RESSALVA Atendendo solicitação da autora, o texto completo desta dissertação será disponibilizado somente a partir de 19/02/2026. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA CÂMPUS DE ARAÇATUBA VERA FRANCO DA SILVA BENTO O CONTROLE DE ESCORPIÕES POR MEIO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA NO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA, SÃO PAULO, BRASIL ARAÇATUBA - SP 2024 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA CÂMPUS DE ARAÇATUBA VERA FRANCO DA SILVA BENTO O CONTROLE DE ESCORPIÕES POR MEIO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA NO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA, SÃO PAULO, BRASIL Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina Veterinária – Unesp, Campus de Araçatuba, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Ciência Animal (Medicina Veterinária Preventiva e Produção Animal). Orientadora: Profª. Adj. Katia Denise Saraiva Bresciani Coorientadora: Profª. Adj. Thaís Rabelo dos Santos Doni ARAÇATUBA – SP 2024 B478c Bento, Vera Franco da Silva O controle de escorpiões por meio de educação continuada no município de Araçatuba, São Paulo, Brasil / Vera Franco da Silva Bento. -- Araçatuba, 2024 43 f. : il., tabs. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Medicina Veterinária, Araçatuba Orientadora: Katia Denise Saraiva Bresciani Coorientadora: Thaís Rabelo dos Santos Doni 1. Escorpionismo. 2. Tityus serrulatus. 3. Controle. I. Título. Sistema de geração automática de fichas catalográficas da Unesp. Biblioteca da Faculdade de Medicina Veterinária, Araçatuba. Dados fornecidos pelo autor(a). Essa ficha não pode ser modificada. DADOS CURRICULARES DA AUTORA VERA FRANCO DA SILVA BENTO - nascida em São João de Iracema, São Paulo em 24 de maio de 1968. Enfermeira graduada pela FEF- Fundação Educacional de Fernandópolis, São Paulo. Atua como Docente no Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – Araçatuba, São Paulo, até os dias atuais. À minha Família, que é o meu bem mais precioso. AGRADECIMENTOS À Deus por me fazer capaz de realizar mais esse sonho e pelo dom da vida. À minha família, por serem o meu maior exemplo de honestidade, comprometimento e garra, para alcançar mais essa vitória, e por todo encorajamento, apoio, confiança e pela compreensão com todas as ausências, para tornar esse sonho possível. À minha Orientadora Profa. Doutora Katia Denise Saraiva Bresciani pela oportunidade concedida, pela confiança, motivação e por todos os anos de dedicação e ensinamentos. A minha Coorientadora Profa. Doutora Thaís Rabelo dos Santos Doni pela oportunidade, pelos ensinamentos, pela dedicação e por trazer sempre paz e luz através do seu sorriso. À Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba (FMVA) e ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal desta instituição, pela possibilidade de realização do Mestrado. Aos colaboradores desta pesquisa: Tânia Mara Tomiko Suto, Keuryn Mira Luz Requena, Cristiane Camargo de Almeida e Carolina Beatriz Baptista. A Prefeitura Municipal de Araçatuba e a gestora municipal de saúde pela autorização da solicitação de pesquisa para o desenvolvimento do estudo. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001. “A verdadeira coragem é ir atrás de seu sonho mesmo quando todos dizem que ele é impossível”. Cora Coralina BENTO, V. F. S. O controle de escorpiões por meio de educação continuada no município de Araçatuba, São Paulo, Brasil. 2024. 43 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Estadual Paulista, Araçatuba, 2024. RESUMO Os acidentes envolvendo contato com escorpiões podem ser expressos pela sua elevada incidência e potencial de ocasionar casos graves. O escorpionismo é o nome que se dá para os casos de envenenamento por picada de escorpiões ou para o quadro clínico que acontece depois do acidente escorpiônico. Estes acidentes são reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um problema de Saúde Pública emergente que, por vezes, é negligenciado em muitas partes do mundo. Dada à importância epidemiológica, o controle efetivo do escorpionismo requer uma abordagem integrada, combinando medidas preventivas, atendimento médico adequado e estratégias para reduzir a população de escorpiões. A colaboração entre comunidades, profissionais de saúde e autoridades locais é fundamental para enfrentar esse problema de saúde pública. Palavras-Chave: Escorpionismo. Tityus serrulatus. Controle. BENTO, V. F. S. Scorpion control through continuing education in the municipality of Araçatuba, São Paulo, Brazil. 2024. 43 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Estadual Paulista, Araçatuba, 2024. ABSTRACT Accidents involving contact with scorpions can be expressed by their high incidence and potential to cause serious cases. Scorpionism is the name given to cases of poisoning caused by scorpion stings or to the clinical condition that occurs after a scorpion accident. These accidents are recognized by the World Health Organization (WHO) as an emerging Public Health problem that is sometimes neglected in many parts of the world. Given its epidemiological importance, effective control of scorpionism requires an integrated approach, combining preventive measures, adequate medical care and strategies to reduce the scorpion population. Collaboration between communities, health professionals and local authorities is essential to address this public health problem. Keywords: Scorpionism. Tityus serrulatus. Control. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO GERAL ...................................................................................... 11 1.1 Epidemiologia .................................................................................................. 11 1.2 Biologia do escorpião ...................................................................................... 13 1.3 Morfologia ........................................................................................................ 14 1.3.1 Características ............................................................................................. 15 1.3.2 Escorpionismo, sinais clínicos, diagnóstico e tratamento ............................. 15 1.3.3 Vigilância e controle de escorpiões .............................................................. 16 2 CAPÍTULO 1 - O CONTROLE DE ESCORPIÕES POR MEIO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA NO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA, SÃO PAULO, BRASIL ................................................................................................................. 18 2.1 Resumo ........................................................................................................... 18 2.2 Abstract ........................................................................................................... 19 2.3 Introdução ....................................................................................................... 20 2.4 Metodologia ..................................................................................................... 22 2.4.1 Local e população do estudo ........................................................................ 22 2.4.2 Coleta de dados ........................................................................................... 22 2.4.3 Análise estatística ........................................................................................ 23 2.5 Resultados ...................................................................................................... 24 2.6 Discussão ........................................................................................................ 27 2.7 Conclusão ....................................................................................................... 29 2.8 Referências ..................................................................................................... 29 APÊNDICE A – REFERÊNCIAS DA INTRODUÇÃO GERAL ............................... 31 ANEXO A – NORMAS DE PUBLICAÇÃO DA REVISTA CIÊNCIA E EXTENSÃO ........................................................................................................... 34 ANEXO B – COMITÊ DE ÉTICA ........................................................................... 40 11 1 INTRODUÇÃO GERAL 1.1 Epidemiologia Escorpionismo é o nome que se dá para os casos de envenenamento por picada de escorpiões. Sua gravidade e evolução variam, sendo que podem ser observados casos leves, moderados e graves, com eventuais sequelas ou óbitos (ALMEIDA NETO, 2020). Das 1.600 espécies conhecidas no mundo, apenas cerca de 25 são consideradas de interesse em saúde. No Brasil, onde existem cerca de 160 espécies de escorpiões, as responsáveis pelos acidentes graves pertencem ao gênero Tityus, que possui aproximadamente 170 espécies conhecidas (BORGES et al., 2010). A maioria dos acidentes ocorre nos meses quentes e chuvosos e têm curso benigno (GUERRA et al., 2008). Nos últimos 10 anos, houve um aumento de 149,3% nas notificações de acidentes por escorpiões. Em 2021, em nosso país, conforme pode ser observado na Figura 1 do mapa de distribuição geográfica de acidentes por animais peçonhentos, estes foram responsáveis por 62,2% do total de notificações, o que correspondeu a 159.934 registros por acidentes e 133 óbitos (BRASIL, 2022). Já no ano de 2022, foram registrados 257.178 acidentes, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde (BRASIL, 2023). O Grupo de Vigilância Epidemiológica de Araçatuba (GVE) tem o maior número de notificações entre o período de 2021 a 2022 dentre o estado de São Paulo, com 3.263 registros e incidência de 399,6/100 hab (BRASIL, 2023). Especificamente no município de Araçatuba nesse mesmo período, ocorreram 2.731 notificações, uma situação particularmente alarmante, coforme pode ser notado na Figura 2 do mapa de calor com a distribuição espacial dos acidentes no municipio utilizado para elaboração do plano de ação de 2020 (Secretaria Municipal de Saúde - não publicado). 12 Figura 1 - Mapa de distribuição geográfica de acidentes escorpiônicos no Brasil. Fonte: Brasil, 2019. Figura 2 - Mapa de Calor com a distribuição espacial dos acidentes escorpiônico em 2020 Fonte: Araçatuba, [2020]. 13 Na Tabela 1 do plano de ação para manejo e controle de escorpiões no município, consta a faixa etária mais acometida, de acordo com os registros do Sinan, no caso, a população entre 20 e 59 anos. Tabela 1 - Mostra a quantidade de acidentes de acordo com faixa etária, dos dados preenchidos no SINAN, nos anos de 2019 e 2020, no município. Fonte: Araçatuba, [2020]. 1.2 Biologia do Escorpião Os escorpiões são animais que possuem o corpo dividido em duas partes (cefalotórax e abdome), quatro pares de pernas, um par de pedipalpos e um par de quelíceras (MÔNACO; MEIRELES; ABDULLATIF, 2017). Em certas regiões do Brasil, também são chamados de lacraus (BRASIL, 2009). A fauna escorpiônica brasileira é representada por cinco famílias: Bothriuridae, Chactidae, Liochelidae e Buthidae. Esta última, representa 60% do total, incluindo as espécies de interesse em Saúde Pública (BRASIL, 2009). Os escorpiões de importância médica para o Brasil pertencem ao gênero Tityus, com várias espécies descritas: Tityus serrulatus (escorpião-amarelo), com ampla distribuição desde o Paraná até o norte da Bahia, Sergipe e Alagoas, além da região central do país. Essa espécie, só possui fêmeas e realiza reprodução por partenogênese, alta adaptação ao meio urbano e grande potencial de gravidade de envenenamento; Tityus bahiensis (escorpião-marrom), encontrado em todo o país, com exceção da região Norte; Tityus stigmurus, espécie mais comum no Nordeste e Tityus paraensis (escorpião-preto), encontrados na Amazônia (BRASIL, 2009). 14 O escorpião amarelo Tityus serrulatus é uma espécie altamente sinantrópica, muito bem adaptada ao ambiente urbano e com uma alta taxa de reprodução por partenogênese, constituindo populações ecologicamente oportunistas e dominantes, com grande aptidão dispersiva (BRASIL, 2019). 1.3 Morfologia O corpo do escorpião é coberto por uma carapaça, sem divisões, e no cefalotórax se articulam quatro pares de pernas, um par de quelíceras e um par de pedipalpos. A cauda é formada por cinco segmentos. No fim dela, localiza-se o télson, composto de vesícula e ferrão (aguilhão). A vesícula contém duas glândulas de veneno, que é inoculado pelo ferrão, como podemos observar na Figura 3. Figura 3 - Morfologia externa do escorpião Fonte: Brasil, 2001. 15 1.3.1 Características O fato dos escorpiões possuírem uma das taxas metabólicas mais baixas do reino animal, permanecendo longos períodos sem alimentação, em razão de sua capacidade fisiológica de reserva energética e a alta capacidade de minimizar a perda de água na respiração, tornam estas espécies muito resistentes (BRASIL; ZUMKELLER; BRITES-NETO, 2013). Quanto aos hábitos alimentares, os escorpiões são carnívoros, alimentando- se principalmente de baratas, grilos, larvas de insetos e aranhas. Importante evidenciar que podem praticar canibalismo. São animais forrageadores do tipo senta-espera, segurando as presas com as pinças e utilizando-se do artifício do envenenamento apenas quando a presa oferece resistência. Estes, podem passar muito tempo sem se alimentar, até mesmo por meses. Podem medir de 12 mm até 21 cm quando adultos. Com hábitos noturnos e visão pouco desenvolvida, escondem-se durante o dia sob pedras, troncos, entulhos, telhas, tijolos, etc. A maior Incidência é verificada em meses quentes e chuvosos, com vida média de três a quatro anos. 1.3.2 Escorpionismo, sinais clínicos, diagnóstico e tratamento O veneno do escorpião tem uma estrutura complexa composta por proteínas neurotóxicas, sais, proteínas ácidas e compostos orgânicos, tendo assim efeitos colaterais neurológicos, cardiovasculares, hematológicos e renais, além de efeitos locais, como vermelhidão, dor, queimação e edema (YILMAZ et al., 2013). Diversos fatores podem interferir na evolução dos casos como a quantidade de veneno injetada, a sensibilidade de cada individuo, espécie e tamanho do escorpião (BRASIL, 2009), idade, precocidade de início dos sintomas e sua intensidade (CARMO et al., 2019). Importante notar que os envenenamentos dependem das manifestações clínicas evidenciadas (TORREZ, BERTOLOZZI; FRANÇA, 2020, p. 2). A gravidade do escorpionismo está associada à faixa etária de zero a nove anos e 60 anos ou mais, bem como ao maior tempo transcorrido entre o momento da picada e o atendimento hospitalar (CARMO et al., 2019), sendo o acesso oportuno ao serviço de saúde um fator importante para um prognóstico favorável. 16 O diagnóstico dos acidentes envolvendo escorpiões deve partir de uma suspeita clínica, pautada na anamnese, exame clínico e recomenda-se exames complementares (CHENG, 2014). Os exames complementares incluem hemograma, eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma, coagulograma, fração MB da creatinofosfoquinase (CK-MB) e exames de imagem. O tratamento sintomático consiste no alívio da dor, por meio da infiltração de anestésico local (lidocaína a 2% sem vasoconstritor), no local da picada ou a administração de dipirona, na dose de 10mg⁄kg de peso a cada seis horas. Os casos considerados leves podem ser observados por quatro a seis horas (SANT´ANA et al., 2021). Os casos moderados e graves deverão ser tratados com soroterapia (TAKEHARA et al., 2023). Em casos de manifestações sistêmicas graves, o indivíduo deve ser internado para investigação clínica mais detalhada (SANT´ANA et al., 2021). 1.3.3 Vigilância e controle de escorpiões A Portaria nº 1.007/GM/MS, de 04 de maio de 2010 regulamenta a incorporação dos Agentes de Combate às Endemias (ACE), nas equipes de Saúde da Família, destacando como funções essenciais aquelas relacionadas ao controle ambiental, de controle de endemias/zoonoses, de riscos e danos à saúde, promoção à saúde, entre outras (BRASIL, 2010). As atividades de vigilância e controle sob responsabilidade das equipes de saúde envolvem: 1. busca ativa de animais, ou seja, a coleta e remoção dos escorpiões do ambiente, seja em áreas internas de edificações ou externas; 2. limpeza dos ambientes para diminuição das baratas, tornando o ambiente desfavorável à sobrevivência e proliferação dos escorpiões (CANDIDO; FAN, 2019). Os escorpiões possuem órgãos sensoriais e táteis, constituídos por quimiorreceptores, que sentem as vibrações de suas presas, e a presença de produtos químicos dispersos no ambiente, dificultando seu controle (MARCUSSI et al., 2011). A vistoria, busca e captura desses animais devem ser realizadas com equipamentos de proteção individual apropriados e, no caso de coleta em período noturno, lanternas de luz ultravioleta que facilitam a visualização dos animais. Portanto, é fundamental que a vigilância e controle sejam contínuos, já que os 17 escorpiões conseguem sobreviver em condições adversas por períodos prolongados. Além da carapaça que funciona como escudo, os escorpiões possuem vários órgãos sensoriais que permitem a eles se adaptar a variações climáticas ou à presença de componentes nocivos no ambiente - como inseticidas (CANDIDO; FAN, 2019). Estes animais por possuírem hábitos noturnos, não encontram muitos predadores naturais, sendo assim, o manejo e a disposição adequada de resíduos, assim como o saneamento ambiental, são importantes para o controle dessa população (LIRIO, 2019). Ao mesmo tempo, por possuírem um arsenal de receptores sensitivos utilizam-se destes na percepção de vibrações do solo, detecção de variações de umidade e mudanças químicas no ambiente, o que permite aos mesmos adotarem estratégias de sobrevivência frente às adversidades ambientais (BRASIL; ZUMKELLER; BRITES-NETO, 2013), dificultando assim a busca e captura desses escorpiões. Importante preservar os inimigos naturais dos escorpiões, especialmente aves de hábitos noturnos (corujas, joão-bobo, etc.), pequenos macacos, quati, lagartos, sapos, gansos e galinhas, pois esses auxiliam no controle dos escorpiões (BRASIL, 2009). 31 APÊNDICE A – REFERÊNCIAS DA INTRODUÇÃO GERAL ALMEIDA NETO, G. W. Análise epidemiológica da evolução temporal do escorpionismo no Brasil com ênfase na Amazônia Legal Brasileira, 2000 a 2018. 2020. 34 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) – Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufopa.edu.br/jspui/bitstream/123456789/658/1/Dissertacao_Analise EpidemiologicaDaEvolucao.pdf. Acesso em: 8 ago. 2023. BORGES, A.; BERMINGHAM, E.; HERRERA, N.; ALFONZO, M. J.; SANJUR, O. I. Molecular systematics of the neotropical scorpion genus Tityus (Buthidae): the historical biogeography and venom antigenic diversity of toxic Venezuelan species. Toxicon, Oxford, v. 55, n. 2, p. 436-454, 2010. DOI: 10.1016/j.toxicon.2009.09.011. BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. 2. ed. rev. Brasília, DF: FUNASA, 2001. 120 p. Disponível em: https://www.icict.fiocruz.br/sites/www.icict.fiocruz.br/files/Manual-de-Diagnostico-e- Tratamento-de-Acidentes-por-Animais-Pe--onhentos.pdf. Acesso em: 8 ago. 2023. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n. 1.007, de 4 de maio de 2010. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 147, n. 84, p. 36-37, 5 maio 2010. 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