IN: 2 Congresso de Ciências Farmacêuticas de Cascavel e 2 Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos do Mercosul, Cascavel-PR, 11 a 14 de julho de 2006 SILVA, C.; BARICCATTI, R. A.; SOUZA, M. L.: Estudo fotocinético da dipirona na presença de gama- ciclodextrina, IN: III Jornada Científica da Unioeste, Marechal Cândido Rondon-PR, 15 a 17 de junho de 2005. SILVA, C.; BARICCATTI, R. A.; SOUZA, M. L.: Estudos fotofísicos e fotocinético da Amoxilina e seu Complexo em beta ciclodextrina, IN: XIII Encontro de Química da Região Sul, Florianópolis-SC, 02 a 04 de novembro de 2005 SILVA, C.; CAMPOS, S. D. Influência da Floração na Acidez de Méis, IN: EPE-Quì- Encontro Paranaense de Estudantes de Química, Toledo-PR, 16 de agosto de 2005. LINDINO, C. A.; SILVA, C.; SOUZA, M. L.; BARICCATTI, R. A.: Estudo fotocinético da Dipirona de γ- ciclodextrina, IN: EPE-Quì- Encontro Paranaense de Estudantes de Química, Toledo-PR, 16 de agosto de 2005. CURSOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS, ENCONTROS, SEMINÁRIOS. 17-Encontro da SBQ- REGIONAL Interior Paulista Waldemar Saffioti. Reaizado na Universidade Estadual Paulista –UNESP, compos de Araraquara-SP. Data:18 a 20 de outubro de 2009. DADOS CURRICULARES XVEAIC- Encontro Anual de Iniciação Cientifífica e VI Encontro de Pesquisa da UEPG. Realizado na Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa-PR. Data: 22 a 25 de agosto de 2006. Carga Horária: 28 horas. XIII–ENCONTRO DE QUÍMICA DA REGIÃO SUL Realizado na Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC de Data: 02 a 04 de novembro de 2005. Carga Horária: 16 horas. XII ENCONTRO DE QUIMICA DA REGIAO SUL Realizado na Universidade do Centro Oeste-UNICENTRO-PR. Campos de Guarapuava-PR. Período: 10 a 12 de novembro de 2004. Carga Horária: 48 horas. EPEQUÍ - ENCONTRO PARANAENSE DE ESTUDANTES DE QUÍMICA Realizado na Universidade Estadual do Oeste do Paraná- (UNIOESTE) campos de Toledo-PR Período: 15 de abril a 19 de agosto de 2005 Carga Horária: 40 horas. VIII SEMANA ACADÊMICA DE QUÍMICA Realizado na Universidade Estadual do Oeste do Paraná- (UNIOESTE) campos de Toledo-PR Período: 15 a 19 de agosto de 2005. Carga Horária: 22 horas. IX SEMANA ACADÊMICA DE QUÍMICA E WORKSHOP DE EDUCAÇÃO EM QUÍMICA. Incluindo o Mini Metais dos minérios ás panelas’’e Química Supramolecular e Nanotecnologia. Realizado na Universidade Estadual do Oeste do Paraná- (UNIOESTE) campos de Toledo-PR Tema: “Os desafios da formação profissional em Química Período: 14 a 18 de agosto de 2006. Carga Horária: 52 horas. VII SEMANA DE QUIMICA. – Temas: OS CAMINHOS DA QUIMICA: ENSINO EXTENSAO E PESQUISA. Realizado na Universidade Estadual do Oeste do Paraná- (UNIOESTE) campos de Toledo-PR Período: 13 a 17 de setembro de 2004. Carga Horária: 40 horas. VI SEMANA DA QUÍMICA DA UNIOESTE-TOLEDO-PR Realizado na Universidade Estadual do Oeste do Paraná- (UNIOESTE) campos de Toledo-PR Data: 10 a 14 de novembro de 2003 Carga Horária: 40 horas. DADOS CURRICULARES II – SEMANA DO MEIO AMBIENTE Realizado na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) campos de Toledo-PR Período: 02 a 06 de junho de 2003. Carga Horária: 20 horas. PARTICIPAÇÃO EM CURSOS Cores e sabores- a Química dos Alimentos industrializados, no dia 10 de novembro de 2004, com carga horária total de 8 horas, ministrada durante XII Encontro de Química da Região Sul, realizado na UNICENTRO, Guarapuava-PR. ATIVIDADES EXTRACURRICULARES Participou da comissão organizadora do I Encontro Paranaense de Estudantes de Química e de VIII Semana Acadêmica, realizado na Universidade Estadual do Oeste do Paraná- UNIOESTE, Campus de Toledo, totalizando 40 horas. ESTÁGIOS, BOLSA E AUXÍLIOS Estágio docente em Química Inorgânica II-UNESP (março de 2009 a junho de 2009) Bolsa de Iniciação Científica (IC) concedida pela PIBIQ/UNIOESTE/PRPPG. Bolsa de Mestrado (MS) concedida pela CNPq e CAPES. BANCA EXAMINADORA CRISTIANA DA SILVA IINNVVEESSTTIIGGAAÇÇÃÃOO EESSTTRRUUTTUURRAALL EE AATTIIVVIIDDAADDEE TTUUBBEERRCCUULLOOSSTTÁÁTTIICCAA DDEE CCOOMMPPLLEEXXOOSS MMOONNOONNUUCCLLEEAARREESS EE BBIINNUUCCLLEEAARREESS DDEE PPAALLÁÁDDIIOO((IIII)) Dissertação apresentada ao Instituto de Química, Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Química. Araraquara, 23 de março de 2010. BBaannccaa EExxaammiinnaaddoorraa AGRADECIMENTOS Dedico este trabalhoDedico este trabalhoDedico este trabalhoDedico este trabalho À minha mãe, Jandira, que é a pessoa À minha mãe, Jandira, que é a pessoa À minha mãe, Jandira, que é a pessoa À minha mãe, Jandira, que é a pessoa mais importante, e que admiro nesta mais importante, e que admiro nesta mais importante, e que admiro nesta mais importante, e que admiro nesta vida!!!!!Pois desde cedo, foi minha mãe e vida!!!!!Pois desde cedo, foi minha mãe e vida!!!!!Pois desde cedo, foi minha mãe e vida!!!!!Pois desde cedo, foi minha mãe e meu pai!!!!meu pai!!!!meu pai!!!!meu pai!!!! Pelo carinho, amor, dedicação e tamPelo carinho, amor, dedicação e tamPelo carinho, amor, dedicação e tamPelo carinho, amor, dedicação e também bém bém bém pelas cobranças de cada dia, para ser uma pelas cobranças de cada dia, para ser uma pelas cobranças de cada dia, para ser uma pelas cobranças de cada dia, para ser uma pessoa cada vez melhor!!!pessoa cada vez melhor!!!pessoa cada vez melhor!!!pessoa cada vez melhor!!! À minha irmã e meu primo, Patricia e À minha irmã e meu primo, Patricia e À minha irmã e meu primo, Patricia e À minha irmã e meu primo, Patricia e Marcelo, que mesmo longe, sempre me Marcelo, que mesmo longe, sempre me Marcelo, que mesmo longe, sempre me Marcelo, que mesmo longe, sempre me incentivaram neste mestrado!!!incentivaram neste mestrado!!!incentivaram neste mestrado!!!incentivaram neste mestrado!!! Ao meu orientador, Mauro, o qual serei Ao meu orientador, Mauro, o qual serei Ao meu orientador, Mauro, o qual serei Ao meu orientador, Mauro, o qual serei eternamente grata pelos ensinamentoeternamente grata pelos ensinamentoeternamente grata pelos ensinamentoeternamente grata pelos ensinamentos de s de s de s de química e de vida. Sua dedicação e química e de vida. Sua dedicação e química e de vida. Sua dedicação e química e de vida. Sua dedicação e entusiasmo tornaram possível a entusiasmo tornaram possível a entusiasmo tornaram possível a entusiasmo tornaram possível a realização deste trabalho e foram realização deste trabalho e foram realização deste trabalho e foram realização deste trabalho e foram fundamentais para minha formação.fundamentais para minha formação.fundamentais para minha formação.fundamentais para minha formação. AGRADECIMENTOS AGRADECIMENTOS Meu muito obrigada..........Meu muito obrigada..........Meu muito obrigada..........Meu muito obrigada.......... À minha mãe, À minha mãe, À minha mãe, À minha mãe, JJJJandira, e meu pai, Jose!!!!!!!Peandira, e meu pai, Jose!!!!!!!Peandira, e meu pai, Jose!!!!!!!Peandira, e meu pai, Jose!!!!!!!Pelo carinho e por eles existirem!!!lo carinho e por eles existirem!!!lo carinho e por eles existirem!!!lo carinho e por eles existirem!!! À minha irmã Patricia pelo carinho e incentivo por todos os anos da minha vida!!!À minha irmã Patricia pelo carinho e incentivo por todos os anos da minha vida!!!À minha irmã Patricia pelo carinho e incentivo por todos os anos da minha vida!!!À minha irmã Patricia pelo carinho e incentivo por todos os anos da minha vida!!! AAAAoooo meu meu meu meu primo Marcelo pela amizade, carinho e por ter sempre ajudado a acreditar em mimprimo Marcelo pela amizade, carinho e por ter sempre ajudado a acreditar em mimprimo Marcelo pela amizade, carinho e por ter sempre ajudado a acreditar em mimprimo Marcelo pela amizade, carinho e por ter sempre ajudado a acreditar em mim.... À família Pilon pelo carinho, atenção, incentivo, oÀ família Pilon pelo carinho, atenção, incentivo, oÀ família Pilon pelo carinho, atenção, incentivo, oÀ família Pilon pelo carinho, atenção, incentivo, obrigadbrigadbrigadbrigadaaaa!!!!!!!!!!!! E também pelo convívio E também pelo convívio E também pelo convívio E também pelo convívio famíliar...famíliar...famíliar...famíliar... À minha melhor amiga, Eliezs!!À minha melhor amiga, Eliezs!!À minha melhor amiga, Eliezs!!À minha melhor amiga, Eliezs!! Que sempre acreditou em mim, e me incentivoQue sempre acreditou em mim, e me incentivoQue sempre acreditou em mim, e me incentivoQue sempre acreditou em mim, e me incentivouuuu a correr a correr a correr a correr atrás dos meus sonhos, seja ele qual for!!!!atrás dos meus sonhos, seja ele qual for!!!!atrás dos meus sonhos, seja ele qual for!!!!atrás dos meus sonhos, seja ele qual for!!!! TTTTeeee adoro amiga, mesmo longe, você está no meu adoro amiga, mesmo longe, você está no meu adoro amiga, mesmo longe, você está no meu adoro amiga, mesmo longe, você está no meu coração!!!coração!!!coração!!!coração!!! Meu agradecimento especMeu agradecimento especMeu agradecimento especMeu agradecimento especial para a pessoa que incentivou, Paula!!!Que hoje estou formada e ial para a pessoa que incentivou, Paula!!!Que hoje estou formada e ial para a pessoa que incentivou, Paula!!!Que hoje estou formada e ial para a pessoa que incentivou, Paula!!!Que hoje estou formada e terminando o mestrado, graçaterminando o mestrado, graçaterminando o mestrado, graçaterminando o mestrado, graçassss as suas aulas de química que me incentivaram seguir esta as suas aulas de química que me incentivaram seguir esta as suas aulas de química que me incentivaram seguir esta as suas aulas de química que me incentivaram seguir esta profissão!! Também, ao amigo Luprofissão!! Também, ao amigo Luprofissão!! Também, ao amigo Luprofissão!! Também, ao amigo Luiiiizinho e Jorge Paulo que sempre me ajudaram a estudar para o zinho e Jorge Paulo que sempre me ajudaram a estudar para o zinho e Jorge Paulo que sempre me ajudaram a estudar para o zinho e Jorge Paulo que sempre me ajudaram a estudar para o vestibularvestibularvestibularvestibular, meu muito obrigado!!!! Não vou esquecer, dos meus amigos, meu muito obrigado!!!! Não vou esquecer, dos meus amigos, meu muito obrigado!!!! Não vou esquecer, dos meus amigos, meu muito obrigado!!!! Não vou esquecer, dos meus amigos (ratos de biblioteca de (ratos de biblioteca de (ratos de biblioteca de (ratos de biblioteca de RanchariaRanchariaRanchariaRancharia----SP), que sempre uns aos outros ajudaram e incentivaram até todos seguirem suas SP), que sempre uns aos outros ajudaram e incentivaram até todos seguirem suas SP), que sempre uns aos outros ajudaram e incentivaram até todos seguirem suas SP), que sempre uns aos outros ajudaram e incentivaram até todos seguirem suas profissões: Rozeli, Henrique, Juliana, Jorge e Andressa.profissões: Rozeli, Henrique, Juliana, Jorge e Andressa.profissões: Rozeli, Henrique, Juliana, Jorge e Andressa.profissões: Rozeli, Henrique, Juliana, Jorge e Andressa. Agora quero agradecer aos aAgora quero agradecer aos aAgora quero agradecer aos aAgora quero agradecer aos amigos de graduação, que adoro emigos de graduação, que adoro emigos de graduação, que adoro emigos de graduação, que adoro e tenho muitas saudades: tenho muitas saudades: tenho muitas saudades: tenho muitas saudades: ElaineElaineElaineElaine, , , , Silvana,Silvana,Silvana,Silvana, IvoneteIvoneteIvoneteIvonete,,,, Luciano, Heveline, Luciana, Vanessa, JuLuciano, Heveline, Luciana, Vanessa, JuLuciano, Heveline, Luciana, Vanessa, JuLuciano, Heveline, Luciana, Vanessa, Jupepepepe, Juzinha. Agradeço também , Juzinha. Agradeço também , Juzinha. Agradeço também , Juzinha. Agradeço também aos meus exaos meus exaos meus exaos meus ex----orientadores, que foram importantes na minha formação da orientadores, que foram importantes na minha formação da orientadores, que foram importantes na minha formação da orientadores, que foram importantes na minha formação da graduação:graduação:graduação:graduação: Silvia e Silvia e Silvia e Silvia e Reinaldo.Reinaldo.Reinaldo.Reinaldo. E lógicoE lógicoE lógicoE lógico a minha amiga de coração Vanessa que incentivou a prestar aqui na Unesp e hoje a minha amiga de coração Vanessa que incentivou a prestar aqui na Unesp e hoje a minha amiga de coração Vanessa que incentivou a prestar aqui na Unesp e hoje a minha amiga de coração Vanessa que incentivou a prestar aqui na Unesp e hoje não me arrependo de ter escolhido fazer o mestrado aqui,adoro você!!não me arrependo de ter escolhido fazer o mestrado aqui,adoro você!!não me arrependo de ter escolhido fazer o mestrado aqui,adoro você!!não me arrependo de ter escolhido fazer o mestrado aqui,adoro você!! Ao Prof. Dr.Mauro, que me recebeu de braços abertos neste mestrado, que mesmo não me Ao Prof. Dr.Mauro, que me recebeu de braços abertos neste mestrado, que mesmo não me Ao Prof. Dr.Mauro, que me recebeu de braços abertos neste mestrado, que mesmo não me Ao Prof. Dr.Mauro, que me recebeu de braços abertos neste mestrado, que mesmo não me conconconconhecendo foi um profhecendo foi um profhecendo foi um profhecendo foi um professor dedicadessor dedicadessor dedicadessor dedicado, atencioso, presente. E sempre me incentivoo, atencioso, presente. E sempre me incentivoo, atencioso, presente. E sempre me incentivoo, atencioso, presente. E sempre me incentivouuuu em todos os em todos os em todos os em todos os momenmomenmomenmomentostostostos...Agradeço de coração!!!A Profa. Dra Regina Célia Galvão Frem Di Nardo, pela ...Agradeço de coração!!!A Profa. Dra Regina Célia Galvão Frem Di Nardo, pela ...Agradeço de coração!!!A Profa. Dra Regina Célia Galvão Frem Di Nardo, pela ...Agradeço de coração!!!A Profa. Dra Regina Célia Galvão Frem Di Nardo, pela coorientação!!coorientação!!coorientação!!coorientação!! ObrigadaObrigadaObrigadaObrigada!!!!!!!! Quero agradecer a três pessoas especiais que conheci aqui,minhas três irQuero agradecer a três pessoas especiais que conheci aqui,minhas três irQuero agradecer a três pessoas especiais que conheci aqui,minhas três irQuero agradecer a três pessoas especiais que conheci aqui,minhas três irmãs de coração: mãs de coração: mãs de coração: mãs de coração: Adriana, Alessandra e Patricia. A Adriana me ensinou que tem hora de estudar e tem hora de sair, Adriana, Alessandra e Patricia. A Adriana me ensinou que tem hora de estudar e tem hora de sair, Adriana, Alessandra e Patricia. A Adriana me ensinou que tem hora de estudar e tem hora de sair, Adriana, Alessandra e Patricia. A Adriana me ensinou que tem hora de estudar e tem hora de sair, beber,beber,beber,beber, dançar....fazer festa..kkk adoro você!!A Alessandra que foi a pessoa que mais me ajudou dançar....fazer festa..kkk adoro você!!A Alessandra que foi a pessoa que mais me ajudou dançar....fazer festa..kkk adoro você!!A Alessandra que foi a pessoa que mais me ajudou dançar....fazer festa..kkk adoro você!!A Alessandra que foi a pessoa que mais me ajudou nesta pósnesta pósnesta pósnesta pós----graduação, que sempre foi atenciosgraduação, que sempre foi atenciosgraduação, que sempre foi atenciosgraduação, que sempre foi atenciosa, ca, ca, ca, carinhosa...tearinhosa...tearinhosa...tearinhosa...te admiro muito...e continue sempre admiro muito...e continue sempre admiro muito...e continue sempre admiro muito...e continue sempre assim....A Patricia, que é sempre bem simpática, atenciosa eassim....A Patricia, que é sempre bem simpática, atenciosa eassim....A Patricia, que é sempre bem simpática, atenciosa eassim....A Patricia, que é sempre bem simpática, atenciosa e quequequeque ajuda ajuda ajuda ajuda todas todas todas todas as pessoas ao seu as pessoas ao seu as pessoas ao seu as pessoas ao seu redorredorredorredor, continue assim, continue assim, continue assim, continue assim!!!!!!!!!!!! ObrigadaObrigadaObrigadaObrigada irmãs do coração, eu nunca vou esquecer de vocês!!irmãs do coração, eu nunca vou esquecer de vocês!!irmãs do coração, eu nunca vou esquecer de vocês!!irmãs do coração, eu nunca vou esquecer de vocês!! AGRADECIMENTOS Aos amigos de festas, churrasAos amigos de festas, churrasAos amigos de festas, churrasAos amigos de festas, churrascos, cervejadas e baladas de Araraquara: Adriana, cos, cervejadas e baladas de Araraquara: Adriana, cos, cervejadas e baladas de Araraquara: Adriana, cos, cervejadas e baladas de Araraquara: Adriana, Alessandra, Aline, Andréa, Donizete, Fernando, Jupe, Juzinha, Luciana, Maike, Mari, Néia, Alessandra, Aline, Andréa, Donizete, Fernando, Jupe, Juzinha, Luciana, Maike, Mari, Néia, Alessandra, Aline, Andréa, Donizete, Fernando, Jupe, Juzinha, Luciana, Maike, Mari, Néia, Alessandra, Aline, Andréa, Donizete, Fernando, Jupe, Juzinha, Luciana, Maike, Mari, Néia, Nycolas, Rodrigo, Stela e Vanessa.Nycolas, Rodrigo, Stela e Vanessa.Nycolas, Rodrigo, Stela e Vanessa.Nycolas, Rodrigo, Stela e Vanessa. ObrigadaObrigadaObrigadaObrigada pelos dias de descontração!!!pelos dias de descontração!!!pelos dias de descontração!!!pelos dias de descontração!!! A ProfA ProfA ProfA Profaaaa. Barbara, obrigad. Barbara, obrigad. Barbara, obrigad. Barbara, obrigadaaaa pelo incentivo pelo incentivo pelo incentivo pelo incentivo e paciência em suas aulase paciência em suas aulase paciência em suas aulase paciência em suas aulas de inglês.de inglês.de inglês.de inglês. Aos Aos Aos Aos amigosamigosamigosamigos do grupo de Química de Coordenação e Organometálicos: Alessandra, do grupo de Química de Coordenação e Organometálicos: Alessandra, do grupo de Química de Coordenação e Organometálicos: Alessandra, do grupo de Química de Coordenação e Organometálicos: Alessandra, Alexandre, Adriano, Antonio, Katinha, Natália(Baby), Carol, Filipe, Douglas, Gislaine, Rodrigo,Alexandre, Adriano, Antonio, Katinha, Natália(Baby), Carol, Filipe, Douglas, Gislaine, Rodrigo,Alexandre, Adriano, Antonio, Katinha, Natália(Baby), Carol, Filipe, Douglas, Gislaine, Rodrigo,Alexandre, Adriano, Antonio, Katinha, Natália(Baby), Carol, Filipe, Douglas, Gislaine, Rodrigo, SilmarSilmarSilmarSilmar Shara e Treu,Shara e Treu,Shara e Treu,Shara e Treu, que de uma forma ou de ouque de uma forma ou de ouque de uma forma ou de ouque de uma forma ou de outra me auxiliaram, pela convivência e pelos tra me auxiliaram, pela convivência e pelos tra me auxiliaram, pela convivência e pelos tra me auxiliaram, pela convivência e pelos momentos de descontração.momentos de descontração.momentos de descontração.momentos de descontração. Às funcionárias Irene e Valéria pela atenção, auxílio e convívio no Departamento de Às funcionárias Irene e Valéria pela atenção, auxílio e convívio no Departamento de Às funcionárias Irene e Valéria pela atenção, auxílio e convívio no Departamento de Às funcionárias Irene e Valéria pela atenção, auxílio e convívio no Departamento de Química Geral e Inorgânica;Química Geral e Inorgânica;Química Geral e Inorgânica;Química Geral e Inorgânica; Aos professores Adelino, Luiz Antonio, Stanlei, Regina e Vânia, pelo convíAos professores Adelino, Luiz Antonio, Stanlei, Regina e Vânia, pelo convíAos professores Adelino, Luiz Antonio, Stanlei, Regina e Vânia, pelo convíAos professores Adelino, Luiz Antonio, Stanlei, Regina e Vânia, pelo convívio no vio no vio no vio no Departamento de Química Geral e Inorgânica e por participarem da minha formação acadêmica.Departamento de Química Geral e Inorgânica e por participarem da minha formação acadêmica.Departamento de Química Geral e Inorgânica e por participarem da minha formação acadêmica.Departamento de Química Geral e Inorgânica e por participarem da minha formação acadêmica. Ao Nivaldo (RMN), pela paciência e bom humor com que fez meus espectros. Ao Nivaldo (RMN), pela paciência e bom humor com que fez meus espectros. Ao Nivaldo (RMN), pela paciência e bom humor com que fez meus espectros. Ao Nivaldo (RMN), pela paciência e bom humor com que fez meus espectros. Ao Ricardo, pelas análises de difratometria de Raios X.Ao Ricardo, pelas análises de difratometria de Raios X.Ao Ricardo, pelas análises de difratometria de Raios X.Ao Ricardo, pelas análises de difratometria de Raios X. Ao Prof. Dr. Eduardo Tonon dAo Prof. Dr. Eduardo Tonon dAo Prof. Dr. Eduardo Tonon dAo Prof. Dr. Eduardo Tonon de Almeida, pelas medidas termoanalíticas realizados, do e Almeida, pelas medidas termoanalíticas realizados, do e Almeida, pelas medidas termoanalíticas realizados, do e Almeida, pelas medidas termoanalíticas realizados, do Departamento de Ciência ExatasDepartamento de Ciência ExatasDepartamento de Ciência ExatasDepartamento de Ciência Exatas----Unifal.Unifal.Unifal.Unifal. A Profa. Dra. Clarice Queico e ao mestrando Fernando Pavan, pelos testesA Profa. Dra. Clarice Queico e ao mestrando Fernando Pavan, pelos testesA Profa. Dra. Clarice Queico e ao mestrando Fernando Pavan, pelos testesA Profa. Dra. Clarice Queico e ao mestrando Fernando Pavan, pelos testes tuberculostáticos realizados, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP de Araraqutuberculostáticos realizados, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP de Araraqutuberculostáticos realizados, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP de Araraqutuberculostáticos realizados, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP de Araraquara.ara.ara.ara. A Profa. Dra. Regina Helena de Almeida SantosA Profa. Dra. Regina Helena de Almeida SantosA Profa. Dra. Regina Helena de Almeida SantosA Profa. Dra. Regina Helena de Almeida Santos e a aluna Janainae a aluna Janainae a aluna Janainae a aluna Janaina do Instituto de do Instituto de do Instituto de do Instituto de Química de São Carlos Química de São Carlos Química de São Carlos Química de São Carlos ---- USP, pela determinação estrutural do monocristal.USP, pela determinação estrutural do monocristal.USP, pela determinação estrutural do monocristal.USP, pela determinação estrutural do monocristal. A todos os funcionários e docentes do Instituto de Química que colaboraram para a minha A todos os funcionários e docentes do Instituto de Química que colaboraram para a minha A todos os funcionários e docentes do Instituto de Química que colaboraram para a minha A todos os funcionários e docentes do Instituto de Química que colaboraram para a minha formação formação formação formação acadêmica e ensinamentosacadêmica e ensinamentosacadêmica e ensinamentosacadêmica e ensinamentos.... ÀÀÀÀs Professoras Vânia e a Sandra pelas Professoras Vânia e a Sandra pelas Professoras Vânia e a Sandra pelas Professoras Vânia e a Sandra pelassss sugestões e opiniões sugestões e opiniões sugestões e opiniões sugestões e opiniões no meu exame deno meu exame deno meu exame deno meu exame de qualificação.qualificação.qualificação.qualificação. Aos professores membros da banca que gentilmente aceitaram o convite para a avaliação Aos professores membros da banca que gentilmente aceitaram o convite para a avaliação Aos professores membros da banca que gentilmente aceitaram o convite para a avaliação Aos professores membros da banca que gentilmente aceitaram o convite para a avaliação desta dissertação. desta dissertação. desta dissertação. desta dissertação. AAAAssss bolsabolsabolsabolsassss concedidas concedidas concedidas concedidas pela pela pela pela Capes e CCapes e CCapes e CCapes e CNPNPNPNPq.q.q.q. À DEUS, pela presença constante iluminando minha vida, orientando meus caminhos e À DEUS, pela presença constante iluminando minha vida, orientando meus caminhos e À DEUS, pela presença constante iluminando minha vida, orientando meus caminhos e À DEUS, pela presença constante iluminando minha vida, orientando meus caminhos e me dando sabedoria para seguir sempre seus preceitos!!!!me dando sabedoria para seguir sempre seus preceitos!!!!me dando sabedoria para seguir sempre seus preceitos!!!!me dando sabedoria para seguir sempre seus preceitos!!!! EPÍGRAFE EPÍGRAFE Dias MelhoresDias MelhoresDias MelhoresDias Melhores (JOTA QUEST)(JOTA QUEST)(JOTA QUEST)(JOTA QUEST) Vivemos esperandoVivemos esperandoVivemos esperandoVivemos esperando Dias melhoresDias melhoresDias melhoresDias melhores Dias de paz, dias a maisDias de paz, dias a maisDias de paz, dias a maisDias de paz, dias a mais Dias que não deDias que não deDias que não deDias que não deixaremosixaremosixaremosixaremos Para trásPara trásPara trásPara trás Oh! Oh! Oh! Oh!...Oh! Oh! Oh! Oh!...Oh! Oh! Oh! Oh!...Oh! Oh! Oh! Oh!... Vivemos esperandoVivemos esperandoVivemos esperandoVivemos esperando O dia em queO dia em queO dia em queO dia em que Seremos melhoresSeremos melhoresSeremos melhoresSeremos melhores (Melhores! Melhores!)(Melhores! Melhores!)(Melhores! Melhores!)(Melhores! Melhores!) Melhores no amorMelhores no amorMelhores no amorMelhores no amor Melhores na dorMelhores na dorMelhores na dorMelhores na dor Melhores em tudoMelhores em tudoMelhores em tudoMelhores em tudo Oh! Oh! Oh!...Oh! Oh! Oh!...Oh! Oh! Oh!...Oh! Oh! Oh!... Vivemos esperandoVivemos esperandoVivemos esperandoVivemos esperando O dia em que seremosO dia em que seremosO dia em que seremosO dia em que seremos Para semprePara semprePara semprePara sempre Vivemos esperandoVivemos esperandoVivemos esperandoVivemos esperando Oh! Oh! Oh!Oh! Oh! Oh!Oh! Oh! Oh!Oh! Oh! Oh! DiDiDiDias melhores prá sempreas melhores prá sempreas melhores prá sempreas melhores prá sempre Dias melhores prá sempreDias melhores prá sempreDias melhores prá sempreDias melhores prá sempre (Prá sempre!)...(Prá sempre!)...(Prá sempre!)...(Prá sempre!)... Vivemos esperandoVivemos esperandoVivemos esperandoVivemos esperando Dias melhoresDias melhoresDias melhoresDias melhores (Melhores! Melhores!)(Melhores! Melhores!)(Melhores! Melhores!)(Melhores! Melhores!) Dias de pazDias de pazDias de pazDias de paz Dias a maisDias a maisDias a maisDias a mais Dias que não deixaremosDias que não deixaremosDias que não deixaremosDias que não deixaremos Para trásPara trásPara trásPara trás Oh! Oh! Oh!...Oh! Oh! Oh!...Oh! Oh! Oh!...Oh! Oh! Oh!... Vivemos esperandoVivemos esperandoVivemos esperandoVivemos esperando O dia em queO dia em queO dia em queO dia em que Seremos melhoresSeremos melhoresSeremos melhoresSeremos melhores (Melhores! Melho(Melhores! Melho(Melhores! Melho(Melhores! Melhores!)res!)res!)res!) Melhores no amorMelhores no amorMelhores no amorMelhores no amor Melhores na dorMelhores na dorMelhores na dorMelhores na dor Melhores em tudoMelhores em tudoMelhores em tudoMelhores em tudo Oh! Oh! Oh!...Oh! Oh! Oh!...Oh! Oh! Oh!...Oh! Oh! Oh!... Vivemos esperandoVivemos esperandoVivemos esperandoVivemos esperando O dia em que seremosO dia em que seremosO dia em que seremosO dia em que seremos Para semprePara semprePara semprePara sempre Vivemos esperandoVivemos esperandoVivemos esperandoVivemos esperando Oh! Oh! Oh!...Oh! Oh! Oh!...Oh! Oh! Oh!...Oh! Oh! Oh!... Dias melhoresDias melhoresDias melhoresDias melhores Prá sempre...(4x)Prá sempre...(4x)Prá sempre...(4x)Prá sempre...(4x) Uh! Uh! Uh! Oh! Oh!Uh! Uh! Uh! Oh! Oh!Uh! Uh! Uh! Oh! Oh!Uh! Uh! Uh! Oh! Oh! Prá sempre!Prá sempre!Prá sempre!Prá sempre! Sempre! Sempre! Sempre!...Sempre! Sempre! Sempre!...Sempre! Sempre! Sempre!...Sempre! Sempre! Sempre!... A reA reA reA realização de um sonho depende da dedicação. alização de um sonho depende da dedicação. alização de um sonho depende da dedicação. alização de um sonho depende da dedicação. Há muita gente que espera que o sonho se realize Há muita gente que espera que o sonho se realize Há muita gente que espera que o sonho se realize Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica. Mas toda mágica é ilusão. E a ilusão por mágica. Mas toda mágica é ilusão. E a ilusão por mágica. Mas toda mágica é ilusão. E a ilusão por mágica. Mas toda mágica é ilusão. E a ilusão não tira ninguém do lugar onde está. Ilusão é não tira ninguém do lugar onde está. Ilusão é não tira ninguém do lugar onde está. Ilusão é não tira ninguém do lugar onde está. Ilusão é combustível de perdedores.combustível de perdedores.combustível de perdedores.combustível de perdedores. ((((Roberto ShinyashikiRoberto ShinyashikiRoberto ShinyashikiRoberto Shinyashiki)))) Determinação Determinação Determinação Determinação coragem e coragem e coragem e coragem e autoconfiançaautoconfiançaautoconfiançaautoconfiança são são são são fatores decisivos para o sucesso.fatores decisivos para o sucesso.fatores decisivos para o sucesso.fatores decisivos para o sucesso. Se estamos Se estamos Se estamos Se estamos possuídos por uma inabalável determinação possuídos por uma inabalável determinação possuídos por uma inabalável determinação possuídos por uma inabalável determinação conseguiremos superáconseguiremos superáconseguiremos superáconseguiremos superá----los. Independentemente das los. Independentemente das los. Independentemente das los. Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, circunstâncias, devemos ser sempre humildes, circunstâncias, devemos ser sempre humildes, circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.recatados e despidos de orgulho.recatados e despidos de orgulho.recatados e despidos de orgulho. ((((Dalai LamaDalai LamaDalai LamaDalai Lama)))) RESUMO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva RESUMO O presente trabalho consistiu na síntese, caracterização estrutural e verificação das atividades tuberculostáticas de quatro novos complexos de paládio(II). Os novos complexos caracterizados foram: [PdCl2(HPz)(PPh3)](1), [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)Cl2(PPh3)2](2), [Pd2(µ-N3)(µ- Pz)(N3)2(PPh3)2](3) e [Pd(µ-Pz)(N3)(PPh3)]2(4) sendo suas estruturas propostas com base em medidas de análise elementar, espectroscopia vibracional na região do infravermelho, ressonância magnética nuclear de 1H, 13C{1H} e 31P{1H}e por análise térmica. A partir da reação entre o precursor [PdCl2(CH3CN)2] com os ligantes pirazol(HPz) e trifenilfosfina(PPh3), originou-se o complexo mononuclear [PdCl2(HPz)(PPh3)](1). As reações entre o complexo mononuclear 1 e NaN3, sob distintas condições, levou á formação dos complexos binucleares 2 e 4. E da reação entre o complexo 2 com azida de sódio originou-se o complexo binuclear 3. A difração de raios X de monocristal comprovou co-cristalização dos compostos 2 e 3, na mesma célula unitária, na proporção de 36,3% e 63,7%, respectivamente, confirmando as proposições estruturais sugeridas pela espectroscopia na região do IV. Ambas são espécies binucleares, com os dois átomos de paládio unidos por um grupo pirazolato exobidentado e um grupo azida end-on, resultando em um anel de 5 membros, [Pd(µ-N3)(µ-Pz)Pd]. Os dois complexos apresentam geometria de coordenação quadrática-planar distorcida ao redor de cada átomo de paládio, com os átomos de fósforo de cada molécula de PPh3 encontrando-se trans-posicionados em relação ao átomo de nitrogênio pertencente ao grupo azida end-on. Constatou-se ainda que as distâncias de ligação Pd-P e Pd-Cl são próximas aquelas de outros complexos binucleares encontrados na literatura. A espectroscopia vibracional na região do infravermelho possibilitou confirmar a presença dos ligantes, e seus modos de coordenação ao centro metálico. Em 1 a coordenação do pirazol foi monodentada e a coordenação exobidentada foi observada nos complexos binucleares 2, 3 e 4. Com relação à coordenação do pseudohaleto azida, notou-se o modo em ponte no complexo 2, as coordenação em ponte(end-on) e terminal em 3, bem como terminal em 4. Os espectros de RMN 1H, 13C{1H} e 31P{1H} dos complexos 1 e 4 contém um conjuntos de sinais que comprovam a coordenação dos ligantes ao centro metálico, bem como comprovam a presença de várias espécies em solução. RESUMO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva A partir dos dados da termogravimetria dos complexos 1 e 3 foi possível estabelecer a ordem de estabilidade térmica dos mesmos, considerando suas temperaturas iniciais de decomposição. Todos os complexos, os ligantes HPz, PPh3 e o sal NaN3, foram submetidos a ensaios frente a inibição do crescimento de Mycobacterium tuberculosis, causadora da tuberculose. Verificou-se que os ligantes livres são pouco eficazes contra o bacilo da tuberculose. Já os valores das concentrações dos complexos (CIM) foram inferiores ao da pirazinamida, uma droga empregada no tratamento de doença. Cabe ressaltar que o complexo binuclear 4, foi 6 vezes mais potente que a pirazinamida. Palavras-chave: investigação estrutural, atividade tuberculostática, paládio (II). ABSTRACT Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva ABSTRACT This study presents the synthesis, structural characterization and verification of tuberculostatic activity of four new complexes of palladium (II). The new complexes: [PdCl2(HPz)(PPh3)](1), [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)Cl2(PPh3)2](2),[Pd2(µ-N3)(µ-Pz)(N3)2(PPh3)2] (3) and [Pd(µ-Pz)(N3)(PPh3)]2(4) were characterized and their structures proposed on measurements of elemental analysis, infrared vibrational spectroscopy , 1H, 13C{1H} and 31P{1H} nuclear magnetic resonance and thermal analysis. From the reaction of the precursor [PdCl2(CH3CN)2] with the ligands pyrazol (HPz) and triphenylphosphine (PPh3), it was obtained the mononuclear complex [PdCl2 (HPz)(PPh3)](1). The reactions between the mononuclear complex 1 and NaN3, under different conditions led to the formation of binuclear complexes 2 and 4. The reaction of complex 2 and sodium azide originated the binuclear complex 3. The single cristal X ray diffraction has proved co-crystallization of the compounds 2 and 3 in the same unit cell, confirming the structural propositions suggested by IR spectroscopy. Both species are binuclear with two palladium atoms joined by pyrazolato exobidentate and an azide end-on group, resulting in a five membered ring, [Pd(µ-N3)(µ- Pz)Pd]. The two complexes have a distorted square-planar coordination geometry around each palladium atom with the phosphorus atoms of each PPh3 molecule lying trans to the nitrogen atom belonging to the end-on azide. It was further observed that the Pd-P and Pd-Cl bond distances are close to those found in binuclear complexes described in the literature. The vibrational spectroscopy in the infrared region has confirmed the presence of ligands and their modes of coordination to the metallic center. In complex 1 the coordination of pyrazole was monodentate and the exobidentate coordination was observed in binuclear complexes 2, 3 and 4. Regarding the coordination of azide, it has been noticed the bridge mode in complex 2, both bridging (end-on) and terminal coordination in complex 3 as well as terminal in complex 4. The 1H, 13C{1H} and 31P{1H} NMR spectra of complexes 1 and 4 contain a set of signs that prove the coordination of ligands to the metallic center and show the presence of several species in solution. From the thermogravimetry data of complexes 1 and 3 it was possible to establish their thermal stability order, considering their initial temperatures of decomposition. ABSTRACT Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva All the complexes, ligands HPz, PPh3 and salt NaN3, were used in test for the growth inhibition of Mycobacterium tuberculosis that causes tuberculosis. It was found that the free ligands are not very effective against the tuberculosis bacillus. It was observed that the concentrations of the complexes (MIC) were lower than that of pyrazinamide, a drug used to treat tuberculosis. It is worth noting the binuclear complex 4 which was 6 times more potent than pyrazinamide. Key-words: structural investigation, tuberculostatic activity, palladium(II) LISTA DE FIGURAS Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva LISTA DE FIGURAS Figura 1- Complexos de paládio(II) com potencialidades biológicas: (a) anticancerígena e antituberculose, (b)antibacteriana, (c)antichagásica e (d) anti-herpética ________________ 27 Figura 2- Família dos 1,2 azóis _______________________________________________ 28 Figura 3- Representação dos tautômeros do pirazol _______________________________ 28 Figura 4- Modos de coordenação dos ligantes pirazólicos: neutro monodentado (a), aniônico monodentado (b), aniônico exobidentado (c), aniônico endobidentado (d),penta-hapto, η 5 (e) ____________________________________________________________________ 29 Figura 5- Estruturas moleculares dos compostos de coordenação (a) trans-[Pd(SCN)2(HPz)2] e (b) trans-[Pd(SCN)2(phmPz)2] ______________________________________________ 30 Figura 6- Formação do ânion pirazolato ________________________________________ 30 Figura 7- Estrutura molecular do composto de coordenação [TiCl3(tbBu2pz)1] __________ 31 Figura 8- Estrutura molecular do composto de coordenação [HfCl(tbBu2pz)3] __________ 31 Figura 9- Estrutura molecular do composto de coordenação [NbCl2(tbBu2pz)3] _________ 31 Figura 10- Estrutura molecular do composto de coordenação [Ir(CO)(PPh3)(Cl)(µ-4-Cl-pz)2 ________________________________________________ 32 Figura 11- Estrutura molecular do composto de coordenação [Pd2Cl2(µ-dmPz)2(PMe2Ph)]2 _________________________________________________ 32 Figura 12- Estrutura molecular do composto de coordenação [Ru(η5-dmPz)( η5-Cp)] ____ 33 Figura 13- Representação da coordenação exobidentada do grupo pirazolato ___________ 33 Figura 14- Representação da retrodoação do metal para o átomo de fosfóro da fosfina ___ 34 Figura 15- Modos de coordenação do íon azida (a) terminal (b) ponte µ-(1,1), (c) ponte µ-(1,3), (d) ponte µ-(1,1,1) e (e) ponte µ-(1,1,3)___________________________ 36 Figura 16- Incidência da tuberculose no mundo, incluindo todas as formas da doença da tuberculose _______________________________________________________________ 37 Figura 17- Incidência (TB) dos países da America do Sul __________________________ 38 Figura 18- Incidência de (TB) no Brasil desde 1990 a 2007 _________________________ 38 Figura 19- Estrutura da estreptomicina, o primeiro fármaco no tratamento da tuberculose _ 40 Figura 20- Estruturas dos fármacos conhecidos como de primeira linha no tratamento da tuberculose _______________________________________________________________ 41 Figura 21- Estruturas dos fármacos conhecidos como de segunda linha no tratamento da tuberculose _______________________________________________________________ 41 LISTA DE FIGURAS Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva Figura 22- Algumas estruturas de fármacos conhecidos como fluorquinolonas (primeira linha) contra no tratamento da TB _____________________________________ 42 Figura 23- Representação do complexo [Fe(CN)5(INH)]3- __________________________ 43 Figura 24- Estrutura do complexo bis(benzoil-hidrazonato)2,6-diacetilpiridina níquel(II) _ 43 Figura 25- Representação ORTEP do complexo trans-[Pd(N3)2(isn)2] ________________ 44 Figura 26- Representação ORTEP do complexo [Pd(bzan)(SCN)(dppp)].CDCl3 ________ 44 Figura 27- Representação ORTEP do complexo [Pd(C2,N-dmba)(Br)(tu)] _____________ 44 Figura 28- Placa de cultura de 96 cavidades utilizada nos ensaios microbiológicos ______ 52 Figura 29- Esquema de síntese dos compostos 1-4 ________________________________ 54 Figura 30- Representação ORTEP do composto [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)Cl2(PPh3)2](2) ________ 56 Figura 31- Representação ORTEP do composto [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)(N3)2(PPh3)2](3) ______ 56 Figura 32- Diagrama ORTEP do composto [(η3-C3H5)Pd(µ-Pz)(µ-N3)Rh(CO)2] ________ 58 Figura 33- Esquema representativo do metalociclo [Pd(µ-Pz)(µ-N3)M], M= Pd ou Rh ___ 59 Figura 34.- Representação ORTEP das estruturas dos complexos (a) trans-[Pd(N3)2(PPh3)2], (b) trans-[Pd(NCO)2(PPh3)2], (c) [PdCl2(PPh3)2][½ p-C6H4Cl2], (d) [Pd2(N3)4(µ-ted)(PPh3)2], (e) [Pd(N3)(µ-dmPz)(PPh3)]2, e (f) [Pd(dma)(1-Methy)(PPh3)].3CHCl3 ________________ 60 Figura 35- Representação ORTEP de alguns complexos mononucleares: (a) cis-[PdCl2(tu)(PPh3)].CH3OH, (b)[PdCl2(CMPz)2], e com ligantes quelantes: (c) [PdCl2(tmen)], (d) cis-[PdCl2(2,3dat)].DMSO, (e) cis-[PdCl2(4,5dax)].DMSO, (f) [PdLCl2], (g) [PdL1Cl2] ___________________________________________________ 61 Figura 36- Espectro vibracional na região do infravermelho do precursor [PdCl2(CH3CN)2] __________________________________________________________ 63 Figura 37- Espectro vibracional na região de 4000-400cm-1 do composto [PdCl2(HPz)(PPh3)](1), em pastilha de KBr______________________________________ 67 Figura 38- Espectro vibracional na região de 4000-400cm-1 do composto [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)Cl2(PPh3)2](2), em pastilha de KBr _______________________________ 68 Figura 39- Espectro vibracional na região de 4000-400cm-1 dos compostos [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)Cl2(PPh3)2](2) + [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)(N3)2(PPh3)2](3), em pastilha de KBr __ 69 Figura 40- Espectro vibracional na região de 4000-400cm-1 do composto [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)(N3)2(PPh3)2](3), em pastilha de KBr _____________________________ 70 Figura 41- Espectro vibracional na região de 4000-400cm-1 do composto [Pd(µ-Pz)(N3)(PPh3)]2(4), em pastilha de KBr ____________________________________ 72 Figura 42- Estrutura proposta para o composto [PdCl2(HPz)(PPh3)](1) no estado sólido __ 73 Figura 43- Estrutura proposta para o composto [Pd(µ-Pz)(N3)(PPh3)]2(4) no estado sólido 73 LISTA DE FIGURAS Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva Figura 44- Representação numérica utilizada para a atribuição dos deslocamentos químicos do ligante pirazol coordenado monodentado (a) e exobidentado (b) ___________________ 74 Figura 45- Espectro de RMN de 1H para o composto [PdCl2(HPz)(PPh3)] em CDCl3 (a), o sinal H1 (11,91s) (b) o sinal H4 (6,43t)(c) _______________________________________ 75 Figura 46- Espectro de RMN de 13C{1H} para o composto [PdCl2(HPz)(PPh3)](1) em CDCl3 ___________________________________________________________________ 76 Figura 47- Espectro de RMN de 31P{1H} para o composto mononuclear [PdCl2(HPz)(PPh3)](1) em CDCl3 _____________________________________________ 77 Figura 48- Espectro de RMN de 1H para o composto [Pd(µ-Pz)(N3)(PPh3)]2(4) em CDCl3 (a), o sinal H3/H5 (6,29t) e (b) o sinal H4 (5,66m)(c) _________________________________ 78 Figura 49- Espectro de RMN de 13C{1H} para o composto binuclear [Pd(µ-Pz)(N3)(PPh3)]2(4) em CDCl3 ___________________________________________ 79 Figura 50- Curvas TG/DTA do composto mononuclear [PdCl2(HPz)(PPh3)] (1) mi=10,0790mg ____________________________________________________________ 81 Figura 51- Difratograma de raios X, método do pó, obtido a 1000°C, para o resíduo final da termodecomposição (Pd → PDF card 00 005-0681) _______________________________ 82 Figura 52- Curvas TG/DTA do composto binuclear [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)(N3)2(PPh3)2](3) mi=10,2760mg ____________________________________________________________ 83 Figura 53- Difratograma de raios X, método do pó, obtido a 800°C, para o resíduo final da termodecomposição ( PdO → PDF card 00 006-0515) +(Pd → PDF card 00 005-0681) ___ 83 LISTA DE TABELAS Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva LISTA DE TABELAS Tabela 1- Procedência de Solventes ___________________________________________ 46 Tabela 2- Procedência de Reagentes ___________________________________________ 46 Tabela 3- Rendimentos, temperaturas de decomposição e análise elementar dos complexos obtidos __________________________________________________________________ 55 Tabela 4- Principais dados da coleta de intensidade e de refinamento das estruturas cristalinas e molecular dos complexos binucleares 2 e 3 ____________________________ 57 Tabela 5- Ângulos de ligação (º) para os compostos (2) e (3) ________________________ 58 Tabela 6- Comparação entre as distâncias (Å) e os ângulos (°) de ligação dos metalociclos [Pd(µ-Pz)(µ-N3)M], M= Pd ou Rh _____________________________________________ 58 Tabela 7- Distâncias de ligação (Å) para os complexos 2 e 3 ________________________ 59 Tabela 8- Exemplos de complexos mononucleares com ligantes quelantes e suas distâncias Pd-Cl ____________________________________________________________________ 60 Tabela 9- Comprimentos (Å) e ângulos de ligação (º) de alguns azido-complexos de paládio(II) ________________________________________________________________ 61 Tabela 10- Atribuições das principais frequências (cm-1) ,vibracionais presentes no espectro IV do [PdCl2(CH3CN)2] _____________________________________________________ 62 Tabela 11- Dados obtidos por espectroscopia no IV da trifenilfosfina e suas respectivas atribuições ________________________________________________________________ 64 Tabela 12- Principais modos vibracionais, em cm-1, observados no espectro vibracional na região do infravermelho de azido complexos _____________________________________ 65 Tabela 13- Frequências vibracionais (cm-1) do grupo azida em complexos de Pd(II) _____ 65 Tabela 14- Atribuições das principais frequências vibracionais(cm-1) presentes no espectro IV do [PdCl2(HPz)(PPh3)](1)____________________________________________________ 66 Tabela 15- Atribuições das principais frequências vibracionais(cm-1) presentes no espectro IV do [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)Cl2(PPh3)2](2) _____________________________________________ 68 Tabela 16- Atribuições das principais frequências vibracionais(cm-1) presentes no espectro IV da mistura dos compostos [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)Cl2(PPh3)2](2) e [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)(N3)2(PPh3)2](3) _____________________________________________ 69 Tabela 17- Atribuições das principais frequências vibracionais(cm-1) presentes no espectro IV do composto [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)(N3)2(PPh3)2](3) ___________________________________ 71 LISTA DE TABELAS Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva Tabela 18- Atribuições das principais frequências vibracionais(cm-1) presentes no espectro IV do composto [Pd(µ-Pz)(N3)(PPh3)]2(4) _________________________________________ 71 Tabela 19- Dados de RMN 1H (ppm) para o composto mononuclear (1) _______________ 74 Tabela 20- Dados de RMN de 13C{1H} (ppm) para o composto mononuclear (1) ________ 76 Tabela 21- Dados de RMN 1H (ppm) para o composto binuclear (4) __________________ 77 Tabela 22- Dados de RMN de 13C{1H} (ppm) para o composto (4) em CDCl3. _________ 79 Tabela 23- Perdas de massa e intervalos de temperatura observados nas curvas TG/DTA dos complexos mononuclear [PdCl2(HPz)(PPh3)](1) e binuclear [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)(N3)2(PPh3)2](3) _____________________________________________ 80 Tabela 24- Concentração inibitória mínima (CIM) dos compostos de paládio (II), frente à Mycobacterium tuberculosis H37Rv ATCC-27194 pela técnica do MABA (Microplate Alamar Blue Assay), em DMSO ____________________________________ 85 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS SIDA - Síndrome da imunodeficência adquirida (sigla em inglês: AIDS) CIM - Concentração inibitória mínima (sigla em inglês: MIC) HPz - Pirazol Pz - Íon pirazolato HdmPz - 3,5-dimetilpirazol HphmPz - 1-fenil 3-metil pirazol PPh3 - trifenilfosfina PBu3 - tributilfosfina Hdmba - N,N dimetilbenzilamina tu - tiouréia bzan - N,N -benzilidenoanilina ted - trietilenodiamina tmen- N,N,N,N tetrametiletilenodiamina Me - metila Ph - fenila py - piridina Cp- ânion ciclopentadienil dat - diamintolueno dax - diaminxileno INH - Isoniazida (hidrazida do ácido isonicotínico) PZA - Pirazinamida RMP - Rifampicina DMSO - Dimetilsulfóxido THF - Tetra-hidrofurano Meio 7H9 - Meio líquido de Middlebrook 7H9 LJ - Löwenstein-Jensen EAAM - Ensaio com azul de Alamar em microplaca (sigla em inglês: MABA) LISTA DE SIMBOLOS Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva LISTA DE SÍMBOLOS ννννas - estiramento assimétrico no espectro de absorção na região do IV ννννs - estiramento simétrico no espectro de absorção na região do IV δδδδ - deformação angular referente à absorção na região do infravermelho (IV) ou deslocamento químico referente à ressonância magnética nuclear (RMN). γ - deformação angular fora do plano no espectro de absorção na região do IV β - deformação no plano no espectro de absorção na região do IV Φ - respiração do anel J - constante de acoplamento µ - grupo ou ligante coordenado em ponte s - singleto d - dupleto t - tripleto m - multipleto LISTA DE FÓRMULAS ESTRTURAIS Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva LISTA DE FÓRMULAS ESTRUTURAIS SUMÁRIO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ___________________________________________________ 26 1.1 Centro metálico Pd(II) _____________________________________________ 26 1.2 Ligantes empregados ______________________________________________ 27 1.2.1 Pirazol ________________________________________________________ 28 1.2.3 Fosfina ________________________________________________________ 34 1.2.4. Pseudohaleto:azida ______________________________________________ 35 1.3 Tuberculose ______________________________________________________ 36 2. OBJETIVOS _____________________________________________________ 45 3. PARTE EXPERIMENTAL _________________________________________ 46 3.1 Procedência dos Solventes e Reagentes ________________________________ 46 3.2 Metodologia _____________________________________________________ 46 Sínteses ____________________________________________________________ 46 Recristalização ______________________________________________________ 47 3.3 Caracterização dos compostos _______________________________________ 47 Medidas de temperatura de fusão ou decomposição _________________________ 47 Análise elementar ____________________________________________________ 47 Espectroscopia vibracional na região do infravermelho (IV) ___________________ 47 Espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) _____________________ 47 Difração de raios X de monocristal ______________________________________ 48 Análise térmica ______________________________________________________ 48 Difração de raios X-Método do pó _______________________________________ 48 3.4 Sínteses dos compostos _____________________________________________ 49 Síntese do precursor [PdCl2(CH3CN)2] ___________________________________ 49 Síntese de [PdCl2(HPz)(PPh3)] (1) _______________________________________ 49 Síntese de [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)Cl2(PPh3)2] (2) ________________________________ 49 Síntese da mistura dos compostos [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)Cl2(PPh3)2] (2) e ____________ 50 [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)(N3)2(PPh3)2] (3) _______________________________________ 50 Síntese de [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)(N3)2(PPh3)2] (3) ______________________________ 50 Síntese de [Pd(µ-Pz)(N3)(PPh3)]2 (4) _____________________________________ 50 3.5 Ensaio Biológico __________________________________________________ 51 SUMÁRIO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 3.5.1 Testes Microbiológicos para Determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM) frente á cepa padrão de Mycobacterium tuberculosis H37Rv ___________________ 51 Preparação da solução reveladora ________________________________________ 51 Preparação da suspensão bacteriana ______________________________________ 51 Determinação da CIM em microplaca utilizando Azul de Alamar como revelador _ 52 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO _____________________________________ 54 4.1 Preparação dos compostos __________________________________________ 54 4.2 Caracterização dos compostos sintetizados _____________________________ 55 4.2.1 Determinação estrutural via difração de raios X de monocristal. ___________ 55 4.2.2. Espectroscopia Vibracional no IV __________________________________ 62 [PdCl2(CH3CN)2] ____________________________________________________ 62 Pirazol _____________________________________________________________ 63 Trifenilfosfina _______________________________________________________ 64 Pseudohaleto: azida __________________________________________________ 64 4.2.2.1 Interpretação dos espectros IV ____________________________________ 66 [PdCl2(HPz)(PPh3)](1) ________________________________________________ 66 [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)Cl2(PPh3)2](2) _________________________________________ 67 Mistura dos compostos (2) e (3) _________________________________________ 68 [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)(N3)2(PPh3)2](3) ________________________________________ 70 [Pd(µ-Pz)(N3)(PPh3)]2 (4) ______________________________________________ 71 4.2.3 Espectroscopia de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) _______________ 74 [PdCl2(HPz)(PPh3)] (1) ________________________________________________ 74 [Pd(µ-Pz)(N3)(PPh3)]2(4) ______________________________________________ 77 4.2.4 Análise térmica _________________________________________________ 79 [PdCl2(HPz)(PPh3)](1) ________________________________________________ 80 [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)(N3)2(PPh3)2](3) ________________________________________ 82 4.3 Atividade biológica frente ao Bacilo de Koch ___________________________ 84 5. CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS _________________________________ 86 6. REFERÊNCIAS __________________________________________________ 88 INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 26 1. INTRODUÇÃO 1.1 Centro metálico Pd(II) Desde as primeiras preparações, datadas do início do século XVIII, os complexos de paládio são extensamente investigados1, e importantes em várias frentes da química organometálica e de coordenação2. O paládio é um metal de transição pertencente ao grupo da platina e apresenta configuração eletrônica Kr [d8]. Os principais estados de oxidação do paládio são II e IV, ainda que estados I e III possam ser encontrados, especialmente em compostos contendo ligações metal-metal3. Por outro lado, estados de oxidação negativos podem ocorrer em certos carbonílicos aniônicos e estados mais altos, V e VI, são observados raramente em alguns compostos. Há, também, compostos apresentando mais de um estado de oxidação3, normalmente II e IV. Os complexos de paládio mais estáveis possuem a configuração eletrônica d8 [estado de oxidação (II)], são diamagnéticos e apresentam geometria quadrática planar. Já aqueles com a configuração d10, ditos zerovalentes, são em geral sensíveis ao oxigênio atmosférico, sendo estabilizados por ligantes, do tipo σ- doadores/ π-receptores4 como PPh3, CO e AsPh3. As aplicações dos compostos de coordenação de paládio(II) são muitas, em virtude da extensa variedade de ligantes que a ele se coordena, muito embora não forme carbonilmetais simples (homolépticos) como o [Ni(CO)4], mas compostos do tipo [Pd(CO)(PPh3)3]. A ausência de carbonilmetais simples para este metal sugere que ele tenha uma tendência menor em formar ligações π do que o níquel (Ni), devido á sua elevada energia de ionização2. Quanto à atividade biológica dos complexos de paládio(II), são constatadas suas potencialidades anticancerígena5, antibacteriana6, antichagásica7, antifúngica8, anti-herpética9 antinflamatória10, vermicida11 e antituberculose5. A Figura 1 exemplifica algumas estruturas e suas respectivas ações biológicas. Nosso grupo de pesquisa vem desenvolvendo complexos com este centro metálico, com a finalidade de avaliar seus potenciais biológicos, e compará-los com os medicamentos utilizados no tratamento de câncer e da tuberculose. Neste trabalho descreve-se a síntese e a caracterização de complexos mono e binucleares de paládio(II) bem como são investigadas suas potencialidades antituberculostáticas. INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 27 Figura 1- Complexos de paládio(II) com potencialidades biológicas: (a) anticancerígena e antituberculose5, (b)antibacteriana6, (c)antichagásica7 e (d) anti-herpética9. 1.2 Ligantes empregados Ligantes orgânicos são largamente utlizados na síntese de complexos inorgânicos, destacando-se em particular aqueles nitrogenados e fosfinas, frequentemente empregados para fins biológicos. Com isso, apresenta-se a seguir algumas considerações sobre estes ligantes. INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 28 1.2.1 Pirazol Azóis são heterocíclos aromáticos contendo um átomo de nitrogênio (N) mais um outro heteroátomo dispostos na posição-1,2 de um anel de cinco membros12. Os pirazóis pertencem à família dos 1,2-azóis, juntamente com os isoxazóis e isotiazóis13, conforme apresentado na Figura 2. 5 ISOXAZOL 5 4 3 2 1 O NN N H 1 2 3 4 5 PIRAZOL ISOTIAZOL 4 3 2 1 S N Figura 2- Família dos 1,2 azóis. Todos os pirazóis não substituídos na posição 1 são misturas de tautômeros, envolvendo a troca do átomo de hidrogênio de um nitrogênio para o outro. O pirazol, por exemplo, existe na forma de tautômeros em um rápido equilíbrio, em solução14, conforme é mostrado na Figura 3. Figura 3- Representação dos tautômeros do pirazol. Alguns complexos pirazólicos são conhecidos de longa data, assim como por exemplo14 o composto [Ag(µ-Pz)]n foi descrito em 1889. No entanto a química de coordenação de complexos pirazólicos permaneceu pouco investigada até a década de 1950, mas a partir de 1960 os complexos pirazólicos voltaram a receber uma maior atenção. Há que se destacar a importância de Trofimenko que publicou o primeiro trabalho de revisão relatando a química de coordenação15 do pirazol em 1972. Deste então, os complexos INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 29 pirazólicos vêm atraindo bastante atenção da comunidade científica no que diz a respeito ás suas propriedades físico-químicas16 e biológicas17. Visto o expressivo número de publicações envolvendo complexos pirazólicos nos principais periódicos internacionais, novamente Trofimenko abordou a química de coordenação dos pirazólicos18, em 1986, detalhando o desenvolvimento da área após o seu primeiro trabalho de revisão. Outros artigos foram publicados, como de Sadimenko et al 19 em 1996 e Ardizzoia et al 20 em 1997, detalhando a química de coordenação do pirazol. Os pirazóis são ligantes σ- doadores que podem se coordenar de diferentes modos aos metais, e ocupam uma posição similar à amônia e piridina na série espectroquímica. A presença de dois átomos de nitrogênio, quimicamente diferentes, dispostos nas posições 1,2 do anel de cinco membros, propicia aos pirazóis uma grande versatilidade21 quanto aos seus modos de coordenação22, conforme ilustra a Figura 4. 12 3 4 5 N N H M N N M - N N M M - (a) (b) (c) N N M - (d) (e) N N - M Figura 4- Modos de coordenação dos ligantes pirazólicos: neutro monodentado (a), aniônico monodentado (b), aniônico exobidentado (c), aniônico endobidentado (d), penta-hapto, η5 (e). Dois exemplos bastante ilustrativos de modo de coordenação neutro monodentado, foram observados a partir da reação entre [PdCl2(MeCN)2], pirazol (HPz) ou fenil- metilpirazol (phmPz) e subsequente adição de tiocianato de potássio (KSCN), em clorofórmio/metanol, obtendo-se os compostos trans-[Pd(SCN)2(HPz)2] e trans- [Pd(SCN)2(phmPz)2], cujas estruturas23 foram resolvidas via difração de raios X de monocristal, Figura 5. INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 30 Figura 5- Estruturas moleculares dos compostos de coordenação (a) trans-[Pd(SCN)2(HPz)2] e (b) trans-[Pd(SCN)2(phmPz)2] 23. A capacidade de perderem o próton da posição 1 e de atuarem como ligantes aniônicos, com simetria C2v, de natureza monodentada, endobidentada, exobidentada ou η5 é uma característica típica dos pirazóis, que os difere dos demais ligantes. A geometria do ânion pirazolato permite-lhe coordenar-se em ponte entre dois metais, idênticos ou não, Figura 6. N N H N N -- H + Figura 6- Formação do ânion pirazolato Quando os dois átomos de nitrogênio do grupo pirazolato ligam-se simultaneamente ao mesmo centro metálico, ou seja, o grupo pirazolato atua como quelante, o modo de coordenação é denominado endobidentado. Foram relatadas as determinações das estruturas moleculares dos compostos [TiCl3(tbBu2pz)4] (Figura 7), [HfCl(tbBu2pz)3](Figura 8) e [NbCl2(tbBu2pz)3](Figura 9) contendo grupos 3,5-di-t-butilpirazolatos(tbBu2pz) em modo endobidentado24. INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 31 Figura 7- Estrutura molecular do composto de coordenação [TiCl3(tbBu2pz)1] 24. Figura 8- Estrutura molecular do composto de coordenação [HfCl(tbBu2pz)3] 24. Figura 9- Estrutura molecular do composto de coordenação [NbCl2(tbBu2pz)3] 24. INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 32 No entanto quando os dois átomos de nitrogênio do grupo pirazolato ligam-se a dois metais, sendo eles diferentes ou não, é chamado de modo de coordenação exobidentado. Os complexos [Ir(CO)(PPh3)(Cl)(µ-4-Cl-pz)]2 (Figura 10)25 e [Pd2Cl2(µ-dmPz)2(PMe2Ph)2] (Figura 11)26, são exemplos desse tipo de coordenação. Figura 10- Estrutura molecular do composto de coordenação25 [Ir(CO)(PPh3)(Cl)(µ-4-Cl-pz)]2. Figura 11- Estrutura molecular do composto de coordenação26 [Pd2Cl2(µ-dmPz)2(PMe2Ph)]2. Por outro lado, é raro, a coordenação no modo pentahapto (η5), um exemplo é a determinação estrutural da espécie [Ru(η5-dmPz)(η5-Cp)]27, obtida a partir da reação entre [RuCl(η5-Cp)]4 e 3,5 dimetilpirazolato de potássio em THF. A estrutura molecular do composto está ilustrada na Figura 12. INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 33 Figura 12- Estrutura molecular do composto de coordenação [Ru(η5-dmPz)( η5-Cp)]27. Os complexos com o ânion pirazolato podem conter vários centros metálicos, podendo, então ser binucleares até mesmo polinucleares. Complexos binucleares contendo metais do grupo da platina com pirazolato em ponte são intensivamente pesquisados, formando ciclos de 5 e 6 membros M(µ-pz)(µ-X)M e M(µ-pz)M (X=ligante doador de um único átomo)26. Compostos polinucleares contendo o grupo pirazolato exobidentado constituem uma área proeminente da química de coordenação, considerando o elevado número de artigos disponíveis sobre o tópico na literatura. As pontes formadas por grupos pirazolato constituem alvo constante de investigação por diversos motivos: o fato de estas pontes manterem os centros metálicos afastados por uma distância (d) em torno de 3,0-3,5Å proporciona condições adequadas para a formação de ligações metal-metal28-30, de anéis orto- metalados30-31, a ativação de moléculas pequenas32, e a transmissão de efeitos magnéticos entre os átomos metálicos vizinhos33, Figura 13. N N M Md 120o Figura 13- Representação da coordenação exobidentada do grupo pirazolato. INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 34 1.2.3 Fosfina Os primeiros compostos organofosforados foram preparados por alquimistas na Idade Média, mas seu estudo sistemático teve início no século XIX, por Lassaigne em 1820, com a esterificação de ácido fosfórico. Vinte cinco anos mais tarde, uma série de derivados de fosfinas foi preparadas por Thinard e colaboradores e a partir destes trabalhos o progresso na investigação dos compostos de fósforo foi rápido34. As fosfinas do tipo PR3 e as difosfinas R2P(CH2)nPR2 e PR2CH=CHPR2, R= alquila ou arila e n= 2 ou 3, apresentam algumas características que tornam a sua química ímpar. Fosfinas são ligantes neutros doadores de um par de elétrons que se caracterizam por estabilizar diferentes classes de complexos metálicos35, estando os metais tanto em altos quanto em baixos estados de oxidação. A ligação das fosfinas com um metal envolve uma componente σ resultante da doação de um par de elétrons do átomo de fósforo para o metal bem como uma componente π, resultante da transferência de densidade eletrônica do metal para o átomo de fósforo (Figura 14). Este orbital vazio do fósforo tem sido descrito tanto como um orbital d quanto como um orbital σ*, entretanto nos últimos anos tem se optado pela segunda possibilidade considerando a energia relativamente alta de um orbital d do fósforo. Figura 14- Representação da retrodoação do metal para o átomo de fosfóro da fosfina. A presença de substituintes retiradores de elétrons no fósforo diminui a capacidade de doação σ da fosfina, ao mesmo tempo em que a energia dos orbitais σ* diminui levando ao aumento da habilidade de receber densidade eletrônica via retro-doação. Desta maneira, fosfinas podem exibir uma ampla faixa de capacidade σ doadora/π receptora o que permite modular a densidade eletrônica do centro metálico pelo ligante fosfínico36. As fosfinas têm um efeito trans razoavelmente acentuado que, aliado a efeitos estéricos, levam à formação de complexos facilmente dissociáveis e capazes de gerar um sítio INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 35 vago de coordenação, condição indispensável quando envolvidas em catálise homogênea ou em processos biológicos37. A diversidade estrutural das fosfinas e de seus complexos pode conduzir a uma aplicação ampla dos mesmos na medicina. Ou seja: as fosfinas formam uma fantástica variedade de complexos, com atividades diversificadas tanto em processos catalíticos, como em sistemas biológicos. 1.2.4.Pseudohaleto:azida O termo pseudohaleto foi primeiramente usado por Birckenbach e Kellemann, para designar agrupamentos tais como os íons azida (N3), cianato (OCN) e seu isômero o fulminato (CNO), tiocianato (NCS), cianeto (CN), selenocianato (NCSe), cianamida [N(CN)2] e a tricianometanida [C(CN)3] devido à semelhança das propriedades destes íons com as propriedades dos halogênios. Entre estas propriedades destacam-se a afinidade por metais, a formação de complexos metálicos, a formação de compostos do tipo RX, X= halogênio, entre outras38. Apesar das similaridades, três diferenças marcantes entre os pesudohaletos e o haletos são: os ácidos construídos por haletos são mais fortes do que os dos pseudohaletos; a insaturação dos pseudohaletos lhes conferem acentuadas propriedades como agentes complexantes e a reatividade dos pseudohaletos possibilitam a formação de novas espécies coordenada ao centro metálico38. Nos complexos metálicos os pseudohaletos podem coordenar-se de vários modos e algumas considerações sobre o íon azida são dadas a seguir. AZIDA O íon azida é uma espécie triatômica linear e encontra-se presente em dois grupos distintos de compostos: um que engloba as azidas orgânicas, ou azidas covalentes, e outro abrangendo os compostos inorgânicos de azida. Compostos orgânicos contendo o grupo azida encontram aplicações como fármacos, sendo que duas principais drogas utilizadas no tratamento contra AIDS, o AZT e o CS-85, são azidonucleosideos. As estruturas das azidas covalentes são lineares e assimétricas, apresentando distâncias de ligação N–N distintas. Neste caso, a maior distância sempre ocorre entre o nitrogênio do INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 36 centro e aquele que se liga ao radical orgânico. Quanto aos azido complexos estes são subdivididos em grupos: o ligante azida pode se coordenar de modo terminal (a) a um átomo metálico, (b) coordenar em ponte (µ) “end-on” µ-(1,1), em ponte “end-to-end” µ-(1,3) (c), em ponte µ-(1,1,1)(d) ou em ponte µ-(1,1,3)(e), conforme a Figura 15. Figura 15- Modos de coordenação do íon azida (a) terminal (b) ponte µ-(1,1), (c) ponte µ-(1,3), (d) ponte (µ-1,1,1) e (e) ponte (µ-1,1,3). A literatura mostra que o íon azida é um ligante bastante versátil, podendo se coordenar de diferentes modos39 e formando complexos mononucleares, binucleares e polinucleares, com praticamente todos os metais de transição40. A seguir serão feitas algumas considerações sobre a tuberculose. 1.3 Tuberculose A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa cuja história é tão antiga quanto a própria civilização. A doença já foi encontrada em esqueletos de múmias do antigo Egito (3000 a.C.) e, recentemente, numa múmia pré-colombiana no Peru41. Conhecida pelos egípcios, gregos, árabes, entre os povos ocidentais, como uma doença sem importância na época do feudalismo europeu, disseminou-se pelo mundo com o colonialismo e a expansão comercial. No Brasil, foi introduzida pelos colonizadores europeus, alguns tuberculosos, atraídos pelas qualidades climáticas tropicais, na época considerada como propícias para a cura do mal. Explode como a “grande peste branca européia”, com a urbanização capitalista a epidemia se prolongou por 300 anos, de meados do século XVIII até o início do século passado, sendo vencida principalmente pelo desenvolvimento sócio-econômico. A tuberculose mata milhões de pessoas no Mundo todo, e apesar dos consideráveis esforços envolvidos nas últimas décadas, o número de incidências ainda é grande conforme ilustrado42 na Figura 16. Estima-se que 1/3 da população mundial esteja infectada com o INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 37 bacilo da tuberculose, destes 70% são de países pobres, devido a falta de investimento no combate a esta doença. Figura 16- Incidência da tuberculose no mundo, incluindo todas as formas da doença (WHO, 2007)42. A organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que, em vinte anos, trinta milhões de pessoas estejam infectadas. No ranking dos 22 países com maior número de casos de tuberculose, o Brasil está na de 16° posição (com cerca de 72.000 casos em 2007)42. No entanto quando se compara com os países da América do Sul, o Brasil está na 7° posição de número de incidência em 2007, conforme apresentado na Figura 17. As taxas de incidência notificadas da tuberculose no Brasil caíram de 1990 a 2007, conforme mostra a Figura 18. INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 38 Figura 17- Incidência (TB) dos países da America do Sul. (WHO, 2007). Figura 18- Incidência de (TB) no Brasil desde 1990 a 2007. A tuberculose foi descoberta por Robert Koch em 1882, que isolou e descreveu o bacilo, e definiu a base fundamental para o diagnóstico da doença. Em homenagem ao cientista alemão, o bacilo ficou conhecido como bacilo de Koch. Duas espécies de micobactéria causam tuberculose: o complexo M. tuberculosis (compreendido pelo M. tuberculosis, M. africaum, M. microti, entre outros) e M. bovis 43. O complexo M. tuberculosis é transmitido principalmente quando uma pessoa infectada tosse ou espirra, e assim elimina no ar cerca de dois milhões44 de bacilos, que permanecem em suspensão durante horas. INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 39 Quando aspirados por pessoas que estejam próximas ao paciente, esses microorganismos distribuem-se em órgãos que contém bastante oxigênio, como por exemplos os pulmões e a doença pode se desenvolver, caso os mecanismos de defesa do organismo não estejam perfeitos. Já o M. bovis é transmitido através do leite de vacas infestadas, que quando ingerido, produz, primeiramente, lesões intestinais. Normalmente, 90% das pessoas que carregam o bacilo em seu organismo nunca irão desenvolver a tuberculose, tampouco serão capazes de transmiti-la pelo ar44. Considerada como uma doença negligenciada, a tuberculose ocorre principalmente em países em desenvolvimento. Muitos fatores contribuem para isso como: desigualdade social, os aglomerados populacionais, os movimentos migratórios, envelhecimento da população e o aparecimento de cepas de bacilos resistentes (multi-drogas resistentes) aos fármacos conhecidos44. Com o surgimento, em 1981, da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA/Aids) nota-se um crescente número de casos de tuberculose, em pessoas infestadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Portanto essa associação (HIV/TB) constitui um sério problema para a saúde pública, podendo levar ao aumento da mortalidade, pois estes indivíduos apresentam o sistema de defesa imunológico debilitado. A estratégia mais importante para o controle e a prevenção da tuberculose baseia-se em uma vacina. A vacina BCG (Bacilo Calmette-Guerin) é a principal medida profilática para a tuberculose no mundo inteiro. É utilizada há mais de 70 anos e possui cobertura mundial de aproximadamente 80%. No Brasil, a aplicação da BCG por via intradérmica é obrigatória43 para os menores de um ano e recomendada para as crianças até 4 anos desde 1976. A BCG não possui boa atividade em adultos como mostra em crianças e há grandes controvérsias quanto ao seu uso, já que a taxa proteção contra a tuberculose varia muito nas diversas regiões onde é utilizada46. Os fármacos agora disponíveis para o tratamento da tuberculose foram descobertos em um período de duas décadas (1944-1965). O primeiro antibiótico empregado no tratamento da tuberculose foi a estreptomicina(Figura 19) em 1944, produzida por um microorganismo a bactéria Streptomyces griséus. Por ter apresentado resultados animadores, logo foi amplamente utilizada, porém na forma de monoterapia, o que causou o aparecimento muito rápido de resistência e a doença fugiu do controle novamente. Novas pesquisas trouxeram outros fármacos para a terapia, como o ácido p-aminossalicílico e a isoniazida, que propiciaram a mudança da monoterapia para a bi ou triploterapia, aumentando a eficiência do tratamento. Com passar dos anos, outros fármacos foram surgindo: rifampicina, etambutol, pirazinamida, etionamida, cicloserina, tiacetazona e canamicina, entre outros43. INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 40 Figura 19- Estrutura da estreptomicina, o primeiro fármaco no tratamento da tuberculose. Atualmente o tratamento da tuberculose agrega a associação de medicamentos. Os fármacos comumente chamados de primeira linha constituem a primeira opção no tratamento(Figura 20), se não houver sucesso aplicam-se os medicamentos de segunda linha(Figura 21) no tratamento da tuberculose44. Os fármacos de primeira linha são INH, EMB, RPM e PZA. É importante ressaltar que o isômero utilizado em clínica é o (S,S)-etambutol, pois o (R,R)-etambutol causa cegueira44. A pirazinamida (PZA) juntamente com os outros fármacos é responsável por matar os bacilos resistentes da tuberculose durante a fase inicial da quimioterapia. A PZA foi a chave para diminuir o tempo de tratamento. Mas a pirazinamida (PZA) não tem atividade em pH neutro, porém em meio ácido elimina mais de 76% dos bacilos. A Concentração Mínima Inibitória (CIM) é a concentração capaz de inibir o crescimento bacteriano, em mais 90%, e a PZA em pH 5,5-6,0 apresenta CIM na faixa47 de 50-100mg/L . Entretanto, os graves problemas na utilização desses fármacos são a duração do tratamento, de seis a dozes meses, e seus efeitos colaterais como náuseas, vômitos, perda de equilíbrio, asma, alterações visuais, diminuição da audição, neuropatia periférica e até cegueira. INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 41 Figura 20- Estruturas dos fármacos conhecidos como de primeira linha no tratamento da TB44. Figura 21- Estruturas dos fármacos conhecidos como de segunda linha no tratamento da TB44. INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 42 Atualmente, as fluorquinolonas(Figura 22), são usadas no tratamento de tuberculose primária, no caso de resistência aos fármacos de primeira linha(Figura 20), estando sob investigação como fármacos de primeira escolha44. Porém estes compostos também produzem diversos efeitos colaterais, e dessa forma, o acompanhamento médico é importante. Figura 22- Algumas estruturas de fármacos conhecidos como fluorquinolonas (primeira linha) contra no tratamento da TB44. O desenvolvimento de novos fármacos antimicobacterianos é necessário já que é comum o aparecimento de resistência aos medicamentos disponíveis, principalmente quando utilizado em monoterapia43. Em relação aos complexos com centro metálicos, estes estão em fase de pesquisas, mostrando valores de CIM(Concentração inibitória mínima) relativamente satisfatórios. Há na literatura complexos com prata48, ferro49, cobre50, cobalto50, níquel51 e rutênio52, todos com atividades tuberculostática. O composto [Fe(CN)5(INH)]3-(Figura 23), um ferrocianeto associado á molécula da isoniazida (INH), por exemplo, exibiu valor de CIM igual a 0,2 µg/mL, in vitro, sendo mais eficaz que a droga pirazinamida53. INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 43 Figura 23- Representação do complexo53 [Fe(CN)5(INH)]3-. O complexo bis(benzoil-hidrazonato)2,6-diacetilpiridina níquel(II) (Figura 24) possui intensa atividade contra a M. tuberculosis, sendo dez vezes mais potente que a rifampicina e de potência igual à isoniazida44. Figura 24- Estrutura do complexo bis(benzoil-hidrazonato)2,6-diacetilpiridina níquel(II)44. Complexos contendo o átomo de paládio estão em fases iniciais de pesquisas contra a tuberculose. Citem-se os complexos mononucleares trans-[Pd(N3)2(isn)2] 54 (Figura 25), [Pd(bzan)(SCN)(dppp)].CDCl3 55(Figura 26) e [Pd(C2,N-dmba)(Br)(tu)]5(Figura 27), que são onze, doze e duas vezes mais potentes contra as M. tuberculosis, quando comparados com a droga padrão pirazinamida. INTRODUÇÃO Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 44 Figura 25- Representação ORTEP do complexo54 trans-[Pd(N3)2(isn)2]. Figura 26- Representação ORTEP do complexo55 [Pd(bzan)(SCN)(dppp)].CDCl3. Figura 27- Representação ORTEP do complexo5 [Pd(C2,N-dmba)(Br)(tu)]. Nesta dissertação foram realizados testes de atividade tuberculostática in vitro frente ao Mycobacterium tuberculosis H37Rv, com complexos mononucleares e binucleares de paládio(II) contendo como ligantes a azida, o pirazol e a trifenilfosfina, os compostos são: [PdCl2(HPz)(PPh3)](1), [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)Cl2(PPh3)2](2), [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)N3((PPh3)2](3) e [Pd(µ-Pz)(N3)(PPh3)]2(4). OBJETIVOS Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 45 2. OBJETIVOS O presente trabalho contemplou os seguintes objetivos: I) Síntese, caracterização espectroscópica e estrutural de complexos mononucleares e binucleares de paládio (II) obtidos a partir de reações entre o precursor [PdCl2(CH3CN)2] e os ligantes pirazol, trifenilfosfina e o pseudohaleto azida. II) Alteração das proporções molares e o meio reacional entre [PdCl2(HPz)(PPh3)] e azida de sódio com finalidade de se verificar mudanças estruturais relevantes nos produtos obtidos. III) Investigação do comportamento térmico dos complexos [PdCl2(HPz)(PPh3)] (1) e [Pd2(µ- N3)(µ-Pz)(N3)2(PPh3)2](3). IV) Verificação das atividades tuberculostáticas de complexos de paládio (II): [PdCl2(CH3CN)2], [PdCl2(HPz)(PPh3)](1), [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)Cl2(PPh3)2](2), [Pd2(µ-N3)(µ- Pz)N3((PPh3)2](3) e [Pd(µ-Pz)(N3)(PPh3)]2(4). PARTE EXPERIMENTAL Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 46 3. PARTE EXPERIMENTAL 3.1 Procedência dos Solventes e Reagentes Os solventes (P.A.) empregados nas reações foram tratados com peneira molecular para a remoção de água, armazenados em frascos de vidro escuro e mantidos em geladeira. A Tabela 1 apresenta a procedência dos solventes empregados neste trabalho. Tabela 1- Procedência de Solventes. Solventes Fórmula Procedência Acetonitrila CH3CN Mallinckrodt Chemicals Acetona C3H6O Carlos Erba Álcool metílico CH3OH Carlos Erba Álcool etílico CH3CH2OH Carlos Erba Clorofórmio CHCl3 Carlos Erba Diclorometano CH2Cl2 Merck Pentano C5H12 Merck Os reagentes (P.A.) foram utilizados nas sínteses sem purificação prévia. A Tabela 2 apresenta a procedência dos reagentes. Tabela 2- Procedência de Reagentes. Reagentes Fórmula Procedência Cloreto de Paládio PdCl2 Vetec Pirazol C3H5N2 Merck Azida de sódio NaN3 Riedel-de Haen Trifenilfosfina C18H15P Merck 3.2 . Metodologia Sínteses As reações foram realizadas em atmosfera aberta e à temperatura ambiente em frasco erlenmeyer com tampa esmerilhada, já que os compostos são estáveis à temperatura ambiente e ao ar. PARTE EXPERIMENTAL Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 47 Recristalização Os compostos sintetizados foram recristalizados utilizando-se clorofórmio como solvente e pentano como agente precipitante, à temperatura ambiente. 3.3 Caracterização dos compostos Medidas de temperatura de fusão ou decomposição As temperaturas de decomposição foram medidas em um aparelho digital MQAPF - 302, da Microquímica. Análise elementar As análises quantitativas dos elementos carbono, nitrogênio e hidrogênio foram efetuadas no analisador automático da Perkin-Elmer, modelo 2400, pertencente á Central Analítica do Instituto de Química da USP - São Paulo. Espectroscopia vibracional na região do infravermelho (IV) Todos os compostos foram caracterizados por espectroscopia na região do infravermelho, utilizando-se o espectrofotômetro NICOLET modelo SX-FT Impact 400, na região de 4000 – 400 cm-1, resolução de 4 cm-1 empregando-se a técnica de pastilha em KBr. Espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) Os espectros de ressonância magnética nuclear de 1H, 13C{1H} e 31P{1H} foram registrados no Espectrômetro multinuclear VARIAN, modelo INOVA 500, operando a 500 MHz para hidrogênio, 125 MHz para carbono e a 300MHz para fósforo. Utilizou-se clorofórmio deuterado para a dissolução das amostras. Como padrões externos para 1H e 13C PARTE EXPERIMENTAL Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 48 empregaram-se o tetrametilsilano (TMS) para os núcleos de 1H e 13C {1H} e o ácido fosfórico (H3PO4) 85% para o núcleo de 31P{1H}. Difração de raios X de monocristal As determinações estruturais por difração de raios X de monocristal foram realizadas em um difratômetro automático ENRAF_NONIUS, modelo CAD4. As estruturas foram resolvidas pelo método Patterson e refinadas pelo método dos mínimos quadrados, através de cálculos sucessivos de séries de Fourier utilizando sistemas computacionais apropriados. As estruturas foram determinadas pela Profª Drª Regina Helena Almeida Santos, do Instituto de Química de São Carlos-USP. Análise térmica As curvas TG-DTA foram obtidas na termobalança SDT Q600 TA-Instruments em cadinhos de α-Al2O3, a uma razão de aquecimento de 20 ºC/min, sob atmosfera dinâmica de ar sintético com vazão de 100 mL/min-1. Utilizaram-se massas de aproximadamente 10,0 mg. As medidas termoanalíticas foram realizadas no Departamento de Ciências Exatas/ UNIFAL, Alfenas-MG, pelo Prof. Dr. Eduardo Tonon de Almeida. Difração de raios X-Método do pó O difratogramas de raios X foram medidos num difratômetro D5000 Siemens, utilizando-se radiação CuKα (λ=1.54 Å) monocromatizada por cristal de grafite, configurado com 40 KV e 30 mA, entre 5 e 70°. Os picos foram identificados por meio de uma base de dados da PDF card56. PARTE EXPERIMENTAL Dissertação de Mestrado Cristiana da Silva 49 3.4 Sínteses dos compostos Síntese do precursor [PdCl2(CH3CN)2] Em um erlenmeyer de 200 mL de capacidade contendo 50 mL de acetonitrila foram adicionados lentamente de 4,00 g (22,557 mmols) de cloreto de paládio anidro [PdCl2]. A suspensão foi aquecida a 100ºC sob intensa agitação magnética. A solução resultante marrom avermelhada e límpida foi mantida sob agitação magnética por 1h, havendo a formação de um sólido amarelo, o qual foi isolado a partir de uma filtração simples e lavado com éter de petróleo. Rendimento 99%. Análise Elementar obtido (calculado para (C4H6N2Cl2Pd):%C=18,05 (18,52); %N=10,40 (10,80); %H= 2,49 (2,34). Síntese de [PdCl2(HPz)(PPh3)] (1) Em um erlenmeyer de 250 mL de capacidade contendo 0,600 g (2,312 mmols) de [PdCl2(CH3CN)2] suspenso em 100 mL de uma mistura de CH2Cl2/CH3OH 1:1 foi adicionado lentamente uma solução contendo 0,160 g (2,350 mmols) de pirazol e 0,650 g (2,478 mmols) de trifenilfosfina em 8 mL de CH2Cl2, conduzindo á formação de uma suspensão amarela. A suspensão foi mantida por agitação magnética durante 2 h. A suspensão mãe foi concentrada e a adição de pentano conduziu a formação de um sólido amarelo que foi filtrado, lavado com pentano e seco sob vácuo. O composto é solúvel em diclorometano, clorofórmio e acetona. Síntese de [Pd2(µ-N3)(µ-Pz)Cl2(PPh3)2] (2) Em um erlenmeyer de 50 mL de capacidade contendo 0,200 g (0,394 mmols) de [PdCl2(HPz)(PPh3)] dissolvido em 20 mL de uma mistura de CH2Cl2/CH3OH 1:1 foi adicionado lentamente uma solução contendo 0,013 g (0,196 mmols) de azida de sódio em 2 mL de CH3OH/H2O 1:1, conduzindo á formação de uma suspensão amarela. A agitação magnética foi mantida durante 2h, e o sólido amarelo obtido foi isolado a partir de uma filtração simples e lavado com álcool etílico gelado. O composto é solúvel em diclorometano, clorofórmio e acetona. PARTE EXPERIMENTAL