UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Ciências e Letras Câmpus de Araraquara - SP KAMILA PENA SARTORI UMA ANÁLISE DAS CONSOANTES RÓTICAS NAS CANTIGAS DE SANTA MARIA ARARAQUARA - SP 2014 KAMILA PENA SARTORI UMA ANÁLISE DAS CONSOANTES RÓTICAS NAS CANTIGAS DE SANTA MARIA Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado à Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências e Letras do Campus de Araraquara, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Bacharelado em Letras. Orientador(a): Profa. Dra. Gladis Massini-Cagliari Bolsa: PIBIC/CNPq Araraquara - SP 2014 KAMILA PENA SARTORI UMA ANÁLISE DAS CONSOANTES RÓTICAS NAS CANTIGAS DE SANTA MARIA Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado à Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências e Letras do Campus de Araraquara, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Bacharelado em Letras. Orientador(a): Profa. Dra. Gladis Massini-Cagliari Bolsa: PIBIC/CNPq Araraquara, ___ de __________ de 2014 Profa. Dra. Gladis Massini-Cagliari Local: Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Letras UNESP - Campus de Araraquara AGRADECIMENTOS Agradeço em primeiro lugar à Deus, por todas as oportunidades que coloca em minha vida. À minha orientadora Profa. Dra. Gladis Massini-Cagliari, por todo auxílio e dedicação prestados ao longo desses quatro anos de curso. À minha família, por toda paciência que tiveram comigo, em especial à minha mãe, pelo estímulo constante em relação aos meus estudos e pelas palavras, para que eu fosse atrás dos meus objetivos e do meu real sonho. Agradeço ao PIBIC/CNPq que possibilitou a realização deste estudo. RESUMO O presente trabalho tem por objetivo discutir acerca de aspectos fonológicos relativos às consoantes róticas do Português Arcaico nas Cantigas de Santa Maria, do rei Afonso X (1121 - 1284). Realizou-se um levantamento das palavras grafadas com a consoante rótica e posteriormente quantificou-se a ocorrência das róticas em posição de coda, onset simples e onset complexo, para observar a possível ocorrência de geminação. Foi realizado um estudo da estrutura da sílaba na língua portuguesa. Pesquisou-se em Gramáticas Históricas a respeito das considerações de alguns autores sobre os grafemas e do português. Observou-se neste trabalho que houve predominância de róticas em posição de onset simples, em meio de palavra, quando são geralmente em palavras grafadas com apenas um . Esta posição é favorável à ocorrência das consoantes geminadas, pois estas ocupam, ao mesmo tempo, a coda da sílaba anterior e o onset da seguinte. Palavras-chave: Português Arcaico. Consoantes Róticas. Cantigas de Santa Maria. ABSTRACT This work discusses about phonological aspects relating to the consonants “r” of the Archaic Portuguese in Cantigas de Santa Maria of King Afonso X (1121-1284). We conducted a survey of words spelled with consonants “r” and subsequently quantified the occurrence of this consonants in coda position, simple onset and complex onset, to observe if the consonant “r” could be a geminate consonant. A study of the syllable structure was conducted in Portuguese. Researched in Grammars Historical about the considerations of some authors on the grapheme and Portuguese. There was this work that predominated consonants “r” in simple onset position amid word, when they are usually spelled words with just a . This position is favorable to the occurrence of geminate consonants, since they occupy the same time, the ending of the previous syllable and the onset of the next. Keywords: Archaic Portuguese. Consonants “r”. Cantigas de Santa Maria. LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS PA Português Arcaico PB Português do Brasil PE Português Europeu On Onset Ri Rima Nu Núcleo SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO................................................................................08 2. OBJETIVOS.....................................................................................09 3. METODOLOGIA.............................................................................09 4. CORPUS...........................................................................................09 5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA....................................................10 6. AS CONSOANTES RÓTICAS........................................................13 7. RESULTADOS.................................................................................17 8. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS................................................18 9. CONCLUSÕES................................................................................20 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................21 11. ANEXOS.........................................................................................23 LISTA DE TABELAS/QUADRO TABELA 1.............................................................................................17 TABELA 2.............................................................................................17 TABELA 3.............................................................................................18 TABELA 4.............................................................................................18 QUADRO...............................................................................................23 Dedico este trabalho à minha orientadora Profa. Dra. Gladis Massini-Cagliari, por todo auxílio e dedicação ao longo desses quatro anos de curso e à minha família, por toda compreensão e paciência que tiveram comigo. “Nenhum obstáculo é grande demais quando confiamos em Deus”. (Aristóteles, 13 dez 2014) Introdução Este trabalho foi desenvolvido com base nos estudos realizados na Iniciação Científica no período de 2012 a 2014, financiado pelo PIBIC/CNPq, sob orientação da Profa. Dra. Gladis Massini-Cagliari. Durante este projeto, realizou-se o mapeamento das consoantes róticas, encontradas nas Cantigas de Santa Maria (numeradas de um a cinquenta). Posteriormente foi feita a classificação dessas palavras em coda, onset simples e onset complexo e estudou-se a possibilidade de geminação nas róticas do Português Arcaico (PA). O Português Arcaico é definido como o período histórico da língua portuguesa que se situa entre os séculos XIII e XV. Historiadores e filólogos que se dedicaram a estudar este período são unânimes em situar seu início nos princípios do século XIII, porque para isso têm uma razão explícita, já que é neste momento que a língua portuguesa aparece documentada pela escrita. O Testamento de Afonso II e a Notícia do Torto são marcados como o nascimento do PA. Esses documentos são datados de 1214 e 1214-1216 respectivamente. Admite-se que as mais antigas cantigas de amigo e de amor do Cancioneiro Medieval Português se situam, na sua origem, nos inícios do século XIII (MATTOS E SILVA, 1991). Massini-Cagliari (1995, p. 8) define o Português Arcaico como o período histórico da língua portuguesa que corresponde às primeiras manifestações em uma língua diferente do latim, mas já derivada dele, conhecida como “português” (SOMENZARI, 2006). O PA é também denominado galego-português. Optou-se por denominá-lo de Português Arcaico, pois o objetivo do Projeto mais amplo, ao qual a pesquisa de Iniciação Científica está ligada, é estabelecer o percurso de possíveis mudanças fonológicas no português (e não no galego). É importante ressaltar, porém, que, na época trovadoresca, essas duas línguas não se diferenciavam tanto. O aspecto mais fundamental é que essas variedades eram “reconhecidas” pelos falantes da época como sendo a “mesma” língua (MASSINI-CAGLIARI, 1995). Em relação à delimitação cronológica do PA existem controvérsias entre os pesquisadores sobre a abrangência do período e o seu limite final (SOMENZARI, 2006). O corpus do presente trabalho são as Cantigas de Santa Maria (1 - 50). Estas constituem um monumento literário, musical e artístico de grande importância. São 430 poemas marianos musicados, repartidos entre cantigas narrativas ou de miragre, que contam os feitos milagrosos da Virgem Maria, e cantigas líricas de louvor a Virgem (PARKINSON, 1998). 1. Objetivos O objetivo principal deste trabalho é observar a posição das consoantes róticas nas sílabas das Cantigas de Santa Maria e a sua posterior classificação em coda, onset simples e onset complexo. Abordaram-se questões segmentais do Português Arcaico trovadoresco, especificamente das rimas possíveis em PA, elucidando questões relativas à realização fonética de segmentos específicos, sobretudo as consoantes róticas em posição de travamento silábico ( e ). Considerou-se a posição das consoantes róticas na sílaba, de um ponto de vista não linear, uma vez que o objetivo final foi investigar se, dentro do sistema consonantal do Português Arcaico, as róticas podiam (ou não) constituir consoantes geminadas (consoantes que ocupam, ao mesmo tempo, a coda da sílaba anterior e o onset da seguinte). 2. Metodologia Realizou-se neste trabalho um levantamento das consoantes róticas presentes nas cantigas examinadas (A, B e as numeradas de 1 a 50), através do grifo das palavras, excluindo as repetições da mesma grafia para a mesma palavra. Posteriormente foram agrupadas em um quadro, o qual contém a classificação entre onset simples, onset complexo e coda. As palavras foram então separadas em quatro tabelas com as seguintes abordagens: a) Consoantes róticas nos contextos de onset simples, onset complexo e coda, b) Grafemas e em onset simples, c) Consoantes róticas nos contextos de início e meio de palavra em onset simples, d) Consoantes róticas nos contextos de meio e final de palavra em coda. 3. Corpus As Cantigas de Santa Maria constituem um monumento literário, musical e artístico de grande importância. São 430 poemas marianos musicados, repartidos entre cantigas narrativas, ou de miragre, que contam os feitos milagrosos da Virgem Maria, e cantigas líricas, de louvor a Virgem (PARKINSON, 1998, p. 179). São datadas no final do século XIII, época do reinado de D. Afonso X, o Rei Sábio (1221- 1284) (COSTA, 2006, p.22). Não se sabe ao certo a autoria dessas cantigas, mas supõe-se que o rei Afonso X tenha acompanhado a estruturação e a composição da obra. Esta suposta verdade é repetida na biografia contemporânea de Afonso X por Gil de Zamora, e nas referências que aparecem nas próprias cantigas (PARKINSON, 1998, p. 181-183). O rei Afonso X nasceu em Toledo, em 1221, filho de Fernando III, o Santo e Beatriz de Suábia. Dom Afonso foi entregue, como de costume naquela época, a uma dama de leite. Mais tarde, foi confiado a um casal de nobres de Burgos, de quem recebeu educação compatível com o seu estado. Sua educação escolar, supõe-se, não exclui contatos com Santiago de Compostela, portanto com a língua galaico-portuguesa. Essa é, pelo menos, uma das hipóteses aceitas. Devido a este fato, o rei Afonso X, mesmo sendo castelhano, versejava em galego-português, dando preferência a essa língua e não ao castelhano, devido ao prestígio de que gozava junto aos trovadores da época (LEÃO, 2007). Mattos e Silva (1989, p. 17) afirma que ficaram apenas três Cancioneiros galego-portugueses e os códices das Cantigas de Santa Maria que, juntos, constituem um conjunto para pesquisas literárias e linguísticas. Mesmo essas cantigas sendo um conjunto representativo da produção medieval poética portuguesa, não somam toda a produção poética trovadoresca produzida no período do Português Arcaico (SOMENZARI, 2006). Este trabalho tem como corpus as cantigas A, B e as numeradas de 1 a 50. A partir disso, foram estudados aspectos relativos à fonologia do Português Arcaico no que diz respeito às consoantes róticas. 4. Fundamentação Teórica Ao se produzir enunciados de fala, há seleção de formatos fonéticos que lhes conferem identidade específica. Como exemplo, quando um falante produz a palavra mafarrico em Português europeu, as vogais representadas pelo grafema serão produzidos como [ɐ] ([mɐfɐʹRiku]) e em Português do Brasil será [a] ([mafaʹRiku]), porque o sistema vocálico do Português europeu e do Brasil apresentam comportamentos distintos. A capacidade de manipulação dos formatos fonéticos decorre do conhecimento fonológico do falante, cabendo a Fonologia à tarefa de descrever essa parte do conhecimento gramatical (FREITAS; SANTOS, 2001). A Fonologia também define o que está na base da gramaticalidade e agramaticalidade da fala. A variação dos formatos fonéticos das produções da fala pode surgir a partir de diferentes estilos e velocidades individuais. Por exemplo, a palavra descrever, no Português Europeu, pode ser produzida como [dɨʃkɾɨʹveɾ], com presença de todas as vogais ou [dʃkɾʹveɾ] com apagamento das duas primeiras vogais. O formato fonético da palavra descrever, como (*[deʃʹkɾɨver]) será considerado agramatical pelo Português (FREITAS; SANTOS, 2001). No caso de assumir uma atitude normativa, que nos leva a afirmar que o formato fonético de determinada palavra é correto ou incorreto, mais uma vez o conhecimento fonológico condiciona esse julgamento. “O conhecimento fonológico, descrito na Fonologia, é, assim, a parcela da gramática que constitui o reservatório das informações sobre o formato fônico dos enunciados, pelo que a não explicitação dos conteúdos gramaticais de natureza fonológica em contexto letivo torna lacunar o tratamento da gramática” (FREITAS; SANTOS, 2001, p. 17). O conhecimento fonológico inclui o tratamento de unidades gramaticais de natureza segmental - os sons da fala ou segmentos - e de unidades gramaticais de natureza prosódica, tais como a sílaba, o acento ou a entoação. Um enunciado de fala é um contínuo fônico, porém este pode ser segmentado, ou seja, encontram-se no seu interior parcelas de informação chamadas unidades linguísticas. Parcelas menores que se identificam em um enunciado de fala são os segmentos ou sons de fala, os quais estão na base da hierarquia que define a organização das unidades fonológicas. Estes segmentos organizam-se em unidades de um nível hierárquico superior, as sílabas. Elas, por sua vez, se organizam dentro das palavras, as quais se agrupam em função de determinadas proeminências acentuais, constituindo os grupos acentuais. O conceito de sílaba visto de uma perspectiva tradicional é o agrupamento de sons em torno de uma vogal. Essa ideia é anterior às primeiras gramáticas do Português e encontra raízes na produção de textos de natureza gramatical greco-latinos, como o afirma Fernão d‟Oliveira, na Grammatica da Linguagem Portuguesa (1536). Para o autor, sílaba seria um “ajuntamento de letras” (Grammatica da Linguagem Portuguesa. Porto: Imprensa Portuguesa, p. 43 apud FREITAS; SANTOS, 2001, p. 20). João de Barros define sílaba como sendo “ajuntamento de uma vogal com uma, duas e às vezes três consoantes que juntamente fazem uma só voz” (Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa: Universidade de Lisboa, p. 3-4 apud FREITAS; SANTOS, 2001, p. 21). As várias definições de sílaba que surgem nos gramáticos antigos têm em comum o fato de se tratarem de uma organização rítmica da fala, constituída por um conjunto de sons com coesão interna. O conceito de sílaba como sendo o resultado de um único movimento expiratório, de uma única emissão de voz, é recorrente na tradição gramatical. Tem-se, por exemplo, a definição de sílaba segundo Celso Cunha (1969) e Lindley Cintra (1984): “quando pronunciamos lentamente uma palavra, sentimos que não o fazemos separadamente um som do outro, mas dividindo a palavra em pequenos segmentos fônicos que serão tantos quantas forem as vogais” (CUNHA, 1969, p. 53- 54). Como exemplo, a palavra alegrou, não será pronunciada a-l-e-g-r-o-u e sim a-le- grou. Sílaba, portanto, é cada vogal ou grupo de sons que se pronunciam em uma só expiração. Há duas principais teorias a respeito da estrutura interna da sílaba: a teoria Autossegmental e a teoria Métrica da Sílaba. A primeira foi formulada em Kahn (1976), está inspirada na notação autossegmental e considera a sílaba como um nó ao qual estão ligados diretamente os segmentos. A outra defende que as sílabas são estruturas formadas por Ataque, Rima, Núcleo e Coda, conforme Selkirk (1982), baseando-se em propostas feitas anteriormente por Pike e Pike (1947) e Fudge (1969) (FREITAS; SANTOS, 2001). A Fonologia Métrica, assim como as outras fonologias não-lineares, desenvolveu-se a partir do final dos anos de 1970 e, sobretudo, nos anos 80 do século XX. Há diversos tipos de fonologia Métrica, cujo objetivo está voltado para os fenômenos dependentes da fonotática, em particular da sílaba, e para os fenômenos rítmicos em geral (SOMENZARI, 2006). A sílaba neste modelo assume uma posição fixa na hierarquia prosódica. E sua estruturação é representada pelo modelo de árvore (HOGG; MCCULLY, 1987), em que este constituinte é formado por unidades de um nível gramatical inferior: os sons da fala. Esses sons são agrupados em constituintes silábicos hierarquicamente organizados em Ataque, Rima (Núcleo e Coda). (1) Sílaba Ataque Rima Núcleo Coda O Ataque pode ser ou não ramificado. O não ramificado pode ser simples, por ter um segmento, ou vazio, por não apresentar segmento. A Rima pode apresentar apenas um Núcleo ou pode ramificar-se em Núcleo e Coda. O Núcleo é de preenchimento obrigatório e pode ser não ramificado (preenchido por um segmento) ou ramificado (preenchido por dois segmentos). A Coda não é de preenchimento obrigatório e no Português apresenta um só segmento - é sempre não ramificada, embora possa ramificar em outras línguas. Como exemplo, tem-se: (1) Constituinte ramificado - Ataque Sílaba gro da palavra grosso: O Ataque seria /g/ e /r/ e o Núcleo seria o /o/. (2) Constituinte não ramificado preenchido Sílaba vo da palavra escravo: O Ataque seria o /v/ e o Núcleo seria o /o/. (3) Constituinte não ramificado vazio O /u/ da palavra uvas: O Ataque é vazio e o Núcleo seria o /u/. Há ainda sílabas sem Ataque e sem Coda, como os exemplos seguintes: à.gua; e.ra; o.lho. Sílabas sem Ataque e com Coda: ar.te; al.ta; is.co. Sílaba com Ataque e sem Coda: to.ca; me.do; ra.posa. A consoante geminada, que será abordada neste estudo, representa uma consoante que ocupa, ao mesmo tempo, a coda de uma sílaba e o onset da sílaba posterior (representada por s, no exemplo 5). (5) σ σ O R O R N Co s 5. As Consoantes Róticas A obra escrita por Joaquim Mattoso Câmara Jr, História e Estrutura da Língua Portuguesa apresenta a seguinte definição em relação às consoantes róticas: “O /r/ era uma vibrante anterior (produzida pelas vibrações da ponta de língua no verso da arcada dentária superior) [...].” (CÂMARA JR, 1985, p. 48). Para Mattoso, o “/rr/ manteve-se distinto de /r/ simples intervocálico, que sofreu uma lenização e se tornou o chamado /r/ brando, enquanto /rr/, como /r/ inicial ou, pelo menos não intervocálico, mantinha uma articulação „forte‟, de vibração múltipla (/rˉ/).” (CÂMARA JR, 1985, p. 50). O autor destaca, em relação ao /r/, que a geminação se reduziu a /rˉ/ simples, sofrendo a lenização para /r/ brando. Sobre o r geminado, Mattoso cita o aparecimento do /rr/ geminado nas palavras mar Roxo, que se diz /mar-rˉošu/. Mostra ainda a oposição distintiva entre as palavras ar roxo e arrocho (pau de apertar cordas). A primeira proposta de Mattoso Câmara Jr. para a interpretação fonológica dos róticos, apresentada no livro Para o Estudo da Fonêmica Portuguesa (1953), sustenta a existência de apenas um rótico para o português (ABAURRE, SANDALO, 2003), que seria uma vibrante e não um tepe. Nas suas palavras (CÂMARA JR., 1953, p. 110): A líquida vibrante, assim considerada só um fonema, na base de sua articulação forte, apresenta, além do alofone posicional, que é o /r/ brando, uma variação livre como velar, que facultativamente, no sistema da língua, substitui sua vibração anterior múltipla. Mattoso propõe que esta vibrante poderia ocorrer geminada intervocalicamente. Para o autor, o erre brando, ou tepe, seria interpretado como uma variante posicional enfraquecida em ambiente intervocálico. Isto é, quando não geminado, realizar-se-ia como um tepe entre vogais. Esta hipótese, portanto, prevê que o erre forte pode ocorrer em inicio absoluto ou em coda. Entre vogais ele somente se realiza como um erre forte se for geminado fonologicamente (ABAURRE, SANDALO, 2003). Apesar de Câmara Jr. ter conhecimento do fenômeno histórico de simplificação das geminadas latinas em ambiente intervocálico, não leva em consideração argumentos diacrônicos para sustentar sua análise (ABAURRE, SANDALO, 2003). Mattoso abandonou esta interpretação já na segunda edição do mesmo livro, em favor de uma análise que suporta a existência de dois fonemas róticos (ABAURRE, SANDALO, 2003). A literatura da fonologia gerativa não discute frequentemente a representação de róticos, pois desde Chomsky e Halle (1968) a representação destes segmentos em termos de traços tem sido aceita sem grandes controvérsias. Os róticos diferem de laterais pelo fato de que apenas os últimos são marcados pelo traço [lateral]. O traço [contínuo] tem sido usado para diferenciar uma vibrante de um tepe (ABAURRE, SANDALO, 2003). Segundo a concepção de Chomsky e Halle (1968), portanto, as líquidas distinguem-se pelo fato de que as laterais contam com o traço [lateral], enquanto as vibrantes e o tepe, não. A vibrante, por sua vez, distingue-se do tepe pelo fato de que só a primeira é contínua (ABAURRE, SANDALO, 2003). Abaurre e Sandalo (2003) defendem o elemento subjacente para o que se chama erre do português (no caso a vibrante). As autoras concordam com Mattoso Câmara e postulam que este elemento sofre um processo de enfraquecimento entre vogais (ABAURRE, SANDALO, 2003). Evidência de que esta regra é ativa no português vem da alternância encontrada em mar, mar azul em dialetos em que realizam o erre forte como fricativa, por exemplo. Tem-se, portanto, um erre forte, originalmente em coda, que se realiza como um tepe ao se encontrar entre vogais em juntura de palavras (ABAURRE, SANDALO, 2003). No português do Brasil, quando a vibrante estiver no início de uma sílaba e não for precedida por uma vogal, ela pode permanecer vibrante, como ainda ocorre em algumas regiões do Rio Grande do Sul, ou ser realizada como uma fricativa glotal na maioria dos dialetos, na fala da população mais jovem (ABAURRE, SANDALO, 2003). É importante que qualquer análise proposta para o erre do português brasileiro leve também em conta uma outra pronúncia do erre forte mencionada na literatura, a fricativa velar. No trabalho de Abaurre e Sandalo foram gravadas várias pessoas de diversas regiões do país e analisados acusticamente os dados a partir do programa Praat. Os dados não indicam uma verdadeira ocorrência desta variante em posições de ataque silábico entre falantes jovens do português do Brasil (menos de quarenta anos), mas apenas uma assimilação, pela fricativa glotal, de características das vogais adjacentes. Clements (1985) afirma que sons laríngeos assimilam os traços de vogais adjacentes; assim, em inglês, o /h/ de heat assume qualidades palatais, enquanto o /h/ de hot assume qualidades dorsais. Este é exatamente o quadro que se encontra no português. Vários autores afirmam que a fricativa velar é “típica do dialeto carioca” (cf. Silva, 2002 [1998], p. 38), mas mesmo neste dialeto somente se encontrou em ataque silábico, nos dados, uma fricativa glotal que assume qualidades de vogais adjacentes. Nesta análise de Abaurre e Sandalo, o que tem sido descrito por transcrições de ouvido como uma fricativa velar surge como uma variante condicionada por vogais adjacentes (ABAURRE, SANDALO, 2003). Devido a todas essas razões abordadas, Abaurre e Sandalo consideram o erre entre vogais como geminada no PB, em oposição ao tepe. Isto pode ser visto nos diagramas de árvore abaixo, nas palavras carro e caro: (6) σ σ σ σ O R O R O R O R N N N Co N k a ɾ u k a r u (caro) (carro) Lima Coutinho destaca vários aspectos das consoantes róticas na obra Pontos de Gramática Histórica. O autor menciona que o r aparece geminado no início e no meio da palavra, para que este som não se confunda com o som do r brando, como pode ser visto nas palavras rrainha=rainha e omrrado=honrado. Observa também que há r simples com valor de dois rr, como encontrado nas palavras tera=terra e recorer=recorrer. Note-se, entretanto, que Coutinho concebe a ideia de geminação apenas no nível gráfico, concepção que difere crucialmente da adotada nesta monografia. Do Latim ao Português, escrita por Edwin B. Williams em 1938 e publicada em 1975 no Brasil, traz algumas informações em relação às consoantes róticas. Segundo o autor, todas as consoantes duplas que existiram em latim clássico podiam ser encontradas no português arcaico, porém não representavam sons longos. Para Williams, os rr e os ss intervocálicos eram as únicas letras duplas intervocálicas que representavam sons diferentes da letra simples. Cita, ainda, que o copista quando usava o r intervocálico por rr, como exemplo corer por correr, era uma falha no reconhecimento da diferença dos sons. Segundo ele, tais grafias podem ter decorrido da imitação do uso indiscriminado de outras consoantes simples e duplas intervocálicas, indiscriminação que não acarretava diferença de pronúncia, e.g., pallavra por palavra e cavallo por cavalo. (WILLIAMS, 1975). Há casos em que as consoantes duplas ocorriam em posição outra que não a intervocálica. Isso ocorria em rr iniciais, rr antes e depois de l e de n, e rr depois de s, como visto nos exemplos seguintes: rreter por reter; Carrlos por Carlos e honrra por honra. Segundo Williams, esse uso indica o som mais vibrante que o r ainda tem nessa posição nos dias atuais. A consoante rótica é mencionada como uma das consoantes finais do latim clássico. Segundo Williams, o r final se tornou o último elemento de um grupo consonantal medial, e isto ocorreu por metátese com a vogal átona precedente. Essa ideia pode ser vista em alguns exemplos, como nas palavras inter> entre; quattuor>quattor> quatro > quatro; semper> sempre e sŭper> sobre (essa modificação provavelmente ocorreu em latim vulgar). A rótica aparece também como uma consoante final em português. O l, r e s, seguidos de e ou i finais, se tornaram finais na língua portuguesa, pela apócope desse e ou i, como é visto no exemplo: amōrem> amor. Mattos e Silva considera no quadro de consoantes do latim clássico, o r como uma consoante simples e o rr como uma consoante geminada. Ao considerar essas consoantes como fonemas distintos, os autores acima citados não consideram no PA a possibilidade aventada por Mattoso Câmara para o PB, ou seja, a consideração de um único fonema, que se realizaria simples (/ɾ/) ou geminado (/r/), a depender da posição silábica que ocupa. 6. Resultados Foram coletadas no corpus, composto das primeiras 50 Cantigas de Santa Maria acrescidas dos prólogos, um total de 2584 palavras contendo consoantes róticas, isto é, grafadas com ou . A tabela 1 traz a divisão das palavras que contêm consoantes róticas nas cantigas analisadas, divididas pela posição que essas consoantes ocupam na sílaba, onset simples (ex.: rei), onset complexo (ex.: groriosa) e coda (ex.: achar). Tabela 1. Consoantes róticas nos contextos de onset simples, onset complexo e coda. Contexto da consoante rótica na sílaba Ocorrências (percentagem) Onset simples 972 (37.61%) Onset complexo 709 (27.44%) Coda 903 (34.94%) Total 2584 (100%) A tabela 2 apresenta a divisão das palavras que contêm consoantes róticas nas cantigas analisadas em palavras grafadas com ou nos contextos de onset simples, onset complexo e coda. Como mostra a tabela 2, a grafia dupla, que pode ser relacionada com a tentativa de representação de uma possível geminação, só é possível em posição de onset simples, ou seja, em início de sílaba. Tabela 2. Grafemas e em onset simples. Grafemas Onset simples Onset complexo Coda Subtotal 851 709 903 2463 121 0 0 121 Total 972 709 903 2584 A tabela 3 apresenta todas as palavras classificadas no contexto de onset simples, divididas entre início de palavra e meio de palavra. Tabela 3. Consoantes róticas nos contextos de início e meio de palavra em onset simples. Por fim, a tabela 4 traz todas as palavras classificadas no contexto de coda, divididas entre meio de palavra e final de palavra. Tabela 4.Consoantes róticas nos contextos de meio e final de palavra em coda. Contexto da consoante rótica em coda Ocorrências (percentagem) Meio de palavra 414 (45.84%) Final de palavra 489 (54.15%) Total 903 (100%) 8. Discussão dos Resultados A primeira tabela demonstra maior ocorrência de consoantes róticas na posição de onset (início de sílaba) simples (37.61%), seguida das ocorrências em coda (posição de travamento silábico) (34.94%) e onset complexo (quando forma um grupo consonantal com uma consoante obstruinte anterior: CrV) (27.44%). Na segunda, constata-se que, no contexto de onset simples, a maioria das palavras é grafada com (851 ocorrências). Nas posições de onset complexo (709 ocorrências) e coda (903 ocorrências), todas elas são grafadas com , não apresentando, portanto, grafia em . A observação da variação entre grafia simples e dupla é de extrema importância para este estudo porque pode indicar a possibilidade de geminação fonológica. A tabela 3 apresenta uma maior frequência das róticas em contexto de onset simples na posição de meio de palavra (83.64%), posição favorável á geminação. As róticas, na tabela 4, aparecem com maior ocorrência no contexto de coda em final de palavra (54.15%). Contexto da consoante rótica em onset simples Ocorrências (percentagem) Início de palavra 159 (16.35%) Meio de palavra 813 (83.64%) Total 972 (100%) No corpus analisado no trabalho de Somenzari (2006), composto apenas de cantigas profanas, não foi encontrado nenhum caso que /r/ aparece representado por rr, nem casos de rr em posição anterior precedida de sílaba travada. Não foram encontrados também casos de rr como vibrante simples, em posição de travamento silábico. No corpus analisado, esse tipo de consoante dupla foi encontrado no início, como em rrem e no meio de palavras, como em morreu. Diante desses dados coletados, pode-se afirmar quanto ao status fonológico de RR no início de palavras, que se trata de uma consoante simples. No início de palavras não há como a consoante ser geminada, pois nesse contexto a consoante só pode ser associada ao onset da primeira sílaba da palavra, não sendo possível associar-se a uma coda anterior de outra palavra, já que não pode haver outra palavra, por exemplo, em início absoluto de enunciado (SOMENZARI, 2006). No corpus analisado no trabalho de Pinheiro (2004), uma das sequências candidatas à geminação é . A existência de variação entre e em uma mesma palavra, por exemplo, morreu/moyreu, pode ser um argumento favorável de considerar o som representado por esse grafema como uma consoante geminada, por conta da equivalência moraica entre essas sequências (PINHEIRO, 2004). Observando essa variação atestada entre oi e or em exemplos como moireu/morreu, pode-se argumentar que a interpretação mais provável do status fonológico da consoante representada por rr é de geminada (SOMENZARI, 2002). Como o ditongo oi em moirer ocupa duas posições na rima silábica (o no núcleo e i na coda, segundo Zucarelli, 2002), acaba formando uma sílaba pesada. Assim, para que a primeira sílaba da palavra morrer mantenha o mesmo peso silábico da sua variante, é necessário que duas posições na rima estejam preenchidas, o que fica garantido com a ocorrência da consoante geminada que, inclusive, mantém a mesma distribuição dos segmentos - um no núcleo e uma na coda (PINHEIRO, 2004). Abaixo, observam-se os diagramas de árvore das palavras morrer e moirer: (7) σ σ σ σ O R O R O R O R N Co N Co N Co N Co m o i ɾ e R m o r e R (moirer) (morrer) Com relação aos dados coletados deste trabalho conclui-se que a única posição em que pode ocorrer a geminada é em onset simples no meio de palavra, porque as geminadas são consoantes que ocupam, ao mesmo tempo, a coda da sílaba anterior e o onset da seguinte. 9. Conclusões Ao analisar do ponto de vista fonológico, rr no meio de palavra, em contexto intervocálico, pode ser considerado uma consoante geminada, pois esta é a única hipótese teórica que dá conta do fato de que, na época, poderia haver alternância entre e /, já que esta é a única possibilidade em que a equivalência das moras (ou seja, do peso) é preservada. 10. Referências Bibliográficas ABAURRE, M. B. M., SANDALO, M. F. S. Os Róticos Revisitados. Teoria Linguística: Fonologia e Outros Temas. João Pessoa: Universitária, 2003, p. 144-180. CÂMARA JUNIOR, J. M. História e Estrutura da Língua Portuguesa. 4. ed. Rio de Janeiro: Padrão, 1985, p. 48-50 e 70. COSTA, D. S. Estudo do Acento Lexical do Português Arcaico por meio das Cantigas de Santa Maria. 2006. 163 f. Dissertação (Mestrado em Linguística e Língua Portuguesa). Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras, Campus de Araraquara. Unesp. Araraquara, 2006, p. 22. COUTINHO, I. L. Pontos de Gramática Histórica. 4. ed. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1958, p. 154 e 367. CUNHA, C. Manual de Português. Rio de Janeiro: Distribuidora de livros escolares, 1969, p. 53-54. FREITAS, M. J.; SANTOS, A. L. Contar (histórias de) sílabas. Lisboa: Edições Colibri, 2001, p. 17-21. HOGG, R.; MCCULLY, C. B. Metrical Phonology: a coursebook. Cambrigde: Cambrigde University Press, 1987, p. 42. LEÃO, A. V. Cantigas de Santa Maria de Afonso X, o Sábio. Belo Horizonte: Veredas & Cenários, 2007, p. 18. MASSINI-CAGLIARI, G. Cantigas de Amigo: do ritmo poético ao linguístico. 1995. Tese - Universidade de Campinas - UNICAMP. Campinas, 1995. MATTOS E SILVA, R. V. Estruturas Trecentistas: Elementos para uma gramática do Português Arcaico. Lisboa: Imprensa Nacional. Casa da Moeda, 1989, p. 100-101. ___________. O Português Arcaico - Fonologia. São Paulo/ Bahia: Contexto. 1991. p. 15-16. PARKINSON, S. As Cantigas de Santa María: estado das cuestións textuais. Armário de Estúdios Literarios Galegos. 1998 [1999], p. 179, 181-183. PINHEIRO, M. H. D. O Sistema Consonantal do Português Arcaico visto através das Cantigas Profanas. 2004. 215 f. Dissertação - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. Araraquara, 2004, p. 87 e 88; 107. SOMENZARI, T. Estudo da Possibilidade de Geminação em Português Arcaico. 2006. Dissertação (Mestrado em Linguística e Língua Portuguesa). Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras, Campus de Araraquara. Unesp. Araraquara, 2006, p. 18, 26, 279. WILLIAMS, E. B. Do Latim ao Português: Fonologia e Morfologia Históricas da Língua Portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1975, p. 39, 87, 102, 116- 120. 11. Anexos O quadro abaixo mostra as palavras que contêm as consoantes róticas presentes na Cantigas de Santa Maria - A, B e as numeradas de 1 a 50. Quadro Palavras Sílaba Classificação - onset simples, onset complexo e coda Aver-m-ás Ver Coda Abria Bri onset complexo Abryu Bryu onset complexo Acabarás Rás onset simples Acaecer Cer coda Achar Char coda Acharedes Re onset simples Acharen Ren onset simples Acharon Ron onset simples Açor çor coda Acordar cor/dar coda/coda Acord'ouveron cor/ron coda/onset simples Acorre rre onset simples Acorre-nos rre onset simples Acorrer rrer onset simples/coda Acorreu-lle rreu onset simples Acorrimentos rri onset simples Acorrudo rru onset simples Acre cre onset complexo Acrecentou cre onset complexo Adormeceu dor coda Adur dur coda Agora ra onset simples Ajudador dor coda Alçar çar coda Alegria gri onset complexo Allur llur coda Almall'arrizado rri onset simples Almiral ral onset simples Almirallo ra onset simples Alongar gar coda Altar tar coda Altura ra onset simples Alturas ras onset simples Amar mar coda Amor mor coda Amores res onset simples Ampara-los ra onset simples Andar dar coda Anparando ran onset simples Ant'albergar ber/gar coda/coda Ant'Archetecr~yo ar/cr~yo coda/onset complexo Ant'Archetecryo ar/cryo coda/onset complexo Ant'eran ran onset simples Ant'obridar bri/dar onset complexo/coda Apareceu-lles re onset simples Apertadas per coda Apertados per coda Apõer er coda Aportou por coda Apostura ra onset simples Aposturas ras onset simples Appareceu re onset simples Apregoar pre/ar onset complexo/coda Aquest'oyron ron onset simples Ar ar coda Arca ar coda Arc'ant'ele ar coda Arc'asconder ar/der coda/coda Arcebispo ar coda Archa ar coda Arder-s'assi ar/der coda/coda Ardeu ar coda Ardia ar coda Argen ar coda Arm~yo ar coda Arma ar coda Armados ar coda Armas ar coda Armenteira ar/ra coda/onset simples Arqueiros ar/ros coda/onset simples Arredar rre/dar onset simples/coda Arrufados rru onset simples Arteira ar/ra coda/onset simples Arteiro ar/ro coda/onset simples Artur ar/tur coda/coda Astragou tra onset complexo Astroso tro onset complexo Astrosos tro onset complexo Atrevemento tr e onset complexo Aver ver coda Averá rá onset simples Averás rás onset simples Averia ri onset simples Avermos ver coda Averrá-lle rrá onset simples Avondar dar coda Balorento ren onset simples Baron ron onset simples Barvudo bar coda Barvudos bar coda Batall'aver ver coda Batiçar çar coda Bee~izer zer coda Bernal ber coda Bernald'avia ber coda Bernaldo ber coda Bernalt ber coda Berria rri onset simples Bever ver coda Bezerro rro onset simples Bolir lir coda Braadando braa onset complexo Braadar braa/dar onset complexo/coda Braadava braa onset complexo Braados braa onset complexo Braandando braan onset complexo Braçada bra onset complexo Braço bra onset complexo Braços bra onset complexo Branco bran onset complexo Brandind' bran onset complexo Branqu' bran onset complexo Brava bra onset complexo Brav'e bra onset complexo Bravo bra onset complexo Bravos bra onset complexo Bretanna bre onset complexo Britados bri onset complexo Britar bri/tar onset complexo/coda Britaron bri/ron onset complexo/onset simples Britava bri onset complexo Britou bri onset complexo Britou-ll'end'u n bri onset complexo Brutus bru onset complexo Buscar car coda Caber bar coda Caçador dor coda Caentura ra onset simples Caer er coda Caera ra onset simples Camara ra onset simples Cambiador dor coda Cambiar ar coda Cantar tar coda Cara ra onset simples Carcer car/cer coda/coda Caridade ri onset simples Carne car coda Carn'e car coda Carn'e n car coda Carnes car coda Carpir car/pir coda/coda Carr'e rr'e onset simples Carreira rrei/ra onset simples/onset simples Carron rron onset simples Carvon car coda Casar sar coda Cas'ensserrada rra onset simples Castigar gar coda Castro tro onset complexo Catar tar coda Cataron ron onset simples Cavaleir'assi r'a onset simples Cavaleiro ro onset simples Cavaleiros ros onset simples Cera ra onset simples Cercar cer/car coda/coda Certão cer coda Certãos cer coda Certeira cer/ra coda/onset simples Certo cer coda Cesaira ra onset simples Cesar sar coda Chamar mar coda Chamaron ron onset simples Chartes char coda Chegar gar coda Chegaron ron onset simples Cheira ra onset simples Cheirava ra onset simples Cheiravan ra onset simples Cheiro ro onset simples Chorando ran onset simples Chorar rar onset simples/coda Chorara ra/ra onset simples/onset simples Choros ros onset simples Chorosos ro onset simples Chorou rou onset simples Chufador dor coda Claraval ra onset simples Claustra tra onset complexo Coberta ber coda Cobertura ber/ra coda/onset simples Cobiiçar çar coda Cobrar brar onset complexo/coda Cobres bres onset complexo Cobrou-llo brou onset complexo Coller ller coda Com'aprendi pren onset complexo Com'aprendo pren onset complexo Com'aprix prix onset complexo Começaron ron onset simples Começou-ss'afondar dar coda Com'er m'er coda Com'era ra onset simples Comerás rás onset simples Com'errados rra onset simples Com'escrit'achey cri onset complexo Cometer ter coda Companneiros ros onset simples Compõer er coda Compra pra onset complexo Compramos pra onset complexo Comprar prar onset complexo/coda Compraran pra/ran onset complexo/onset simples Comprida pri onset complexo Comprido pri onset complexo Comprimento pri onset complexo Comprir prir onset complexo/coda Comprisse pri onset complexo Compris'ssa pris onset complexo Conbater ter coda Conceber ber coda Connocer cer coda Connoceres res onset simples Conorto nor coda Conpanneira ra onset simples Conpanneiro ro onset simples Conpanneiros ros onset simples Conprada pra onset complexo Conprian pri onset complexo Conprida pri onset complexo Conprimento pri onset complexo Conprindo prin onset complexo Conprir prir onset complexo/coda Conqueiro ro onset simples Conssellaron-ll'assi ron onset simples Constantinobre bre onset complexo Contar tar coda Contarei rei onset simples Contaria ri onset simples Contaron ron onset simples Contar-vos-ei tar coda Contender der coda Contorvou tor coda Contra tra onset complexo Converteu ver coda Convertudo ver coda Coor or coda Corações ra onset simples Coraçon ra onset simples Cordura cor/ra coda/onset simples Corisco ris onset simples Cornos cor coda Corõar rõ/ ar onset simples/ coda Corp' cor coda Corp'e cor coda Corp'ensserrar cor/rrar coda/onset simples/coda Corpo cor coda Corpos cor coda Corregendo rre onset simples Correger rre/ger onset simples/coda Corregeu rre onset simples Correndo rren onset simples Correr rrer onset simples/coda Correu rreu onset simples Corria rri onset simples Corrudas rru onset simples Corrudo rru onset simples Cospir-lle pir coda Cossarios ri onset simples Covardia var coda Crara cra/ra onset complexo/onset simples Craras cra/ras onset complexo/onset simples Craridades cra/ri onset complexo/onset simples Craro cra/ro onset complexo/onset simples Cras cras onset complexo Creamos cre onset complexo Creatura cre/ra onset complexo/onset simples Creaturas cre/ras onset complexo/onset simples Crecendo cre onset complexo Creceron cre/ron onset complexo/onset simples Creceu cre onset complexo Crecia cre onset complexo Creed'a cree onset complexo Creedes cree onset complexo Creer creer onset complexo/coda Creermos cre/er onset complexo/coda Creeu cre onset complexo Creo cre onset complexo Crerezia cre/ re onset complexo/ onset simples Crerigo cre/ri onset complexo/onset simples Crerigos cre/ri onset complexo/onset simples Crerizon cre/ri onset complexo/onset simples Creveron cre/ron onset complexo/onset simples Criada cri onset complexo Criador cri/dor onset complexo/ coda Crian cri onset complexo Criar cri/ar onset complexo/coda Crischão cris onset complexo Crischãos cris onset complexo Crismar cris/mar onset complexo/coda Criya criy onset complexo Crucifigavan cru onset complexo Cruel cru onset complexo Crueldade cru onset complexo Cruz cruz onset complexo Cuidad'era ra onset simples Cuidanda'ver ver coda Cuidaron ron onset simples Culpar par coda Cuydaron ron onset simples Cymiteiro ro onset simples D~ieiro ro onset simples D~ieiros ros onset simples D~yeiros ros onset simples D'amor mor coda Dar dar coda Dará rá onset simples D'Aragon ra onset simples Dar-ch-ei dar coda Darei rei onset simples Daren ren onset simples Daria ri onset simples Dar-ll-á dar coda D'armas d'ar coda Darm'este dar coda Darouca rou onset simples D'arribar rri/bar onset simples/coda Dar-t-ei dar coda Dar-vos-ey dar coda De cer cer coda Debullar llar coda Decer cer coda Defender der coda Deffender der coda Degolar lar coda Deitar tar coda Demandar dar coda Dem'ar ar coda Dem'arrancando rran onset simples Dem'enganador dor coda Dem'era ra onset simples Demonstrança tran onset complexo Demora ra onset simples Demorança ran onset simples Demostrar trar onset complexo/coda Demostrara tra/ra onset complexo/onset simples D'entender der coda Dentr' tr' onset complexo Dentr'afan tr'a onset complexo Dentr'afogado tr'a onset complexo Dentr'e n tr'em onset complexo Dentr'era tr'e onset complexo Dentro tro onset complexo Der der coda Dera ra onset simples Dereit'aa rei onset simples Dereit'e rei onset simples Dereit'é rei onset simples Dereito rei onset simples Dereitureira rei/rei/ra 3x onset simples Deres res onset simples Dereyto rey onset simples Deron ron onset simples Deron-ll'algu' ron onset simples Derranjaron rran/ron onset simples/onset simples Derredor rre/dor onset simples/coda Derribou rri onset simples Desamor mor coda Desasperado ra onset simples Desasperar rar onset simples/coda Descer cer coda Descreudos cre onset complexo D'escuras ras onset simples Desfazer zer coda Desmesura ra onset simples Desonrra rra onset simples Despender der coda Desperentar ren/tar onset simples/coda Despraz praz onset complexo Despreçar pre/çar onset complexo/ coda D'estrãyo trã onset complexo Destroir tro/ir onset complexo/coda Destroyr troyr onset complexo/ coda Detardar tar/dar coda/coda Detevera ra onset simples Deu-ll'escrito cri onset complexo Dev~yador dor coda Dev'aver ver coda Dev'entrar trar onset complexo/coda Dever ver coda Devera ra onset simples Deveria ri onset simples Deytar tar coda Deytaron ron onset simples Diabre bre onset complexo D'iferno fer coda D'ir d'ir coda D'irdes d'ir coda Direi rei onset simples Direi-vo-lo rei onset simples Direy rey onset simples Diria ri onset simples D'Irrael rra onset simples Disser sser coda Disseron ron onset simples Dizer zer coda Dobrada bra onset complexo Dobrava-xe-ll'a bra onset complexo Doerá rá onset simples D'oir ir coda D'ontre ter onset complexo Door or coda Doorida ri onset simples D'ord~yados d'or coda D'orjo d'or coda Dormia dor coda Dormindo dor coda Dormir dor/mir coda/coda Dourados ra onset simples D'ouro ro onset simples D'outra tra onset complexo D'outr'ome tr'o onset complexo Dovra vra onset complexo Druda dru onset complexo Drudaria dru/ ri onset complexo/ onset simples Dultar tar coda D'ultramar tra/mar onset complexo/coda Dur dur coda Durar rar onset simples/coda Duras ras onset simples Durmia dur coda Durou rou onset simples Ebreo breo onset complexo Eigreja gre onset complexo Eira ra onset simples El'acorreu rreu onset simples Emperador ra/dor onset simples/coda Enbargada bar coda Encarnou car coda Encravelados cra onset complexo Encreus cre onset complexo End'era ra onset simples Endiabrados bra onset complexo Endurar rar onset simples/coda Enfermaria fer/ri coda/onset simples Enfermos fer coda Enperador ra/dor onset simples/ coda Enpreguntado pre onset complexo Enserrado rra onset simples Enserraron rra/ron onset simples/onset simples Ensserrou rrou onset simples Enteiramente ra onset simples Entender der coda Ent'outros tros onset complexo Entr'aqueles tr'a onset complexo Entrar trar onset complexo/coda Entrara tra/ra onset complexo/onset simples Entraron tra/ron onset complexo/onset simples Entre ter onset complexo Entrou trou onset complexo Entrou-ll'ende trou onset complexo Envayr vayr coda Era ra onset simples Eran ran onset simples Erdade er coda Erdad'u er coda Er'e n r'em onset simples Eregia re onset simples Erger er/ ger coda/ coda Erge-te er coda Ergeu er coda Erra rra onset simples Errança rran onset simples Errar rrar onset simples/coda Erraran rra/ran onset simples/onset simples Erro rro onset simples Escaecer cer coda Escapar par coda Escarmentados car coda Escarmento car coda Escarmentos car coda Escarnidos car coda Escollermos ller coda Escrit'achei cri onset complexo Escrito cri onset complexo Escura ra onset simples Escurecer re/cer onset simples/coda Esforçada for coda Espantar tar coda Esperança ran onset simples Esperes res onset simples Esperital ri onset simples Est'amor mor coda Est'apareceu re onset simples Estar tar coda Est'orgulho t'or coda Est'outorgou tor coda Est'ouveron ron onset simples Estranna tra onset complexo Estrela tr e onset complexo Estremadura t re/ra onset complexo/onset simples F~iir ir coda Falar lar coda Falecer cer coda Falir lir coda Fallass'amador dor coda Fará rá onset simples Faraon ra onset simples Farás rás onset simples Fardel far coda Farei rei onset simples Faremos re onset simples Farey rey onset simples Farey-o rey onset simples Faria ri onset simples Faria-me ri onset simples Fazer zer coda Fazer-nos zer coda Fazfeiro ro onset simples Feira ra onset simples Feit'ouveron ron onset simples Feituras ras onset simples Fera ra onset simples Feramen ra onset simples Feramente ra onset simples Feria ri onset simples Ferian ri onset simples Ferida ri onset simples Feridas ri onset simples Feridos ri onset simples Feri-lo ri onset simples Feri-o ri onset simples Ferir rir onset simples/ coda Feriron ri/ron onset simples/onset simples Feriss'a ri onset simples Feriu riu onset simples Fero ro onset simples Fever ver coda Fezera ra onset simples Fezeran ran onset simples Fezeron ron onset simples Ffria ffri onset complexo Fiador dor coda Fiadoria ri onset simples Fiar ar coda Figura ra onset simples Figurar rar onset simples/coda Figuras ras onset simples Fill'acordados cor coda Fillar llar coda Fillara ra onset simples Fillar-chos llar coda Fillar-chos-ya llar coda Fillardes llar coda Fillaron ron onset simples Fillaron-s'a ron onset simples Fillaron-sse ron onset simples Firme fir coda Fogir gir coda Fog'irado ra onset simples Folgura ra onset simples For for coda Fora ra onset simples Foran ran onset simples Forca for coda Forma for coda Forno for coda Foron ron onset simples Fórono ro onset simples Foron-ss' ron onset simples Foron-ss'os ron onset simples Forte for coda Frad'atal fra onset complexo Frade fra onset complexo Frad'errado fra/ rra onset complexo/ onset simples Frades fra onset complexo Fran fran onset complexo Franç' fran onset complexo França fran onset complexo Francamente fran onset complexo Franceses fran onset complexo Frandes fran onset complexo Frangisti fran onset complexo Fremosa fre onset complexo Fremos'e fre onset complexo Fremos'era fre/ra onset complexo/onset simples Fremoso fre onset complexo Fremosos fre onset complexo Fremosura fre/ra onset complexo/onset simples Frio frio onset complexo Fronte fron onset complexo Fror fror onset complexo/coda Fugir gir coda Fugiron ron onset simples Furados ra onset simples Furtada fur coda Furtar fur/tar coda/coda Furto fur coda Fust'errar rrar onset simples/coda Gaannarmos nnar coda Gãar ar coda Garin rin onset simples Gej~uar ar coda German ger coda Goyr goyr coda Grãadeces grãa onset complexo Graça gra onset complexo Graças gra onset complexo Gracir gra/cir onset complexo/coda Gradeçudo gra onset complexo Grado gra onset complexo Gran gran onset complexo Grand' gran onset complexo Grand'a gran onset complexo Grand'alegria gran/ gri onset complexo/ onset complexo Grand'alg'y gran onset complexo Grand'amor gran/mor onset complexo/coda Grand'aver gran/ver onset complexo/coda Grand'avondamento gran onset complexo Grande gran onset complexo Grand'e gran onset complexo Grand'erigia gran/ri onset complexo/onset simples Grandes gran onset complexo Gran'igreja gran/gre onset complexo/onset complexo Graves gra onset complexo Greu greu onset complexo Groriosa gro/ri onset complexo/ onset simples Grorioso gro/ri onset complexo/onset simples Groriosos gro/ri onset complexo/onset simples Guarda guar coda Guardando guar coda Guarda-nos guar coda Guardar guar/dar coda/coda Guardava guar coda Guarde guar coda Guardemos guar coda Guardes guar coda Guardou guar coda Guardou-me guar coda Guarecer re/cer onset simples/coda Guareceu re onset simples Guarir rir onset simples/coda Guarira ri/ra onset simples/onset simples Guerra rra onset simples Guerrejar rre/jar onset simples/coda Guiar ar coda Guisaron ron onset simples Herdade her coda Iferno fer coda Igreja gre onset complexo Infern'e fer coda Inferno fer coda Ingraterra gra/rra onset complexo/onset simples Ir ir coda Irey rey onset simples Ir-te-ei ir coda Jazer zer coda Jeso-Crist' cris onset complexo Jeso-Crist'e cris onset complexo Jeso-Cristo cris onset complexo Jogadores res onset simples Jogaren ren onset simples Joigar gar coda Joiz'ouveron ron onset simples Jornadas jor coda Judaria ri onset simples Julgar gar coda Juntar tar coda Jur'a r'a onset simples Justador dor coda Justiceiro ro onset simples Kyrieleyson ri onset simples Ladrões drões onset complexo Ladron dron onset complexo Lançar çar coda Lavrador vra/dor onset complexo/coda Lavrar vrar onset complexo/coda Leixar xar coda Leixara ra onset simples Leixaran ran onset simples Leixaria ri onset simples Leixar-ss'a xar coda Levantar tar coda Levantarás rás onset simples Levantaron ron onset simples Levar var coda Levaron ron onset simples Levárono ro onset simples Lezer zer coda Lidador dor coda Liro ro onset simples Liteira ra onset simples Livr' vr' onset complexo Livrar vrar onset complexo/coda Livrou vrou onset complexo Ll'acreer cre/er onset complexo/coda Ll'alg'enprestaria pres/ri onset complexo/onset simples Ll'apareceu re onset simples Ll'avorrece rre onset simples Ll'emprestido pres onset complexo Ll'entraron tra/ron onset complexo/onset simples Ll'eran ran onset simples Ll'ouvera ra onset simples Ll'ouveron ron onset simples Loar ar coda Locifer fer coda Locura ra onset simples Logar gar coda Log'assembrados bra onset complexo Log'entrou trou onset complexo Log'erger g'er/ger coda/coda Log'ir-se g'ir coda Loor or coda Lyvro vro onset complexo Mãar ar coda Macar car coda Madr' dr' onset complexo Madr'a dr'a onset complexo Madr'acrecentou dr'a/cre onset complexo/onset complexo Madre dre onset complexo Madr'e dr'e onset complexo Madr'e n dr'e n onset complexo Madr'Emperadriz dr'/ra/driz onset complexo/simples/complexo Madurgada dur coda Maestre tr e onset complexo Maestr'este tr'es onset complexo Maestria tri onset complexo Magr'e gr'e onset complexo Malapresos pre onset complexo Malaventurados ra onset simples Malcreente cre onset complexo Malfeitor tor coda Maltreito trei onset complexo Maltreitos trei onset complexo Mandar dar coda Mandara ra onset simples Maneira ra onset simples Maneiras ras onset simples Maneyra ra onset simples M'anpar par coda Mar mar coda Maravilla ra onset simples Maravillada ra onset simples Maravillados ra onset simples Maravillas ra onset simples Maravillo ra onset simples Maravilloso ra onset simples Maravillosos ran onset simples Mari' ri' onset simples Maria ri onset simples Marias ri onset simples Marido ri onset simples Marteir'e mar/r'e coda/onset simples Martin mar coda Matar tar coda Mataran ran onset simples Mataren ren onset simples Mataron ron onset simples Mayor or coda Mayores res onset simples Medorentos ren onset simples Meir~yo r~yo onset simples Meiryo ryo onset simples Mellor llor coda Mellorados ra onset simples Menguar guar coda Mentir tir coda Mentira ra onset simples Mentireira rei/ra onset simples/onset simples Mentiria ri onset simples Mentirosa ro onset simples Mentre t re onset complexo Mentr'o tr'o onset complexo Mercado mer coda Mercador mer/dor coda/coda Mercadores mer/res coda/onset simples Mercee mer coda Mercees mer coda Merchandias mer coda Mercuiro mer/ro coda/onset simples Mercuir'o mer/r'o coda/ onset simples Mereces re onset simples Mereci re onset simples Merecimentos re onset simples Merger mer/ger coda/coda Mergullar mer/llar coda/coda Merjudas mer coda Merjudos mer coda Mesageria ri onset simples M'est'apareçudo re onset simples Mester ter coda Mesturar rar onset simples/coda Mesura ra onset simples Mesuras ras onset simples Meter ter coda Metera ra onset simples Miragr'atal ra/gr'a onset simples/onset complexo Miragre ra/ gre onset simples/ onset complexo Miragres ra/gres onset simples/onset complexo Mõesteir'antigo r'na onset simples Mõesteiro ro onset simples Mõesteir'o r'o onset simples Mõesteyro ro onset simples Moira ra onset simples Moiramos ra onset simples Moleira ra onset simples Moller ller coda Molleres res onset simples Mong'acorreu rreu onset simples Mong'ord~yado g'or coda Monssarrad rrad onset simples Monssarrat rrat onset simples Monteyros ros onset simples Morar rar onset simples/coda Morava ra onset simples Moravan ra onset simples Mordudas mor coda Morrer rrer onset simples/ coda Morrerás rre/rás onset simples/onset simples Morreria rre/ri onset simples/onset simples Morreron rre/ron onset simples/onset simples Morresse rre onset simples Morreu rreu onset simples Morreu-lle rreu onset simples Morri rri onset simples Morta mor coda Mort'a mor coda Mort'acharon mor/ron coda/onset simples Mortal mor coda Mort'asconder mor/der coda/coda Morte mor coda Mort'e mor coda Mort'era mor coda Morto mor coda Mortos mor coda Mort'u mor coda Mostra tra onset complexo Mostrado tra onset complexo Mostrados tra onset complexo Mostrand'a tran onset complexo Mostrando tran onset complexo Mostrando-sse tran onset complexo Mostrar trar onset complexo/ coda Mostrou trou onset complexo Mostrou-sse trou onset complexo Mour'atrevudo r'a/tre onset simples/onset complexo Mour'encimar r'em/mar onset simples/coda Mouro ro onset simples Mouros ros onset simples Moveron ron onset simples Muit'adur dur coda Muit'amar mar coda Muit'atrevuda t re onset complexo Muit'avorreces rre onset simples Muit'eran ran onset simples Muit'estrannas tra onset complexo Muit'onrrada rra onset simples Mur'anparar r' an/rar onset simples/onset simples/coda Muro ro onset simples Nacer cer coda Nadar dar coda Namorado ra onset simples Namorou rou onset simples Natura ra onset simples Natural ral onset simples Naturas ras onset simples Nav'alongar gar coda Negro gro onset complexo Nembros bros onset complexo Nenbrar brar onset complexo/coda Nenbrou brou onset complexo Nenllur llur coda Nerviosos ner coda Nobr'aqui br'a onset complexo Nobre bre onset complexo Noit'escura ra onset simples Nombres bres onset complexo Nostro tro onset complexo Nunc'apareçudo re onset simples Obrando bran onset complexo Obrand'o bran onset complexo Obrar brar onset complexo/coda Obras bras onset complexo Offereçon re onset simples Offereçudas re onset simples Offerer rer onset simples/coda Offereran re/ran onset simples/onset simples Offerian ri onset simples Offrecer ffre/cer onset complexo/coda Ond'averes res onset simples Onrra rra onset simples Onrrada rra onset simples Onrradamente rra onset simples Onrrados rra onset simples Onrrar rrar onset simples/coda Ontre t re onset complexo Ontr'el tr'el onset complexo Ontr'o tr'o onset complexo Ontr'os tr'os onset complexo Ontr'outras tr'ou/tras onset complexo/onset complexo Ora ra onset simples Oraçon ra onset simples Or'ante r'na onset simples Orar rar onset simples/coda Oras ras onset simples Orden or coda Orellas re onset simples Ountr'os tr'os onset complexo Our'ou r'ou onset simples Ousaron ron onset simples Outorgado tor coda Outra tra onset complexo Outr'a tr'a onset complexo Outras tras onset complexo Outr'aver tr'a/ver onset complexo/coda Outro trou onset complexo Outros tros onset complexo Outrossi tro onset complexo Ouver ver coda Ouveramos ra onset simples Ouverdes ver coda Ouveron ron onset simples Ouveron-sse ron onset simples Oyr oyr coda Oyran ran onset simples Oyron ron onset simples Padre dre onset complexo Padr'e dr'e onset complexo Pagar gar coda Pagarei rei onset simples Palavras vras onset complexo Par par coda Para-mi ra onset simples Parar rar onset simples/coda Paravla ra onset simples Parayso ra onset simples Parca par coda Parecer re/cer onset simples/coda Pareceu re onset simples Pareceu-lle re onset simples Pareceu-ll'enton re onset simples Pareceu-ll'outra re/tra onset simples/onset complexo Pareçudas re onset simples Paremo-nos re onset simples Parentes ren onset simples Paris ris onset simples Pariste ris onset simples Pariu ri onset simples Parleira par/ra coda/onset simples Parou rou onset simples Parou-ss'ant'a rou onset simples Parte par coda Partes par coda Partia par coda Partida par coda Partido par coda Partidos par coda Partir par/tir coda/coda Partiste par coda Partiu par coda Passar ssar coda Patriarcha tri/ar onset complexo/coda Pavor vor coda Pecador dor coda Pecadores res onset simples Pecar car coda Peccador dor coda Pedir dir coda Pediron ron onset simples Pedra dra onset complexo Pedrada dra onset complexo Pedr'ant'o dr'na onset complexo Pedras dras onset complexo Pedreiras drei/ras onset complexo/onset simples Pedr'esto dr'es onset complexo Pedro dro onset complexo Pedr'os dr'os onset complexo Pendurad'estava ra onset simples Pennor nnor coda Pennorava ra onset simples Peor or coda Per per coda Pera ra onset simples Per'a r'a onset simples Per'aos r'a onset simples Percebudos per coda Perdemos per coda Perder per/ der coda/ coda Perdera per/ra coda/onset simples Perderá per/rá coda/onset simples Perderemos per/re coda/onset simples Perdermos per/der coda/coda Perderon per/ron coda/onset simples Perdess'ela per coda Perdestes per coda Perdeu per coda Perdi per coda Perdia per coda Perdidosos per coda Perdimento per coda Perdõados per coda Perdõav'a per coda Perdon per coda Perdudas per coda Perdudo per coda Perdudos per coda Perfia per coda Perfiar per/ar coda/coda Perfias per coda Perigo ri onset simples Perigoar ri/ar onset simples/coda Periogoasse ri onset simples Pernas per coda Pero ro onset simples Perssia per coda Perssiãos per coda Pesar sar coda Peyor or coda Pintura ra onset simples Pinturas ras onset simples Pobrou brou onset complexo Pod'achar char coda Pod'enfermos fer coda Pod'entrar trar onset complexo/coda Poder der coda Poderá rá onset simples Poderia ri onset simples Poderia-vos ri onset simples Poderon ron onset simples Poderosa ro onset simples Pod'errar rrar onset simples/coda Põer er coda Poi-ll'alçaron ron onset simples Por por coda Poren ren onset simples Porend'a ren onset simples Porend'aquel ren onset simples Porende ren onset simples Porend'e n ren onset simples Porend'orações ren/ra onset simples/onset simples Porend'u n ren onset simples Porend'u n'miragre'aquesta ren/re/gre onset simples(2x)/onset complexo Poren'estan ren onset simples Porque por coda Porrei rrei onset simples Porria rri onset simples Porta por coda Portal por coda Portar por/tar coda/coda Portas por coda Porto por coda Posera ra onset simples Posérona ro onset simples Poss'osmar mar coda Poy-ll'ouveron ron onset simples Praça pra onset complexo Praç'avia pra onset complexo Prado pra onset complexo Pran pran onset complexo Praz praz onset complexo Praz'atal pra onset complexo Prazer pra/ zer onset complexo/ coda Praz'escaecer pra/cer onset complexo/coda Prazia pra onset complexo Prazo pra onset complexo Preçar pre/çar onset complexo/coda Preegador pree/dor onset complexo/coda Pregõando pre onset complexo Pregon pre onset complexo Preguiçosos pre onset complexo Preguntar pre/tar onset complexo/coda Preit'atal prei onset complexo Preit'averria prei/rri onset complexo/onset simples Preitesia prei onset complexo Preito prei onset complexo Preit'outr'y prei/tr'y onset complexo/onset complexo Prendades pren onset complexo Prender pren/ der onset complexo/ coda Prenderias pren/ri onset complexo/onset simples Prendeu pren onset complexo Prendia pren onset complexo Prennada pre onset complexo Prenne pre onset complexo Pres pres onset complexo Presos pre onset complexo Pressa pre onset complexo Prest' prest' onset complexo Prestar pres/tar onset complexo/coda Preste pres onset complexo Prestou pres onset complexo Pret'é pre onset complexo Pret'estar pre/tar onset complexo/coda Preto pre onset complexo Prez prez onset complexo Prezes pre onset complexo Prijon pri onset complexo Primeira pri/ra onset complexo/onset simples Primeir'e pri/r'e onset complexo/onset simples Primeiro pri/ro onset complexo/ onset simples Prior pri/or onset complexo/coda Privada pri onset complexo Privado pri onset complexo Procisson pro onset complexo Profecia pro onset complexo Profeta pro onset complexo Profetou pro onset complexo Profisson pro onset complexo Prol prol onset complexo Promessa pro onset complexo Prometer pro/ter onset complexo/coda Prometera pro/ra onset complexo/onset simples Prometeu pro onset complexo Prometeu-lle pro onset complexo Prometudo pro onset complexo Proug'ao prou onset complexo Proug'e n prou onset complexo Prova pro onset complexo Provada pro onset complexo Provados pro onset complexo Provar pro/var onset complexo/coda Provasse pro onset complexo Proveito pro onset complexo Provezendo pro onset complexo Pura ra onset simples Qiseres res onset simples Quand'algur gur coda Quand'aquest'oyron ron onset simples Quand'entrou trou onset complexo Quand'est'oyron ron onset simples Quan'est'oyron ron onset simples Quant'acabar bar coda Quant'aprendi pren onset complexo Quant'apress'ei pre onset complexo Quaraenta ra onset simples Quatr'elementos tr'e onset complexo Quatro tro onset complexo Quebranto bran onset complexo Queimar mar coda Queixar xar coda Quer quer coda Quera ra onset simples Quer'a r'a onset simples Quer'agora r'a/ra onset simples/onset simples Queramos ra onset simples Queras ras onset simples Quer'e r'e onset simples Queredes re onset simples Querela re onset simples Queren ren onset simples Querendo ren onset simples Querer rer onset simples/coda Queres res onset simples Quer'eu r'eu onset simples Queria ri onset simples Querian ri onset simples Queri'ascoitar ri/tar onset simples/coda Quero ro onset simples Quero-me ro onset simples Quer'ora r'o/ra onset simples/onset simples Quero-vos ro onset simples Querria rri onset simples Quiser ser coda Quisera ra onset simples Quiserdes ser coda Quiseres res onset simples Quiseron ron onset simples Quisess'acostumar mar coda Quisess'consentir tir coda Quisess'encarnar car/nar coda/coda Raçon ra onset simples Radolfo ra onset simples Rafeces ra onset simples Rafez ra onset simples Randon ran onset simples Rapaz ra onset simples Ravia ra onset simples Razon ra onset simples Razón ra onset simples Re~ya rey onset simples Recado re onset simples Receben re onset simples Receber re/ber onset simples/coda Recebudo re onset simples Recodira re/ra onset simples/onset simples Recodyu re onset simples Recreudo re/cre onset simples/onset complexo Redor re/dor onset simples/coda Refeiro re/ro onset simples/onset simples Refferta re/ ffer onset simples/ coda Rei rei onset simples Reinna rei onset simples Reino rei onset simples Relicas re onset simples Religiosos re onset simples Relíquias re onset simples Rem~iir re/ir onset simples/coda Rem~iisti re onset simples Remar re/mar onset simples/coda Ren ren onset simples Render ren/der onset simples/coda Rendo ren onset simples Rendudas ren onset simples Rendudo ren onset simples Renenbramento re/bra onset simples/onset complexo Renovar re/var onset simples/coda Renta ren onset simples Repentir re/tir onset simples/coda Repentiron re/ron onset simples/onset simples Resorgido re/sor onset simples/coda Resorgir re/sor/gir onset simples/coda/coda Responder res/der onset simples/coda Responderon res/ron onset simples/onset simples Respondia res onset simples Respos res onset simples Respos-ll'el res onset simples Resprandecer res/pran/cer onset simples/onset complexo/coda Resprandecia res/pran onset simples/onset complexo Ressocitar re/ tar onset simples/ coda Ressocitou-llo re onset simples Ressucitado re onset simples Ressucitara re/ra onset simples/onset simples Resucitou re onset simples Retraer re/tra/er onset simples/onset complexo/coda Rey rey onset simples Reynna rey onset simples Reyno rey onset simples Rezar re/zar onset simples/coda Rezes re onset simples Rezõado re onset simples Rezõamos re onset simples Rezõar re/ar onset simples/coda Rezõaron re/ron onset simples/onset simples Rezõava re onset simples Rezou re onset simples Ribaldos ri onset simples Rica ri onset simples Ricas ri onset simples Rico ri onset simples Ric-ome ri onset simples Ricos ri onset simples Riir riir onset simples/coda Rio ri onset simples Riqu'e ri onset simples Robou ro onset simples Rocamador ro/dor onset simples/coda Rodão ro onset simples Roer ro/er onset simples/coda Roga ro onset simples Rogador ro/dor onset simples/coda Rogando ro onset simples Rogando-lle ro onset simples Rogar ro/gar onset simples/coda Rogaran ro/ran onset simples/onset simples Rogaron ro/ron onset simples/onset simples Rogass'ao ro onset simples Rogasse ro onset simples Rogo ro onset simples Rogo-te ro onset simples Rogou ro onset simples Rogue ro onset simples Roguemos-lle ro onset simples Roma ro onset simples Romaria ro/ri onset simples/onset simples Romarias ro/ri onset simples/onset simples Romeu ro onset simples Romeus ro onset simples Rosada ro onset simples Roubar rou/bar onset simples/coda Roubos rou onset simples Rrig'e rri onset simples Rrijo rri onset simples Rua ru onset simples Ryo ryo onset simples Sãar ar coda Sabedor dor coda Sabedor es r es onset simples Sabedoria ri onset simples Saber ber coda Sabor bor coda Sabores res onset simples Saborosa ro onset simples Sacar car coda Sagrad' grad' onset complexo Sagrado gra onset complexo Sagrados gra onset complexo Sair ir coda Saltar tar coda Salvador dor coda Salvar var coda Sant'esperit'enviou ri onset simples S'apartaron par/ron coda/onset simples Sayron ron onset simples Sayr-sse sayr coda Seer er coda Seeren ren onset simples Segreda gre onset complexo Segurar rar onset simples/coda Seguros ros onset simples Semellar llar coda Sempr'acostumad'na pr'a onset complexo Sempr'andarei pr'a n/rei onset complexo/onset simples Sempr'apparellados pr'a/re onset complexo/onset simples Sempre pre onset complexo Sempr'e n pr'e n onset complexo Sempr'ele pr'e onset complexo Sempr'estás pr'e onset complexo Sempr'ya pr'y onset complexo Senlleira ra onset simples Senner nner coda Sennor nnor coda Senpr'a pr'a onset complexo Senpre pre onset complexo Senpr'e pr'e onset complexo Senpr'e n pr'e n onset complexo Senpr'estás pr'e onset complexo Senpr'est'ome pr'es onset complexo Sentiron ron onset simples Sepultura ra onset simples Será rá onset simples Serei rei onset simples Serey rey onset simples Seria ri onset simples Sermon ser coda Serra rra onset simples Serren rren onset simples Servido ser coda Servidor ser/dor coda/ coda Servir ser/vir coda/coda Serviu ser coda Servos ser coda S'espertou per coda Sever ver coda Sinar nar coda Singravan gra onset complexo S'ir s'ir coda Sirgo sir coda Sobervia ber coda Sobervios'e ber coda Sobervioso ber coda Soberviosos ber coda Sobirei rei onset simples Sobr'aquest'h~ua br'a onset complexo Sobre bre onset complexo Sobr'el br'el onset complexo Sobr'ele br'e onset complexo Sobr'eles br'e onset complexo Sobr'esto br'es onset complexo Socorrer rrer onset simples/ coda Soffrendo ffren onset complexo Soffrer ffrer onset complexo/coda Soffreron ffre/ron onset complexo/onset simples Soffreu ffreu onset complexo Soffria ffria onset complexo Sofre fre onset complexo Sofrer frer onset complexo/coda Sofreu freu onset complexo Sorte sor coda Sortella sor coda Soterrassen rra onset simples Soub'adevyar ar coda Soub'entrameter tra/ter onset complexo/coda Ss'abaxar xar coda Ss'adormyu dor coda Ss'affogara ra onset simples Ss'afogar gar coda Ss'amerc~easse mer coda Ss'apercebeu per coda Sseer er coda Ss'ergeu ss'er coda Ss'ergia ss'er coda Ss'espertou per coda Ss'ir ss'ir coda Ss'ouver'a r'a onset simples Ss'ouveran ran onset simples Sterreces rre onset simples Sur sur coda Surgat sur coda Suria ri onset simples T~eer er coda Tafur fur coda Tafures res onset simples Tallar llar coda Tallara ra onset simples Tanger ger coda Tardada tar coda Tardamentos tar coda Tardança tar coda Tardar tar/dar coda/coda Teer er coda Temer mer coda Tender der coda Terç'e ter coda Terço ter coda Terra rra onset simples Terras rras onset simples Terreal rre onset simples Terrei-me rrei onset simples Terreiro rrei/ro onset simples/onset simples Tesour'e n r'e n onset simples Tesoureiro rei/ ro onset simples/ onset simples Tever ver coda Teverdes ver coda Teveron ron onset simples Tirados ra onset simples Tirar rar onset simples/coda Tirou rou onset simples Tod'arder d'ar/der coda/coda Toda'sclareceu re onset simples Tolera-ll'o ra onset simples Toller ller coda Tollera ra onset simples Toller-mio ller coda Tomar mar coda Tomaran ran onset simples Tonbar bar coda Torcer tor/cer coda/coda Tormenta tor coda Tormentos tor coda Torn'a tor coda Tornada tor coda Tornad'a tor coda Tornados tor coda Tornando-sse tor coda Tornar tor/nar coda/coda Tornaremos tor/re coda/onset simples Tornaron tor/ron coda/onset simples Tornass'ao tor coda Tornei tor coda Tornemos tor coda Tornou tor coda Tornou-ss'e n tor coda Tornou-sse-l'e n tor coda Tornou-ss'o tor coda Tornou-xe-lles tor coda Torto tor coda Torvar tor/var coda/coda Tost'appareceu re onset simples Tost'enganar nar coda Tour'am~eaçou r'a onset simples Touro ro onset simples Traballava tra onset complexo Traballo tra onset complexo Traedor tra/dor onset complexo/ coda Trag' trag' onset complexo Traga tra onset complexo Trage tra onset complexo Trager tra/ ger onset complexo/ coda Trages tra onset complexo Tragia tra onset complexo Tragian tra onset complexo Trago tra onset complexo Traiçon tra onset complexo Trameteu tra onset complexo Traudo tra onset complexo Travar tra/var onset complexo/coda Tremor tr e/mor onset complexo/ coda Tres tres onset complexo Trezentos t re onset complexo Tricharia tri/ri onset complexo/onset simples Trilla tri onset complexo Trillou tri onset complexo Trinta trin onset complexo Triste tris onset complexo Tristura tris/ra onset complexo/onset simples Tro tro onset complexo Tropel tro onset complexo Trouxe trou onset complexo Troux'e n trou onset complexo Trouxeron trou/ron onset complexo/onset simples Trouxesse trou onset complexo Trouxessen trou onset complexo Trouxisti trou onset complexo U n'arca n'ar coda U n'eigreja gre onset complexo U n'hermita her coda Ultramar tra/mar onset complexo/coda Um'ermida m'er coda V~eera ra onset simples V~eeron ron onset simples V~eess'acorrer rrer onset simples/coda V~eess'ajudar dar coda V~iir ir coda Vagar gar coda Vagarosos ro onset simples Valer ler coda Valer-ll-na ler coda Valor lor coda Valrria rri onset simples Valvera ra onset simples Varões rõ onset simples Varreu rreu onset simples Veeer er coda Vencedor dor coda Vencer cer coda Vender der coda Vendera ra onset simples Ventura ra onset simples Veramente ra onset simples Verdade ver coda Verdadeira ver/ra coda/onset simples Verdad'enssinar ver/nar coda/coda Verdadeyro ver/ro coda/onset simples Verd'assaz ver coda Vergonna ver coda Verilla ri onset simples Verrá rrá onset simples Verria rri onset simples Verteu ver coda Vertude ver coda Vestidura ra onset simples Vestirei rei onset simples Vila-Sirga sir coda Vingador dor coda Vingar gar coda Vingar-m-ei gar coda Vir vir coda Viramos ra onset simples Viran ran onset simples Virga vir coda Virgen vir coda Viron ron onset simples Viver ver coda Volonter ter coda Volver ver coda Vozeira ra onset simples Xe ll'omilar lar coda Xermentos xer coda Yrá rá onset simples Yrados ra onset simples Yrán yrán onset simples Yrás rás onset simples Yrias ri onset simples