UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE ARQUITETURA, ARTES, COMUNICAÇÃO E DESIGN CURSO DE JORNALISMO EMANUELE SANTOS ALMEIDA LORRANA MARIA MARINO CARUSO MEU SAMBA É DE MUITO AXÉ: DOCUMENTÁRIO SOBRE SAMBA, RESISTÊNCIA E PERMANÊNCIA UNIVERSITÁRIA BAURU 2023 EMANUELE SANTOS ALMEIDA LORRANA MARIA MARINO CARUSO MEU SAMBA É DE MUITO AXÉ: DOCUMENTÁRIO SOBRE SAMBA, RESISTÊNCIA E PERMANÊNCIA UNIVERSITÁRIA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC), da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), campus de Bauru, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Jornalismo. Orientador: Prof. Dr. Francisco Machado Filho Bauru 2023 A447m Almeida, Emanuele Santos; Caruso, Lorrana Maria Marino. MEU SAMBA É RUIM DE ATURAR : DOCUMENTÁRIO SOBRE SAMBA, RESISTÊNCIA E PERMANÊNCIA UNIVERSITÁRIA / Emanuele Santos Almeida, Lorrana Maria Marino Caruso. -- Bauru, 2023 38 p. : tabs. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado - Comunicação Social: Jornalismo) - Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design, Bauru Orientadora: Francisco Machado Filho 1. Documentário. 2. Audiovisual. 3. Bateria Universitária. 4. Samba. 5. Permanência. I. Título. Sistema de geração automática de fichas catalográficas da Unesp. Biblioteca da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design, Bauru. Dados fornecidos pelo autor(a). Essa ficha não pode ser modificada. EMANUELE SANTOS ALMEIDA LORRANA MARIA MARINO CARUSO MEU SAMBA É DE MUITO AXÉ: DOCUMENTÁRIO SOBRE SAMBA, RESISTÊNCIA E PERMANÊNCIA UNIVERSITÁRIA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC), da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), campus de Bauru, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Jornalismo, sob orientação do Prof. Dr. Francisco Machado Filho. Bauru, 28 de novembro de 2023. Banca Examinadora: _____________________________ Prof. Dr. Francisco Machado Filho _____________________________ Prof.ª Dr.ª Angela Maria Grossi _____________________________ Prof.ª Dr.ª Andresa de Souza Ugaya “Pra curar o desamor e a tristeza afastar você que nunca sambou, se liga, tem que sambar.” (Xande de Pilares, Arlindo Cruz e Mauro Jr.) AGRADECIMENTOS Obrigado à Naumteria por resistir há 23 anos na Unesp de Bauru – é gratificante fazer parte dessa história e ter tantos amigos proporcionados pelo samba. Também é passível de agradecimento a resistência da Unesp de Bauru durante todos esses anos de sucateamento da universidade pública brasileira, nossas histórias seriam completamente diferentes se essa instituição não existisse. Ainda em grande importância, eu [Emanuele] gostaria de agradecer, com toda a força presente em mim, aos meus pais, meus maiores incentivadores e companheiros desde quando pedi para entrar na escola aos 3 anos de idade, sem vocês nada eu seria. Gostaria de trazer meus amigos Isabella, Amauri, Giullia e Luciana nesse parágrafo, vocês estiveram comigo desde o início, obrigada por também estarem na conclusão desse ciclo. E não menos importante, gostaria de agradecer aqui à Lorrana. Obrigada por essa parceria, não só desse projeto, mas também na vida. Todo esse trabalho mostra a nossa sintonia, comprometimento e amizade; nos conhecemos sem o samba mas, com ele, nos unimos ainda mais. À mim [Lorrana] cabe agradecer primordialmente à minha mãe por ter segurado tantas pontas para que eu pudesse fechar esse ciclo, e por “gostar muito desse batuque”, bem como ao meu padrasto por tanto carinho e suporte. E nada mais justo em um trabalho que fale sobre acolhimento e pertencimento que agradecer à Giullia, Luciana, Caroline, José e Maycon, obrigada por serem meus amigos e construírem a vida comigo. Cabe aqui a reciprocidade da parceria com minha dupla, Emanuele. Amiga, obrigada por ter sido minha porta de entrada a um universo tão rico e cheio de sentimentos e descobrimentos. Obrigada por ter aceitado fazer um documentário sobre qualquer coisa, mas que bom que foi sobre samba. Gostaríamos, finalmente, de agradecer ao nosso orientador. Prof. Kiko, por ser nosso guia nesse processo, e a todas as vozes que aceitaram fazer parte desse projeto. O samba não é nada sem pessoas que o botam em prática, nem esse documentário sem vocês. Obrigada. RESUMO O documentário “Meu samba é de muito axé” descrito no presente trabalho busca experienciar a produção do documentário e incorporar as baterias universitárias ao conhecimento social, destacando sua relevância no que diz respeito à permanência universitária por meio de sentimentos de acolhimento, bem como servindo de instrumento de resistência cultural. Por meio de entrevistas e vídeos, o produto audiovisual tem como objetivo colocar à prova os conhecimentos obtidos ao longo do curso de Jornalismo e valorizar o samba através da documentação visual dos relatos das experiências de universitários e formandos com as baterias universitárias, assim, comprovando a influência desses grupos na permanência estudantil e resistência cultural na universidade. Palavras-chave: Documentário; Audiovisual; Bateria universitária; Samba; Permanência; ABSTRACT The documentary "Meu samba é de muito axé" (My samba is very axé) described in this work seeks to experience documentary production and incorporate university drum corps into social knowledge, highlighting their relevance in terms of university permanence through feelings of welcome, as well as serving as an instrument of cultural resistance. Through interviews and videos, the audiovisual product aims to put to the test the knowledge obtained during the journalism course and to value samba through the visual documentation of the accounts of university students and graduates experiences with university drum corps, thus proving the influence of these groups on student permanence and cultural resistance at university. Key-Words: Documentary; Audiovisual; University drumming; Samba; Permanence; LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Relação de baterias universitárias da Unesp………………………………………13 Tabela 2 - Cronograma de ações do grupo……………………………………………………20 Tabela 3 - Pré-roteiro…………………………………………………………………………23 Tabela 4 - Decupagem da entrevista com Juarez Xavier……………………………………..23 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................9 1.1 Objetivos..................................................................................................................... 12 1.1.1 Objetivos gerais................................................................................................. 12 1.1.2 Objetivos específicos......................................................................................... 13 1.2 Justificativa..................................................................................................................13 2.GÊNERO E FORMATO....................................................................................................... 17 3. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO..................................................................................... 20 3.1 Cronograma de ações................................................................................................ 23 4. DESCRIÇÃO DO PRODUTO............................................................................................. 24 4.1 Público-alvo.................................................................................................................24 4.2 Desenvolvimento........................................................................................................ 24 4.2.1 Eleição e Descrição da(s) Personagem(s):........................................................24 4.2.2 Seleção de Perguntas Para os Entrevistados....................................................25 4.2.3 Pré-edição..........................................................................................................26 4.3 Escolhas de edição.....................................................................................................27 4.3.1 Estética.............................................................................................................. 27 4.3.2 Custos de Execução.......................................................................................... 28 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................... 29 REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 31 6. APÊNDICES....................................................................................................................... 33 6.1 Produto experimental (Documentário)........................................................................ 33 1. INTRODUÇÃO “Trata-se de uma escrita em aberto”. Puccini (2009) traz essa ideia ao descrever inicialmente a execução de um documentário. A partir dessa afirmação, é possível relatar a escolha de se realizar um produto dessa natureza. Os acontecimentos por trás da produção de um documentário são possíveis de serem traçados, mas impossíveis de serem firmados, afinal, ele tem o objetivo de ser uma representação da realidade Nichols (2005) e a realidade surpreende a todo momento – e foi isso que instigou a presente produção. Optar por um produto audiovisual desse segmento é jogar-se na experimentação de diversos tipos de atuação dentro de um projeto: do nascimento da argumentação a ser dirigida, da escolha de abordagem até a pré-produção, das entrevistas e suas gravações; da captação de áudio à edição, da pós-produção até a divulgação. No documentário a regra é clara: “é jogar com o imprevisto e o improviso da filmagem” (Puccini, 2009, p.19). Compreender que, apesar do aspecto surpresa que o documentário carrega consigo, é necessário assumir a responsabilidade argumentativa que será trazida em cada minuto da produção, afinal, o objetivo de ser uma representação da realidade traz consigo o encargo de fazer juz a essa meta. Aqui, de acordo com Puccini (2009) o documentário é resultado de um processo criativo do realizador marcado por várias etapas de seleção, feitas a partir de escolhas subjetivas de quem o produz. Assim, a escolha de produzir o documentário trouxe para as graduandas deste projeto o dever de representar a realidade do tema escolhido acerca da resistência e permanência estudantil em membros de baterias universitárias. Pode-se afirmar que um dos primeiros sentidos a serem desenvolvidos pelos seres humanos é a audição. O batimento cardíaco da mãe é o primeiro contato rítmico que um feto pode ter. Da mesma forma, até um cantarolar ou um proferir de palavras dos pais influencia o bebê antes mesmo do nascimento. É ainda no ventre materno que um indivíduo pode ter o primeiro contato com a música e, se for brasileiro, as chances de ser um samba são altas. Para Jaber (2013), os bebês vêm com uma espécie de senso rítmico inato ao mundo, esse fato pode ser devido ao contato intenso, durante os nove meses de gestação, com um ambiente essencialmente sonoro e rítmico Ao nascer, crescer e se desenvolver, o indivíduo tem o contato direto com diversos sons ao seu redor e é influenciado por eles; um bater de pé acompanhando o andamento de algo emitido pelo rádio, um cantarolar de uma letra até a pouco tempo desconhecida, um 9 sorriso ao escutar um acorde mostra algo que está intrínseco ao ser humano: o sentir. Aqui, de forma rápida é possível concluir, de acordo com Luiz (2010), que o ser humano é afetado pela música. De acordo com o mesmo autor, a música lida principalmente com a emoção, responde a diferentes necessidades do indivíduo independentemente de ser por vibração sonora - agindo de forma fisiológica - ou como uma experiência estética, de forma psicológica. Ela age no sujeito como expressão, facilitadora do desenvolvimento e socialização do ser, além de proporcionar o prazer e o gozo estético ao auxiliar na promoção de um bem-estar que colabora na formação da personalidade. No tocante sobre a formação da personalidade através da música, Santana e Rodrigues (2018, p.48) apresentam o conceito de Identidade Sonora: O conceito de Identidade Sonora nos traz a ideia de que somos caracterizados por sons internos, sons particulares, que fazem parte de cada indivíduo. Esse som é formado ainda no ventre da mãe e vai sendo integrado e modulado conforme as relações culturais. A identidade sonora atrelada às relações culturais e expandidas pela música, promoveram até mesmo, segundo Sampaio (2020), o aumento da sobrevivência da espécie humana, fortalecendo vínculos entre os indivíduos e dilatando redes de relacionamento demograficamente. Por encurtar o espaço entre os indivíduos durante a sua formação, a música promoveu a identificação e agrupamento de pessoas em diversos espaços diferentes do globo. Assim, a música interpela as fronteiras individuais de cada pessoa e promove a identificação por meio de elementos culturais estabelecidos durante séculos. A partir disso, a identificação cultural de um povo por meio da música – do povo brasileiro e do samba – pode ser acrescentada à discussão. Se uma pessoa está numa roda de samba, ela já está numa imersão cultural, intervindo naquele ambiente e conhecendo códigos culturais que fazem parte da roda, como bater palma em determinadas músicas, aprendendo as letras e melodias, conhecendo a cultura do samba e seu contexto social e histórico. (RUELA, 2012. p.59) O samba surgiu no Brasil como um dos elementos para mostrar e trazer a identificação popular através da música. Seu impacto foi influenciado pelo movimento modernista da década de 1920, e divulgado principalmente através do povo negro e periférico que tentava manter seus traços culturais ancestrais africanos e traduzir a realidade da sua comunidade no Brasil da época. 10 De acordo com Alves e Costa et.al (2009) nesse período de destaque inicial do samba, a elite intelectual do país ainda pensava, à luz dos discursos da Semana de 22, na definição do que seria o brasileiro, a nossa essência. Porém, os mentores do samba da época já definiam que o ritmo musical e de dança era o que havia de mais brasileiro no Brasil. Assim, o samba ocupou espaços, como o rádio, que antes eram dominados pela música clássica dada pela Europa e admitida pela elite brasileira. Na década de 1920 o rádio atuava como um dos principais meios de propagação de cultura e ideais da época. Hoje, o samba permanece no meio e ocupa outros diversos espaços, desde a periferia, rodas de samba em bares e ruas, avenidas no carnaval, programas de televisão, até chegar aos locais acadêmicos, como as universidades. É aqui que alcança-se o ponto principal deste trabalho: o samba na universidade. É comum relacionar um grande número de pessoas unidas, tocando algum tipo de instrumento às bandas e fanfarras. Porém, pouco é discutido na sociedade sobre baterias universitárias ou BU’s. De acordo com Bertoni, Sarmento e Severino (2018) a existência das baterias universitárias (BU’s) tem um início na década de 1960 com a Bateria Charanga provinda dos cursos de engenharia da Universidade Federal de Uberlândia. As baterias remetem a uma origem de torcida estudantil que fazia e faz presença em jogos e torneios presentes nas universidades, mas, atualmente, vai muito além disso. Os autores afirmam que, de uma maneira institucional, as BU’s são coletivos autônomos de percussão que representam uma universidade, faculdade ou instituto de ensino superior. Porém, de maneira simbólica elas são uma manifestação cultural gerenciada por graduandos, mestrandos, doutorandos e até mesmo egressos dentro da universidade que, paulatinamente, se expandem para outros espaços (Bertoni; Sarmento; Severino, 2018). Mas, antes de fazer parte de uma bateria universitária, é necessário entrar na faculdade. Dados mostram que hoje, quando levados em conta, os 10 anos da Lei de cotas trouxeram mais jovens para a faculdade. Números apontam um crescimento de 205% na inserção de estudantes vindos de escolas públicas, pretos, pardos, indígenas e de baixa renda. Entretanto, agora não basta garantir a vaga na faculdade, é preciso fazer com que o aluno consiga permanecer na graduação. Machado (2019) nos traz a realidade dos programas de permanência universitária em um país desigual como o Brasil. Para a autora, permanecer no ensino superior significa uma “dupla resistência” e sobre isso, destaca que a permanência 11 em si não é exclusivamente garantida somente através de incentivos financeiros, mas somados a este devem se intensificar as ações de identificação e inclusão na faculdade que na ideia de Coulon (1998) seriam chamadas de “afiliação”. A partir disso, é possível conciliar as afiliações de permanência na faculdade com as Baterias Universitárias. Como o Prof. Dr. Juarez da Silva Xavier conta em entrevista para o documentário em questão, as BU’s são um dos instrumentos mais interessantes de acolhimento dentro da faculdade e, de acordo com Sampaio e Santos (2011), construir afiliações ao adentrar a faculdade é um processo contínuo, que se repete ao longo da vida de cada indivíduo, a cada momento em que se coloca para ele a tarefa de tornar-se membro de um novo grupo, assimilar novas funções e desenvolver habilidades antes desconhecidas. Os movimentos culturais simbólicos dentro da faculdade, como as baterias universitárias trazem para a realidade acadêmica uma vivência expandida do nosso próprio país. Professor Juarez também destaca a importância da universidade compreender as BU’s na constituição da identidade de uma instituição. E o samba, como representação nacional de identificação e resistência social, vem como suporte e incentivador da permanência estudantil através de vínculos, relação social e cultural. Uma das principais intenções desse projeto é, então, transmitir a realidade, por meio de depoimentos e imagens de universitários que encontraram nas baterias universitárias uma forma de pertencer na faculdade, mesmo diante das adversidades que a experiência acadêmica e social impõem. E assim, nesse meio cultural, aprendem novas formas de expressão musical e por meio do samba, resistem e garantem sua permanência e formação na universidade. 1.1 Objetivos 1.1.1 Objetivos gerais O presente trabalho tem como objetivo aprofundar-se na produção do documentário, assim como na cultura das baterias universitárias, gerando um conhecimento mais empírico ao grupo sobre esse modelo persuasivo de produto bem como persuadir o público-alvo sobre a importância do samba e das baterias universitárias dentro do ambiente universitário, elucidando seu poder de permanência estudantil contribuindo, assim, para o desenvolvimento do país. 12 1.1.2 Objetivos específicos 1. Explorar e aplicar a produção de documentário; compreender a importância das baterias universitárias como política de permanência estudantil; entender a importância cultural do samba enquanto movimento de resistência nas universidades públicas; colocar em prática conceitos aprendidos ao longo da graduação; persuadir o público-alvo sobre o poder de permanência estudantil das baterias universitárias; 1.2 Justificativa Ao longo dos anos de formação do grupo, compreendeu-se a posição de destaque que a mídia ocupa e lidera na produção simbólica e na construção de sentido e realidade na sociedade contemporânea (FERREIRA, 2005). Portanto, a escolha por um produto em vez de uma monografia se deu a princípio pelo desejo de criar um projeto que pudesse vir a ocupar um espaço social a fim de inserir e reverberar o tema escolhido de forma mais robusta entre o público-alvo e quem sabe além. Foi no formato documentário que encontrou-se dois aspectos que chamaram a atenção do grupo: o poder persuasivo da mídia audiovisual ao transmitir um ponto de vista, bem como a oportunidade de entrelaçamento entre cineasta, filme e público - destaca-se aqui a proximidade do grupo com o tema escolhido (NICHOLS, 2005). As discentes ainda encontram como argumento para a escolha da produção audiovisual a necessidade de aprofundar-se na produção do documentário, explorar esse modelo midiático, aprender com a prática e colocar em teste conceitos aprendidos ao longo do curso de Jornalismo uma vez que colocou-se em prática a entrevista, a cinematografia, a filtragem de dados coletados, o roteiro e a montagem de um discurso pautado na ética jornalística. Por sua vez, a escolha do tema se apresenta igualmente relevante, se justificando inicialmente pela afinidade das duas graduandas com o samba, sendo ouvintes e ritmistas da bateria da unidade de Bauru. Mas, principalmente por um artigo de opinião desenvolvido durante as aulas de Cultura Brasileira sob o título “Samba como resistência e permanência universitária” escrito por ambas as discentes. O documentário permite ilustrar com áudio e sentimento a aprendizagem e prática do ritmo do samba como escolha feita durante o processo da graduação e posteriormente a ele, ultrapassando as barreiras da universidade e sendo levado para outros cantos do município de Bauru. 13 A execução deste projeto ainda pauta-se no incômodo com o pouco conhecimento da influência das Baterias Universitárias dentro da vivência universitária, o que potencializa a escolha por um produto de força argumentativa como o documentário, que representa uma visão de mundo da maneira como se é experienciado, sem ficções (NICHOLS, 2005). Os documentários podem representar o mundo da mesma forma que um advogado representa os interesses de um cliente: colocam diante de nós a defesa de um determinado ponto de vista ou determinada interpretação de provas. (NICHOLS, 2005, p.30) É essencial expor que a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, da qual as graduandas fazem parte, possui 24 campi, dos quais apenas 3 não possuem uma BU, ou seja, a maioria das unidades da UNESP espalhadas pelo estado possuem uma bateria dedicada ao samba. Esse fato é pouco discutido dentro da Instituição o que ocasiona no pouco conhecimento da comunidade acadêmica sobre. Atualmente a Universidade conta com 25 baterias no total em 87,5% das suas unidades espalhadas pelo estado de São Paulo: Tabela 1 - Relação de baterias universitárias da Unesp Relação de Baterias Universitárias da UNESP Campus N° de baterias Baterias Araçatuba 1 Sutubateria Araraquara 4 Fúria Capilar; Cavernosa; Bacteria e Atômica Assis 1 B.O.teria Bauru 1 Naumteria Botucatu 2 Bombateria; Botucuda Batucuda Dracena 0 Franca 1 Sapateria Guaratinguetá 1 Lobateria Ilha Solteira 1 Batera do Inferno Itapeva 1 Bongateria Jaboticabal 1 Batuka 14 Marília 1 Xoxoteria Ourinhos 1 Batucada Resistência Presidente Prudente 1 Furiosa Registro 0 - Rio Claro 1 Porcaria Rosana 1 Insana São João da Boa Vista 0 - São José do Rio Preto 1 Psicoteria São José dos Campos 1 Bruteria São Paulo 1 Baixaria São Vicente 1 Lateria Sorocaba 1 Trombateria Tupã 1 Quebra-Galho Fonte: produzida pelas autoras (2023) A existência de movimentos culturais em universidades não se apoia apenas no samba, mas esse, por ser um elemento identitário do Brasil, se mostra de grande valia para a manutenção política de resistência e permanência nesse espaço. Isso se mostra pela existência de baterias universitárias com mais de duas décadas de existência – a Naumteria, BU da UNESP do campus Bauru é um exemplo. Um estudo realizado por Antunes, Aranibar, et al (2011), ex-gestores de bateria universitária que entrevistaram mais de 30 baterias - atualmente com mais de 10 anos de fundação - mostram que essas instituições conseguem sua renda, majoritariamente, por meio de shows que formam o caixa disponível para as manutenções necessárias. Com contratações que variam em torno de R$2.700,00, essas organizações se gerenciam por meio de seus próprios membros ritmistas e se mantêm ativas dentro da universidade. O mesmo estudo afirma que a existência e o desenvolvimento das BU’s dependem, principalmente, de fatores intangíveis como a cultura da entidade, a motivação dos gestores e a integração entre os ritmistas – e o samba como movimento cultural e artístico promove esses fatores dentro das baterias. 15 De acordo com Andrade e Nogueira et al.(2016) a transmissão do samba se dá pela oralidade e pela vivência advinda da cultura ancestral africana, o aprendizado se dá através da observação da constante transmissão de conhecimento entre familiares – o que promoveu a resistência do samba no Brasil. Assim, à luz ancestral, as baterias universitárias resistem ainda dessa forma, transmitindo conhecimentos de forma cíclica de acordo com os anos de graduação e merecem, portanto, mais destaque. 16 2.GÊNERO E FORMATO O documentário é, antes de tudo, um produto que nasce da subjetividade do cineasta. Seguindo etapas de coleta, filtragem e montagem comandadas pelo processo criativo da equipe de produção. Portanto, o documentário é intrinsecamente marcado pela apropriação e entrelaçamento de todos os envolvidos para a sua criação (Puccini, 2009). Diante dessa perspectiva, compreende-se que o presente trabalho insere-se no gênero jornalístico de categoria opinativa - mesmo que os gêneros tenham uma característica de não serem estáticos (Assis; Melo, 2010) - uma vez que, buscando na retórica de Aristóteles, lista-se nesse produto atrativos que unem-se para tornar esse formato midiático uma representação do mundo e colocá-lo numa posição de defensor de uma causa, tentando convencer o público-alvo de seu argumento ou ponto de vista (NICHOLS, 2005). As provas artísticas elencadas pelo filósofo são: 1. Aspecto ético: credibiliza e traz uma imagem moralmente positiva; 2. Aspecto emocional: produz emoções no público, estabelecendo um estado de espírito favorável à situação defendida; 3. Aspecto demonstrativo: usa do raciocínio ou da demonstração, comprovando ou dando a impressão de comprovar a questão exposta. Ainda em concordância com o aspecto persuasivo, encontra-se a característica de fidelidade ao original e o ponto de que “o documentário acrescenta uma nova dimensão à memória popular e à história social” (NICHOLS, 2005, p.27), o que vai de encontro direto aos objetivos temáticos desse trabalho de conclusão de curso. O livro “Introdução ao documentário” de Bill Nichols fui utilizado como base para a escolha de linguagem do documentário a ser produzido, sendo elas: 1. Modo poético: explora associações e padrões que envolvem ritmos temporais e justaposições espaciais. Pouco desenvolve as questões persuasivas, dá mais ênfase ao ânimo, o tom e o afeto. Problemáticas: reúne fragmentos do mundo de modo poético sendo pouco específico e abstrato. 2. Modo expositivo: estrutura mais argumentativa, agrupando fragmentos do mundo histórico. Dependem muito da lógica informativa transmitida verbalmente. Problemáticas: trata diretamente de questões do mundo histórico sendo excessivamente didático. 17 3. Modo observativo: as imagens são dispostas da maneira como são capturadas, ignorando-se os cineastas e propondo apenas a observação. Problemáticas: evita o comentário e a encenação, observa as coisas conforme elas acontecem, dando pouco contexto e história. 4. Modo participativo: aproximando da antropologia, essa forma de documentar leva o cineasta a campo para experienciar e engajar no que será representado. Uma forma mais ampla é também a entrevista, em que o cineasta se dirige formalmente às pessoas. Problemáticas: entrevista os participantes ou interage com eles, usa imagens de arquivo para recuperar a história, fé excessiva em testemunhas, invasivo e história ingênua. 5. Modo reflexivo: conversam com o público de forma a imergir dentro de uma ideia e refletir sobre um conhecimento escolhido. Problemáticas: questiona a forma do documentário, tira a familiaridade dos outros modos, abstrato demais, perde de vista as questões concretas. 6. Modo performático: endossa a experiência pessoal e tenta demonstrar como o conhecimento material propicia o acesso a uma compreensão dos processos mais gerais em funcionamento na sociedade. Carregado de afetos e subjetividades. Problemáticas: enfatiza aspectos subjetivos de um discurso classicamente objetivo, a perda de ênfase na objetividade pode relegar esses filmes à vanguarda; uso “excessivo” de estilo. Diante dessas definições, optou-se pelo modo participativo, uma vez que o produto é estruturado em cima de entrevistas para melhor aproximar o público das questões expressadas. A partir disso, Puccini (2009) deu ao grupo melhores noções da filmagem de entrevistas para o produto documentário, possibilitando a compreensão das opções de enquadramento, locação e estrutura do documentário. Por mais que o autor discuta a não necessidade desse modelo midiático de seguir regras e padrões de um filme, ao longo de seu texto são apresentadas dicas para uma melhor exposição, sendo a principal apresentar, desenvolver e resolver o assunto em voga. Assim, a leitura de Puccini (2009) em conjunto com Nichols (2005), formou a compreensão do grupo de que o documentário tem potencial de apresentar-se como um produto persuasivo, com alto poder argumentativo pautado nas emoções e escolhas subjetivas de um cineasta que pode estar envolvido com o tema exposto e que consegue atingir essas 18 características por meio de um apanhado técnico de filmagem e montagem importados e modificados do cinema, localizando, dessa forma, o produto em questão no gênero opinativo. 19 3. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO De acordo com Nichols (2005), o documentário fala do mundo tanto por meio de sons, quanto por meio de imagens. Ele é uma reprodução da realidade feita à luz de uma voz informativa que, tem por característica, ser um discurso sustentado por ocorrências do real, Puccini (2007). Sendo assim, para Puccini (2007), entre depoimentos, entrevistas, tomadas in loco, imagens de arquivo, etc, o documentário reunirá e organizará uma série de materiais com o objetivo de formar uma afirmação sobre determinado fato que é externo ao realizador. De acordo com isso, esse projeto procurou se firmar nessas ideias. Quando Puccini (2007) ressalta “fato que é externo ao realizador”, ele procura defender a exterioridade na realização de um documentário de uma forma eficaz. Assim, o sujeito realizador “é obrigado a buscar um outro, ele mesmo, mas duplicado” (Puccini, 2007, p.68), então, a partir disso, a seleção de uma produção de um documentário deu-se por meio dessa ideia, através de uma pesquisa bibliográfica para melhor entendimento do formato. Em sequência, na execução, foi feita primeiramente escolha inicial do tema e público-alvo, relacionados à proximidade das graduandas com a música dentro da universidade e, em sequência, a do produto, pelo interesse das realizadoras em produzir tal elemento – o qual delimitou a forma como a execução seria feita. O objetivo inicial do projeto foi a entrega para a disciplina de Telejornalismo II, com o ideal de explorar a realidade de estudantes que praticam o samba na universidade por meio das baterias universitárias e encontram nesses coletivos e na música, acolhimento para continuar a graduação. Essa ideia se manteve quando foi feita a escolha de usar o documentário como produto final para a conclusão do curso. A partir da orientação tida durante as aulas, as graduandas entenderam a importância de compreender as possíveis abordagens de documentário para assim escolherem a que mais cabia para a proposta que desejavam. A partir da separação de cada tipo de abordagem de acordo com Nichols (2005): poética, expositiva, observativa, participativa e reflexiva, foi possível chegar na escolha do tipo de documentário que seria realizado, o participativo. Em sequência desse momento, já foi possível avaliar qual o público seria o mais apropriado para realizar a produção. Para Puccini (2007) a escolha de público alvo permeia alguns questionamentos como “qual é a ideia pré-concebida que esse público possa ter do assunto abordado e como o documentário vai lidar com essa ideia?”. Assim foi compreendido que as pessoas que não enxergam o samba como aspecto relevante da cultura, assim como 20 ritmistas – inclusos na universidade ou não – seriam o foco da produção e resposta a essa questão. Tendo isso firmado, foi preciso compreender o ambiente amplo que o tema aborda dentro da universidade, quais seriam as vozes que seriam usadas no produto e de que forma a produção seria feita. Puccini (2007) afirma que a realização de um roteiro pré-produção para documentário foi abolido na década de 1950 e “falar em roteiro agora só terá sentido na etapa pós-produção” – e foi assim que a realização deste projeto se deu. Por serem parte ativas dentro do ambiente sambista da faculdade, as realizadoras possuem contato direto com os encontros realizados pelas baterias universitárias e viram nesses eventos uma oportunidade de captar as experiências de diversos universitários e compreender ainda mais sobre o ambiente múltiplo das baterias universitárias. O evento escolhido foi o Encontro de Mestres de Baterias Universitárias, realizado em São Paulo entre 27 e 28 de maio de 2023 e promovido pela Pró-reitoria de Cultura e Extensão da UNESP (PROEC). A escolha de tal evento se deu pela iniciativa da PROEC em promover encontros focados nas baterias universitárias. No evento, em específico, foi realizada a capacitação cultural dos mestres de cada bateria da universidade em uma imersão dentro da história do samba paulista, sua realidade contemporânea e desafios. Ali, foi que as realizadoras puderam compreender ainda mais o ambiente que esses universitários estão imersos e tiveram a oportunidade de terem suas primeiras vozes do produto. A iniciativa de coletar depoimentos de experiências dos universitários se deu, primeiramente, pela formação jornalística das produtoras e pela ação fundamental da entrevista no jornalismo contemporâneo, como instrumento de coleta de informações e registro de declarações, (Borba, 2007). Assim, a realização desse processo ocorreu, a priori, pela análise pessoal das experiências das graduandas e, a partir disso, da escolha das perguntas que seriam feitas para os futuros entrevistados. Podemos dividir a execução da produção, entrevistas e gravação em dois momentos: durante o evento da PROEC e após o evento. Assim, nesse primeiro momento, ficou a cargo de Emanuele Almeida, e as entrevistas realizadas foram as seguintes vozes: Anni Pedreira, Eduarda Costa, Giovana Buratti, Mariana Stefani e Natália Cesauli. O âmbito da produção consistiu em: pesquisa sobre o tema previamente, entrar em contato com os entrevistados; marcar as entrevistas; coletar os dados necessários dos 21 entrevistados; fazer as documentações de direito de imagem e realizar as entrevistas. E, no campo das gravações, as funções cabem à escolha de cenário, coleta de imagens e vídeos. A escolha do local das gravações se deu pela disponibilidade de momentos para serem feitas as gravações, assim, de forma mais orgânica se deu em ambiente de rua, onde os entrevistados estavam reunidos e dispostos a relatarem seus depoimentos. Aqui esse estilo de abordagem retrata, segundo Puccini (2007) uma aposta no potencial explosivo dessas situações, no caso desse projeto, no potencial espontâneo desse tipo de entrevista. A execução das entrevistas se deu pela realização da pré-entrevista, ou seja, um primeiro contato com o entrevistado, a fim de criar um vínculo com as vozes do produto. Dessa forma, a aplicação das entrevistas foi feita em dois momentos que Puccini (2007) consegue resumir em: a entrevista da pesquisa e a entrevista da filmagem. Em sequência, as realizadoras viram a necessidade de trazer vozes de dentro do câmpus de Bauru, lugar de origem do projeto. A partir disso, foram escolhidas novas vozes para compor o documentário, agora de forma mais aprofundada. A seleção se deu por meio de dois filtros: institucional acadêmico e participação na bateria universitária do campus, a Naumteria. Nessa parte do processo, as duas realizadoras estavam presentes na execução: Emanuele responsável pela produção, roteiro pré-edição e entrevistas e Lorrana pelas entrevistas, edição e roteiro pós-produção. Nessa segunda etapa do processo, foram realizadas as entrevistas com Isabela, Yumi, Gustavo e Professor Juarez. A escolha de uma abordagem de forma mais aprofundada nesse processo aconteceu pela sustentação da estrutura discursiva que a entrevista proporciona para o documentário Puccini (2007). Para o autor, a entrevista está para o documentário assim como a encenação está para o filme de ficção. Assim, cada voz torna a argumentação e reprodução da realidade temática do produto mais robusta e eficaz. Tendo isso feito, a edição inicial, ainda para a entrega do produto para a disciplina de Telejornalismo II, foi feita pelo próprio grupo, aplicada por Lorrana. E a escolha de uma edição mais orgânica e caseira se calca na proximidade de identificação com o público alvo. A abordagem editorial não segue uma linha cronológica, mas sim uma linha de raciocínio que as entrevistas deram para a construção de uma narrativa congruente com o tema. [o diretor] não está preso a uma estrita cronologia de eventos, imposta por um argumento de estúdio; ao contrário, pode apresentar as facetas do seu tema e alterar a atmosfera do filme na ordem e no ritmo que desejar. As imagens com as quais trabalha não são “amarradas” a uma trilha sonora: o diretor pode fazer experiências 22 com som direto e comentários sonoros. E o que é mais importante: tem maior liberdade de interpretação que um diretor de filme de ficção, porque é a interpretação – a montagem – que dará vida ao seu assunto. (Reisz, 1978, p. 123) A edição seguiu essa linha estratégica pós entrega para a respectiva disciplina de Telejornalismo. A partir da escolha de manter o produto para a entrega final de conclusão de curso, também surgiram novos acréscimos e reedições para o material. O grupo analisou que, para manter a qualidade da argumentação, seria interessante uma nova entrevista, agora, com alguém que viveu a experiência da bateria universitária e levou o samba após a formação. Assim, decidiu-se pela entrevista com Pedro Godoy. Além da nova entrevista, o produto também foi revisado e a dupla indicou novas alterações de cortes, adições e melhorias em áudio para enfim postagem no YouTube e ampla divulgação. 3.1 Cronograma de ações Tabela 2 - Cronograma de ações do grupo Mês Ações Abril - Reunião de orientação - Estudo teórico sobre documentário Maio - Escolha do tema - Entrevistas no Encontro de Mestres Junho - Entrevista com Prof. Juarez - Entrevista com Isabela, Gustavo e Yumi Julho - Roteiro pré-edição - Edição - Entrega para a matéria de Telejornalismo II Agosto - Reunião de orientação - Escolha de seguir com o tema e produto da matéria Outubro - Entrevista com Pedro - Revisão do produto - Reedição e finalização do documentário Fonte: produzida pelas autoras (2023). 23 4. DESCRIÇÃO DO PRODUTO “O documentário acrescenta uma nova dimensão à memória popular e à história social” (NICHOLS, 2005, p.27). Assim, o produto foi desenvolvido objetivando inserir-se na construção da realidade, expandindo o conhecimento sobre a relevância do samba e das baterias universitárias na permanência estudantil. 4.1 Público-alvo O público almejado pelo grupo é todo aquele que não vê o samba como aspecto relevante da cultura e, assim, desvaloriza ou não compreende como as baterias universitárias são instrumentos de resistência e permanência estudantil. Dessa forma, o produto se coloca como um argumento favorável àqueles que podem vir a oferecer qualquer tipo de apoio, principalmente o institucional, às baterias universitárias a fim de enriquecer a experiência de seus participantes. O documentário atinge, ainda, todo ritmista - estudante ou não - que se sinta representado pela história reproduzida ou tenha proximidade afetiva com o tema e/ou as baterias apresentadas. 4.2 Desenvolvimento Para compreender a concepção de um documentário é preciso entender sua raiz dentro da produção cinematográfica, para Puccini ainda é comum a produção de documentário para o cinema e televisão – principalmente quando se trata da ampla difusão do material e da falha concepção de que seria mais simples de realizar. Mas, em sua singularidade, o documentário tem sua própria forma de ser feito, sendo produto de um processo criativo com diversas fases em que as seleções utilizam-se de critérios subjetivos do realizador (Puccini, 2007, p.20). 4.2.1 Eleição e Descrição da(s) Personagem(s): 1. Doutor Juarez da Silva Xavier: vice-diretor da Faculdade de Artes, Arquitetura, Comunicação e Design da Unesp campus de Bauru, envolvido com a Pró-reitoria de Extensão Universitária e Cultura (PROEC). 2. Yumi Rucker Suzuki: graduada em Design pela Unesp de Bauru, foi mestre da Naumteria - bateria universitária do campus de Bauru - de 2020 à 2022. 24 3. Gustavo Oliveira: graduando em Artes Visuais pela Unesp de Bauru, foi mestre da Naumteria de 2020 à 2022. 4. Isabela Silveira: graduanda em Psicologia pela Unesp de Bauru, é atual mestre da Naumteria. 5. Anni Pedreira: graduanda em Arquitetura e Urbanismo, atual mestre da Furiosa, bateria universitária do campus de Presidente Prudente da Unesp. 6. Mariana Stefani: psicóloga e graduanda em música, atual mestre da Baixaria, bateria universitária do Instituto de Artes da Unesp em São Paulo. 7. Eduarda Costa: graduada em Ciências Sociais, ritmista da Fúria Capilar, uma das quatro baterias universitárias do campus de Araraquara da Unesp. 8. Giovana Buratti: graduada em Letras, atual mestre da Fúria Capilar, uma das quatro baterias universitárias do campus de Araraquara da Unesp. 9. Natália Cesauli: graduanda em Psicologia, foi mestre da B.O.teria, bateria universitária do campus de Assis da Unesp. 10. Pedro Godoy: graduado em Engenharia Elétrica, foi ritmista da Naumteria e é atual mestre da Mocidade Unida de Bauru. 4.2.2 Seleção de Perguntas Para os Entrevistados Perguntas para Juarez: 1. Qual a sua relação com o samba? 2. Como você vê as baterias: experiência pessoal e gestor dentro da faculdade? 3. Você enxerga o processo de Resistência e Permanência? Perguntas para Isabela, Yumi e Gustavo: 1. Qual seu nome? Seu apelido? 2. Qual seu curso? 3. Qual sua faculdade? 4. Que instrumento você toca? 5. Como você conheceu o samba? 6. O que é samba para você? 7. O que é samba pra você em uma palavra? 8. O que é samba na universidade? 9. O que é BU para você? 25 10. Você enxerga pluralidade no seu espaço de samba? 11. O que é pertencer? 12. Perguntas para Pedro: 13. Qual sua história com o samba? 14. O que é samba para você? 15. Você enxerga o samba como resistência e permanência? Perguntas para Anni, Eduarda, Giovana e Natália: 1. Qual o seu nome e quando você entrou na bateria? 2. O que é bateria universitária para você? 4.2.3 Pré-edição Como salienta Puccini (2009), a montagem muitas vezes se desenvolve sem nenhum roteiro pré-definido, apenas uma hipótese inicial, portanto, a primeira versão do produto - desenvolvida para a disciplina de Telejornalismo II - contou com uma hipótese de pré-roteiro e uma decupagem da entrevista com o Prof. Juarez, a fim de estruturar a abertura e eleger o primeiro assunto do documentário. Tabela 3 - Pré-roteiro Contexto Tela Cena 1 - Tocando aquecimento inter 2022 e aparecendo o título do documentário, nossos nomes e tals (inserir parte técnica) Cena 2 - Juarez falando sobre o samba que entra pela carne Cena 3 - Texto “O ser uma bateria de samba e ser uma bateria universitária” - entra fala juarez Cena 4 - “como conheceu o samba” fala da yu como off e imagens naumteria Cena 5 - fala baby, imagens fúria de fundo Aquecimento inter (minutagem) Grav.Juarez: 9’32 a 9’47 TXT: Grav. Juarez: 5’16 a 5’26 Corta Grav. Juarez: 06’01 a 06’42 TXT: Grav. Naumt: 2’05 - 2’43 IMAGENS: 1 a 6 (naumteria) Grav. proec 1: 0’14 a 0’41 Fonte: produzida pelas autoras (2023) 26 Tabela 4 - Decupagem da entrevista com Juarez Xavier Decupagem entrevista com o professor Juarez Xavier: juarez 4’01 - vejo bateria de samba como um exemplo de organização da sociedade atual… - sozinhos os instrumentos não fazem sentido juarez 6’33 - vocês não mimetizaram as bandas dos EUA, recusaram para trabalhar com o samba - marca singularizada 6’56 - instrumento de acolhimento / o que a universidade não consegue fazer 9’42 - a música clássica entra pelo ouvido, o samba entra pela carne 10’21 - é quase um transe Decupagem entrevista com o professor Juarez Xavier: 10’43 - poema mia couto: o batuque é a linguagem de deus…os deuses africanos dançam… se proibirem os tambores, os negros farão de seus corpos os tambores…. 11’58- diversos enfrentamentos 13’20 - apoio institucional 14’30 - a universidade compreender a importância das baterias na constituição da identidade da universidade 17’40 - PROEC 26’20 - cosmologia do samba 28’40 - a organização sem hierarquização de sons/instrumentos 31’46 - aprende a lidar com a cultura humana 33’52 - microcosmos de uma ação política antipatriarcal anticapitalista e antisupremacista racial branca 35’33 - somos todos negros numa bateria 38’30 - você repercute o tambor, e o tambor repercute em você Fonte: produzida pelas autoras (2023). 4.3 Escolhas de edição 4.3.1 Estética Apesar da possibilidade da contaminação do olhar do editor pelo processo de filmagem, o grupo optou por realizar a própria edição do documentário, primeiro por se tratar de um produto surgido em função de uma disciplina da graduação, segundo por uma questão de desenvolvimento pessoal e processo de aprendizado e terceiro pois ainda assim a proximidade entre edição e direção é benéfica (PucciniI, 2005). Os critérios de edição guiaram-se pelo repertório estético pessoal e o conhecimento adquirido ao longo da graduação no que diz respeito à informação e clareza. 27 A escolha dos cortes e organização das falas se deu de maneira lógica para que o assunto fluísse entre todos os entrevistados. O critério de escolha da fonte para a escrita de títulos e indicações se deu pela proximidade estética à majoritariamente utilizada pela Naumteria, a fim de reforçar o entrelaçamento entre cineasta e filme a qual o documentário permite (NICHOLS, 2005). Entretanto, as cores alteraram-se de acordo com o entrevistado em questão, preservando as identidades individuais e remetendo às suas próprias baterias. Foram inseridos vídeos de apresentações, desafios e ensaios que ilustram a realidade de uma bateria universitária com o intuito de tornar o produto mais expressivo e dinâmico, com falas sobrepostas por sons baixos e imagens que auxiliaram a ilustrar, dar contexto e emoção ao assunto exposto. Vale ainda ressaltar que optou-se por vídeos gravados majoritariamente pelo celular e com qualidades diferentes como futuro recurso de montagem, uma vez que os cortes podem vir a gerar emoção ao público diante da diversidade de imagens e contraste entre os planos (Puccini, 2005). 4.3.2 Custos de Execução Para a captura de imagens foram utilizados os dois celulares pessoais das integrantes do grupo: um Iphone 11 e um Moto G52, auxiliados por um tripé de mesa próprio para celulares emprestado de um amigo do grupo. Uma das entrevistas foi gravada em uma câmera Canon Rebel T100 com lente de 18-55mm, também de uma integrante do grupo. O programa utilizado para a edição foi o Wondershare Filmora, cuja mensalidade trimestral foi de R$124,99, paga integralmente pelo grupo. A locomoção para as entrevistas em Bauru se deu por meio de caronas e uso de transporte público pago com passe estudantil e um uber a R$13,93. As entrevistas de Anni, Marina, Eduarda, Natália e Giovanna, bem como as imagens de arquivo pessoal de Emanuele Almeida, foram realizadas em São Paulo durante o evento de capacitação de mestres promovido pela PROEC, tendo os custos em questão abonados pela universidade com um auxílio de custo de R$889,78. 28 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os membros da bateria universitária da Unesp Bauru, Naumteria possuem o costume de finalizar o ciclo acadêmico homenageando a instituição que os auxiliou no processo de formação. Esse documentário não foi diferente. O projeto “Meu samba é de muito axé” não foi o primeiro e não será o último produto produzido por ritmistas que crava a importância do samba na formação universitária. A primeira ideia, para uma disciplina regular do curso de Jornalismo, e a posterior escolha de levar a produção ao cargo de produto de finalização de curso se deram de maneira natural e fácil, afinal, as realizadoras respiram o samba semanalmente, e trazê-lo para a academia foi uma responsabilidade cultural que as inspirou a permanecer no cotidiano sambista da universidade e divulgá-lo para outras pessoas. A produção durou seis meses e permitiu uma imersão completa no mundo das baterias universitárias e, muito mais que isso, possibilitou a ação jornalística completa de conhecer e contar histórias ser ainda mais prazerosas do primeiro contato à edição final. As duas graduandas fazem parte de uma bateria universitária, Lorrana como ritmista de dois naipes de instrumentos, ganzá e caixa, desde 2022, e Emanuele é a atual mestre e ritmista de dois naipes, repique e tamborim, desde 2019. Contar a importância desses grupos na formação de jovens graduandos, é contar um pouco da história de ambas. A profissão jornalística possui diversos desafios, mas também permite grandes aprendizados. Durante o documentário, o grupo exerceu diversas atividades passadas durante os quatro anos de graduação. Desenvolver a ciência da problemática que envolve o samba dentro da faculdade e também a sua importância, relaciona-se diretamente com a presença do jornalista na sociedade que, a partir de um incômodo – que é possível chamar de faro jornalístico – entende os fatos presentes naquela realidade, os problemas presentes e sabe como trazer isso para um público amplo por meio de histórias de outras pessoas. E foi isso que a dupla aprendeu e buscou aplicar nessa produção. Durante a defesa do presente projeto foi sugerida a alteração do título original “Meu samba é ruim de aturar”, para “Meu samba é de muito axé”, para a fim de evitar a associação do samba com sentimentos negativos, bem como o reconhecimento de sua luta e importância na formação cultural e políticas dos sujeitos envolvidos. A sugestão foi acatada pelo grupo, que renomeou o projeto, tirou o antigo vídeo do YouTube e colocou o de nova nomenclatura. 29 A entrega desse projeto é a documentação acadêmica e audiovisual de uns dos dois principais sentimentos durante a graduação: pertencimento e acolhimento. O objetivo de divulgá-lo para além do ambiente acadêmico é manifestar o poder do samba na comunidade universitária. Já dizia Xande de Pilares, Arlindo Cruz e Mauro Jr: “você que nunca sambou, se liga, tem que sambar”. 30 REFERÊNCIAS Alves, C. D.; Costa, C. E.; Oliveira, L. P.; Tomé, A. V. O Samba, o Modernismo e a Identidade Nacional. Disponível em: Acesso em: 29 out. 2023. Antunes, G.M; Aranibar, E. et al. Baterias Universitárias no Brasil, 2011. Disponível em: Acesso em: 30 de out. de 2023. Assis, Francisco de; Melo, José Marques. Gêneros jornalísticos no Brasil. São Bernardo do Campo, 2010. Bertoni, V .G.; Sarmento, G .V. M.; Severino, N .B. A batucada universitária: um breve relato sobre as baterias universitárias e vivências pedagógico-musicais na Bateria UFSCar. XI ENCONTRO REGIONAL SUDESTE DA ABEM, 2018. Borba, Marcelo S. A entrevista jornalística: uma análise do gênero a partir de exemplares publicados no jornal zero hora. Tubarão, 2007. Disponível em: Acesso em: 2 de nov. de 2023. Coulon, A. A condição de estudante: a entrada na vida universitária. Tradução de Georgina Gonçalves dos Santos, Sônia Maria Rocha Sampaio. Salvador: EDUFBA, 2008. Ferreira, Jairo. Mídia, jornalismo e sociedade: a herança normalizada de Bourdieu. In: Estudos em Jornalismo e Mídia. Vol.II No 1 p. 35 - 1o Semestre de 2005. Jaber, M. S. O Bebê e a Música: sobre a percepção e a estruturação do estímulo musical, do pré-natal ao segundo ano de vida pós-natal. Rio de Janeiro: UFRJ, 2013. Luiz, L. Música e psicanálise: A afetação musical na vida psíquica. São Paulo: PUC-SP, 2010. Machado, S. A permanência de estudantes cotistas no ensino superior - políticas sociais que oscilam entre perpectivas inclusivas e práticas excludentes - um estudo no IFRJ/Realengo. III Seminário Nacional de Serviço Social, Trabalho e Política Social Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis, 2019. Nichols, Bill. Introdução ao documentário. Campinas: Papirus Editora, 2005. Nogueira, Nilcemar; Andrade, Regina Glória Nunes e Vasquez, Georgie Echeverri. Ancestralidade africana da cultura e da identidade do samba. Rev. Subj. vol.16 no.1 Fortaleza abr. 2016. Disponível em: 31 https://revistacontemporaneos.com.br/n3/pdf/samba.pdf https://www.cliqueapostilas.com.br/bateria/baterias-universitarias-no-brasil https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3294 Acesso em: 30 de out. de 2023. Reisz, Karel; Millar, Gavin. A técnica da montagem cinematográfica. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, EMBRAFILME, 1978. Rodrigues, V. G.; Santana, L. K. A. A música que toca: um olhar da teoria histórico-cultural de Vigotski sobre os impactos da música no sujeito. Revista Mosaico - 2019 Jul/Dez.; 10 (2): 66-72. Ruela, T. B. Ultrapassando os limites das instituições: a roda de samba como espaço de educação não formal. Revista do Instituto de Ciências Humanas, v.7, n.7 , p. 56 - 62, jan. - jul. 2012. Sampaio, F.A. A importância da música na sociedade: um estudo da representação social sobre “música” dos alunos do. Porto Alegre, 2020. Disponível em: Acesso em: 31 out. 2023. Sampaio, S.; Santos, G. O conceito de afiliação estudantil como ferramenta para a gestão pedagógica da educação superior. Disponível em: Acesso em 27 de out. 2023. Puccini, Sérgio; Roteiro de Documentário. Da pré-produção à pós-produção. Col: Coleção Campo Imagético 2a ed. São Paulo: Papirus, 2009. 32 http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2359-07692016000100014&lng=pt&nrm=iso http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2359-07692016000100014&lng=pt&nrm=iso https://sappg.ufes.br/tese_drupal/tese_14188_Disserta%E7%E3o%20-%20Fernanda%20Sampaio%20de%20Almeida%202020.pdf https://sappg.ufes.br/tese_drupal/tese_14188_Disserta%E7%E3o%20-%20Fernanda%20Sampaio%20de%20Almeida%202020.pdf http://www.aforges.org/wp-content/uploads/2017/03/Sampaio-Sonia-UFBBrasil.pdf 6. APÊNDICES 6.1 Produto experimental (Documentário) Link Contexto Minutagem Áudio Imagem Abertura e título 00’’ - 10’’ Áudio do vídeo. Vídeo do melhor ensaio do mundo Inter 2022 da Naumteria em preto e branco. 05’’ a 10’’ - aparece o título: “Meu Samba é de Muito Axé” Sobre samba 10’’ - 52’’ Inicia diminuição de volume no vídeo. Inicio da fala Juarez: “A música clássica europeia…” Fim da fala Juarez: “... você já tá no meio do samba.” Vídeo do melhor ensaio do mundo Inter 2022 da Naumteria com cor. 47’’ a 52’’ - Indicação no canto inferior esquerdo: “Imagem/ Reprodução: Naumteria”. 52’’ - 1’39’’ Início da fala Juarez: “E a bateria em especial…” Fim da fala Juarez “...as produções culturais na universidade.” Entrevista Juarez. 52’’ a 57’’ - Indicação no canto inferior esquerdo: “ JUAREZ XAVIER Vice-diretor FAAC” Respiro 1’39’’ - 1’44’’ Áudio do vídeo. Vídeo do melhor ensaio do mundo Tabu 2022 da Naumteria. 1’39’’ a 1’44’’ - Indicação no canto inferior esquerdo: 33 “Imagem/ Reprodução: Naumteria” Trajetória pessoal Yumi Suzuki 1’44’’ - 2’09’’ Inicia diminuição de volume e início da fala Yumi: “Eu não escutava samba…” Fim da fala Yumi : “... eu não escutava samba não escutava nada.” Vídeo do melhor ensaio do mundo Tabu 2022 da Naumteria. 2’09’’ - 2’18’’ Início da fala Yumi: “Aí o primeiro ensaio aberto…” Fim da fala Yumi: “... e aí desde então nunca mais parei.” Vídeo entrevista Yumi, Isabela e Gustavo. 2’9’’ a 2’14’’ - Indicação no canto inferior esquerdo: YUMI SUZUKI - SONECA Mestre Naumteria 20-22 UNESP Bauru Trajetória pessoal Anni Pedreira 2’18’’ - 2’51’’ Inicio da fala Anni: “Então, eu entrei na Furiosa…” Fim da fala Anni: “... e, é isso.” Vídeo entrevista Anni. 2’18 a 2’23’’ - Indicação no canto inferior esquerdo: ANNI PEDREIRA Mestre Bateria Furiosa UNESP Presidente Prudente Trajetória pessoal Mari Stefani 2’51’’ - 3’36’’ Início falaMari: “Minha trajetória com batucada começou…” Fim da falaMari: “... foi uma coisa que foi Vídeo entrevista Mari. 2’51’’ a 2’56’’ - Indicação no canto inferior esquerdo: MARI STEFANI - 34 se proliferando.” CUPOM Mestre Baixaria Instituto de Artes UNESP Trajetória pessoal ‘’, Giovana e Natália. 3’36’’ - 5’21’’ Início da fala na Eduarda: “É eu comecei na Fúria…” Fim da fala na Natália: “... nesses últimos tempos.” Vídeo da entrevista com Eduarda, Giovana e Natália. 3’38’’ a 3’43’’ - Indicação no canto inferior esquerdo: EDUARDA COSTA - BABY Fúria Capilar UNESP Araraquara 4’08’’ a 4’13’’ - Indicação no canto inferior esquerdo: GIOVANA BURATTI - GI Mestre Fúria Capilar UNESP Araraquara 4’47’’ a 4’52’’ - Indicação no canto inferior esquerdo: NATÁLIA CESAULI - NATI Mestre B.O.teria UNESP Assis Bateria como instrumento de acolhimento 5’21’’ - 6’24’’ Início da fala Juarez: “Eu acho que é um dos…” Fim da fala Juarez: “...competências e habilidades que você tem que ter.” Vídeo entrevista com Juarez. Respiro 6’04’’ - 6’17’’ Início da fala Juarez: “Essa ideia que o samba tem…” Fim da fala Juarez: Vídeo do 1° Encontro de Bateria Universitárias 2022. 6’04’’ a 6’09’’ - 35 “...quem tá diante da bateria.” Indicação no canto inferior esquerdo: Imagem/ Reprodução: 1° Encontro de Bateria Universitárias 2022 Sentimento de samba 6’17’’ - 7’40’’ Início da fala Isabela: “Eu acho que é muito interessante…” Fim da fala Gustavo: “...construímos o ritmo de forma geral.” Vídeo da entrevista com Yumi, Isabela e Gustavo. 6’17’’ a 6’22’’ - Indicação no centro: ISABELA SILVEIRA Mestre Naumteria 2023 UNESP Bauru 6’40’’ a 6’45’’ - Indicação no canto inferior direito: GUSTAVO OLIVEIRA - KENAN Mestre Naumteria 2020-22 UNESP Bauru Baterias nas universidades 7’41’’ - 8’36’’ Início da fala Juarez: “O Mia Couto é quem fala isso…” Fim da fala Juarez:”... importância das baterias nas universidades“ Entrevista com Juarez. 8’36’’ - 9’03’’ Início da fala Juarez: “É identidade, é cultura é acolhimento…” Fim da fala Juarez: “...enriquecedora para quem faz parte.” Vídeo da apresentação Naumteria na Selmat. 8’36’’ a 8’41’’ - Indicação no canto inferior esquerdo: 36 Arquivo Pessoal Sentimento de ser bateria 9’03’’ - 9’56’’ Início da fala Gustavo: “Ser bateria para mim…” Fim da fala Gustavo: “... experimentar, vivenciar.” 9’47’’ - aumenta o som do vídeo após o fim da fala. Vídeo do 1° Encontro de Bateria Universitárias 2022. 9’56’’ - 11’45’’ Início da fala Gustavo: “Eu acho que bateria é isso…” Fim da fala “... quando tá eu do lado da Isa e do Kenan.” Vídeo da entrevista com Yumi, Isabela e Gustavo. 10’8’’ a 11’17’’ - dar zoom no rosto da Yumi. Respiro 11’40’’ - 11’49’’ Início da fala Yumi: “Essa sensação às vezes…” Fim da fala Yumi: “...embaixo da árvore com formiga picando o teu pé.” Vídeo ensaio Baixaria. 11’40’’ a 11’45’’ - Indicação no canto inferior esquerdo: Arquivo Pessoal Emanuele Almeida. Sentimento de ser bateria 11’49’’ - 12’08’’ Início da fala Yumi: “Uma batida e você olha e não vê diferença…” Fim da fala Gustavo: “...não fui eu que consegui fazer essa bossa.” Vídeo da entrevista com Yumi, Isabela e Gustavo. 12’08’’ - 12’22’’ Início da fala Gustavo: “Nós em conjunto conseguimos…” Fim da fala Gustavo: “... você fala, meu, é Vídeo encontro de mestres. 12’08’’ a 12’13’’ - Indicação no canto inferior esquerdo: Arquivo Pessoal 37 isso.” Emanuele Almeida. 12’22’’ - 13’16’’ Início da fala Isabela: “Escutei isso e eu me identifico muito…” Fim da fala Isabela: “...uma coisa mais sei lá, química.” Vídeo da entrevista com Yumi, Isabela e Gustavo. Samba fora da universidade 13’16’’ - 14’20’’ Início da fala Pedro: “Minha história com samba…” Fim da fala Pedro: “... se tornou parte da minha vida.” Vídeo da entrevista com Pedro. 13’16’’ a 13’22’’ - Indicação no canto inferior esquerdo: PEDRO GODOY Ex ritmista da Naumteria Atual mestre da Mocidade Unida de Bauru O que é bateria 14’20’’ - 14’41’’ Início da fala Eduarda: “Conformo, me traz um quentinho…” Fim da fala Natália: “... amizade, acho que é muito importante.” Vídeo da entrevista com Eduarda, Giovana e Natália. 14’20’’ a 14’25’’ - Indicação no canto inferior esquerdo: "O que é bateria universitária para você?" Bateria e Permanência universitária 14’41’’ - 17’17’’ Início da fala Isabela: “Estar numa bateria universitária também…” Fim da fala Gustavo“...fez eu ficar em Bauru e terminar o curso.” Vídeo da entrevista com Yumi, Isabela e Gustavo. 17’17’’ - 18’20’’ Início da fala Pedro: “Sem dúvida foi determinante…” Vídeo da entrevista com Pedro. 38 Fim da fala Pedro “... não me sentia tanto assim, já na bateria sim.” Acolhimento e relações 18’20’’ - 19’14’’ Início da fala Yumi: “Eu faço design, eu fiz design…” Fim da fala Yumi: “...então eu acho que foi muito assim de.” Vídeo da entrevista com Yumi, Isabela e Gustavo. 19’14’’ - 19’44’’ Início da fala Yumi: “O meu senso de pertencimento é muito com as pessoas…“ Fim da fala Yumi: “... bateria é um negócio absurdo.“ 19’33’’ - aumenta o som do vídeo após o fim da fala. Vídeo confraternização Naumteria. 19’14’’ a 19’19’’ - Indicação no canto inferior esquerdo: Arquivo pessoal Lorrana Marino Bateria e universidade 19’44’’ - 21’46’’ Início da fala Yumi: “Eu acho que essa coisa de pertencimento…” Fim da fala Yumi: “...parado olhando para isso?” Vídeo da entrevista com Yumi, Isabela e Gustavo. 21’46’’ - 21’54 Início da fala Juarez: “O que falta? Falta a…” Fim da fala Juarez: “... a identidade da universidade.” Vídeo entrevista com Juarez. 21’54’’ - 22’16’’ Início da fala Juarez: “A bateria se tivesse um apoio Vídeo ensaio para o Inter 2023 Naumteria. 39 institucional…” Fim da fala Juarez: “...outros sambas, outras baterias.” 21’55’’ a 22’ - Indicação no canto inferior esquerdo: Imagem/ Reprodução Naumteria 22’16’’ - 23’58’’ Início da fala Juarez: “Por exemplo, poder fazer excursão…” Fim da fala Juarez: “...parte da cultura negra e da cultura indígena.” Vídeo entrevista com Juarez. Samba, experiência e identidade 23’58’’ - 24’09’’ Início da fala Gustavo: “Se a gente pegar o que é uma roda de samba…” Fim da fala Yumi: “... sentados na mesma altura.” Vídeo ensaio da Baixaria. 24’09’’ - 24’57’’ Início da fala Gustavo: “Então isso é muito importante…” Fim da fala Gustavo: “...a gente está construindo a cada ano que passa.” Vídeo da entrevista com Yumi, Isabela e Gustavo. 24’57’’ - 26’47’’ Início da fala Juarez: “É um microcosmo de uma ação…” Fim da fala Juarez: “... ali nós somos o que nós somos.” Vídeo da entrevista com Juarez. 26’47’’ - 27’20’’ Início da fala Juarez: “O mais importante sentimento que você tem…” Vídeo do melhor ensaio do mundo Inter 2022 da Naumteria. 40 Fim da fala Juarez: “... ele não é absolutamente nada.” 27’11’’ - aumenta o som do vídeo após o fim da fala. Créditos 27’20’’ - 27’26’’ Tela preta, escrito de forma centralizada: "Meu Samba é de Muito Axé" Documentário sobre samba, resistência e permanência universitária Roteiro Emanuele Almeida e Lorrana Marino Edição Lorrana Marino Encerramento 27’26’’ - 28’01’’ Vídeo do encerramento do da Naumteria no Carnailha 2023. 27’26’’ a 27’31’’ - Indicação no canto inferior esquerdo: Imagem/ Reprodução Naumteria 41 TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE SONS E IMAGENS Pela presente, concedo à Televisão Universitária Unesp/Reitoria, com sede à Rua Jacy Stevaux Villaça, 2-99, Jardim Contorno, Bauru, Estado de São Paulo, CNPJ 48.031.918/0001-24, inscrição estadual Isenta, o direito de utilizar o som de minha voz e a minha imagem na produção abaixo especificada. Declaro, para os devidos fins que, nada tenho a pleitear ou reclamar, com relação aos direitos ora cedidos, sendo que à Televisão Universitária Unesp/Reitoria, detentora dos direitos da obra, reserva-se ao direito de editar, sonorizar, veicular em Emissoras de TV aberta ou fechada, nacional ou internacional, utilizar em outras mídias, eletrônicas ou impressas, utilizar ou não utilizar, no todo ou em partes, por tempo indeterminado, conforme convier à emissora, entendendo-se assim, a plena razão, geral quitação ora dada. A Televisão Universitária Unesp/Reitoria, fica expressamente autorizada, a ceder ou sublicenciar, no Brasil e/ou no Exterior, sem quaisquer limites, no todo ou em parte os direitos adquiridos através da presente licença. Informo ainda que, tudo que declarei foi espontâneo, sem qualquer interferência ou objeção e sobretudo representa a verdade. Produto: Documentário - Samba: Resistência e Permanência Universitária Nome: Pedro Guilherme Buosi de Godoy Endereço: Rua Dr Almeida Cintra, 8-6 CEP: 17011-131 Cidade: Bauru Estado: SP Data de Nascimento: 28/03/1992 RG: 47.909.925-X CPF: 343.849.498-12 Telefone: (16)981280717 Email: peguilherme@yahoo.com.br Data: 30/10/2023 Assinatura do cedente: TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE SONS E IMAGENS Pela presente, concedo à Televisão Universitária Unesp/Reitoria, com sede à Rua Jacy Stevaux Villaça, 2-99, Jardim Contorno, Bauru, Estado de São Paulo, CNPJ 48.031.918/0001-24, inscrição estadual Isenta, o direito de utilizar o som de minha voz e a minha imagem na produção abaixo especificada. Declaro, para os devidos fins que, nada tenho a pleitear ou reclamar, com relação aos direitos ora cedidos, sendo que à Televisão Universitária Unesp/Reitoria, detentora dos direitos da obra, reserva-se ao direito de editar, sonorizar, veicular em Emissoras de TV aberta ou fechada, nacional ou internacional, utilizar em outras mídias, eletrônicas ou impressas, utilizar ou não utilizar, no todo ou em partes, por tempo indeterminado, conforme convier à emissora, entendendo-se assim, a plena razão, geral quitação ora dada. A Televisão Universitária Unesp/Reitoria, fica expressamente autorizada, a ceder ou sublicenciar, no Brasil e/ou no Exterior, sem quaisquer limites, no todo ou em parte os direitos adquiridos através da presente licença. Informo ainda que, tudo que declarei foi espontâneo, sem qualquer interferência ou objeção e sobretudo representa a verdade. Produto: Nome: Endereço: CEP: Cidade: Estado: Data de Nascimento: RG: CPF: Telefone: Email: Data: Assinatura do cedente: Documentário - Samba: Resistência e Permanência universitária. Natália Cesarin Rauli Rua Emílio Ferro, 555 17320-000 Mineiros do Tietê SP 21/05/1999 56.322.550-6 476.549.208-73 (14) 99764-4340 cesarin.rauli@unesp.br 30/10/23 TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE SONS E IMAGENS Produto: Pela presente, concedo à Televisão Universitária Unesp/Reitoria, com sede à Rua Jacy Stevaux Villaça, 2-99, Jardim Contorno, Bauru, Estado de São Paulo, CNPJ 48.031.918/0001- 24, inscrição estadual Isenta, o direito de utilizar o som de minha voz e a minha imagem na produção abaixo especificada. Declaro, para os devidos fins que, nada tenho a pleitear ou reclamar, com relação aos direitos ora cedidos, sendo que à Televisão Universitária Unesp/Reitoria, detentora dos direitos da obra, reserva-se ao direito de editar, sonorizar, veicular em Emissoras de TV aberta ou fechada, nacional ou internacional, utilizar em outras mídias, eletrônicas ou impressas, utilizar ou não utilizar, no todo ou em partes, por tempo indeterminado, conforme convier à emissora, entendendo-se assim, a plena razão, geral quitação ora dada. A Televisão Universitária Unesp/Reitoria, fica expressamente autorizada, a ceder ou sublicenciar, no Brasil e/ou no Exterior, sem quaisquer limites, no todo ou em parte os direitos adquiridos através da presente licença. Informo ainda que, tudo que declarei foi espontâneo, sem qualquer interferência ou objeção e sobretudo representa a verdade. Nome: Giovanna Siqueira Buratti Endereço: Rua Itália 922 Apartamento 62 CEP: 14800240 Cidade: Araraquara Estado: São Paulo Data de Nascimento: 03/08/2000 RG: 50.480.771-7 CPF: 391.492.438-10 Telefone: (16)98119-5307 Email: g.buratti@unesp.br mailto:g.buratti@unesp.br Data: 28 de Outubro de 2023 Assinatura do cedente: TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE SONS E IMAGENS Pela presente, concedo à Televisão Universitária Unesp/Reitoria, com sede à Rua Jacy Stevaux Villaça, 2-99, Jardim Contorno, Bauru, Estado de São Paulo, CNPJ 48.031.918/0001-24, inscrição estadual Isenta, o direito de utilizar o som de minha voz e a minha imagem na produção abaixo especificada. Declaro, para os devidos fins que, nada tenho a pleitear ou reclamar, com relação aos direitos ora cedidos, sendo que à Televisão Universitária Unesp/Reitoria, detentora dos direitos da obra, reserva-se ao direito de editar, sonorizar, veicular em Emissoras de TV aberta ou fechada, nacional ou internacional, utilizar em outras mídias, eletrônicas ou impressas, utilizar ou não utilizar, no todo ou em partes, por tempo indeterminado, conforme convier à emissora, entendendo-se assim, a plena razão, geral quitação ora dada. A Televisão Universitária Unesp/Reitoria, fica expressamente autorizada, a ceder ou sublicenciar, no Brasil e/ou no Exterior, sem quaisquer limites, no todo ou em parte os direitos adquiridos através da presente licença. Informo ainda que, tudo que declarei foi espontâneo, sem qualquer interferência ou objeção e sobretudo representa a verdade. Produto: Documentário - Samba: Resistência e Permanência Universitária Nome: Isabela Andrade da Silveira Endereço: Rua Professor Gérson Rodrigues, 7-51 CEP: 17012-535 Cidade: Bauru Estado: SP Data de Nascimento: 10/01/2000 RG: 52.304.205-X CPF: 512.514.498-32 Telefone: (19) 98226-6600 Email: isabela.a.silveira@unesp.br Data: 27/10/2023 Assinatura do cedente: TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE SONS E IMAGENS Pela presente, concedo à Televisão Universitária Unesp/Reitoria, com sede à Rua Jacy Stevaux Villaça, 2-99, Jardim Contorno, Bauru, Estado de São Paulo, CNPJ 48.031.918/0001-24, inscrição estadual Isenta, o direito de utilizar o som de minha voz e a minha imagem na produção abaixo especificada. Declaro, para os devidos fins que, nada tenho a pleitear ou reclamar, com relação aos direitos ora cedidos, sendo que à Televisão Universitária Unesp/Reitoria, detentora dos direitos da obra, reserva-se ao direito de editar, sonorizar, veicular em Emissoras de TV aberta ou fechada, nacional ou internacional, utilizar em outras mídias, eletrônicas ou impressas, utilizar ou não utilizar, no todo ou em partes, por tempo indeterminado, conforme convier à emissora, entendendo-se assim, a plena razão, geral quitação ora dada. A Televisão Universitária Unesp/Reitoria, fica expressamente autorizada, a ceder ou sublicenciar, no Brasil e/ou no Exterior, sem quaisquer limites, no todo ou em parte os direitos adquiridos através da presente licença. Informo ainda que, tudo que declarei foi espontâneo, sem qualquer interferência ou objeção e sobretudo representa a verdade. Produto: Documentário - Samba: Resistência e Permanência Universitária Nome: Gustavo Henrique de Oliveira Endereço: Rua Anvar Dabus 9-62, Vila Cidade Universitária CEP: 17012-380 Cidade: Bauru Estado: SP Data de Nascimento: 02/04/1997 RG: 45.131.199-1 CPF: 452.041.968-97 Telefone: (19) 99918-4087 Email: gho.oliveira@hotmail.com Data: 27/10/2023 Assinatura do cedente: TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE SONS E IMAGENS Pela presente, concedo à Televisão Universitária Unesp/Reitoria, com sede à Rua Jacy Stevaux Villaça, 2-99, Jardim Contorno, Bauru, Estado de São Paulo, CNPJ 48.031.918/0001- 24, inscrição estadual Isenta, o direito de utilizar o som de minha voz e a minha imagem na produção abaixo especificada. Declaro, para os devidos fins que, nada tenho a pleitear ou reclamar, com relação aos direitos ora cedidos, sendo que à Televisão Universitária Unesp/Reitoria, detentora dos direitos da obra, reserva-se ao direito de editar, sonorizar, veicular em Emissoras de TV aberta ou fechada, nacional ou internacional, utilizar em outras mídias, eletrônicas ou impressas, utilizar ou não utilizar, no todo ou em partes, por tempo indeterminado, conforme convier à emissora, entendendo-se assim, a plena razão, geral quitação ora dada. A Televisão Universitária Unesp/Reitoria, fica expressamente autorizada, a ceder ou sublicenciar, no Brasil e/ou no Exterior, sem quaisquer limites, no todo ou em parte os direitos adquiridos através da presente licença. Informo ainda que, tudo que declarei foi espontâneo, sem qualquer interferência ou objeção e sobretudo representa a verdade. Produto: Documentário - Samba: Resistência e Permanência Universitária Nome: Yumi Rücker Suzuki Endereço: Rua Eduardo Vergueiro de Lorena, 5-44, apto 124A CEP: 17012-450 Cidade: Bauru Estado:SP Data de Nascimento: 04/09/2000 RG: 57.053.367-3 CPF: 045.522.059-00 Telefone: (1) 99760-2241 Email: yumi0suzuki@gmail.com Data: 27/10/2023 Assinatura do cedente: TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE SONS E IMAGENS Pela presente, concedo à Televisão Universitária Unesp/Reitoria, com sede à Rua Jacy Stevaux Villaça, 2-99, Jardim Contorno, Bauru, Estado de São Paulo, CNPJ 48.031.918/0001-24, inscrição estadual Isenta, o direito de utilizar o som de minha voz e a minha imagem na produção abaixo especificada. Declaro, para os devidos fins que, nada tenho a pleitear ou reclamar, com relação aos direitos ora cedidos, sendo que à Televisão Universitária Unesp/Reitoria, detentora dos direitos da obra, reserva-se ao direito de editar, sonorizar, veicular em Emissoras de TV aberta ou fechada, nacional ou internacional, utilizar em outras mídias, eletrônicas ou impressas, utilizar ou não utilizar, no todo ou em partes, por tempo indeterminado, conforme convier à emissora, entendendo-se assim, a plena razão, geral quitação ora dada. A Televisão Universitária Unesp/Reitoria, fica expressamente autorizada, a ceder ou sublicenciar, no Brasil e/ou no Exterior, sem quaisquer limites, no todo ou em parte os direitos adquiridos através da presente licença. Informo ainda que, tudo que declarei foi espontâneo, sem qualquer interferência ou objeção e sobretudo representa a verdade. Produto: Documentário – Samba: Resistência e Permanência Universitária Nome: Anni Elizabeth Andrade Pedreira Endereço: Rua Manoel Pereira Teles, n°175 CEP: 19015320 Cidade: Presidente Prudente Estado: SP Data de Nascimento: 21/04/2002 RG: 550198453 CPF: 46559127826 Telefone: (18) 991715775 Email: anni.pedreira07@gmail.com Data: 09/11/2023 Assinatura do cedente: TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE SONS E IMAGENS Pela presente, concedo à Televisão Universitária Unesp/Reitoria, com sede à Rua Jacy Stevaux Villaça, 2-99, Jardim Contorno, Bauru, Estado de São Paulo, CNPJ 48.031.918/0001-24, inscrição estadual Isenta, o direito de utilizar o som de minha voz e a minha imagem na produção abaixo especificada. Declaro, para os devidos fins que, nada tenho a pleitear ou reclamar, com relação aos direitos ora cedidos, sendo que à Televisão Universitária Unesp/Reitoria, detentora dos direitos da obra, reserva-se ao direito de editar, sonorizar, veicular em Emissoras de TV aberta ou fechada, nacional ou internacional, utilizar em outras mídias, eletrônicas ou impressas, utilizar ou não utilizar, no todo ou em partes, por tempo indeterminado, conforme convier à emissora, entendendo-se assim, a plena razão, geral quitação ora dada. A Televisão Universitária Unesp/Reitoria, fica expressamente autorizada, a ceder ou sublicenciar, no Brasil e/ou no Exterior, sem quaisquer limites, no todo ou em parte os direitos adquiridos através da presente licença. Informo ainda que, tudo que declarei foi espontâneo, sem qualquer interferência ou objeção e sobretudo representa a verdade. Produto: Documentário - Samba: Resistência e Permanência Universitária Nome: Juarez Tadeu de Paula Xavier Endereço: Condomínio Nova Nações - Av. Orlando Ranieri 10-110, torre 3, apartamento 134, 13 andar CEP: 17047-001 Cidade: Bauru Estado: SP Data de Nascimento: 31/07/1959 RG: 12.558.061-7 CPF: 014.686.398-46 Telefone: 99760-0290 Email: juarez.xavier@unesp.br Data: 30/10/2023 Assinatura do cedente: Juarez Tadeu de Paula Xavier:01468639846 Assinado de forma digital por Juarez Tadeu de Paula Xavier:01468639846 Dados: 2023.10.30 10:15:56 -03'00' 1e9cda1a24bcf6d49f3c99fc957ec6a17585d85731e535617c17ff75ad2724a2.pdf bfa1f51b31281d83590a0a63ee57404ab58eed171080c4f325b3fda1ab3aeaa2.pdf bfa1f51b31281d83590a0a63ee57404ab58eed171080c4f325b3fda1ab3aeaa2.pdf bfa1f51b31281d83590a0a63ee57404ab58eed171080c4f325b3fda1ab3aeaa2.pdf 1e9cda1a24bcf6d49f3c99fc957ec6a17585d85731e535617c17ff75ad2724a2.pdf