UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” INSTITUTO DE QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DANIELLI DOS SANTOS BAETA INVESTIGAÇÃO DA POLPA DE MARACUJÁ-AMARELO (Passiflora edulis Sims. f. flavicarpa Deg.) E SEUS HÍBRIDOS SOBRE O POTENCIAL ANTIOXIDANTE E IMPLICAÇÃO NO NÍVEL DE COLESTEROL PLASMÁTICO DE COELHOS Araraquara – SP 2018 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” INSTITUTO DE QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA DANIELLI DOS SANTOS BAETA INVESTIGAÇÃO DA POLPA DE MARACUJÁ-AMARELO (Passiflora edulis Sims. f. flavicarpa Deg.) E SEUS HÍBRIDOS SOBRE O POTENCIAL ANTIOXIDANTE E IMPLICAÇÃO NO NÍVEL DE COLESTEROL PLASMÁTICO Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Biotecnologia, nível Doutorado, do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus de Araraquara, como parte dos requisitos para obtenção do título de Doutor em Biotecnologia. Orientadora: Profa. Dra. Maria Lucia Gonsales da Costa Araújo Coorientadora: Profa. Dra. Olga Maria Mascarenhas de Faria Oliveira Araraquara – SP 2018 DADOS CURRICULARES IDENTIFICAÇÃO Nome Danielli dos Santos Baeta Nome em citações bibliográficas BAETA, D. S. BAETA, Danielli dos Santos BAETA, Danielli DOS SANTOS BAETA, Danielli Endereço profissional Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara Rodovia Araraquara Jaú, Km 01, s/n, Campos Ville CEP: 14800-903, Araraquara - SP - Brasil Endereço eletrônico e-mail para contato: danielli.baeta@gmail.com e-mail alternativo: danielli@fcfar.unesp.br FORMAÇÃO ACADÊMICA/TITULAÇÃO 2011 - 2013 Mestrado em Biotecnologia. Instituto de Química da UNESP – Campus de Araraquara, São Paulo, Brasil. Título: Avaliação de características físico-químicas e bioquímicas do pequi (Caryocar brasiliense Camb.) em suas diversas formas de armazenamento, Ano de obtenção: 2013. Orientador: Olga Maria Mascarenhas de Faria Oliveira. Co-orientador: Marcos Barros de Souza. 2006 - 2010 Graduação em Química (Licenciatura). Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP – Campus de Presidente Prudente, São Paulo, Brasil. 2002 - 2003 Ensino Profissional de Nível Técnico em Química. Escola Técnica Estadual "Conselheiro Antônio Prado", ETECAP, São Paulo, Brasil. mailto:danielli.baeta@gmail.com mailto:danielli@fcfar.unesp.br ATUAÇÃO PROFISSIONAL 1. Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP - Campus de Araraquara - FCFAR/UNESP 2015 - Atual Vínculo: Servidor público; Enquadramento funcional: Assistente de Suporte Acadêmico II. 2. Instituto de Química da UNESP - Campus de Araraquara - IQ/UNESP 2014 - Atual Vínculo: Aluno – Doutorado; 2011 - 2013 Vínculo: Aluno – Mestrado. 3. Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP - Campus de Presidente Prudente - FCT/UNESP 2007 - 2014 Vínculo: Servidor público; Enquadramento funcional: Assistente de Suporte Acadêmico I. 2006 - 2010 Vínculo: Aluno – Graduação. 4. CLS Tecnologia Analítica e Sistemas de Gestão Ltda. - CLS 2006 - 2007 Vínculo: Estagiário. PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA Artigos completos publicados em periódicos 1. OLIVEIRA, E. T.; BAETA, D. S.; SOUZA, M. B., OLIVEIRA, O. M. M. F. O pequi no noticiário: análise dos resultados de uma pesquisa na busca do site Folha de S.Paulo. Comunicação & Informação, v. 15, n. 2, p. 4-15, jul./dez. 2012. Trabalhos publicados em anais de eventos (completo) 1. BITTENCOURT, A.; BAETA, D. S.; BARBOSA, V. F.; LEITE, K. M. S. C.; TORO, M. J. U.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Avaliação de perfil cromatográfico e de potencial antioxidante das espécies Astrocaryum vulgare Mart. (tucumã) e Endolpleura uchi Huber (uxi) nativas da região amazônica: proteína e fenol. In: 9 Congresso Iberoamericano de Ingeniería de Alimentos (CIBIA), 2014, Valencia - Espanha. Libro de Actas. Valencia - Espanha: Editorial Universitat Politècnica de València, 2014. v.4. p.508 - 515. 2. BARBOSA, V. F.; BAETA, D. S.; ROCHA, C. Q.; SANTOS, L. C.; BRUNETTI, I. L.; SOUZA, D. R. S.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Capacidade antioxidante de extratos de sucuuba (Himatanthus sucuuba) frente ao radical DPPH. In: 9 Congresso Iberoamericano de Ingeniería de Alimentos (CIBIA), 2014, Valencia - Espanha. Libros de Actas. Valencia - Espanha: Editorial Universitat Politècnica de València, 2014. v.4. p.516 – 522. 3. BAETA, D. S.; LEITE, K. M. S. C.; TADIOTTI, A. C.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Purificação de pectinametilesterase de goiaba, cultivar paluma (Psidium guajava L.) e estudos de interesse industrial: parâmetros cinéticos, termoestabilidade e inibidores. In: 9 Congresso Iberoamericano de Ingeniería de Alimentos (CIBIA), 2014, Valencia - Espanha. Livro de Actas. Valencia - Espanha: Editorial Universitat Politècnica de València, 2014. v.4. p.523 – 532. 4. BAETA, D. S.; MARTINS, A. P.; PEREIRA, M. J. V.; BARBOSA, V. F.; SOUZA, M. B.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Capacidad antioxidante y contenido fenólico de pequi (Caryocar brasiliense Camb.). In: XII Conferecia Internacional sobre Ciencia y Tecnología de los Alimentos, 2013, La Habana - Cuba. Memorias do XII Conferencia Internacional sobre Ciencia y Tecnología de los Alimentos., 2013. p.768 – 777. 5. BAETA, D. S.; RODRIGUES, L. A.; MARTINS, A. P.; PEREIRA, M. J. V.; BARBOSA, V. F.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Caracterización bioquímica de frutas producidas en Brasil: pectina, azúcar reductor y sin reductor y proteína soluble. In: XII Conferecia Internacional sobre Ciencia y Tecnología de los Alimentos, 2013, La Habana - Cuba. Memorias do XII Conferencia Internacional sobre Ciencia y Tecnología de los Alimentos., 2013. p.782 – 790. 6. OLIVEIRA, O. M. M. F.; MARTINS, A. P.; BAETA, D. S.; PEREIRA, M. J. V.; BARBOSA, V. F.; LEITE, K. M. S. C. Pruebas de acción antioxidante y contenido de compuestos fenólicos en el cultivo de la fruta pasion hybrid amarillo (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener). In: XII Conferecia Internacional sobre Ciencia y Tecnología de los Alimentos, 2013, La Habana - Cuba. Memorias do XII Conferencia Internacional sobre Ciencia y Tecnología de los Alimentos., 2013. p.1176 – 1182. Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo) 1. CASTRO, J. F. A.; BAETA, D. S.; BRUNETTI, I. L.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Avaliação de compostos bioativos e de atividade antioxidante de frutas nativas do Brasil: grumixama e uvaia. In: XIII Jornada Paulista de Plantas Medicinais, 2017, Araraquara - SP. Anais das sessões temáticas da XIII JPPM., 2017. v.13. p.44 – 44. 2. BAETA, D. S.; SOUZA, M. B.; ARAUJO, M. L. G. C.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Efeito do processamento no comportamento cinético da ascorbato oxidase e da polifenoloxidase presentes no pequi (Caryocar brasiliense Camb.). In: 12 SLACA - Simpósio Latino Americano de Ciência de Alimentos, 2017, Campinas - SP. Anais do Simpósio Latino Americano de Ciências de Alimentos (SLACA)., 2017. v.12. p.1 – 2. 3. BAETA, D. S.; MENDONCA, B. M.; KAWAGOE, E. K.; GARCIA, L. C.; MURAOKA, J. Y.; SOUZA, M. B.; ALVES, M. J. Q. F.; ARAUJO, M. L. G. C.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Híbrido de maracujá (Passiflora edulis f. flavicarpa) utilizado na dieta e no tratamento do colesterol em coelhos. In: 12 SLACA - Simpósio Latino Americano de Ciência de Alimentos, 2017, Campinas. Anais do Simpósio Latino Americano de Ciências de Alimentos (SLACA)., 2017. v.12. p.1 – 2. 4. REITHER, L. A. V.; BAETA, D. S.; SOUZA, M. B.; SILVESTRE, M. R.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Produção e comercialização da batata doce do interior do estado de São Paulo e estudos sobre o teor de proteínas e fenois totais, e açúcares redutores. In: XIII Jornada Paulista de Plantas Medicinais, 2017, Araraquara - SP. Anais das sessões temáticas da XIII JPPM., 2017. v.13. p.97 – 97. 5. BAETA, D. S.; OLIVEIRA, J. P.; SOUZA, M. B.; ALVES, M. J. Q. F.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Prospecção da hipercolesterolemia com maracujá (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener). In: XIII Jornada Paulista de Plantas Medicinais, 2017, Araraquara - SP. Anais das sessões temáticas da XIII JPPM., 2017. v.13. p.69 – 69. 6. BAETA, D. S.; MENDONCA, B. M.; KAWAGOE, E. K.; GARCIA, L. C.; NETO, J. M.; MURAOKA, J. Y.; SOUZA, M. B.; ARAUJO, M. L. G. C.; ALVES, M. J. Q. F.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Treatment with passion fruit (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener) and its effects under induced hypercholesterolemia in rabbits. In: IUSN 21st ICN - International Congress of Nutrition, 2017, Buenos Aires. Ann Nutr Metab., 2017. v.71. p.1036 – 1037. 7. MENDONCA, B. M.; KAWAGOE, E. K.; GARCIA, L. C.; MARIANO, J.; BAETA, D. S.; MURAOKA, J. Y.; ALVES, M. J. Q. F. Uso do maracujá (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener) na dieta e seus efeitos sob a hipercolesterolemia em coelhos. In: XVII JONUB - Jornada de Nutrição da Unesp de Botucatu, 2017, Botucatu - SP. Anais da Jornada de Nutrição da Unesp de Botucatu., 2017. v.17. p.1 – 1. 8. RAMOS, B. I. A.; SILVA, P. L.; MORAES, M. 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Efeitos do maracujá (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener) e de sinvastatina sobre o nível plasmático de colesterol, em coelhos com hibercolesterolemia induzida. In: 18 Encontro Nacional de Biomedicina, 2015, Botucatu - SP. Anais do Encontro Nacional de Biomedicina., 2015. v.18. p.80 – 80. 11. BASSAN, N.; OLIVEIRA, C. G.; BAETA, D. S.; PEIXOTO, G.; PAULA, A. V. Quantificação da atividade hidrolítica de lipases comerciais em diferentes óleos vegetais. In: 11 SLACA - Simpósio Latino Americano de Ciência de Alimentos, 2015, Campinas - SP. Anais do Simpósio Latino Americano de Ciências de Alimentos (Slaca)., 2015. v.2. p.1 – 2. 12. RAMOS, B. I. A.; SILVA, P. L.; MORAES, M. B.; LIMA, C. S.; BAETA, D. S.; SOUZA, M. B.; ALVES, M. J. Q. F.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Verificação dos efeitos do maracujá (Passiflora edulis f. flavicarpa) sobre o colesterol plasmático em coelhos com hipercolesterolemia induzida. In: 11 SLACA - Simpósio Latino Americano de Ciência de Alimentos, 2015, Campinas - SP. Anais do Simpósio Latino Americano de Ciências de Alimentos (Slaca)., 2015. v.2. p.1 – 2. 13. BAETA, D. S.; BARBOSA, V. F.; LEITE, K. M. S. C.; SOUZA, M. B.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Avaliação da atividade antioxidante do pequi (Caryocar brasiliense Camb.). In: XI Workshop de plantas medicinais, 2014, Botucatu - SP. Anais do XI Workshop de plantas medicinais., 2014. v.11. p.1 – 1. 14. BAETA, D. S.; RODRIGUES, L. A.; BARBOSA, V. F.; LEITE, K. M. S. C.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Biochemical study of abiu, araçá, atemóia, canistel and cupuaçu: pectin, sugar and protein. In: 17th Word Congress of Food Science and Tecnology & EXPO (IUFoST), 2014, Montreal, Quebec, Canadá. Book of Abstracts of 17th IUFoST., 2014. p.411 – 412. 15. BAETA, D. S.; MARTINS, A. P.; PEREIRA, M. J. V.; BARBOSA, V. F.; LEITE, K. M. S. C.; SOUZA, M. B.; ARAUJO, M. L. G. C.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Correlation of second metabolites, polyphenoloxidase, ascorbato oxidase of pequi (Caryocar brasiliense, Camb.) with its potencial antioxidant. In: 17th Word Congress of Food Science and Tecnology & EXPO (IUFoST), 2014, Montreal, Quebec, Canadá. Book of Abstracts of 17th IUFoST., 2014. p.667 – 668. 16. BARBOSA, V. F.; ROCHA, C. Q.; SANTOS, L. C.; MOREIRA, T. F.; SOARES, C. P.; OLIVEIRA, L. A. A.; BAETA, D. S.; BRUNETTI, I. L.; SOUZA, D. R. S.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Exploratory study on HPLC, antioxidant activity and cytotoxicity of Himatanthus sucuuba (Sucuúba) extracts of plant leaves. In: 17th Word Congress of Food Science and Tecnology & EXPO (IUFoST), 2014, Montreal, Quebec, Canadá. Book of Abstracts of 17th IUFoST., 2014. p.415 – 416. 17. BARBOSA, V. F.; BAETA, D. S.; MARTINS, A. P.; REGASINI, L. O.; VELLOSA, J. C. R.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Antioxidant capacity of gallic acid and its derivatives. In: XLII Annual Meeting of SBBq, 2013, Foz do Iguaçu - PR. 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Anais do XLII Annual Metting of SBBq., 2013. p.1 – 1. 21. OLIVEIRA, O. M. M. F.; BAETA, D. S.; RODRIGUES, L. A.; BARBOSA, V. F.; BITTENCOURT, A.; LEITE, K. M. S. C. Desenvolvimento de uma técnica de extração de pectina. In: 10 SLACA - Simpósio Latino Americano de Ciência de Alimentos, 2013, Campinas - SP. Anais do 10º SLACA., 2013. p.1584 – 1584. 22. OLIVEIRA, O. M. M. F.; BAETA, D. S.; BARBOSA, V. F.; TADIOTTI, A. C.; TOGNOLLI, J. O.; LEITE, K. M. S. C. Estudos cinéticos de otimização das condições de ensaio da pectinametilesterase de goiaba da cultivar paluma (Psidium guajava L.) utilizando a técnica de superfície e resposta: temperatura, pH e concentração de NaCl. In: 10 SLACA - Simpósio Latino Americano de Ciência de Alimentos, 2013, Campinas - SP. Anais do 10º SLACA., 2013. p.1598 – 1598. 23. BAETA, D. S.; BARBOSA, V. F.; MARTINS, A. P.; PEREIRA, M. J. V.; SOUZA, M. B.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Evaluation of antioxidant activity present in pequi (Caryocar brasiliense Camb.). In: XLII Annual Meeting of SBBq, 2013, Foz do Iguaçu - PR. Anais do XLII Annual Metting of SBBq., 2013. p.1 – 1. 24. BARBOSA, V. F.; MARTINS, A. P.; BAETA, D. S.; PEREIRA, M. J. V.; VELLOSA, J. C. R.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Ação do ácido gálico e seus derivados na inibição da enzima mieloperoxidase (MPO) e horse radish peroxidase (HRP). In: X Seminário Brasileiro de Tecnologia Enzimática - ENZITEC, 2012, Blumenau - SC. Anais X Seminário Brasileiro de Tecnologia Enzimática., 2012. p.1 – 1. 25. BARBOSA, V. F.; MARTINS, A. P.; BAETA, D. S.; REGASINI, L. O.; VELLOSA, J. C. R.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Ação do ácido gálico e seus derivados sobre radicais livres: radical DPPH e radical óxido nítrico. In: IV Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos (SICTA), 2012, João Pessoa - PB. Anais do IV Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos (SICTA)., 2012. p.1 – 1. 26. MARTINS, A. P.; PEREIRA, M. J. V.; BAETA, D. S.; TADIOTTI, A. C.; LEITE, K. M. S. C.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Análise bioquímica de híbridos da cultivar maracujá amarelo azedo (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener), com vistas ao processamento industrial: vitamina c, proteína e compostos fenólicos. In: XXIII Congresso Brasileiro de Ciências e Tecnologia de Alimentos, 2012, Campinas - SP. Anais XXIII Congresso Brasileiro de Ciências e Tecnologia de Alimentos., 2012. p.1 – 1. 27. RODRIGUES, L. A.; MARTINS, A. P.; BAETA, D. S.; BARBOSA, V. F.; PEREIRA, M. J. V.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Análise do conteúdo de açúcares em frutas do gênero Spondias. In: IV Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos (SICTA), 2012, João Pessoa - PB. Anais do IV Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos (SICTA)., 2012. p.1 – 1. 28. MARTINS, A. P.; BAETA, D. S.; RODRIGUES, L. A.; PEREIRA, M. J. V.; SOUZA, M. B.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Análise quantitativa de pectina e açúcares em bunchosia (Bunchosia argêntea) com vistas ao processamento industrial. In: III Simpósio Internacional de Plantas Medicinais e Nutracêuticos (3ISMNP) e III Conferência do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Frutos Tropicais, 2012, Aracaju - SE. Anais do III International Symposium on Medicinal and Nutraceutical Plants., 2012. p.1 – 1. 29. MARTINS, A. P.; PEREIRA, M. J. V.; BAETA, D. S.; LEITE, K. M. S. C.; TADIOTTI, A. C.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Atividade enzimática da polifenoloxidase e potencial antioxidante em polpa de híbridos da cultivar maracujá amarelo azedo (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener). In: X Seminário Brasileiro de Tecnologia Enzimática - ENZITEC, 2012, Blumenau - SC. Anais X Seminário Brasileiro de Tecnologia Enzimática., 2012. p.1 – 1. 30. PEREIRA, M. J. V.; SOUZA, M. B.; COSTA, M. P.; BAETA, D. S.; MARTINS, A. P.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Avaliação da atividade antioxidante da atemóia (Annona atemoya Mabb.). In: III Simpósio Internacional de Plantas Medicinais e Nutracêuticos (3ISMNP) e III Conferência do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Frutos Tropicais, 2012, Aracaju - SE. Anais do III International Symposium on Medicinal and Nutraceutical Plants., 2012. p.1 – 1. 31. COSTA, M. P.; MARTINS, A. P.; BAETA, D. S.; PEREIRA, M. J. V.; BARBOSA, V. F.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Avaliação da atividade antioxidante da bunchósia (Bunchosia armeniaca), carissa (Carissa grandiflora) e jambo-vermelho (Syzygium malaccense). In: IV Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos (SICTA), 2012, João Pessoa - PB. Anais do IV Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos (SICTA)., 2012. p.1 – 2. 32. COSTA, M. P.; MARTINS, A. P.; BAETA, D. S.; PEREIRA, M. J. V.; BARBOSA, V. F.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Avaliação da atividade antioxidante do canistel (Pouteria campechiana), jujuba (Ziziphus jujuba) e mangostão (Garcinia mangostana). 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Anais do III International Symposium on Medicinal and Nutraceutical Plants., 2012. p.1 – 1. 35. BAETA, D. S.; MARTINS, A. P.; PEREIRA, M. J. V.; BARBOSA, V. F.; SOUZA, M. B.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Avaliação do potencial antioxidante relacionado com o teor de vitamina C em pequi (Caryocar brasiliense Camb.). In: IV Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos (SICTA), 2012, João Pessoa - PB. Anais do IV Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos (SICTA)., 2012. p.1 – 2. 36. RODRIGUES, L. A.; MARTINS, A. P.; BAETA, D. S.; PEREIRA, M. J. V.; BARBOSA, V. F.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Avaliação dos teores de pectina, açúcar e proteína em cupuaçu (Theobroma grandiflorum). In: IV Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos (SICTA), 2012, João Pessoa - PB. Anais do IV Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos (SICTA)., 2012. p.1 – 2. 37. BAETA, D. S.; PEREIRA, M. J. V.; MARTINS, A. P.; SOUZA, M. B.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Biochemical analysis of pequi (Caryocar brasiliense, camb.) aiming industrial processing. In: 16th IUFoST (Word Congress of Food Science and Tecnology), 2012, Foz do Iguaçu - PR. Anais do 16th IUFoST (Word Congress of Food Science and Tecnology)., 2012. p.1 – 1. 38. BARBOSA, V. F.; MARTINS, A. P.; BAETA, D. S.; REGASINI, L. O.; VELLOSA, J. C. R.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Caracterização do perfil da ação do ácido gálico e seus derivados sobre processos oxidativos in vitro. In: IV Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos (SICTA), 2012, João Pessoa - PB. Anais do IV Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos (SICTA)., 2012. p.1 – 2. 39. COSTA, M. P.; MARTINS, A. P.; BAETA, D. S.; PEREIRA, M. J. V.; BARBOSA, V. F.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Compostos fenólicos e atividade antioxidante da pitaya (Hylocereus undatus). In: IV Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos (SICTA), 2012, João Pessoa - PB. Anais do IV Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos (SICTA)., 2012. p.1 – 2. 40. MARTINS, A. P.; PEREIRA, M. J. V.; BAETA, D. S.; LEITE, K. M. S. C.; TADIOTTI, A. C.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Correlação da enzima peroxidase com o conteúdo de compostos fenólicos em híbridos da cultivar maracujá amarelo azedo (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener). In: X Seminário Brasileiro de Tecnologia Enzimática - ENZITEC, 2012, Blumenau - SC. Anais X Seminário Brasileiro de Tecnologia Enzimática., 2012. p.1 – 1. 41. BAETA, D. S.; MARTINS, A. P.; PEREIRA, M. J. V.; BARBOSA, V. F.; SOUZA, M. B.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Correlação entre o conteúdo de vitamina C, potencial antioxidante e atividade enzimática da ascobato oxidase em polpa de pequi (Caryocar brasiliense, Camb.) em conserva. In: X Seminário Brasileiro de Tecnologia Enzimática - ENZITEC, 2012, Blumenau - SC. Anais X Seminário Brasileiro de Tecnologia Enzimática., 2012. p.1 – 1. 42. BAETA, D. S.; MARTINS, A. P.; PEREIRA, M. J. V.; BARBOSA, V. F.; SOUZA, M. B.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Efeito do processamento na polifenoloxidase do pequi (Caryocar brasiliense, Camb.): comportamento cinético frente a variação do pH. In: X Seminário Brasileiro de Tecnologia Enzimática - ENZITEC, 2012, Blumenau - SC. Anais X Seminário Brasileiro de Tecnologia Enzimática., 2012. p.1 – 1. 43. SOUZA, M. B.; BAETA, D. S.; OLIVEIRA, E. T. Ensino a distância como ferramenta no processo de educação continuada de professores do ensino fundamental: perspectivas a partir de um curso de extensão universitária. In: Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão - ENEPE 2012, 2012, Presidente Prudente - SP. Anais do Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão - ENEPE., 2012. p.1100 – 1100. 44. MARTINS, A. P.; PEREIRA, M. J. V.; BAETA, D. S.; TADIOTTI, A. C.; LEITE, K. M. S. C.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Enzyme study of pectinmetylesterase, peroxidase and polyphenoloxidase of hybrid cultivars pulp on sour yellow passion fruit (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener). In: 16th IUFoST (Word Congress of Food Science and Tecnology), 2012, Foz do Iguaçu - PR. Anais do 16th IUFoST (Word Congress of Food Science and Tecnology)., 2012. p.1 – 1. 45. OLIVEIRA, O. M. M. F.; MARTINS, A. P.; BAETA, D. S.; LEITE, K. M. S. C.; RODRIGUES, L. A.; BARBOSA, V. F. Estudo de novo método de extração de pectina em goiaba (Psidium guajava L). In: IV Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos (SICTA), 2012, João Pessoa - PB. Anais do IV Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos (SICTA)., 2012. p.1 – 2. 46. SOUZA, M. B.; BAETA, D. S.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Frutos do cerrado brasileiro: o pequi (Caryocar brasiliense, Camb.) como alternativa de produção sustentável. In: III Congreso de Biodiversidad y Ecología Tropical, 2012, La Habana - Cuba. Memorias do III Congreso de Biodiversidad y Ecología Tropical., 2012. p.1 – 2. 47. PEREIRA, M. J. V.; MARTINS, A. P.; BAETA, D. S.; TADIOTTI, A. C.; LEITE, K. M. S. C.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Influence of ascorbic acid on the kinetics of polyphenoloxidase yellow passion fruit (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener). In: 16th IUFoST (Word Congress of Food Science and Tecnology), 2012, Foz do Iguaçu - PR. Anais do 16th IUFoST (Word Congress of Food Science and Tecnology)., 2012. p.1 – 1. 48. BARBOSA, V. F.; MARTINS, A. P.; BAETA, D. S.; PEREIRA, M. J. V.; VELLOSA, J. C. R.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Inibição da enzima mieloperoxidase (MPO) e horse radish peroxidase (HRP) pelo ácido gálico, galato de isopropila e galeto de isobutila. In: X Seminário Brasileiro de Tecnologia Enzimática - ENZITEC, 2012, Blumenau - SC. Anais X Seminário Brasileiro de Tecnologia Enzimática., 2012. p.1 – 1. 49. BAETA, D. S.; OLIVEIRA, E. T.; SOUZA, M. B.; OLIVEIRA, O. M. M. F. O pequi no noticiário: análise dos resultados de uma pesquisa na busca do site Folha de S. Paulo In: Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão - ENEPE 2012, 2012, Presidente Prudente - SP. Anais do Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão - ENEPE., 2012. p.856 - 856 50. BAETA, D. S.; PEREIRA, M. J. V.; MARTINS, A. P.; SOUZA, M. B.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Parâmetro físico-químico determinante na atividade da ascorbato oxidase de pequi (Caryocar brasiliense, Camp.) em conserva. In: XXIII Congresso Brasileiro de Ciências e Tecnologia de Alimentos, 2012, Campinas - SP. Anais XXIII Congresso Brasileiro de CIências e Tecnologia de Alimentos., 2012. p.1 – 1. 51. BAETA, D. S.; PEREIRA, M. J. V.; SOUZA, M. B.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Propriedades físico-químicas de polifenoloxidase de pequi (Caryocar brasiliense, Camb.). In: 9º Simpósio Latino Americano de Ciência de Alimentos, 2011, Campinas - SP. Anais do 9º Simpósio Latino Americano de Ciência de Alimentos., 2011. p.1 – 1. 52. MARQUES, W. G.; BAETA, D. S.; MARTIN, C. S.; TEIXEIRA, M. F. S. Avaliação eletroquímica do eletrodo de pasta de carbono modificado com RB4-quitosana por voltametria cíclica. In: III Semana da Química de Presidente Prudente, 2010, Presidente Prudente - SP. Anais da III Semana da Química de Presidente Prudente., 2010. p.1 – 1. 53. BAETA, D. S.; TEIXEIRA, M. F. S.; ZANONI, M. V. B. Avaliação eletroquímica de um eletrodo modificado com reactive blue 4 imobilizado em sílica gel. In: 30ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, 2007, Aguas de Lindóia - SP. Programa e Resumos do 30ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. São Paulo - SP: Sociedade Brasileira de Química, 2007. v.30. p.1 – 2. Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo expandido) 1. OLIVEIRA, E. T.; SOUZA, M. B.; BAETA, D. S.; FONSECA, W. A.; ALBUQUERQUE, D. I. P. A realidade da inclusão escolar em bairros periféricos da cidade de Presidente Prudente: um relato de experiências. In: II Simpósio Internacional de Educação a Distância e IV Simpósio de Educação Inclusiva e Adaptações, 2013, Presidente Prudente - SP. Anais do II Simpósio Internacional de Educação a Distância e IV Simpósio de Educação Inclusiva e Adaptações., 2013. p.168 – 171. 2. BAETA, D. S.; MARTINS, A. P.; PEREIRA, M. J. V.; BARBOSA, V. F.; SOUZA, M. B.; OLIVEIRA, O. M. M. F. Avaliação da atividade antioxidante em diferentes extratos da polpa in natura e em conserva de pequi (Caryocar brasiliense, Camb.). In: III Simpósio Internacional de Plantas Medicinais e Nutracêuticos (3ISMNP) e III Conferência do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Frutos Tropicais, 2012, Aracaju - SE. Anais do III International Symposium on Medicinal and Nutraceutical Plants., 2012. p.88 – 92. 3. BAETA, D. S.; TEIXEIRA, M. F. S.; ZANONI, M. V. B. Imobilização e avaliação eletroanalítica do corante reactive blue 4 em suporte orgânico e inorgânico. In: XIX Congresso de Iniciação Científica - (CIC - Unesp), 2007, Presidente Prudente - SP. Anais do XIX Congresso de Iniciação Científica da UNESP. São Paulo - SP: UNESP, 2007. v.19. p.1 – 3. Demais produções bibliográficas 1. SILVA, P. L.; BRITO, C.; MORAES, M. B.; DAMASCENO, B.; BAETA, D. S.; COSCIA, S. M.; ALVES, M. J. Q. F. Gordura e Sal. E sua Pressão Arterial?. Jornal da Saúde., 2016. ORIENTAÇÕES E SUPERVISÕES Orientações e supervisões concluídas Trabalhos de conclusão de curso de graduação 1. Laryssa Abbes Veras Reither. Estudos bioquímicos da raiz (polpa e casca) da batata doce: compostos fenólicos, proteína e atividade antioxidante. 2017. Curso (Farmácia-Bioquímica) - Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP/Campus de Araraquara EVENTOS Participação em eventos 1. Encontro Tecnocientífico de Citros, 2018. 2. I International Symposium on Citrus Bioactive compounds and health benefits, 2018. 3. Apresentação de Pôster/Painel no 12 SLACA - Simpósio Latino Americano de Ciência de Alimentos, 2017. Híbrido de maracujá (Passiflora edulis f. flavicarpa) utilizado na dieta e no tratamento do colesterol em coelhos. 4. Encontro Tecnocientífico de Citros, 2017. 5. Apresentação de Pôster/Painel no IUSN 21st ICN - International Congress of Nutrition, 2017. Treatment with passion fruit (Passiflora edulis f. flavicarpa Degener) and its effects under induced hypercholesterolemia in rabbits. 6. Apresentação de Pôster/Painel na XIII Jornada Paulista de Plantas Medicinais, 2017. Prospecção da hipercolesterolemia com maracujá (Passiflora edulis f. flavicarpa). 7. Apresentação de Pôster/Painel no XII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu, 2016. Ação dos híbridos de maracujá (Passiflora edulis f. flavicarpa) sobre o colesterol plasmático em coelhos com hipercolesterolemia induzida. 8. Apresentação de Pôster/Painel no 11 SLACA - Simpósio Latino Americano de Ciência de Alimentos, 2015. Verificação dos efeitos do maracujá (Passiflora edulis f. flavicarpa) sobre o colesterol plasmático em coelhos com hipercolesterolemia induzida. 9. Apresentação de Pôster/Painel na XII Jornada Paulista de Plantas Medicinais, 2015. Análise dos efeitos do maracujá (Passiflora edulis f. flavicarpa) sobre o colesterol plasmático em coelhos com hipercolesterolemia induzida. 10. Apresentação de Pôster/Painel no 17th Word Congress of Food Science and Tecnology & EXPO (IUFoST), 2014. Correlation of second metabolites, polyphenoloxidase, ascorbato oxidase of pequi (Caryocar brasiliense, Camb.) with its potencial antioxidant. 11. Apresentação de Pôster/Painel no 9 Congresso Iberoamericano de Ingeniería de Alimentos (CIBIA), 2014. Purificação de pectilmetilesterase de goiaba, cultivar paluma (Psidium guajava L.) e estudos de interesse industrial: parâmetros cinéticos, termoestabilidade e inibidores. 12. Apresentação de Pôster/Painel no XI Workshop de Plantas Medicinais, 2014. Avaliação da atividade antioxidante do pequi (Caryocar brasiliense Camb.). 13. Apresentação de Pôster/Painel no 10 SLACA - Simpósio Latino Americano de Ciência de Alimentos, 2013. Atividade da ascorbato oxidase presente no pequi in natura e em conserva. 14. Apresentação de Pôster/Painel no II Simpósio Internacional de Educação a Distância e IV Simpósio de Educação Inclusiva e Adaptações, 2013. A realidade da inclusão escolar em bairros periféricos da cidade de Presidente Prudente: um relato de experiências. 15. Apresentação de Pôster/Painel na XII Conferencia Internacional sobre Ciencia y Tecnología de los Alimentos, 2013. Capacidad antioxidante y contenido fenólico de pequi. 16. Apresentação de Pôster/Painel na XLII Annual Meeting of SBBq, 2013. Evaluation of antioxidant activity present in pequi (Caryocar brasiliense Camb.). 17. Apresentação de Pôster/Painel no 16th IUFoST (Word Congress of Food Science and Tecnology), 2012. Biochemical analysis of pequi (Caryocar brasiliense, Camb.) aiming industrial processing. 18. Apresentação de Pôster/Painel no Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão - ENEPE 2012, 2012. O pequi no noticiário: análise dos resultados de uma pesquisa na busca do site Folha de S. Paulo. 19. Encontro de Servidores Técnico-Administrativos da FCT/UNESP 2012, 2012. 20. II Workshop em Gestão de Resíduos: "A UNESP em busca da Sustentabilidade", 2012. 21. Apresentação de Pôster/Painel no III Simpósio Internacional de Plantas Medicinais e Nutracêuticos (3ISMNP) e III Conferência do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Frutos Tropicais, 2012. Avaliação da atividade antioxidante em diferentes extratos da polpa in natura e em conserva de pequi (Caryocar brasiliense, Camb.). 22. Apresentação de Pôster/Painel no IV Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos (SICTA), 2012. Avaliação do potencial antioxidante relacionado com o teor de vitamina C em pequi (Caryocar brasiliense Camb.). 23. SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho), 2012. 24. Apresentação de Pôster/Painel no X Seminário Brasileiro de Tecnologia Enzimática - ENZITEC, 2012. Efeito do processamento na polifenoloxidase do pequi (Caryocar brasiliense, Camb.): comportamento cinético frente a variação do pH. 25. Apresentação de Pôster/Painel no XXIII Congresso Brasileiro de Ciências e Tecnologia de Alimentos, 2012. Parâmetro físico-químico determinante na atividade da ascorbato oxidase de pequi (Caryocar brasiliense, Camp.) em conserva. 26. Apresentação de Pôster/Painel no 9º Simpósio Latino Americano de Ciência de Alimentos, 2011. Propriedades físico-químicas de polifenoloxidase de pequi (Caryocar brasiliense, Camb.). 27. I Workshop - Padrão Aberto de Documentos e Software Livre na Unesp, 2011. 28. IX Semana da Química do Centro-Oeste Paulista e IV Semana da Química de Preisdente Prudente, 2011. 29. Apresentação de Pôster/Painel na III Semana da Química de Presidente Prudente, 2010. Avaliação eletroquímica do eletrodo de pasta de carbono modificado com RB4- quitosana por voltametria cíclica. 30. II Semana da Química de Presidente Prudente, 2009. 31. III Encontro dos Servidores Técnico-Administrativos da FCT/UNESP, 2008. 32. Apresentação de Pôster/Painel na 30ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, 2007. Avaliação eletroquímica de um Eletrodo Modificado com Reactive Blue 4 Imoblizado em Sílica Gel. 33. Apresentação de Pôster/Painel no XIX Congresso de Iniciação Científica - (CIC - Unesp), 2007. Imobilização e avaliação Eletroquímica do Corante Reactive Blue 4 em Suporte Orgânico e Inorgânico. 34. IV Semana da Química do Centro Oeste Paulista, 2006. BANCAS Participação em banca de trabalhos de conclusão Graduação 1. RIBEIRO, C. B.; BAETA, D. S.; OLIVEIRA, R. B. Participação em banca de Samanta de Matos Silva. Alteração de fatores metabólicos pela perda de peso em indivíduos obesos suplementados com suco de laranja, 2017. Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP/Campus de Araraquara. Dedico aos meus pais, ADÃO e VANI, e ao meu irmão, LUCAS, pelo amor incondicional, força e incentivo, SEMPRE. “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá”. Êxodo 20:12 AGRADECIMENTOS “O professor medíocre conta. O bom professor explica. O professor superior demonstra. O grande professor inspira”. William Arthur Ward A Profa. Olga, pela confiança a mim depositada para execução deste trabalho, por todo os ensinamentos e as colaborações científicas, por contribuir com meu crescimento profissional e pessoal, principalmente pela amizade e pela compreensão em todos os momentos e por ser minha “orientadora mãe” ou “mãe orientadora”. Fecho o ciclo de alunos orientados que a senhora teve, porém esse não será o nosso último trabalho. OBRIGADA! Ao Marcos por ter sempre acreditado em meu potencial, por toda a sua disponibilidade em ajudar e por ser um dos meus maiores incentivadores. Além de ser meu coorientador, será sempre um amigo, agradeço acima de tudo, por sua amizade e todo o seu carinho. A Profa. Zezé por toda sua dedicação, confiança e colaborações científicas na execução deste trabalho, e, também, por ceder espaço físico para o desenvolvimento experimental de uma parte deste estudo. A Profa. Maria Lúcia por toda confiança depositada em mim, sempre solicita e disposta ajudar. “A gratidão é o único tesouro dos humildes”. William Shakespeare Ao Viveiros Flora Brasil, em especial ao Rafael Silva, por fornecerem a matéria prima utilizada no desenvolvimento deste trabalho. Ao Prof. Iguatemy Lourenço Brunetti e seus alunos pelo auxílio na realização de algumas análises e pelo do espaço cedido em seu laboratório. Ao Prof. Luis Fernando Barbisan e a Profa. Dra. Thais Borges Cesar pelo auxilio na realização de algumas análises. Ao Juliano e ao Tardivo, técnicos do Laboratório Rim e Biomembranas do IBB- UNESP, pela ajuda, disposição e auxilio. A todos que passaram pelo Laboratório de Enzimologia pelos conhecimentos acadêmicos, horas de trabalho e momentos compartilhados, em especial a Vanessa, que se tornou amiga para vida. Aos meus IC’s, Beatriz, Bianca, Camila, Eric, Júlio, Letícia, Mariana, Pâmela, e, em especial a Laryssa pela confiança e momentos divididos. Ao casal Ana Camila e Pedro, não somente pelas contribuições estatísticas neste trabalho, mas também por toda amizade e carinho. A Adriana e ao Mateus, técnicos da FCFar-UNESP, por todo apoio para que eu concluísse esse trabalho, além das horas de alegria compartilhadas no trabalho. A todas do Laboratório de Nutrição: Beatriz, Carolina, Fernanda, Melaine, Olivia e Renata pelas contribuições acadêmicas, mas, também, pelas horas de trabalho e momentos engraçados partilhados. Aos servidores da Pós-Graduação do IQ-UNESP, Wennia, Célia, Ana Paula, Cíntia e Robson, pela grande ajuda e eficiência em todos os momentos. A todos do Instituto de Química da UNESP de Araraquara, que de forma direta ou indireta contribuíram para a realização deste trabalho. “A amizade é um meio de nos isolarmos da humanidade cultivando algumas pessoas”. Carlos Drummond de Andrade A Thaila, a Mayra, a Juliana, a Júlia e a família Canna Doce: Cazarotte, Gabriel, Guilherme, Murilo, Rafael, Rennan, que me acompanharam e me apoiaram durante toda essa fase, suportaram os meus momentos de estresse, mas também, compartilharam muitos momentos de felicidade. Em especial a Letícia, a Thaila e ao Guilherme que contribuíram, também, de forma indireta na conclusão desse trabalho. Ao Cocada, a Ethiene e a Juliana, amigos de uma vida inteira, por estarem ao meu lado, independente da distância física, pelo apoio, conselhos e por fazer que eu acreditasse que eu fosse mais além do que imagino. “Quando as raízes são profundas, não há razão para temer o vento”. Provérbio Chinês Ao Lucas, meu irmão, que independente das nossas diferenças e da distância, sempre me apoiou e torceu por mim em todos os momentos. Aos meus pais, Adão e Vani, meus maiores incentivadores, por acreditarem que sou capaz e por apoiarem sempre. Amo-os incondicionalmente! Por fim, mas sempre o primeiro, a Deus, por me dar forças e colocar tudo no seu devido lugar e na hora certa, além de sempre caminhar ao meu lado, e nos momentos difíceis me carregar no colo. “Nunca me deixes esquecer, que tudo o que tenho, tudo o que sou, o que vier a ser, vem de Ti Senhor” “Deus é o dono de tudo. Devo a Ele a oportunidade que tive de chegar aonde cheguei. Muitas pessoas têm essa capacidade, mas não têm essa oportunidade. Ele a deu para mim, não sei por quê. Sei que não posso desperdiçá-la”. (Ayrton Senna) “DETERMINAÇÃO é acordar cinco e meia da manhã, cinco vezes por semana. é fazer o que for preciso. é seguir em frente, enquanto em frente for a direção que você quiser seguir. é quando você levanta de uma queda. é ignorar o tempo e focar no motivo. é ensaiar sem voz. é estudar sem livro. é a irmã da persistência. as pessoas aplaudem o seu sucesso, comentam o seu fracasso, mas não fazem questão de saber da sua determinação. é ir contra o mundo inteiro se for preciso para realizar um sonho”. (João Doederlein) https://www.belasmensagens.com.br/autor/ayrton-senna RESUMO BAETA, D. S. Investigação da polpa de maracujá-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) e seus híbridos sobre o potencial antioxidante e implicação no nível de colesterol plasmático. 2018. 140 f. Tese (Doutorado em Biotecnologia) – Instituto de Química, UNESP - Univ Estadual Paulista, Araraquara, 2018. O uso de vegetais, especialmente as frutas, no tratamento de doenças é uma tradição popular altamente difundida. Vários trabalhos reportaram as propriedades farmacológicas e terapêuticas do maracujá como: sua ação calmante; a presença de biomoléculas importantes em sua constituição; e, também, o potencial de redução de hiperlipidemias, usando a casca do maracujá-amarelo. A proposta deste trabalho foi verificar em polpas de maracujá comercial (MC), e seus híbridos, BRS Rubi do Cerrado (MRC) e BRS Sol do Cerrado (MSC), o seu potencial antioxidante e a sua implicação no nível de colesterol plasmático, bem como, avaliações das suas propriedades bioquímicas e físico-químicas. Os resultados mostraram valores próximos de pH (pH ≈ 3,0) e, também, de valores energéticos (173,29 a 177,78 kcal.100gpolpa -1), considerando proteínas e lipídeos, para os três tipos de maracujá estudados. O MC apresentou maiores valores de proteínas (1,8 g.100gpolpa -1) e de açúcares totais (3,97 g.100gpolpa -1). O MRC apresentou maiores valores de compostos fenólicos totais nos extratos aquosos e etanólicos (44,62 e 52,49 EAGmg.100gpolpa -1 , respectivamente); de flavonoides totais no extrato etanólico (8,46 EQmg.100gpolpa -1); e de vitamina C (20,44 EAAmg.100gpolpa -1). Os dados das análises fisiológicas mostraram: i) redução de ingestão de ração em todos os grupos, exceto os que receberam ração normal, e a maior redução foi no grupo tratado com MSC; ii) aumento da massa corporal dos animais, independente dos tratamentos efetuados; iii) redução dos teores de colesterol plasmático total no tratamento com MC e com medicamento entre as fases 2 e 3 da experimentação; iv) valores similares de colesterol total e de LDL+VLDL nos grupos tratados com MC e Sinvastatina; v) aumento dos valores de HDL em todos os grupos do segundo período de experimentação; vi) análise histológica, do primeiro período da experimentação, indicam hipertrofias no tecido adiposo abdominal nos grupos com dieta suplementada; início de acúmulo de gordura na camada íntima da aorta no grupo com dieta suplementa; e hepatócitos vacuolizados indicando acúmulo de glicogênio e raros focos de esteatose no fígado, exceto no grupo com ingestão de ração normal e sem tratamento e no grupo que ingeriu ração suplementada e tratamento com Sinvastatina. O híbrido BRS Rubi do Cerrado apresentou o maior potencial de captura ou sequestro das espécies reativas estudadas. Os efeitos na espécie HOCl mostraram baixíssimo potencial em relação às demais espécies reativas. Em suma, o presente trabalho mostra a importância do maracujá como alimento funcional, como auxiliar na redução do teor de colesterol no plasma sanguíneo de coelhos com hipercolesterolemia, e com potencial antioxidante. E, também, indica a necessidade de estudos de compostos bioativos isolados presentes no maracujá que correlacionem a esse tipo de hiperlipedemia, bem como estudos com seres humanos que tenham esse tipo de patologia. Palavras-chaves: Maracujá. Antioxidantes. Colesterol. Compostos bioativos. Hipercolesterolemia. ABSTRACT BAETA, D. S. Investigation of the yellow passion fruit (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) and its hybrids on the antioxidant potential and implication in the level of plasma cholesterol. 2018. 140 f. Tese (Doctorate in Biotechnology) – Instituto de Química, UNESP - Univ Estadual Paulista, Araraquara, 2018. The use of vegetables, especially fruits, in the treatment of diseases is a popular tradition. Several studies have reported the pharmacological and therapeutic properties of passion fruit as: its calming action; the presence of important biomolecules in their constitution; also the potential for the reduction of hyperlipidemias using the fruit peel of the yellow passion. The purpose of this study was to verify in pulp of the passion fruit commercial (MC) and its hybrids BRS Ruby of the Cerrado (MRC) and BRS Sun of the Cerrado (MSC) their antioxidant potential and their implication in the plasma cholesterol level, as well as evaluations of their biochemical and physical chemicals properties. The results showed near values of the pH (pH ≈ 3.0) and also energy values (173.29 to 177.78 kcal.100gpulp -1), considering proteins and lipids, for the three types of passion fruit studied. The MC showed higher values of proteins (1.8 g.100gpulp -1) and of total sugars (3.97 g.100gpulp -1). The MRC presented higher values of total phenolic compounds in the aqueous and ethanolic extracts (44.62 and 52.49 EAGmg.100gpulp -1, respectively); of total flavonoids in the ethanolic extract (8.46 EAAmg.100gpulp -1); and vitamin C (20.44 EAAmg.100gpulp -1). Data from the physiological analyzes showed: i) reduction of dietary intake in all groups, except those receiving normal ration, and the largest reduction was in the group treated with MSC; ii) increase in the body mass of the animals, regardless of the treatments performed; iii) reduction of total plasma cholesterol levels in MC and drug treatment between phases 2 and 3 of the experiment; iv) similar values of total cholesterol and LDL+VLDL in the MC and Simvastatin treated groups; v) increase of HDL values in all groups of the second experiment period; vi) histological analysis, from the first period of the experiment, indicate hypertrophies in the abdominal adipose tissue in the groups with supplemented diet; onset of fat accumulation in the intima aortic layer in the supplemented diet; and vacuolated hepatocytes indicating glycogen accumulation and rare foci of steatosis in the liver, except in the group with normal and untreated ration intake and in the group that fed supplemented ration and treatment with Simvastatin. The BRS Ruby of the Cerrado hybrid showed the greatest potential for capture or sequestration of the reactive species studied. The effects on the HOCl species showed very low potential in relation to the other reactive species. In summary, the present work shows the importance of passion fruit as a functional food, as an aid in reducing the cholesterol content in the blood plasma of rabbits with hypercholesterolemia, and with antioxidant potential. It also indicates the need for studies of isolated bioactive compounds present in passion fruit that correlate to this type of hyperlipedemia, as well as studies with humans that have this type of pathology. Key Words: Passion fruit. Antioxidant. Cholesterol. Bioactive compounds. Hypercholesterolemia. LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Maracujá-amarelo ..................................................................................... 37 Figura 2 - Mapa dos maiores produtores de maracujá no Brasil ............................... 43 Figura 3 - Mapa dos maiores produtores de maracujá no mundo ............................. 43 Figura 4 - Quadro da classificação de lipídeos .......................................................... 47 Figura 5 - Estrutura química do colesterol ................................................................. 49 Figura 6 - Estrutura química do ácido ascórbico ....................................................... 52 Figura 7 - Híbridos BRS Rubi do Cerrado e Sol do Cerrado ..................................... 63 Figura 8 - Partes constituintes do maracujá .............................................................. 63 Figura 9 - Etapas do processo de liofilização ............................................................ 64 Figura 10 - Esquema para a obtenção de extrato de maracujá................................. 65 Figura 11 - Curva analítica para determinação do coeficiente de absortividade de proteínas totais (método de Biureto) ......................................................................... 67 Figura 12 - Curva analítica para determinação do coeficiente de absortividade de proteínas totais (método de Lowry) ........................................................................... 68 Figura 13 - Curva analítica para determinação do coeficiente de absortividade de proteínas totais (método de Bradford) ....................................................................... 69 Figura 14 - Curva analítica para determinação do coeficiente de absortividade de açúcares redutores .................................................................................................... 70 Figura 15 - Curva analítica para determinação do coeficiente de absortividade de fenóis ......................................................................................................................... 71 Figura 16 - Curva analítica para determinação do coeficiente de absortividade de flavonoides ................................................................................................................ 72 Figura 17 - Curva analítica para determinação do fator de conversão do ácido ascórbico ................................................................................................................... 73 Figura 18- Gaiola metabólica individual utilizada. ..................................................... 75 Figura 19 - Curva analítica para determinação da inibição do ABTS+• ...................... 80 Figura 20 - Interações dos íons Cu2+ com ligações peptídicas presentes em peptídeos e proteínas ................................................................................................................ 84 Figura 21 - Corante aniônico Coomassie G-250 ....................................................... 85 Figura 22 - Quadro com os possíveis interferentes dos métodos de determinação de proteína ..................................................................................................................... 86 Figura 23 - Análise comparativa do teor de proteínas ............................................... 87 Figura 24 - Reação de oxirredução de monossacarídeos na presença de 3,5-DNS..................................................................................................................... 88 Figura 25 - Análise comparativa do teor de açúcares das polpas de maracujá ........ 90 Figura 26 - Reação de oxirredução do ácido gálico com o molibdênio ..................... 91 Figura 27 - Análise comparativa do teor de compostos fenólicos das polpas de maracujá.................................................................................................................... 92 Figura 28 - Reação de complexação do alumínio com flavonoides .......................... 93 Figura 29 - Análise comparativa do teor de flavonoides das polpas de maracujá ..... 94 Figura 30 - Reação de oxirredução do DCPIP com o ácido L-ascórbico .................. 95 Figura 31 - Teor de ácido L-ascórbico nos extratos das polpas de maracujá ........... 96 Figura 32 - Comparativo da composição centesimal das polpas de maracujá .......... 98 Figura 33 - Ingestão média de ração nas fases F1 e F2 ......................................... 102 Figura 34 - Ingestão média de ração nas fases F2 e F3 ......................................... 103 Figura 35 - Ingestão média de ração nas fases F2 e F3 ......................................... 104 Figura 36 - Massa corporal média dos grupos nas fases experimentais ................. 106 Figura 37 - Correlação entre a variação da ingestão de ração e a da massa corporal dos grupos nas fases F1, F2 e F3 ........................................................................... 108 Figura 38 - Cortes histológicos de tecido adiposo abdominal de coelhos corados com HE dos diferentes grupos experimentais ................................................................. 109 Figura 39 - Cortes histológicos de aorta de coelhos corados com HE dos diferentes grupos ..................................................................................................................... 110 Figura 40 - Cortes histológicos de fígado de coelhos corados com HE dos diferentes grupos ..................................................................................................................... 111 Figura 41 - Níveis de colesterol total (mg.dL-1) dos coelhos nas fases F1, F2 e F3 113 Figura 42 - Reação de formação do cátion radical ABTS•+ ..................................... 118 Figura 43 - Análise comparativa do potencial antioxidante das polpas via sequestro do ABTS+• ..................................................................................................................... 119 Figura 44 - Reação de estabilização do radical livre DPPH• ................................... 120 Figura 45 - Análise comparativa do potencial antioxidante via sequestro do DPPH• ................................................................................................................................ 121 Figura 46 - Reação de oxidação do TMB pelo HOCl .............................................. 121 Figura 47 - Análise comparativa do potencial antioxidante via sequestro do HOCl 122 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Delineamento experimental ...................................................................... 77 Tabela 2 - pH de polpas de maracujá a 25ºC ............................................................ 83 Tabela 3 - Teor de proteína total das amostras de maracujá .................................... 86 Tabela 4 - Teor de açúcares redutores, não redutores e totais das polpas de maracujá .................................................................................................................................. 89 Tabela 5 - Teor de compostos fenólicos nos extratos das polpas de maracujá ........ 91 Tabela 6 - Teor de flavonoides totais nos extratos das polpas de maracujá ............. 94 Tabela 7 - Teor de ácido L-ascórbico nos extratos das polpas de maracujá ............ 95 Tabela 8 – Composição centesimal das polpas de maracujá ................................... 97 Tabela 9 – Valor energético das polpas de maracujá ............................................. 100 Tabela 10 - Ingestão média de ração (em gramas) dos grupos G1 a G10 nas fases de experimentação ....................................................................................................... 102 Tabela 11 – Massa corporal média dos grupos durante as fases da experimentação ................................................................................................................................ 105 Tabela 12 - Teor de colesterol total (mg.dL-1) dos grupos experimentais nas fases da experimentação ....................................................................................................... 112 Tabela 13 - Teor de HDL (mg.dL-1) dos grupos experimentais nas fases da experimentação ....................................................................................................... 114 Tabela 14 - Teor de LDL+VLDL (mg.dL-1) dos grupos experimentais nas fases da experimentação ....................................................................................................... 115 Tabela 15 – Potencial antioxidante das polpas de maracujá utilizando ABTS+• ...... 118 Tabela 16 – Potencial antioxidante das polpas de maracujá utilizando DPPH• ....... 120 Tabela 17 – Potencial antioxidante das polpas de maracujá utilizando HOCl ......... 122 LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS 3,5-DNS Ácido 3,5-dinitrosalicílico A Absorbância ABTS 2,2’-azinobis-(3etilbenzotiazolin-6-ácido sulfônico) ABTS+• Cátion radical de ABTS ac acetônico AOAC Association of Official Analytical Chemists aq Aquoso AR Açúcares redutores BHA Butil-hidroxi-anisol BHT Butil-hidroxi-tolueno BSA Soro albumina bovina cm Centímetros DCPIP 2,6-diclorofenolindofenol DCV Doenças cardiovasculares DPPH 2,2-difenil-1-picrilhidrazina DPPH• Radical de DPPH EAA Equivalentes de ácido ascórbico EAG Equivalentes de ácido gálico EAGmg.100gpolpa -1 Equivalentes de ácido gálico em miligramas por 100 gramas de polpa EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EQ Equivalentes de quercetina EQmg.100gpolpa -1 Equivalentes de quercetina em miligramas por 100 gramas de polpa ERO Espécies reativas de oxigênio ERN Espécies reativas de nitrgênio etOH etanólico F1 Fase 1 F2 Fase 2 F3 Fase 3 FC Reagente de Folin-Ciocalteau g Gramas G1 Grupo 1 G2 Grupo 2 G3 Grupo 3 G4 Grupo 4 G5 Grupo 5 G6 Grupo 6 G6 Grupo 7 G8 Grupo 8 G9 Grupo 9 G10 Grupo 10 g.100g-1 Gramas por cem gramas gAR.100gpolpa -1 Gramas de açúcares redutores por cem gramas de polpa gprot.100gpolpa -1 Gramas de proteínas por cem gramas de polpa g.mL-1 Gramas por mililitros kcal.100g-1 Quilocalorias por 100 gramas kcal.g-1 Quilocalorias por gramas kg Quilogramas h Hora HDL Lipoproteína de alta densidade HE Hematoxilina e eosina IC50 Índice de antioxidante necessária para inibir 50% de espécies reativas LDL Lipoproteína de baixa densidade m Metro mbar Milímetro de bar (unidade de pressão) MC Maracujá comercial MRC Maracujá BRS Rubi do Cerrado MSC Maracujá BRS Sol do Cerrado mg.100g-1 Miligrama por cem gramas mg.dL-1 Miligrama por decilitro mg.mL-1 Miligrama por mililitro min Minuto mL Mililitro mm Milimetro mmol.L-1 Milimol por litro mol.L-1 Mol por litro mol-1.cm-1 Por mol e centímetro n=3 Número de repetições igual a 3 N Normalidade nm Nanômetro P1 Período 1 P2 Período 2 pH Potencial hidrogeniônico q.s.p. Em quantidades suficientes para RN Ração normal rpm Rotações por minuto RS Ração suplementada ST Sem tratamento TBHQ terc-butil-hidroquinona TEAC Capacidade antioxidante equivalente ao trolox TMB Tetrametilbenzidina TMC Tratamento com maracujá comercial TMRC Tratamento com maracujá BRS Rubi do Cerrado TMSC Tratamento com maracujá BRS Sol do Cerrado TR Tratamento com medicamento sinvastatina UnB Universidade de Brasília UNESP Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” UV/VIS Ultravioleta/visível VLDL Lipoproteína de muito baixa densidade µg.mL-1 Micrograma por mililitro µL Microlitro µm Micrometro µmol.L-1 Micromol por litro µM Micromolar LISTA DE SÍMBOLOS % Por cento  Alfa β Beta Ø Diâmetro ε coeficiente de extinção molar Al3+ Cátion alumínio de valência três C Carbono Cu2+ Cátion cobre de valência dois H Hidrogênio HOCl Ácido hipocloroso [HOCl/OCl-1] Sistema do ácido hipocloroso N Nitrogênio O Oxigênio P Fósforo S Enxofre t Tempo T Temperatura ºC Graus Celsius SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 32 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................... 36 3 OBJETIVOS ........................................................................................................ 57 4 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................. 59 4.1 Materiais .......................................................................................................... 60 4.1.1 Reagentes ....................................................................................................... 60 4.1.2 Equipamentos .................................................................................................. 62 4.2 Obtenção da matéria-prima ............................................................................. 62 4.3 Tratamento e obtenção das polpas ................................................................. 63 4.4 Procedimentos experimentais ......................................................................... 64 4.4.1 Obtenção de polpa liofilizada........................................................................... 64 4.4.2 Obtenção de extratos das polpas em diferentes solventes ............................. 65 4.4.3 Determinação do pH ........................................................................................ 66 4.4.4 Determinação de proteínas totais .................................................................... 66 4.4.4.1 Método de Biureto ..................................................................................... 66 4.4.4.2 Método de Lowry ...................................................................................... 67 4.4.4.3 Método de Bradford .................................................................................. 68 4.4.5 Determinação de açúcares totais .................................................................... 69 4.4.6 Determinação de compostos fenólicos totais .................................................. 70 4.4.7 Determinação de flavonoides totais ................................................................. 71 4.4.8 Determinação de ácido L-ascórbico ................................................................ 72 4.5 Composição centesimal .................................................................................. 73 4.5.1 Umidade .......................................................................................................... 73 4.5.2 Cinzas ............................................................................................................. 73 4.5.3 Proteínas ......................................................................................................... 74 4.5.4 Lipídeos ........................................................................................................... 74 4.5.5 Carboidratos .................................................................................................... 75 4.6 Valor energético .............................................................................................. 75 4.7 Análises fisiológicas dos coelhos com hipercolesterolemia induzida .............. 75 4.8 Investigação do potencial antioxidante das polpas.......................................... 79 4.8.1 Ensaio de sequestro do cátion radical ABTS•+ ................................................ 79 4.8.2 Ensaio de sequestro do radical DPPH• ............................................................ 80 4.8.3 Ensaio de captura da espécie reativa HOCl .................................................... 80 4.9 Análise dos resultados .................................................................................... 81 4.10 Descarte de resíduos ...................................................................................... 81 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................... 82 5.1 Determinação do pH ........................................................................................ 83 5.2 Determinação de proteínas totais .................................................................... 84 5.3 Determinação de açúcares totais .................................................................... 88 5.4 Determinação de compostos fenólicos ............................................................ 90 5.5 Determinação de flavonoides totais ................................................................. 92 5.6 Determinação de ácido L-ascórbico ................................................................ 95 5.7 Composição centesimal .................................................................................. 96 5.8 Valor energético .............................................................................................. 99 5.9 Análises fisiológicas dos coelhos com hipercolesterolemia induzida ............ 100 5.9.1 Avaliação da ingestão de ração ..................................................................... 101 5.9.2 Avaliação da massa corporal......................................................................... 105 5.9.3 Análise comparativa entre a variação da ingestão de ração e a da massa corporal ................................................................................................................... 106 5.9.4 Análise histológica ......................................................................................... 109 5.9.5 Avaliação do colesterol plasmático ................................................................ 112 5.10 Investigação do potencial antioxidante .......................................................... 117 5.10.1 Ensaio de sequestro do cátion radical ABTS•+ ........................................ 118 5.10.2 Ensaio de sequestro do radical DPPH• ................................................... 119 5.10.3 Ensaio de captura da espécie reativa HOCl ........................................... 121 6 Súmula dos resultados .................................................................................. 124 7 CONCLUSÕES ................................................................................................. 125 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 127 ANEXOS ................................................................................................................. 139 Anexo I - Protocolo do Comitê de Ética ................................................................... 140 32 1 INTRODUÇÃO 33 Ao longo dos anos, desde a antiguidade, as plantas e os frutos têm sido uma fonte de recurso ao alcance dos seres humanos, que aprofundou seu conhecimento para a melhoria nas condições de alimentação e cura de suas doenças (DEVIENNE et al., 2004). O uso delas tornou-se uma prática generalizada na medicina popular, sendo usada tanto em zonas rurais como no meio urbano, na forma alternativa ou complementar aos tratamentos da medicina oficial (DORIGONI et al., 2001). Logo, várias pesquisas têm sido conduzidas mostrando o potencial do maracujá (casca, polpa e semente) para várias finalidades (COELHO; AZÊVEDO; UMSZA-GUEZ, 2016). O maracujá-amarelo pertence à família Passifloraceae, que possui 20 gêneros e 650 espécies, aproximadamente, sendo o gênero Passiflora o mais importante representando cerca de 400 espécies, das quais quase 70 produzem frutos que podem ser aproveitados como alimento. Aproximadamente, 90% das espécies deste gênero crescem nas regiões tropicais e subtropicais do globo terrestre, sendo o maior foco de redistribuição geográfica o Centro-Norte do Brasil (RAMOS, et al., 2007). As espécies de maior interesse comercial no país são a Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg. (maracujá-amarelo), a Passiflora alata Curtis (maracujá-doce) e a Passiflora edulis Sims (maracujá-roxo) (RAMOS et al., 2007; CUNHA et al., 2004; SOUZA; MELLETI, 1997; RUGGIERO, 1987). A espécie Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg., conhecida popularmente como maracujá, é a espécie mais difundida por causa da sua importância na indústria alimentícia. O maracujá é utilizado, principalmente, na fabricação de sucos e doces, além de ser consumido in natura. Com o avanço da tecnologia, coprodutos originários dessa espécie, também, podem ser utilizados na obtenção de novos produtos comerciais para uso tanto na indústria farmacêutica, como na cosmética (LÓPEZVARGAS et al., 2013; SEIXAS et al., 2014; CANTERI, 2010). A fruta é rica em vitamina C e, também, possui quantidades significativas de vitaminas do Complexo B, Ferro, Cálcio e Fósforo (ZERAIK et al, 2010). Diversas pesquisas indicam que a casca, a polpa e a semente do maracujá podem ter a presença de substâncias polifenólicas (ZERAIK; YARIWAKE, 2010), ácidos graxos poli-insaturados (KOBORI; JORGE, 2005), fibras (CORDOVA et al., 2005), dentre outras substâncias, que podem ser benéficas à saúde. Sabe-se que na América do Sul, ela é utilizada como diurético, antihelmíntico, sedativo, no tratamento da 34 hipertensão e nos sintomas da menopausa (RUDNICKI, 2005). E, na Índia é utilizada para o tratamento da disenteria (JAMIR et al., 2017). Além disso, alimentos naturais, como o maracujá, podem servir no auxílio do tratamento de doenças cardiovasculares devido à presença de substâncias que reduzem o acúmulo de lipídeos no organismo (RAMOS et al., 2007). De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2017), a prevenção de doenças cardiovasculares envolve o conhecimento dos seus fatores de risco, cujo controle adequado pode diminuir a incidência de patologias. Relata, também, que terapia nutricional, perda de peso e exercícios físicos devem ser recomendadas a todos os pacientes. Como exemplo, a redução de ingestão de alimentos com alto teor de gorduras saturadas associada à incorporação de alimentos na dieta com ação preventiva ou tratamento farmacológico adequado. No organismo, o colesterol é uma molécula da família dos álcoois e é considerada uma importante substância com variadas funções, entre elas, participação da biossíntese de membranas celulares e precursor das biossínteses de vitamina D na superfície da pele e de produção de hormônios (BERG et al., 2014; DANIELS et al., 2009). Apesar de ser vital ao organismo, o aumento nos níveis de colesterol no plasma (acima da faixa normal), pode induzir a algumas patologias, como a hipercolesterolemia. A redução de ingestão de ácidos graxos saturados e de ácidos graxos trans e o consumo de fitoesterois tem efeitos significativos no tratamento da hipercolesterolemia. Entretanto, a ingestão de fibras solúveis, não tem os mesmos efeitos, porém é efetiva na redução do colesterol. Outras alternativas como o aumento de exercícios físicos e a redução da massa corporal, são menos expressivos. É recomendado, também, o tratamento medicamentoso da hipercolesterolemia com estatinas, pois constituem a terapia mais validada em estudos clínicos (FALUDI et al., 2017) Outros fármacos efetivos vêm sendo desenvolvidos para a prevenção de doenças cardiovasculares. Entretanto, por apresentarem alto custo e possíveis efeitos colaterais, tais fármacos estão sendo cada vez mais substituídos, ou associados, pelo uso de plantas medicinais. Assim, tratamentos utilizando plantas medicinais, uma dieta pobre em gorduras e rica em fibras e, também, exercícios físicos podem ser alternativas para o tratamento dessas patologias (GONÇALVES et al., 2006). 35 Segundo a Organização Mundial da Saúde (2014), 80% da população mundial de baixa renda recorrem a produtos de origem natural como única fonte terapêutica, visto que não podem custear os medicamentos presentes no mercado. Visto a importância e o interesse socioeconômico por frutas, fonte de importantes nutrientes e muitos indicados como alimentos funcionais e/ou nutracêuticos, o presente estudo sobre diferentes polpas e sementes de maracujá- amarelo visou verificar a possível relação dos seus compostos bioativos com a diminuição do colesterol em coelhos com hipercolesterolemia induzida e, também, a investigação do potencial antioxidante de amostras dos diferentes híbridos em estudo. 36 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 37 2.1 Maracujá Maracujá, do tupi-guarani maraú ya que significa “fruto de sorver” ou "alimento que se toma de sorvo" ou “alimento em forma de cuia” (ITAL, 1994), é um fruto geralmente arredondado, com casca espessa e de coloração, dependendo da espécie, verde, amarela, alaranjada ou com manchas verde claras, com muitas sementes, achatadas e pretas, envolvidas por um arilo gelatinoso amarelo e translúcido, produzido durante todo o ano pelo maracujazeiro (FIGURA 1). Figura 1 - Maracujá-amarelo Fonte: Imagem produzida pelo pesquisador. O maracujazeiro é uma planta trepadeira, de crescimento vigoroso contínuo, chegando a atingir de 5 m a 10 m de comprimento. Conforme a espécie, as suas folhas, flores e frutos apresentam diversos formatos, cores e tamanhos. As folhas podem ser arredondadas e/ou profundamente partidas e as flores são hermafroditas, vistosas, grandes e protegidas por brácteas foliares na base e, sua coloração pode variar de branco-esverdeada, alaranjada, vermelha ou arroxeada (JESUS; FALEIRO, 2016). Os frutos do maracujazeiro são normalmente bagas indeiscentes, com sementes cobertas por um arilo, de onde se extrai a polpa. Quando maduros, se desprendem e caem no chão. O período de colheita do maracujá ocorre de seis a nove meses após o plantio, preferencialmente durante os meses de dezembro a abril (JESUS; FALEIRO, 2016). 38 O maracujá é um fruto produzido pelas plantas do gênero Passiflora e pertence à família Passifloraceae. O maracujazeiro é originário da América Tropical, e possui mais de 650 espécies, sendo que mais 150 são nativas do Brasil. As espécies mais cultivadas são o maracujá-amarelo ou maracujá-azedo, o maracujá-roxo e o maracujá-doce, sendo que o primeiro representa mais de 95% da produção no Brasil. O maracujá-roxo é indicado para regiões de climas mais frios e o maracujá-doce é próprio para o consumo como fruto fresco (CROCHEMORE; MOLINARI; STENZEL, 2003). A importância da polpa do maracujá é dada pelos valores: medicinal, popularmente utilizado no tratamento da ansiedade, da insônia e da irritabilidade; alimentício, como sucos, doces, geleias, sorvetes e licores; nutricional, pois apresenta teores de íons fosfato e potássio, vitaminas A, B1 (tiamina), B2 (riboflavina), C (ácido ascórbico) e também niacina, além de alimento funcional devido a presença de substâncias polifenólicas, ácidos graxos poli-insaturados, fibras, dentre outras (ZERAIK et al, 2010; ZERAIK; YARIWAKE, 2010; CORDOVA et al., 2005; KOBORI; JORGE, 2005; CROCHEMORE; MOLINARI; STENZEL, 2003). A casca do maracujá (rica em pectina), também tem sido estudada e usada como fonte de fibras e no enriquecimento do valor nutricional em alguns alimentos industrializados (ZERAIK; YARIWAKE, 2010; CORDOVA et al., 2005; KOBORI; JORGE, 2005; RUDNICKI, 2005; MATSUURA; FOLEGATTI, 2002). Além disso, as sementes, no maracujá, representam cerca de 6 a 12% do peso total do fruto e podem ser consideradas boas fontes de óleo, carboidratos, proteínas e minerais (FERRARI et al., 2004). As sementes do maracujá são consideradas boas fontes de ácidos graxos essenciais, podendo ser utilizadas na indústria cosmética e na alimentícia. Na composição do óleo de semente de maracujá são encontrados o ácido linoleico (Ômega 6) com concentração de cerca 55-66%, ácido oleico com 18-20%, ácido palmítico com 10-14% e o ácido linolênico (Ômega 3) com 0,8-1% (LEONEL et al., 2000). Estudos realizados com as sementes do fruto apresentaram majoritariamente fibras insolúveis em sua composição, as quais, quando adicionadas à dieta hipercolesterolêmica de cobaio (Cavia porcellus) demonstraram redução dos níveis de triglicerídeos, colesterol total e colesterol LDL (CHAU e HUANG, 2005). 39 Zeraik et al., (2010) destacam a presença de glicosídeos cianogênicos, capazes de provocar distúrbios respiratórios, na polpa de diferentes tipos de maracujás, em todos os estágios de desenvolvimento do fruto. Entretanto, os maiores teores são encontrados na planta jovem com frutos verdes, que com o crescimento da planta os teores diminuem e não apresentam significância toxicológica. Estudos com a farinha do albedo de maracujá indicam que esta pode ser utilizada, com segurança e sem efeitos colaterais em ralação a saúde, em pacientes portadores de diabetes, bem como de dislipidemias (MEDEIROS et al., 2009). 2.1.1 Espécies de maracujá O maracujá (do tupi mara kuya, que significa "fruto que se serve") é um fruto redondo, amarelo, na maioria das espécies, quando maduro, e com muitas sementes, produzido pelo maracujazeiro. O maracujazeiro é uma planta tropical, com uma vasta diversidade genética. De acordo com Ramos et al (2007), a família Passifloraceae é constituída de 16 gêneros e 650 espécies, sendo o gênero Passiflora o mais importante economicamente, composto de 24 subgêneros e 465 espécies. Souza e Hopkins (2011) citam que no Brasil são encontrados os gêneros Mitostemma Mast., Dilkea Mast., Ancistrothyrsus Harms, e Passiflora e, que, de 100 a 200 espécies deste último gênero são autóctones, marcadamente do centro-norte do País. Dentre tantas espécies diferentes, nem todas produzem frutos comestíveis e aproveitáveis, apenas um pequeno número consegue ocupar espaços nos grandes mercados fruteiros nacionais e internacionais. As mais conhecidas e de maior aplicação comercial são: o maracujá-amarelo e o maracujá-roxo, variedades de uma mesma espécie, de formato redondo quase perfeito; e o maracujá-doce que tem a forma semelhante à de um pequeno mamão (PEREIRA; VILEGAS, 2000). O maracujá-amarelo ou maracujá-azedo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) é o mais conhecido, popular e cultivado pelos brasileiros. Seus frutos podem ser obtidos quase o ano inteiro, principalmente nas regiões norte e no nordeste do país. Esse maracujá, amarelo da cor do sol que tanto se aprecia, possui inúmeras sementes pequenas e pretas, sendo a variedade que apresenta maior produtividade, ideal para doces, geleias, batidas, sucos, refrescos e sorvetes. Normalmente, 40 aproveita-se o sabor suculento e azedo, característico de sua polpa, após sua casca enrugar (ARAÚJO et al., 2009). O maracujá-roxo (Passiflora edulis Sims) é redondo e menor que o maracujá- amarelo. Considerado menos ácido do que o outro, o maracujá-roxo é delicioso para o consumo in natura. Sua casca é verde antes da maturação, púrpura após o início desse processo e quase preta quando maduro. Prefere climas subtropicais como os da África do Sul, da Austrália e do sul do Brasil (FALEIRO; JUNQUEIRA, 2016). Já o maracujá-doce (Passiflora alata Curtis), embora originário do Brasil, é o menos conhecido, produzido e consumido pelos brasileiros. Diferente das demais espécies comerciais, devido a sua forma oval ou periforme, com casca alaranjada. Sua polpa doce, de forte e agradável perfume, é até mesmo um pouco enjoativa quando processada na forma de suco e, por esse motivo, ele costuma ser consumido quase exclusivamente in natura (ABREU, 2011). Além das espécies de maracujá normalmente cultivadas, existem centenas de outras espécies silvestres encontradas em ambientes, climas e solos extremamente diversificados. Algumas delas, desconhecidas dos mercados internacionais e das grandes cidades, são cultivadas exclusivamente em pomares caseiros e em estações experimentais, apresentando uma imensa variedade e delicadeza de sabores e aromas (ABREU, 2011). No Brasil, destacam-se, entre outros, o excepcional maracujá-açu ou maracujá-melão ou maracujá-mamão, também conhecido como badea ou granadilha gigante, na América espanhola. Espécie nativa do norte do Brasil, o maracujá-açu (Passiflora quadrangularis) raramente floresce fora da região amazônica. Sua principal característica é o tamanho do fruto, alongado e de grandes dimensões, chegando a pesar até 3 quilos. Possui polpa consistente e mais espessa, que as outras espécies de maracujá, e casca amarelo claro, levemente esverdeada. É ideal para a fabricação de doces, mousses e sorvetes já que do maracujá-açu utiliza-se quase toda a fruta, exceto sua casca fina (ABREU, 2011). Outra espécie que se sobressai, particularmente, pela beleza e pelo exotismo da sua flor e do seu fruto, é o maracujá-maçã ou maracujá-de-osso (Passiflora maliformis). Sua flor possui coloração verde creme, pontilhada de minúsculas listras violetas, além de ser grande e muito perfumada. As três abas que separam a flor do seu caule, fecham-se sobre ela quando polinizada, e o fruto inicia seu crescimento, protegido por essa capa, que tem a função protetora contra insetos que são atraídos 41 por seu perfume. A polpa desse maracujá é bastante doce, no entanto, difícil de ser obtida devido sua casca ser extremamente resistente e dura, que não se rompe com facilidade (ABREU, 2011). O maracujá-da-serra ou maracujá-ametista (Passiflora amethystina) é nativo da Serra do Mar e de outras regiões serranas de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Santa Catarina. De notável beleza, principalmente pela cor ametista de sua flor (ABREU, 2011). Outro exemplo da beleza delicada e do exotismo dos frutos e flores de maracujá nativos da América Latina é a trepadeira onde nasce o maracujá-tomé-açu (Passiflora coccínea). Habitante de uma extensa região que compreende desde as Guianas até o Estado do Rio Grande do Sul, esse maracujá difere-se por suas flores vermelho escarlate. Seu fruto lembra um pequeno melão, sendo ovalado, com pequenas dimensões e alaranjado com estrias verde claras (ABREU, 2011). Segundo Souza (2014), as espécies de Passiflora são amplamente distribuídas em toda a América Latina, sendo que o Brasil e a Colômbia atuam como centros de diversidade para este gênero. A autora realizou a amplificação cruzada de microssatélites para avaliar 109 locos em 14 espécies de Passiflora e, estimada a diversidade e a estrutura genética de Passiflora cincinnata, Passiflora setaceae e Passiflora edulis. Foram examinados um total de 127 adesões, incluindo 85 acessos de Passiflora edulis, uma espécie comercial, e 42 acessos de 13 espécies selvagens. A estratégia de uso da ampliação cruzada dos microssatélites nas espécies foi eficaz (a média de amplificação cruzada dos locos foi de 70%). O número médio de alelos por loco (5) foi relativamente baixo, e a diversidade média variou de 0,52 em Passiflora cincinnata para 0,32 em Passiflora setaceae. De acordo com Souza (2014) as estimativas de estrutura genética, por meio de análises Bayesian, indicaram que os acessos de Passiflora cincinnata e Passiflora setaceae foram distribuídos em dois grupos e os acessos de Passiflora edulis foram distribuídos em cinco grupos. Foram identificados alelos privados e apresentadas sugestões de coleções nucleares a serem feitas. Os dados indicaram a necessidade de mais coletas e as informações geradas podem ser úteis para programas de melhoramento e conservação. Segundo Cerqueira-Silva et al. (2016) a Passiflora, cujas espécies são vulgarmente conhecidas como maracujás, destacam-se na família Passifloraceae tanto pelo seu número de espécies (aproximadamente 520) quanto pela sua 42 importância ecológica e econômica. As espécies crescem em vários países e estão diversamente representadas nas Américas. Em particular, na Colômbia e no Brasil crescem aproximadamente 170 e 150 espécies de Passiflora, respectivamente. De acordo com Cerqueira-Silva et al. (2016), apesar do interesse crescente por este gênero, a caracterização genética e os programas de melhoramento continuam modestos, especialmente considerando o número de espécies ainda não estudadas. Como quase todas as estimativas de diversidade de maracujás derivam de acessos mantidos em bancos de germoplasma, usando conservação ex situ para reduzir a perda de variabilidade genética de espécies, a comunidade científica deve aumentar o número dessas adesões. Além disso, existe uma necessidade urgente de estimativas da diversidade de populações naturais e análises ampliadas de acessos de maracujazeiro presentes em bancos de germoplasma, com vistas à fornecer estimativas mais realistas sobre a diversidade de Passiflora e a sua representação em bancos de germoplasma, tanto para conservação quanto para biodiversidade. Cerqueira-Silva et al. (2016) relatam que a caracterização da variabilidade genética é importante para a conservação e para a biodiversidade, bem como as estratégias e técnicas de pesquisa que contribuam para a caracterização da flora, incluindo o uso de descritores morfo-agronômicos e marcadores moleculares. Os autores apresentam e discutem as questões relacionadas à diversidade genética do maracujá (Passiflora spp.) para fornecer ao leitor uma visão atualizada sobre os avanços e desafios associados à caracterização, à conservação e à diversidade genética do gênero Passiflora. Cunha e Cardoso (2017) realizaram estudo sobre a variabilidade genética e o melhoramento do maracujá, no qual relatam que o cultivo do maracujazeiro adquiriu importância no Brasil na década de 1970. Ressaltaram que a área plantada, bem como a localização dos plantios, tem oscilado por falta de demanda estável do produto e incidência de doenças de difícil controle, algumas ainda desconhecidas em sua etiologia. Segundo o IBGE (2016), os Estados da Bahia, do Ceará, de Minas Gerais, de São Paulo e do Espírito Santo (Figura 2), são os maiores produtores, colocando o maracujazeiro no rol dos cultivos intermediários em termos de fruteiras. A região Nordeste é a liderança em área e produção seguida da região Norte. 43 Figura 2 - Mapa dos maiores produtores de maracujá no Brasil Fonte: Organizado pelo pesquisador usando o software ArcGis 10.1. O Brasil é o maior produtor mundial de maracujá, seguido do Peru, da Venezuela, da África do Sul, do Sri Lanka, e da Austrália (Figura 3) (ABREU, 2011). Figura 3 - Mapa dos maiores produtores de maracujá no mundo Fonte: Organizado pelo pesquisador usando o software ArcGis 10.1. 44 Do ponto de vista socioeconômico, o maracujá apresenta características interessantes no que concerne à geração de emprego, por permitir a ocupação de mão-de-obra em número considerável, estabilização do fluxo de renda, uma vez que é colhido por diversas vezes e de forma continuada por safra, e geração de divisas (COELHO; AZÊVEDO; UMSZA-GUEZ, 2016; LEITE, BLISKA e GARCIA, 1994). O maracujá-amarelo tornou-se uma espécie de importância significativa no agronegócio de frutos tropicais, devido à elevada cotação do suco no mercado internacional. Como reflexo, observa-se o interesse dos produtores na expansão dos pomares, o que tem gerado uma intensa demanda por informações técnicas (COELHO; AZÊVEDO; UMSZA-GUEZ, 2016). O Brasil apresenta uma rica diversidade genética do maracujá, sendo isso o início para qualquer programa de melhoramento genético, uma vez que a caracterização e a avaliação de espécies são meios indispensáveis aos trabalhos de beneficiamento de plantas. Dentre as diversas espécies dessa frutífera, algumas possuem propriedades significantes que poderiam ser inseridas no maracujá comercial, como qualidade de frutos e resistência a algumas doenças e pragas (CUNHA, 2013; FALEIRO et al., 2011). Nesse contexto, um aspecto comumente abordado é a obtenção de mudas de boa qualidade. Depois de anos de pesquisa, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) lançou híbridos de maracujá-amarelo. Os híbridos Série IAC 270 (IAC-273, IAC- 275 e IAC-277) foram selecionados pela qualidade de fruto e produtividade. Os frutos dos três híbridos da série são bem semelhantes entre si: o "IAC-277" apresenta frutos maiores e mais alongados; o "IAC-275" tem maior proporção de frutos com polpa de coloração alaranjada intensa, extremamente atrativa e aromática, e o "IAC-273", por sua vez, é o de maior produtividade (MELETTI, 1999). Atualmente, a variedade híbrida tem sido utilizada com o objetivo de agregar valores nutricionais e mercadológicos ao maracujá. Em síntese, isso significa usar sementes modificadas e manejo adequado, com vistas à racionalização da aplicação de defensivos agrícolas e ao aumento de produtividade, o que poderá resultar tanto na diminuição dos custos de produção da cultura quanto no aumento da renda do produtor e, também, na diminuição do preço do produto para o consumidor (GAMA, 2008). Os híbridos de maracujá são cultivares de maracujazeiro obtidas por meio de cruzamentos controlados entre plantas específicas. Para conseguir a semente híbrida 45 é necessário realizar os cruzamentos em ambientes protegidos de insetos polinizadores, impedindo a contaminação com pólens externos (GAMA, 2008). Com a redução do uso de defensivos agrícolas também é esperada a queda dos riscos à saúde dos produtores rurais e dos consumidores e a diminuição da poluição das águas dos rios, além do aumento da qualidade mercadológica devido à menor presença de resíduos nos frutos, de forma a favorecer a competitividade do produto no mercado, tanto nacional como internacional (GAMA, 2008). Buscando a melhoria na produtividade e qualidade desse fruto, o maracujá- amarelo foi submetido a um processo de hibridação pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Em 2008, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), foram lançados os híbridos BRS GA1 (BRS Gigante-Amarelo), BRS SC1 (BRS Sol do Cerrado) e BRS OV1 (BRS Ouro-Vermelho). A Embrapa, em 2009, lançou e registrou três cultivares de maracujás ornamentais (BRS Rubiflora, BRS Roseflora e BRS Estrela do Cerrado), em 2012 foi o BRS RC (Rubi do Cerrado), em 2013 o maracujá-silvestre Passiflora setacea (BRS PC – BRS Pérola do Cerrado) e, por fim, em 2015, uma cultivar do maracujá-silvestre Passiflora cincinnata (BRS SF – BRS Sertão Forte). Assim, o híbrido BRS Sol do Cerrado apresenta frutos amarelo brilhante, grandes, arredondados com formato oblongo, a sua polpa tem coloração amarelo forte, sendo tolerante a doenças foliares, como bacteriose, antracnose e virose (EMBRAPA, 2017). Já o híbrido BRS Rubi do Cerrado, o qual apresenta, aproximadamente, 50 % de frutos de casca vermelha ou arroxeada e polpa amarelo forte. Tem maior rendimento de produção, de resistência às principais doenças do maracujazeiro, de tempo de prateleira e tempo de transporte (EMBRAPA, 2017). As características físicas e químicas de uma planta são de suma importância no melhoramento genético de um fruto, pois possibilitam mensurar as características organolépticas de uma frutífera, assegurando sua qualidade para o mercado in natura e para a indústria (CUNHA, 2013). 46 2.2 Biomoléculas As biomoléculas são compostos de carbono com uma diversidade de grupos funcionais, os quais atribuem propriedades químicas e biológicas específicas às moléculas. As proteínas, os ácidos nucléicos, os polissacarídeos e os lipídeos são as principais macromoléculas que constituem os organismos vivos. No entanto, existem outras biomoléculas de menores massa molecular, específicas de determinadas células ou organismos, como os metabólitos secundários que estão presentes em vegetais e que exercem funções específicas (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010). 2.2.1 Carboidratos Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes na Terra, biossintetizadas pelos vegetais e uma importante fonte de energia na dieta. Determinados carboidratos são a base da dieta na maior parte do mundo e sua oxidação é a principal via metabólica fornecedora de energia para os demais organismos vivos (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010; NELSON; COX, 2006). Os carboidratos são compostos de carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O), normalmente de fórmula empírica (𝐶𝐻2𝑂)𝑛, sendo que alguns podem conter moléculas de nitrogênio (N), fosforo (P) ou enxofre (S). Estão divididos em três classes de acordo com seu tamanho: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010; NELSON; COX, 2006). A palavra sacarídeo deriva do grego sakcharon e significa açúcar, assim os monossacarídeos, ou açúcares simples, consistem de uma única molécula de poli- idroxialdeído ou cetonas, sendo que os mais importantes na dieta dos seres humanos são a glicose, a galactose e a frutose. A glicose é largamente distribuída na natureza, geralmente como um dos constituintes de oligossacarídeos e polissacarídeos. A frutose é o mais doce dentre eles, sendo que a maioria dos frutos possuem de 1% a 7% desse açúcar, e quando elas amadurecem, as enzimas clivam a sacarose em glicose e frutose, deixando-as com um sabor mais doce (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010; NELSON; COX, 2006). Os oligossacarídeos são compostos que podem ter de dois até dez monossacarídeos unidos entre si por ligações glicosídicas. Apesar da vasta variedade 47 dessa classe na natureza, os três mais significativos na nutrição humana são os dissacarídeos: sacarose, lactose e maltose. A sacarose ocorre naturalmente em muitos alimentos e também é um aditivo em produtos processados comercialmente (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010; NELSON; COX, 2006). Já os polissacarídeos são carboidratos que contêm mais de 10 monossacarídeos, podendo apresentar cadeias com centenas ou milhares de unidades. Alguns possuem cadeias lineares, como a celulose e o amido, e outros cadeias ramificadas, como o glicogênio (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010). 2.2.2 Lipídeos A classificação de lipídeos consta na Figura 4. Figura 4 - Quadro da classificação de lipídeos CLASSIFICAÇÃO DOS LIPÍDEOS Líquidos simples Ácidos graxos Gorduras neutras: ésteres de ácidos graxos com glicerol - Monoglicerídios - Diglicerídios - Triglicerídios Ceras: ésteres de ácidos graxos com álcoois de alta massa molecular1 - Ésteres de esterol: éster de colesterol - Ésteres de não esterol: retinol palmitato Lipídeos compostos Fosfolipídeos: compostos de ácido fosfórico, ácidos graxos e uma base nitrogenada - Glicerofosfolipídeos: lecitinas, cefalinas, plasmológenos - Glicoesfingolipídeos: esfingomielina Glicolipídeos: compostos de ácidos graxos, monossacarídeos e uma base nitrogenada Cerebrosídeos Gangliosídeos Ceramida Lipoproteínas: partículas de lipídeos agregados a proteína1 Lipídeos Variados Esteróis Colesterol Vitamina D Sais biliares Vitamina A, E, K Fonte: Mahan e Escott-Stump, 2010. Nota1: Corrigido pelo pesquisador. 48 Os lipídeos são uma classe de compostos heterogêneos, que por definição são moléculas insolúveis em água. Distintos dos carboidratos, são pequenas moléculas extraídas dos tecidos animais e vegetais. As funções biológicas são tão diferentes quanto suas características químicas, sendo divididos em três grupos maiores (Figura 4) (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010; NELSON; COX, 2006). As gorduras neutras e os triglicerídeos são as principais formas de armazenamento de energia em muitos organismos. Os fosfolipídeos e os esteróis são elementos estruturais de grande importância nas membranas biológicas. Já outros lipídeos, embora presentes em quantidades relativamente pequenas, podem desempenhar funções cruciais como coenzimas, precursos de transportadores de elétrons, entre outras (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010; NELSON; COX, 2006). Os lipídeos fornecem cerca de 34% de energia na dieta dos seres humanos, sendo a gordura da dieta armazenada em células adiposas, localizadas no organismo dos seres humanos, e, também, é essencial para a digestão, absorção e transporte de vitaminas lipossolúveis e fitoquímicos apolares, como os carotenoides e licopenos (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010; NELSON; COX, 2006). 2.2.2.1 Colesterol O colesterol é o principal esterol encontrado nos tecidos dos animais e é constituinte das membranas celulares e das lipoproteínas plasmáticas. É precursor de compostos biologicamente ativos: os ácidos biliares, os hormônios esteroides, e a vitamina D. Está presente no sistema nervoso, sendo componente da mielina. E pode estar na forma livre ou esterificada (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010; NELSON; COX, 2006). O colesterol pode ser proveniente tanto via dieta a partir do trato gastrointestinal, denominado colesterol exógeno, como ser formado nas células do organismo, colesterol endógeno. Basicamente, todo o colesterol endógeno que circula nas lipoproteínas do plasma é formado pelo fígado, porém as demais outras células formam pelo menos algum colesterol, que é coerente com o fato de que várias das estruturas membranosas de todas as células são parcialmente compostas por essa substância (GUYTON; HALL, 2006). A molécula (Figura 5) é constituída de quatro anéis e está ligada à membrana hidrofílica pelo seu grupo hidroxila. A parte de hidrocarboneto não polar contribui para 49 a maior fluidez no interior da membrana (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2010; NELSON; COX, 2006). Figura 5 - Estrutura química do colesterol Fonte: Organizado pelo pesquisador usando o software BKchem 0.13.0. A estrutura básica do colesterol é um núcleo esterol. Este é sintetizado a partir de diversas moléculas de acetil-CoA, sendo que o núcleo esterol pode ser alterado através de diversas cadeias laterais para formar: o colesterol; o ácido cólico, base dos ácidos biliares formados no fígado; muitos hormônios esteroides importantes secretados pelo córtex adrenal, pelos ovários e testículos (GUYTON; HALL, 2006). Diversos fatores estão envolvidos na regulação da concentração intracelular de colesterol, e sob circunstâncias normais, há uma relação inversa entre o consumo desta molécula, proveniente da dieta, e a biossíntese do mesmo. O metabolismo do colesterol é significativo na etiologia das doenças cardiovasculares. Diversos distúrbios clínicos estão associados a anormalidades na regulação da homeostasia ou metabolismo do colesterol. (BAYNES, DOMINICZAK, 2007). 2.2.3 Proteínas As proteínas são formadas a partir de moléculas de -aminoácidos unidos entre si por ligações peptídicas covalentes. São as macromoléculas mais abundantes e importantes encontradas em todas as partes das células. Existe uma grande diversidade de tipos de proteínas, desde pequenos peptídeos até macromoléculas com alta massa molecular (NELSON; COX, 2006). As proteínas apresentam diversas funções biológicas no organismo, como: 50 i. Atuam como catalisadores das reações bioquímicas que acontecem nas células e/ou tecidos dos serem vivos; função enzimática; i