RESSALVA Atendendo solicitação do(a) autor(a), o texto completo desta dissertação será disponibilizado somente a partir de 27/02/2021. UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Odontologia de Araraquara Carlos Rangel de Moura Oliveira Resistência à fratura de diferentes núcleos de preenchimento com compósitos bulk fill em dentes com extensa destruição coronária Araraquara-SP 2019 UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade de Odontologia de Araraquara Carlos Rangel de Moura Oliveira Resistência à fratura de diferentes núcleos de preenchimento com compósitos bulk fill em dentes com extensa destruição coronária Dissertação apresentada ao programa de Pós- Graduação em Reabilitação Oral, Área de Prótese, da Faculdade de Odontologia de Araraquara, da Universidade Estadual Paulista para título de Mestre em Reabilitação Oral. Orientador: Prof. Dr. José Maurício dos Santos Nunes Reis Araraquara-SP 2019 Oliveira, Carlos Rangel de Moura Resistência à fratura de diferentes de núcleos de preenchimento com compósitos bulk fill em dentes com extensa destruição coronária / Carlos Rangel de Moura Oliveira. -- Araraquara: [s.n.], 2019 73 f. ; 30 cm. Dissertação (Mestrado em Reabilitação Oral) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia Orientador: Prof. Dr. José Maurício dos Santos Nunes Reis 1. Técnica para retentor intrarradicular 2 Restauração dentária permanente 3. Cimentos de resina 4. Resinas compostas 5. Falha de restauração dentária I. Título Ficha catalográfica elaborada pela Bibliotecária Ana Cristina Jorge, CRB-8/5036 Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Odontologia, Araraquara Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação Carlos Rangel de Moura Oliveira Resistência à fratura de diferentes núcleos de preenchimento com compósitos bulk fill em dentes com extensa destruição coronária Defesa para obtenção do grau de mestre em Reabilitação Oral Comissão julgadora Presidente e orientador Prof. Dr. José Maurício dos Santos Nunes Reis 2º Examinador Prof. Dr. Mário Tanomaru Filho 3º Examinador Prof. Dr. Flávio Domingues das Neves Araraquara, 27 de Fevereiro de 2019. DADOS CURRICULARES CARLOS RANGEL DE MOURA OLIVEIRA NASCIMENTO: 06/06/1988 – João Pessoa - Paraíba FILIAÇÃO: José Flor de Oliveira Leodete Maria de Moura Oliveira 2017/2019 - Mestrado em Reabilitação Oral, Área de Prótese - Faculdade de Odontologia de Araraquara/UNESP. 2017/2018 - Aperfeiçoamento em Prótese Fixa/APCD. 2015-2015 - Instrutor de treinamento e calibração para a cárie dentária referente ao projeto: "Efetividade de Ações de Promoção à Saúde em Populações de alto risco social - Estudo de coorte prospectivo intervencional” - Colgate/Ministério da Saúde/Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba. 2013/2014 - Graduação sanduíche Programa Brasil-Canadá - Ciência sem Fronteiras. 2013/2013 - Monitor de Genética Molecular e Humana - DBM/CCS/UFPB. 2013-2013 - Coordenador Científico da VII Mostra de Genética em Saúde - DBM/CCS/UFPB. 2012-2013 - Extensão Universitária - Ações de prevenção e de resolução da cárie e do traumatismo dentário em mães, crianças e adolescentes em risco social - DCOS/CCS/UFPB 2012-2013 - Pesquisador Voluntário pelo Programa Institucional de Voluntários de Iniciação Científica - PIVIC/CNPq/UFPB. 2011-2011 – Extensão Universitária - Projeto de Formação Continuada - Biomecânica de materiais e técnicas nos procedimentos restauradores - DOR-CCS-UFPB. 2010-2012 - Pesquisador Bolsista pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq/UFPB. 2009-2010 - Pesquisador Voluntário pelo Programa Institucional de Voluntários de Iniciação Científica - PIVIC/CNPq/UFPB. 2009-2010 - Extensão Universitária - Projeto Saúde Bucal na Comunidade – SaBuComu - DCOS/CCS/UFPB. 2009-2009 - Extensão Universitária - Projeto Bússola - Hospital Universitário Lauro Wanderley - HULW-UFPB. 2009/2015 - Graduação em Odontologia -Universidade Federal da Paraíba/UFPB. AGRADECIMENTOS Agradeço à Deus por ter me fortalecido ao ponto de superar as dificuldades e também por ter colocado pessoas em meu caminho que contribuíram para que eu alcançasse esta etapa tão importante da minha vida. Aos meus pais, José e Leodete, aos meus irmãos, Lívia e Roni, pelo apoio e incentivo em todos os momentos da minha vida. Por acreditarem em mim, e não medirem esforços para a concretização dos meus sonhos. Sem vocês, nada seria possível. Ao Prof. Dr. José Maurício dos Santos Nunes Reis, meu orientador, professor e, sobretudo, um querido amigo, pelos ensinamentos que foram fundamentais nesses dois anos de mestrado. Zé, você foi fundamental por mais essa conquista, e sou eternamente grato a você desde o dia que vim prestar a seleção do mestrado. Nada do que eu escrever aqui conseguiria expressar o meu sentimento de gratidão. Obrigado por ter me recebido como seu aluno, pela confiança no meu trabalho, pelo respeito, por me ensinar, pela compreensão e pelos sábios conselhos sempre que o procurei para conversar. Obrigado Zé, por ser uma das minhas referências profissional, com você pude despertar um interesse maior pela reabilitação oral, e descobri uma paixão pela prótese sobre implante e implantodontia. Tenho muito orgulho em ter sido seu orientado. Não poderia ter tido honra maior. Que Deus te abençoe grandemente para que continue seguindo firme e forte nessa trajetória que é ser professor, sabendo que você é espelho para muitos que te admiram. Muito obrigado Zé. Aos meus familiares que sempre torceram e me apoiaram desde o ensino médio, Vovó Maria, Tia Graça, Tia Ray, Tia Leda, Tio Nel, Tia Bel, Tia Nilda, Tia Gal, Rafinha, Gabi, Victinho, Robertinho, Jú, Bruno. Tia Graça, Tia Ray, e Tia Bel vocês acreditaram mais em mim do que eu mesmo. Isso foi suficiente para que eu continuasse seguindo em frente. Vovó Maria, a senhora não teve formação alguma, mas formou todos os filhos e netos. Sempre cuidou de mim e me apoiou durante os 8 anos que morei com a senhora, sempre me esperando chegar da escola ou da faculdade para tomar um café, contar aquela história de quando era adolescente e/ou alguma travessura dos meus tios; contava piadas, mas antes de acabar, não aguentava de rir. Te amo do fundo meu coração Vovó. Aos membros da banca examinadora, Prof. Dr. Mário Tanomaru Filho e Prof. Dr. Flávio Domingues das Neves, que tão gentilmente aceitaram participar e colaborar com esta dissertação. Vocês são grandes inspirações pessoal e profissional. Ao Prof. Dr. Mário Tanomaru Filho meu agradecimento pela colaboração e doação de alguns materiais necessários a realização desse trabalho, meu muito obrigado. Aos professores do Programa de Pós-graduação em Reabilitação Oral da Faculdade de Odontologia de Araraquara-FOAr/UNESP por ser parte fundamental da minha formação acadêmica, contribuindo para meu crescimento profissional. Aos professores da disciplina de Prótese Fixa Convencional e sobre Implantes, Prof. Dr. José Maurício dos Santos Nunes Reis, Profa. Lígia Antunes Pinelli e Prof. Dr. Filipe Abi-Rached pelo convívio e companheirismo durante as clínicas e laboratórios da graduação. Lígia, obrigado pelos conselhos, compreensão e preocupação durante todo o mestrado. Filipe, obrigado pela amizade, risadas, conversas e oportunidades que você compartilhou comigo, foram fundamentais para o meu desenvolvimento acadêmico. Ao Prof. Dr. Francisco de Assis Mollo Jr (Kikão), pelos ensinamentos, paciência, e sobretudo, pela amizade. Você é excepcional, sempre de braços abertos. Obrigado por todo apoio, por me incentivar a buscar sempre mais e me proporcionar todo suporte para avançar em minha carreira. Você é um exemplo para todos. À Profa. Dra. Josimeri Hebling (Tia Jô), pelos ensinamentos, compreensão, paciência, disponibilidade, carinho e amizade. Profa. Jô, não tenho palavras suficientes para agradecer todas as dicas para minhas apresentações, para os meus gráficos e esquemas de pesquisa, para as minhas aulas e vida acadêmica. Você tem o dom de ensinar, minha evolução foi notável. Muito obrigado. À Profa. Dra. Daniela Gonçalves (Dani), pelos aprendizados, compreensão, disponibilidade, generosidade e amizade. Dani, obrigado por contribuir de forma tão singular na minha formação acadêmica. Obrigado por ter me recebido em sua sala quando eu tinha dúvidas e no estágio docência que me permitiu ter uma nova visão sobre a DTM. A Dra. Érika Gouveia Jorge pela ajuda no tratamento endodôntico dos dentes usados na pesquisa. Érika, sua ajuda foi essencial para o andamento da pesquisa. Muito obrigado. À Profa. Dra. Ana Cláudia Pavarina, pelos ensinamentos durante a Clínica de Prótese Parcial Removível, pela orientação na produção de material didático, que foram essenciais para o meu desenvolvimento acadêmico. Profa. Ana Cláudia, serei sempre grato por toda a ajuda. A Profa. Dra. Juliane Maria Guerreiro Tanomaru pela ajuda e autorização para uso do Laboratório de Ensaios Mecânicos, do Departamento de Odontologia Restauradora da Faculdade de Odontologia de Araraquara – FOAr/UNESP. A Profa. Dra. Andréa Cândido dos Reis, do Departamento de Materiais Dentários e Prótese da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto - FORP/USP, pela ajuda, colaboração e autorização para uso do Laboratório Integrado de Pesquisa em Biocompatibilidade de Materiais (LIPEM). A Edson Volta, técnico do Laboratório Integrado de Pesquisa em Biocompatibilidade de Materiais (LIPEM) do Departamento de Materiais Dentários e Prótese da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto - FORP/USP, pela ajuda na realização da termociclagem. Muito obrigado Edson. A Diego, técnico do Laboratório de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Araraquara/UNESP pela ajuda na confecção das matrizes para os núcleos de preenchimento. Diegão, muito obrigado pela paciência e disponibilidade. À Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, na pessoa da Diretora Profa. Dra. Elaine Maria Sgavioli Massucato e do Vice-diretor Prof. Dr. Edson Campos, por todo ambiente inspirador e pela oportunidade de concluir este mestrado. Não posso esquecer todo apoio que a faculdade me deu através dos recursos e estrutura disponíveis. A FOAr agora também é minha casa, e tenho orgulho em ser unespiano. À Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Reabilitação Oral da Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP representados pela coordenadora Profa. Dra. Ana Cláudia Pavarina e vice-coordenadora Profa. Dra. Daniela Gonçalves, por garantir a excelência do programa de pós-graduação, dando incentivo e meios necessários para que eu conquistasse o meu sonho. Ao Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese da Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP representados pelo Chefe de Departamento Prof. Dr. João Neudenir Arioli Filho, pela atenção e suporte para realização deste trabalho. Aos meus amigos Thalles, Diogo, Thiago, Arthur, Mônica, Ventu, Paulinho, Colin, Mark, Matthew, Natália, Felipe, mesmo com a distância, sempre se fizeram presentes na minha vida. Obrigado pelo companheirismo, apoio e amizade incondicional. Aos alunos da turma 89, 90 e 91 da graduação em Odontologia da Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP, os quais eu tive a oportunidade de ser estagiário docente nas disciplinas de Prótese Fixa Convencional e sobre Implantes I e II. Com vocês, pude ensinar e também desenvolver minha vocação para o ensino. Agradeço por contribuírem para minha formação enquanto professor. Aos alunos Suellen Tayenne e Bruno Mascaro, agradeço pela oportunidade de ter contribuído de alguma forma para a formação de vocês. Agradeço pelo trabalho em equipe, pelo companheirismo, e sobretudo, amizade. Desejo de coração que vocês sigam evoluindo cada vez mais. Muito sucesso daqui pra frente, e bem vindos ao #TeamFixa, #TeamZé. Contem sempre comigo. Aos meus colegas de Pós-graduação, pela convivência, companheirismo, risadas e conversas diárias. Lais Cardoso, obrigado por sempre me incentivar e acreditar no meu potencial. Você foi uma das pessoas que tive a satisfação em conhecer e conviver diariamente. Você tem um coração gigante, torço muito para que você conquiste seus sonhos. Muito obrigado por tudo. A todos os funcionários da Faculdade de Odontologia de Araraquara – FOAr/UNESP, e aqui incluo àqueles que são terceirizados. Priscila, Marquinhos, Wilson, Ivan, Romarinho, Ricardo, Marlene, Adriana, vocês sempre tem uma palavra de apoio quando me encontram nos corredores da faculdade. Aos funcionários do Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese, Miriam, Dulce, Tânia. Júnior e Fernando, obrigado pelo carinho, dedicação, e convivência durante os anos pós- graduação; da seção de pós-graduação, Cristiano e José Alexandre; muito obrigado por toda atenção e paciência, e pela disponibilidade em ajudar sempre que possível. A todos os funcionários da biblioteca, em especial a Ana Cristina pela atenção. Ana, obrigado pela disponibilidade, paciência em me ajudar e por revisar junto comigo este trabalho. À CAPES: O presente trabalho foi realizado com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de financiamento 001. À FGM Produtos Odontológicos, DMG, Dental Cremer, e 3M ESPE pelo apoio à pesquisa e doação de materiais necessários à realização deste trabalho. A quem não mencionei, mas fez parte do meu percurso eu deixo um profundo agradecimento porque com toda certeza tiveram um papel determinante nesta etapa da minha vida. Por fim, a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste trabalho, o meu mais sincero agradecimento. Muito Obrigado “Os sonhos não determinam o lugar em que você vai estar, mas produzem a força necessária para tirá-lo do lugar em que está.” Augusto Cury1 ∗ 1∗ Cury A. Nunca desista dos seus sonhos. Rio de Janeiro: Sextante; 2015. Oliveira CRM. Resistência à fratura de diferentes núcleos de preenchimento com compósitos bulk fill em dentes com extensa destruição coronária [dissertação de mestrado]. Araraquara: Faculdade de Odontologia da UNESP; 2019. RESUMO Este estudo objetivou avaliar a resistência máxima e o padrão de fratura de diferentes técnicas para núcleo preenchimento associados a pinos de fibra de vidro em incisivos laterais inferiores bovinos com extensa destruição coronária. Quarenta dentes foram preparados endodonticamente, divididos aleatoriamente em 4 grupos experimentais (n=10) e um pino de fibra de vidro (Whitepost DC0,5) foi cimentado com LuxaCore Z para todos os grupos. A confecção dos núcleos de preenchimento foi realizada, após obtenção de férula cervical de 1,0 mm, com: FOBF-Filtek One Bulk Fill; FZ350- Filtek Z350 XT; FBFF-Filtek Bulk Fill Flow; e LCZ-LuxaCore Z. Coroas totais de zircônia (Y- TZP) produzidas em CAD/CAM foram cimentadas com RelyX U200. Após armazenamento em água destilada a 37°C por 48 h, os corpos-de-prova foram submetidos a ciclos térmicos (10.000 ciclos, 5-55ºC, banhos de 30s) e, posteriormente, ao ensaio mecânico de resistência à fratura por força compressiva aplicada (1,0 mm/min) em 135º ao longo eixo do dente em máquina eletromecânica (EMIC DL2000). A força máxima suportada por cada espécime foi registrada em Newton. O modo de fratura foi classificado por meio de análise em lupa estereomicroscópica (30X). Os dados de resistência à fratura foram analisados pelo teste não paramétrico de Kruskal- Wallis, seguido pelo post-hoc teste de Dunn. Os dados dos padrões de fratura foram analisados pelo teste exato de Fisher (α=0,05). Não foram observadas diferenças significativas (p>0,05) entre os grupos FOBF, FZ350 e FBFF (ranks médios= 20,30, 12,20 e 23,20, respectivamente). LCZ (rank médio= 26,30) produziu resultados semelhantes aos de FOBF e FBFF (p>0,05) e superiores aos de FZ350 (p=0,042). O tipo de falha mais frequente foi irreparável, independentemente da condição experimental. As menores porcentagens de fraturas reparáveis foram de 10% para o grupo FOBF, seguidas por 20% de LCZ. A utilização de materiais bulk fill, incluindo o compósito “core-and-post” LCZ, não prejudicou a resistência máxima à fratura dos dentes tratados endodonticamente com extensa destruição coronária. A utilização do LCZ possibilitou a realização dos procedimentos em menos passos e menor tempo clínico, sem prejudicar a resistência à fratura de incisivos laterais tratados endodonticamente. Palavras-chave: Técnica para retentor intrarradicular. Restauração dentária permanente. Cimentos de resina. Resinas compostas. Falha de restauração dentária. Oliveira CRM. Fracture strength of different core build up with bulk fill composites in teeth with extensive coronary destruction [dissertação de mestrado]. Araraquara: Faculdade de Odontologia da Unesp; 2019. ABSTRACT This study aimed to evaluate the ultimate fracture strength and failure modes of different core techniques associated with intraradicular fiberpost in bovine mandibular lateral incisors with extensive coronary destruction. Forty teeth were prepared endodontically, randomly divided into 4 experimental groups (n=10) and a fiberpost (Whitepost DC0.5) was cemented with LuxaCore Z for all groups. The core was confeccioned, after obtaining a 1.0 mm cervical ferrule, with: FOBF-Filtek One Bulk Fill; FZ350- Filtek Z350 XT; FBFF-Filtek Bulk Fill Flow; and LCZ-LuxaCore Z. Total zirconia crowns (Y-TZP) produced by CAD/CAM were cemented with RelyX U200. After storage in distilled water at 37ºC for 48 h, the specimens were submitted to thermal cycling (10,000 cycles, 5- 55ºC, 30 s dwell time) and, afterwards, to the mechanical test of compressive strength fracture (1.0 mm / min) at 135º along the tooth axis in electromechanical machine (EMIC DL2000). The ultimate load supported by each specimen was recorded in Newton. The fracture mode was classified by means of stereomicroscopic loupe analysis (30X). The fracture strength data were analyzed by the non-parametric Kruskal-Wallis test, followed by the post-hoc Dunn test. The data of the fracture modes were analyzed by Fisher's exact test (α=0.05). No significant differences (p>0.05) were observed among the FOBF, FZ350 and FBFF groups (mean ranks= 20.30, 12.20 and 23.20, respectively). LCZ (mean rank= 26.30) produced similar results to those of FOBF and FBFF (p>0.05) and higher than those of FZ350 (p=0.042). The most frequent type of failure was irreparable, regardless of the experimental condition. The lowest percentages of reparable fractures were 10% for the FOBF group, followed by 20% of LCZ. The use of bulk fill materials, including the “core-and-post” LCZ composite, did not impair the ultimate fracture strength of endodontically treated teeth with extensive coronal destruction. The use LCZ made it possible to perform the procedures in fewer steps and less clinical time, without impairing the fracture resistance of endodontically treated lateral incisors. Keywords: Post and core technique. Dental restoration permanent. Resin cements. Composite resins. Dental restoration failure. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................. .16 2 PROPOSIÇÃO .................................................................................. .20 3 REVISÃO DA LITERATURA ............................................................ .21 4 MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................ 34 4.1 Simulação do Ligamento Periodontal ........................................ 45 4.2 Confecção das Restaurações Cerâmicas .................................. 46 4.2.1 Escaneamento digital dos espécimes ..................................... 46 4.2.2 Planejamento e desenho das coroas cerâmicas .................... 47 4.2.3 Fresagem das coroas ................................................................ 49 4.2.4 Avaliação da adaptação e do assentamento das restaurações ........................................................................................ 51 4.3 Cimentação das coroas de zircônia monolítica ......................... 51 4.4 Termociclagem dos Corpos-de-Prova ........................................ 52 4.5 Ensaio Mecânico de Resistência Máxima à Fratura e Análise do Modo de Falha ............................................................................... 52 4.6 Delineamento estatístico ............................................................. 54 5 RESULTADOS ................................................................................. 55 6 DISCUSSÃO .................................................................................... 59 7 CONCLUSÃO .................................................................................. 65 REFERÊNCIAS ............................................................................... 66 ANEXO ............................................................................................. 73 16 1 INTRODUÇÃO A presença de dentes com coroas total ou parcialmente destruídas por lesões cariosas, restaurações fraturadas/deficientes e/ou traumas são as principais indicações dos núcleos de preenchimento associados a pinos intrarradiculares1,2. Os materiais e técnicas utilizados para devolver a anatomia dentária variam conforme o grau de destruição coronária e a presença/ausência de vitalidade pulpar. No passado, acreditava-se que a restauração de dentes tratados endodonticamente, com pinos associados a núcleos de preenchimento, aumentava consideravelmente sua resistência à fratura3. Porém, sabe-se que a colocação de pino intrarradicular possibilita retenção adicional ao material de preenchimento reforçando a estrutura coronal remanescente, mas não aumenta consideravelmente sua resistência radicular4,5. Outro aspecto de fundamental relevância é a presença da férula cervical, que desempenha papel importante na resistência à fratura desses dentes6,7,8,9, pois promove efeito protetor pela redução do estresse gerado no dente e melhor distribuição das tensões aplicadas sobre a coroa8,9. Sua ausência em um dente restaurado com reduzida estrutura coronária pode aumentar o risco de falha, comprometendo a longevidade do tratamento restaurador10,11,12. Zicari et al.4 avaliaram se pinos de fibra, em diferentes condições de férula, podem influenciar a resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente, observando que o efeito férula foi benéfico na resistência final dos dentes, sendo a menor resistência encontrada nos dentes sem férula e pino. Com o surgimento da união adesiva, restaurações diretas e indiretas mudaram completamente e, atualmente, diversos materiais são usados para cimentação de peças protéticas, como os cimentos de ionômero de vidro, ionômero de vidro modificado por resina e resinosos. Na cimentação de restaurações indiretas em que a maior parte do substrato de adesão é dentina, cimentos resinosos têm mostrado melhores propriedades mecânicas quando comparados aos cimentos convencionais. Apresentam adequado selamento marginal e possuem baixa solubilidade, reduzindo o risco de sensibilidade pós-operatória e cáries recorrentes13; além de apresentar capacidade adesiva ao dente, aos compósitos de preenchimento, ligas metálicas, cerâmicas vítreas e cristalinas14 e aos pinos de fibra de vidro15. De acordo com Zicari et al.16, adesão 17 entre cimentos resinosos e pinos de fibra de vidro contribui para a redução na concentração de tensões na interface dentina/cimento/pino. Por outro lado, a capacidade de união não é homogênea, e a região mais frágil é a interface entre a dentina radicular e o cimento resinoso, podendo ocorrer falha na adesão e, consequentemente, descimentação do pino. Dessa forma, uma adesão estável entre a dentina radicular e pinos de fibra de vidro é crítica e desejável para o sucesso clínico a longo prazo na restauração de dentes com extensa destruição coronária17,18. Outro aspecto importante a ser considerado na reabilitação de dentes com extensa destruição coronária é a opção restauradora, que também está relacionada com a quantidade e qualidade da estrutura coronária remanescente17,19,20,21,22. Diversos materiais e sistemas de retentores intrarradiculares (pinos fundidos ou pré-fabricados) têm sido propostos para a reabilitação de dentes com extensa perda estrutural12,23. Núcleos metálicos fundidos e retentores metálicos pré-fabricados, apesar de possuírem alto módulo de elasticidade em relação à dentina, têm sido utilizados por décadas24. Entretanto, a busca por materiais que ofereçam propriedades mecânicas semelhantes à dentina radicular e que favoreçam o sucesso clínico e a estética, principalmente em dentes com pouco ou nenhum remanescente coronário, introduziu no mercado os pinos de fibra de vidro, que possuem estética favorável e módulo de elasticidade semelhante à dentina25,26,27,28. Para o uso desse tipo de retentor intrarradicular há a necessidade da aplicação de um material de preenchimento coronário (núcleo), sobre o qual se executa o preparo dental, obtendo-se a base de sustentação para a futura coroa22,29. Materiais para núcleo mecanicamente mais resistentes resistem melhor à deformação e fratura, proporcionando distribuição de tensões mais equitativas, apresentando menor probabilidade de falha compressiva ou sob tração, além de maior estabilidade e probabilidade de sucesso clínico21,30,31,32,33. Assim, compósitos resinosos reforçados com partículas inorgânicas têm sido frequentemente desenvolvidos e utilizados; sendo às vezes recomendados pelos fabricantes para utilização como material único de cimentação e confecção de núcleos de preenchimento34. Atualmente, o uso de compósitos bulk fill tem sido alternativa interessante na reconstrução de dentes com extensa destruição coronária, pois possibilita o uso de incrementos de 4,0-5,0 mm de espessura/altura35,36,37, o qual reduz o tempo clínico e a 18 sensibilidade técnica36. Além de uma similar ou inferior contração de polimerização quando comparadas às resinas compostas convencionais e/ou fluidas38; apresentam resistência à fratura semelhante às resinas compostas nanohíbridas, podendo ser utilizadas na restauração coronária de dentes tratados endodonticamente com cavidades extensas5,39. Habibzadeh et al.20 avaliaram a resistência à fratura de pré- molares tratados endodonticamente restaurados com núcleos em Zircônia, metálicos fundidos (ligas de níquel-cromo) ou núcleos com compósito específico para preenchimento (Photo Core; Kuraray) associados a pinos de fibra de vidro, após cimentação de coroas cerâmicas com infraestrutura em zircônia. Os resultados mostraram que a resistência à fratura dos dentes restaurados com núcleos em zircônia foi inferior àquela obtida com o compósito para preenchimento, que produziu os maiores valores de resistência à fratura. Além do mais, fraturas catastróficas e não-reparáveis foram prevalentes (83,3%) em dentes restaurados com núcleos em zircônia e apenas um caso de fratura irreparável (8,3%) para o sistema pino de fibra de vidro/compósito. Levando em consideração à demanda contemporânea de tratamentos estéticos com coroas metal-free em dentes anteriores com extensa destruição coronária, os autores20 julgam importante avaliar a resistência mecânica destes dentes em tratamentos associados à núcleos/núcleos de preenchimento. Sob outra perspectiva, do ponto de vista de simplificação de técnica e visando agilizar ainda mais o processo de confecção dos núcleos de preenchimento associados a pinos intrarradiculares, estão os materiais baseados no sistema “core-and-post”, em que um mesmo material é utilizado como agente de cimentação e material de preenchimento, de forma a se criar em etapa única um conjunto em monobloco21,34. Porém, apesar de poderem contribuir para procedimentos mais rápidos e menos sensíveis, há a necessidade de se avaliar sua eficácia frente a estresse mecânico, além de verificar a influência de materiais com diferentes viscosidades sobre a resistência final de núcleos de preenchimento após cimentação adesiva de coroas totais. Apesar de limitações descritas por Ferrari et al.10 para sistemas “core-and-post”, devido ao possível aumento no estresse de contração de polimerização desses materiais, além de menor resistência de união devido à maior incorporação de cargas inorgânicas para possibilitar sua utilização como preenchimento, Bitter et al.31,34 observaram similar 19 adesão neste tipo de material, sugerindo estudos adicionais in vitro e in vivo para avaliar sua performance, se possível comparando com materiais convencionais com menor conteúdo de carga inorgânica antes que recomendações gerais possam ser realizadas. Diante do contexto de simplificação de técnicas e materiais para a confecção de núcleos de preenchimento associados a pinos intrarradiculares, bem como frente às dúvidas e controvérsias que norteiam diversas possibilidades de se realizar a restauração de dentes com extensa destruição coronária, a seguinte hipótese foi formulada: diferentes técnicas de reconstrução de dentes com extensa destruição coronária, incluindo técnicas multi-passo ou única, com materiais convencionais ou bulk fill produziriam resultados diferentes de resistência máxima à fratura e modo de falha em incisivos bovinos tratados endodonticamente após cimentação final de coroas totais em zircônia CAD/CAM. 65 7 CONCLUSÃO Dentro das limitações deste estudo in vitro, as seguintes conclusões foram tiradas: 1. O emprego de compósitos bulk fill, incluindo o sistema “core-and-post” LCZ, em associação a pinos intrarradiculares de fibra de vidro, não prejudicou a resistência máxima à fratura dos dentes tratados endodonticamente com extensa destruição coronária e férula cervical de 1,0 mm; 2. Apesar do grupo FZ350 ter produzido a maior quantidade absoluta de falhas reparáveis, as diferentes abordagens para núcleo de preenchimento não influenciaram significativamente o modo de fratura dos dentes. 66 REFERÊNCIAS∗ 1. Boone KJ, Murchison DF, Schjndler WG, Walker WA, III. Post retention: the effect of sequence of post-space preparation, cementation time, and different sealers. J Endod. 2001; 27(12): 768-71. 2. Murali MS, Mahesh GE, Shashidhar MP. Clinical evaluation of the fiber post and direct composite resin restoration for fixed single crowns on endodontically treated teeth. Med J Armed Forces India. 2015; 71(3): 259-64. 3. 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