ECOBOT: TERRÁRIO INTELIGENTE COM SENSOR DE UMIDADE C R I S T I A N E G R A V A G O M E S D A R I E L D E C A R V A L H O SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O ENSINO DO CICLO DA ÁGUA C O P Y R I G H T © 2 0 2 4 B Y C R I S T I A N E G R A V A G O M E S T O D O S O S D I R E I T O S R E S E R V A D O S . E S T Á A U T O R I Z A D A A R E P R O D U Ç Ã O T O T A L O U P A R C I A L D E S T E T R A B A L H O , D E S D E Q U E S E J A I N F O R M A D A A F O N T E . U N I V E R S I D A D E E S T A D U A L P A U L I S T A " J Ú L I O D E M E S Q U I T A F I L H O " – U N E S P F A C U L D A D E D E C I Ê N C I A S A V . E N G . L U Í S E D M U N D O C A R R I J O C O U B E , 1 4 - 0 1 , V A R G E M L I M P A C E P : 1 7 0 3 3 - 3 6 0 B A U R U - S P T E L E F O N E : ( 1 4 ) 3 1 0 3 6 0 7 7 E - M A I L : D E B @ F C . U N E S P . B R G O M E S , C R I S T I A N E G R A V A . E C O B O T : T E R R Á R I O I N T E L I G E N T E C O M S E N S O R D E U M I D A D E S E Q U Ê N C I A D I D Á T I C A P A R A O E N S I N O D O C I C L O D A Á G U A / C R I S T I A N E G R A V A G O M E S – B A U R U , 2 0 2 4 2 2 F . : I L . I S B N 9 7 8 - 6 5 - 8 6 4 9 8 - 4 6 - 2 P R O D U T O E D U C A C I O N A L C O M O P A R T E I N T E G R A N T E D A D I S S E R T A Ç Ã O ( M E S T R A D O ) – U N I V E R S I D A D E E S T A D U A L P A U L I S T A ( U N E S P ) , F A C U L D A D E D E C I Ê N C I A S , B A U R U O R I E N T A D O R : D A R I E L D E C A R V A L H O 1 . R O B Ó T I C A E D U C A C I O N A L 2 . P E N S A M E N T O C O M P U T A C I O N A L 3 . C I C L O D A Á G U A . I . U N I V E R S I D A D E E S T A D U A L P A U L I S T A . F A C U L D A D E D E C I Ê N C I A S , P R O G R A M A D E P Ó S G R A D U A Ç Ã O E M D O C Ê N C I A P A R A A E D U C A Ç Ã O B Á S I C A . I I . T Í T U L O . OLÁ.OLÁ. ESTE GUIA É PARTE INTEGRANTE DE UM PROJETO DE PESQUISAESTE GUIA É PARTE INTEGRANTE DE UM PROJETO DE PESQUISA INTITULADO: ROBÓTICA E O PENSAMENTO COMPUTACIONAL NOINTITULADO: ROBÓTICA E O PENSAMENTO COMPUTACIONAL NO ENSINO DO CICLO DA ÁGUA: MONTAGEM DE UM TERRÁRIOENSINO DO CICLO DA ÁGUA: MONTAGEM DE UM TERRÁRIO INTELIGENTE.INTELIGENTE. ESTE TERRÁRIO É O TEMA DESTE GUIA: ECOBOT. PORTANTO, AQUIESTE TERRÁRIO É O TEMA DESTE GUIA: ECOBOT. PORTANTO, AQUI VOCÊ ENCONTRARÁ ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO DESTE TEMAVOCÊ ENCONTRARÁ ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO DESTE TEMA NA SUA AULA DE CIÊNCIAS E O PASSO A PASSO PARA ANA SUA AULA DE CIÊNCIAS E O PASSO A PASSO PARA A MONTAGEM DO TERRÁRIO COM SENSOR DE UMIDADE.MONTAGEM DO TERRÁRIO COM SENSOR DE UMIDADE. TERÁ ORIENTAÇÕES E DICAS PARA ATIVIDADES DESPLUGADAS ETERÁ ORIENTAÇÕES E DICAS PARA ATIVIDADES DESPLUGADAS E ON LINE, DE PENSAMENTO COMPUTACIONAL, CONFORME INDICA AON LINE, DE PENSAMENTO COMPUTACIONAL, CONFORME INDICA A QUINTA COMPETÊNCIA,QUINTA COMPETÊNCIA, MENCIONADA NA BASE NACIONAL COMUMMENCIONADA NA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC).CURRICULAR (BNCC). COMO ESTRATÉGIA, AS AULAS FORAM DIVIDIDAS EM FICHAS; ASCOMO ESTRATÉGIA, AS AULAS FORAM DIVIDIDAS EM FICHAS; AS ATIVIDADES QUE INCLUEM USO DE COMPUTADOR FORAMATIVIDADES QUE INCLUEM USO DE COMPUTADOR FORAM REALIZADAS NA SALA DE INFORMÁTICA, OUTRAS NO PÁTIOREALIZADAS NA SALA DE INFORMÁTICA, OUTRAS NO PÁTIO ESCOLAR E A MAIORIA EM SALA DE AULA COMUM.ESCOLAR E A MAIORIA EM SALA DE AULA COMUM. ESTA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODE FAVORECER AO ENSINOESTA SEQUÊNCIA DIDÁTICA PODE FAVORECER AO ENSINO ENGAJADO E PRÁTICO.ENGAJADO E PRÁTICO. CONVIDAMOS VOCÊ, PROFESSOR MEDIADOR, A UTILIZAR ESTECONVIDAMOS VOCÊ, PROFESSOR MEDIADOR, A UTILIZAR ESTE PRODUTO EDUCACIONAL EM SUA REALIDADE ESCOLAR, NA BUSCAPRODUTO EDUCACIONAL EM SUA REALIDADE ESCOLAR, NA BUSCA PELO DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIASPELO DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS MULTIFACETADAS.MULTIFACETADAS. UM ABRAÇO,UM ABRAÇO, CRISTIANE GRAVA GOMESCRISTIANE GRAVA GOMES Prezado professor! É interessante mencionarmos a importância de comunicar-se bem, ser criativo, analítico crítico, participativo, produtivo e responsável, o que requer muito mais do que saber reter informações, mas sim o desenvolvimento de competências para aprender a aprender, saber lidar com alto fluxo de informações disponíveis com discernimento e ter autonomia para resolver problemas, além de não ser apenas usuário de tecnologias digitais, mas também capaz de entender seu funcionamento e sua lógica. A Base Nacional Comum Curricular, BNCC, coloca em seu documento (BRASIL, 2017) a necessidade de uma abordagem investigativa para convidar aos professores e alunos de uma forma intencional, protagonizar situações e etapas, que envolvem o processo da investigação científica: observar, experimentar, formular hipóteses, perguntar, analisar, elaborar modelos, remodelar, rearranjar, errar, tentar de novo e assim por diante. A robótica educativa pode proporcionar este intercâmbio, facilitando os meios e os processos e ainda inserindo o aluno na cultura digital, o que também é citado na quinta competência da BNCC. Sendo assim, o professor, facilitando o processo do ensino aprendizagem do conteúdo de ciências com auxílio da robótica e do pensamento computacional, poderá tornar o aluno protagonista em todas as experiências, o que facilitará a avaliação processual e a intervenção, de maneira que os estudantes se beneficiem com uma aprendizagem efetiva. Segundo a BNCC, explorar o pensamento computacional em sala de aula favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico, e converge para outras habilidades propostas: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva (BRASIL, 2017, p. 9). Ainda na BNCC, especificamente no que se refere às Ciências, o Ensino Fundamental deve ter compromisso de possibilitar aos alunos situações que estimulem a curiosidade, que proponham a investigação e estimulem o interesse científico (BRASIL, 2017). As competências específicas da BNCC de Ciências da Natureza são: 1 . B N C C : Á R E A D E C I Ê N C I A S N O E N S I N O F U N D A M E N T A L E A Q U I N T A C O M P E T Ê N C I A COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico. 1. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 2. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza. 3. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho. 4. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza. 5. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética. 6. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias. 7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico- tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários 8. A C E S S O A O S I T I O D A B N C C 2 . C O N T E X T U A L I Z A Ç Ã O T E Ó R I C A D O P R O D U T O A sequência didática, que pode ser adotada nas diferentes áreas de conhecimento, segue os seguintes passos básicos: • escolha do tema a ser trabalhado; • questionamentos para problematização do assunto a ser trabalhado; • planejamento dos conteúdos; • objetivos a serem atingidos no processo ensino aprendizagem; • delimitação da sequência de atividades, levando-se em consideração a formação de grupos, material didático, cronograma, integração entre cada atividade e etapas, e avaliação dos resultados (Oliveira, 2013, p. 41) O ensino empírico de ciências é pouco incentivado, principalmente, sobretudo nas séries iniciais, quando se desenvolve o gosto pela ciência e tecnologia. Estudos do professor Seymour Papert (2008), mostraram que o construcionismo, aprender fazendo, pode ser uma poderosa ferramenta educacional; defendeu que o pensamento computacional deve ser incentivado principalmente nas séries iniciais, às crianças desde ainda bem cedo. Pareciam que suas ideias estavam bem à frente de seu tempo, mostrou que o computador podia e devia ser um grande aliado do professor no seu papel importante de mediador da aprendizagem. Ele foi um dos primeiros estudiosos a reconhecer a dimensão transformadora da tecnologia na sociedade, ao entender a capacidade que ela tem de alterar o modo como as pessoas pessoas pensam, trabalham, divertem-se e aprendem. Aproveite esse material e seja também um professor inovador! O uso desta sequência didática, poderá contribuir para a sistematização do processo ensino aprendizagem de acordo com o objetivo delineado pelo educador que, deve partir dos conhecimentos prévios dos educandos e estes devem fazer parte de todo o processo, desde o planejamento das atividades até os resultados finais. De acordo com a autora Maria Marly Oliveira: Esta sequência didática direcionada ao ensino do ciclo da água com robótica educacional foi fundamentada nas orientações teóricas de Seymour Papert e Mitchel Resnick, na busca por um ensino “mão na massa”. Com o processo de construção de um terrário para o ensino do ciclo da água durante as aulas de Ciências, pretende-se agregar o máximo de aptidão de conhecimento de fenômenos da natureza observáveis no ecossistema criado dentro do 'ECOBOT' (nome dado ao terrário), além dos científicos e tecnológicos envolvidos na construção e programação na metodologia da robótica educacional abordados na pesquisa. Como estratégia de ensino, a metodologia empregada foi uma sequência didática com uso da robótica educacional e atividades de PC em sala de aula. No período destinado às aulas de Ciências, durante quatro semanas, foram aplicadas as atividades tanto desplugadas quanto na sala de informática, relacionadas ao ensino do ciclo da água. Após, foi montado o terrário, configurado o sensor de umidade e seguido com observações e relatórios dos alunos, culminando com a avaliação final. Assim, apresentamos aqui a sequência didática produzida e aplicada, que propõe um ensino favorável ao desenvolvimento cognitivo do aluno, a partir dos seguintes momentos: avaliação Inicial, aplicação da sequência didática, construção do Terrário e aplicação da avaliação final. Após concluída as observações e relatório semanal dos alunos, proceda com a avaliação final da mesma forma que a inicial, desta forma, terá um parâmetro para comparação se houve ou não aprendizagem. Antes de aplicar a sequência didática, sugerimos que dialogue com seu aluno, buscando identificar algumas informações relevantes. Para tanto, você poderá utilizar o seguinte roteiro, realizando os ajustes que considerar necessários. 3 . O R I E N T A Ç Õ E S P A R A U T I L I Z A Ç Ã O D O P R O D U T O E D U C A C I O N A L A O R E A L I Z A R A A V A L I A Ç Ã O I N I C I A L E F I N A L , N Ã O F A L E M U I T O , N Ã O I N T E R C E D A . D E I X E - O S S E E X P R E S S A R E M L I V R E M E N T E P O R D E S E N H O , P A L A I N I C I A L , E T C . Primeiro Momento Aplicação da Avaliação Inicial Criando vínculo e conhecendo o grupo 1- Roda da conversa Segundo Oliveira, dividir a classe em pequenos grupos entre quatro e cinco pessoas. Uma vez formado estes pequenos grupos, solicitar aos estudantes que façam uma síntese dos conceitos que foram construídos por cada participante, resumindo em uma só frase (definição). É importante que cada pequeno grupo tente contemplar, nesta síntese, o que cada participante disse sobre o tema, objeto de estudo (Oliveira 2013, p.44). 1. Já viu um robô? 2. Sabe pra que serve a robótica? 3. Sabe o que são sensores? OBS: aqui é o momento de explorar sobre conhecimentos que eles têm sobre tecnologia: sensores, programação, etc. O objetivo é sintetizar o conhecimento. do grupo,O objetivo é sintetizar o conhecimento. do grupo,O objetivo é sintetizar o conhecimento. do grupo, P O D E R Á U T I L I Z A R A S P E R G U N T A S A B A I X O E M F I C H A S , O U S E P R E F E R I R , O S A L U N O S P E R G U N T A M U N S A O S O U T R O S C O M O E N T R E V I S T A D O E R E P Ó R T E R . Instrumento Diagnóstico Critérios para Avaliação Inicial e Final Deve ser distribuída uma folha de sulfite para cada aluno 1.Analisando as frases escritas e/ ou desenhos apresentados pelos alunos: a) A frase (ou o desenho) contempla um dos 4 processos do fenômeno do ciclo da água de modo não tão claro. b) A frase (ou o desenho) ainda não contempla nenhum dos 4 processos do fenômeno do ciclo da água. c) A frase (ou o desenho) contempla um ou dois processo do fenômeno do ciclo da água de modo claro e objetivo. d) A frase (ou o desenho) contempla três processos do fenômeno do ciclo da água de modo claro e objetivo. e) A frase (ou o desenho) contempla os quatro processos do fenômeno do ciclo da água de modo claro e objetivo. ANÁLISE DOS INDICADORES DA AVALIAÇÃO: De porte das informações diagnósticas coletadas, reflita sobre o que Maria Marly de Oliveira (2013, p.47) disse acerca deste tipo de avaliação: É importante compreender que a sondagem inicial para a construção de um conceito na primeira atividade, instiga o aluno a descrever um conceito, que é resultante de um conhecimento que foi construído ao longo de suas experiências, cujas ideias foram assimiladas ao longo de sua existência/experiências sobre a temática que se pretende trabalhar no contexto da sala de aula ou por meio de oficinas pedagógicas. Este procedimento, além de facilitar a integração entre docentes, discentes, dos educandos entre si e coordenadores, tem como desfecho final a sistematização de conhecimentos pré-existentes, e a construção de um novo saber . O objetivo é diagnosticar conhecimentos prévios sobre o ciclo da água estudados em sériesO objetivo é diagnosticar conhecimentos prévios sobre o ciclo da água estudados em sériesO objetivo é diagnosticar conhecimentos prévios sobre o ciclo da água estudados em séries anteriores. Isto contribuirá para um melhor ensino, atendendo suas necessidades deanteriores. Isto contribuirá para um melhor ensino, atendendo suas necessidades deanteriores. Isto contribuirá para um melhor ensino, atendendo suas necessidades de aprendizagem..aprendizagem..aprendizagem.. Aqui utilizamos categorias abalizadas no conhecimento acadêmico do que é ciclo da águaAqui utilizamos categorias abalizadas no conhecimento acadêmico do que é ciclo da águaAqui utilizamos categorias abalizadas no conhecimento acadêmico do que é ciclo da água (Amantes; Oliveira,, 2012).(Amantes; Oliveira,, 2012).(Amantes; Oliveira,, 2012). NÍVEL BÁSICONÍVEL BÁSICONÍVEL BÁSICO NÍVEL INTERMEDIÁRIONÍVEL INTERMEDIÁRIONÍVEL INTERMEDIÁRIO NÍVEL AVANÇADONÍVEL AVANÇADONÍVEL AVANÇADO Portanto, pretende-se aqui, de maneira objetiva, mostrar passo a passo atividades sequenciais para serem ministradas em aula. As aulas estão dispostas em fichas por ordem de objetivo e atividade. Terceiro Momento Construção do Terrário Segundo Momento Aplicação da Sequência Didática Observe as informações gerais da sequência didática, devidamente alinhada à BNCC, levando em consideração os conhecimentos prévios dos estudantes. Sequência didática, de acordo com a definição de Maria Marly de Oliveira (2013, p.53): É um procedimento simples que compreende um conjunto de atividades conectadas entre si, e prescinde de um planejamento para delimitação de cada etapa e/ou atividade para trabalhar os conteúdos disciplinares de forma integrada para uma melhor dinâmica no processo ensino aprendizagem. Orientações ao aluno Materiais: Vidro Pedras Manta de bidim Mudas de plantas Terra vegetal 1. Coloque uma camada de pedra no fundo do vidro; 2. Recorte um pedaço de manta de bidim na medida da superfície do fundo do vidro (área: comprimento x altura); 3. Coloque a manta de bidim para que cubra as pedras; 4. Coloque terra sobre a manta de bidim (aproximadamente 3cm de terra); 5. Plante suas mudas fazendo com os dedos uma pequena abertura no solo e pressionando levemente com as mãos para que as raízes se fixem à terra; 6. Regue o solo levemente para não deixá-lo enxarcado, mas úmido o suficiente. As orientações ao aluno podem ser recortadas e entregue individualmente em formato de fichas. O QRcode direciona a um vídeo tutorial. Sensor de umidade com placa Micro Bit Faça você mesmo! É fácil... O princípio é bem simples: a água conduz eletricidade, portanto, quanto mais seca estiver a terra menos corrente circula entre os fios. Logo, teremos menos tensão no pino analógico e, assim, os valores tendem a ser mais baixos do que se a terra estiver mais úmida. Coloque os fios nos pins 0 e GND. Uma dica é dobrar a ponta do pino do fio para enganchar no pin. Prenda com fita isolante para ficar bem preso. As outras pontas deverão ser fixadas na terra. Cada ponta do fio a 3 cm de distância uma da outra. Certifique-se de ficar bem fixo na terra para gerar os pulsos elétricos. Agora é só programar conforme a indicação no apêndice B. PROGRAME PROGRAME PROGRAME AQUI AQUI AQUI COMO COMO COMO CONFIG URAR CONFIG URAR CONFIG URAR SUA M IC RO BIT SUA M IC RO BIT SUA M IC RO BIT AQUI AQUI AQUI SEQUÊNCIA DIDÁTICA ALINHADA À BNCC ÁREA DE CONHECIMENTO CIÊNCIAS DA NATUREZA UNIDADE TEMÁTICA CICLO HIDROLÓGICO OBJETO DO CONHECIMENTO CICLO DA ÁGUA: INFILTRAÇÃO, EVAPORAÇÃO, CONDENSAÇÃO E PRECIPITAÇÃO. SÉRIE 5° ano HABILIDADE- BNCC EF05CI02; EF05CI04 NÚMERO DE AULAS 08 METODOLOGIA Aula construcionista: aplicação da robótica educacional e atividades de pensamento computacional. RECURSOS Sala de aula; sala de informática; pátio escolar; materiais para montagem do terrário (veja descrição); materiais escolares comuns, como papéis e lápis; caixa de papelão para fantasia do robô. AVALIAÇÃO Avaliação processual com participação oral e escrita. PRIMEIRA E SEGUNDA AULA TEMA DA AULA Dialogando sobre o ciclo da água (AVALIAÇÃO INICIAL) DURAÇÃO Duas aulas de 50 minutos OBJETIVO Sistematizando os conhecimentos adquiridos sobre o ciclo da água PROCEDIMENTOS PRIMEIRO MOMENTO: Roda da conversa (os alunos dispostos em circulo no chão ou carteiras em U, poderão se expressar de maneira voluntária sobre o que sabem sobre o ciclo da água; tecnologia; robótica); SEGUNDO MOMENTO: papéis sulfite serão distribuídos para que os alunos individualmente possam sistematizar em uma frase, palavra ou desenho que reflita de modo organizado o que sabem sobre o ciclo da água. RECURSOS Sala de aula ou pátio escolar; lápis de cor; folhas de papel sulfite. AVALIAÇÃO FORMATIVA Participação oral e escrita. TERCEIRA AULA TEMA DA AULA Pensando sobre o ciclo da água DURAÇÃO 50 minutos OBJETIVO Recordar os conhecimentos adquiridos sobre o ciclo da água em todo o processo educativo; Desenvolvimento do pensamento computacional (ciclo de repetição). PROCEDIMENTOS Explicação da atividade de pensamento computacional desplugada: Um aluno como robô (que vestirá a fantasia), outros quatro alunos com placas (sobre o fenômeno do ciclo da água, que devem ser colocadas em ordem e seguradas por cada aluno participante). No pátio, em uma malha quadriculada no chão (como uma amarelinha ou feita com fita isolante ou giz), os alunos devem se posicionar em linhas e colunas diferentes; o robô deverá se movimentar por coordenadas dadas pelos amigos: frente, direita e esquerda. Cada aluno deve ser posicionado no seu lugar correspondente à cada etapa do ciclo da água com os cartazes explicativos nas mãos. O robô, obedecendo aos comandos, deverá chegar à precipitação, última etapa do fenômeno do ciclo da água. Mas antes é preciso passar por todos os amigos com as placas. A brincadeira retorna (ciclo de repetição 'looping' e ciclo da água) com outro participante até que o tempo da aula termine. RECURSOS Giz para desenhar caminhos no chão do pátio ou amarelinhas pintadas também serve (sugestão: usar fita crepe ou isolante para a marcação no chão ou giz); folhas de papel sulfite ou cartolinas com desenhos ou frases das etapas do fenômeno do ciclo da água. AVALIAÇÃO FORMATIVA Participação ativa, oral e escrita. QUARTA AULA TEMA DA AULA Robótica e pensamento computacional DURAÇÃO 50 minutos OBJETIVO Organizar e sistematizar o pensamento sobre o fenômeno ciclo da água; Desenvolvimento do pensamento computacional.   PROCEDIMENTOS Explicação sobre a atividade desplugada sobre pensamento computacional e entrega das folhas. (Modelo anexo) As setas devem ser recortadas para serem coladas na folha para o desenho do percurso do robô. O caminho a ser percorrido deve obedecer aos seguintes critérios: frente, 90° esquerda e 90° direita. Comparar a sintaxe de uma linguagem de programação com a linguagem de comunicação humana que também obedece regras, como ortografia e gramática. Assim como cada língua tem sua sintaxe, a programação também, pois cada linguagem tem sua forma correta de escrita e expressão. (Sugestão: Podem ser mostrados exemplos de linguagens de programação estruturada.) RECURSOS Folhas de papel sulfite; tesoura  e cola escolar. AVALIAÇÃO FORMATIVA Participação oral e escrita na realização da tarefa proposta. QUINTA AULA TEMA DA AULA Robótica e programação na sala de informática DURAÇÃO 50 minutos OBJETIVO Conhecer o sensor de umidade (placa Micro Bit); Ter o primeiro contato com uma linguagem de programação gráfica; Criar seu primeiro código de programação.   PROCEDIMENTOS (modelo de programação a ser executada no makecode microbit) Os alunos serão levados à sala de informática, com dois vasos com terra, sendo um notavelmente seco e outro úmido (isto servirá de parâmetro para mostrar o que é seco e úmido para o sensor). Após a apresentação de como o sensor de umidade funciona, mostrar a medição dos valores no sensor para os alunos e pedir para que anotem, pois os valores serão usados posteriormente (será preciso fazer uma conta de subtração) com os valores da terra seca e da terra úmida, gerando, assim uma média para parâmetro. Nos computadores, em duplas, os alunos farão as atividades no sítio: https://makecode.microbit.org/ . Obs: mesmo cada aluno não tendo seu sensor para fazer o download do programa é possível visualizar, pois o programa executa o código e demonstra virtualmente como ficaria a codificação planejada. RECURSOS Sala de informática e computadores com internet; sitio: https://makecode.microbit.org/; dois vasinhos com terra; placa micro bit AVALIAÇÃO FORMATIVA Participação oral e escrita; participação na realização das tarefas na programação do sensor Micro Bit. SEXTA AULA TEMA DA AULA Montando o terrário DURAÇÃO 50 minutos OBJETIVO Aprender a montar um terrário.   PROCEDIMENTOS Demonstrar e montar o terrário com os alunos, passo a passo, explicando a finalidade dos procedimentos. Link vídeo: https://youtu.be/oyFz273Omk8 RECURSOS Vidro de aquário 20 x 30 cm; pedras de jardinagem; manta de bidim; terra vegetal; musgo; pequenas plantas; ornamentos; tampa para vedar, etc. AVALIAÇÃO FORMATIVA Participação oral; participação na montagem do terrário; realização das tarefas. SÉTIMA AULA TEMA DA AULA Refletindo sobre os dados do sensor de umidade DURAÇÃO Durante uma semana. OBJETIVO De modo coletivo, os alunos serão capazes de: Analisar e inferir sobre os dados do sensor de umidade escrevendo um relatório.; Criar um gráfico de barras a partir dos dados coletados. PROCEDIMENTOS No decorrer da semana, os alunos foram orientados a anotarem os dados medidos pelo sensor diariamente, relatando suas observações por meio de desenhos e escrita ( pode ser anotado no caderno ou coletivamente num cartaz na parede da sala). No final da semana, com papel quadriculado, os alunos devem registrar os dados obtidos a partir da análise do sensor em um gráfico de barras, para perceberem se houve (ou não) variação da umidade.   RECURSOS Papel quadriculado e lápis de cor. AVALIAÇÃO FORMATIVA Participação oral; participação na realização do gráfico e na inferência dos dados. OITAVA AULA TEMA DA AULA Refletindo sobre a aprendizagem (AVALIAÇÃO FINAL) DURAÇÃO 50 minutos OBJETIVO Analisar e refletir sobre o uso do sensor de umidade; Analisar e refletir sobre a aprendizagem do ciclo da água. PROCEDIMENTOS Aplicar a mesma atividade da aula 1.   RECURSOS Sala de aula; lápis de cor; folhas de papel sulfite. AVALIAÇÃO FORMATIVA Participação oral e escrita. Considerações Finais A tecnologia tornou-se uma competência de ensino, que tem por dever percorrer todo o currículo e transpor por todas as áreas do conhecimento, agregando, assim, novas competências e habilidades, tão necessárias à geração do século XXI. O propósito das tecnologias vai além do seu uso para facilitar o dia a dia das pessoas, pois elas também proporcionam nova visão das coisas, ou seja, um novo olhar e uma mudança de paradigma na educação. Noutras palavras, observa-se a alteração de conceito e modo de se fazer e construir objetos e como tudo isso se relaciona com o meio ambiente e as pessoas. Ao término do trabalho, com a aplicação desta sequência didática, pôde- se observar o engajamento da turma e o nítido aprendizado do conteúdo abordado. Isto nos mostrou, que, com algumas adaptações, que seria vantajoso aplicar a mesma metodologia a vários conteúdos que abordam temas como meio ambiente, cuidados com a água e seus mananciais, por exemplo. Favorecer ao aluno oportunidades em que possam se expressar e se divertir, além de vivenciar coisas novas e ter contato com a tecnologia é algo instigante e motivador. Convidamos você, educador, a estudar e utilizar este produto educacional em sua busca por um ensino mais diversificado e próximo da realidade digital em que se insere esta geração. Um abraço, Cristiane Grava Gomes AMANTES, A.; OLIVEIRA, E. A construção e o uso de sistemas de categorias para avaliar o entendimento dos estudantes. Revista Ensaio. Belo Horizonte, v.14, n. 02 (p. 61-79) maio-ago. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/epec/a/SCSCXZDHqgDBHHsSMpcJJgJ/?format=pdf&lang=pt. Acesso em 31 jul. 2023 BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: A Etapa do Ensino Fundamental, Brasília DF, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#fundamental/a-area-de-ciencias da- natureza Acesso em 07 de junho de 2023. FLICK, Uwe. Introdução à metodologia de pesquisa: um guia para iniciantes. Tradução Magda Lopes. Porto Alegre: Penso, 2013. MEDEIROS, N. Ap. A. de. Avaliação diagnóstica em pensamento computacional: um modelo para os alunos do ensino fundamental com base no currículo de referência do CIEB. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, RN, 2020. Disponível em:https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/32727 Acesso em 20 maio 2023. OLIVEIRA, M, M. Sequência didática interativa no processo de formação de professores. Ed Vozes. São Paulo, 2013. PAPERT, S. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Porto Alegre: Editora Artmed, 2008. RESNICK, M. Jardim de Infância para a Vida Toda: por uma aprendizagem criativa, mão na massa e relevante para todos. Porto Alegre: Editora Penso, 2020. Referências O QUE VOCÊ SABE SOBRE O CICLO DA ÁGUA? RECORTE AS SETAS E COLE NOS QUADRADINHOS ACIMA FORMANDO O CAMINHO. USE AS SETAS PARA LEVAR O ROBOZINHO ATÉ A PRECIPTAÇÃO, MAS LEMBRE-SE DE LEVÁ-LO PELO MELHOR CAMINHO, NÃO SE ESQUECENDO DE PASSAR POR TODAS AS ETAPAS QUE COMPLETAM O CICLO DA ÁGUA (REPRESENTADAS PELOS DESENHOS)! OBS: IGNORE OS QUADRADOS PRETOS. Evaporação: O Sol causa a mudança de estado Preciptação: água cai em forma de gotículas dágua dos mares e rios e plantas Absorção da água pelo solo e vegetais Condensação: A água em estado de vapor se condensa e forma gotículas de água nas nuvens SENSOR DE UMIDADE sempre definir SOLO para leitura analógicapin P0 no botão A mostrar número SOLO pressionado se sempre senão SOLO mostrar ícone mostrar ícone ≥ 300 então Sugestão de programação