RESSALVA Atendendo solicitação do(a) autor(a), o texto completo desta dissertação será disponibilizado somente a partir de 29/01/2027. 1 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA VEGETAL (INTERUNIDADES) Efeito da paisagem urbana sobre o sucesso reprodutivo de Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos (Bignoniaceae) Kaio Murilo Leite UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Instituto de Biociências – Câmpus de Botucatu Seção Técnica de Pós-Graduação Dissertação apresentada ao Instituto de Biociências, Câmpus de Botucatu, UNESP, para obtenção do título de Mestre no Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Interunidades entre o Instituto de Biociências do câmpus de Botucatu e Instituto de Biociências do câmpus de Rio Claro. BOTUCATU – SP 2025 2 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA VEGETAL (INTERUNIDADES) Efeito da paisagem urbana sobre o sucesso reprodutivo de Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos (Bignoniaceae) Kaio Murilo Leite Profª Drª Elza Maria Guimarães Samtos Dissertação apresentada ao Instituto de Biociências, Câmpus de Botucatu, UNESP, para obtenção do título de Mestre no Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Interunidades entre o Instituto de Biociências do câmpus de Botucatu e Instituto de Biociências do câmpus de Rio Claro. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Instituto de Biociências – Câmpus de Botucatu Seção Técnica de Pós-Graduação BOTUCATU – SP 2025 L533e Leite, Kaio Murilo Efeito da paisagem urbana sobre o sucesso reprodutivo de Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos (Bignoniaceae) / Kaio Murilo Leite. -- Botucatu, 2025 42 p. : il., fotos, mapas Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista (UNESP), Instituto de Biociências, Botucatu Orientadora: Elza Maria Guimarães Santos 1. arborização urbana. 2. floração em massa. 3. paisagem urbana. 4. polinização por abelhas. 5. sucesso reprodutivo. I. Título. Sistema de geração automática de fichas catalográficas da Unesp. Dados fornecidos pelo autor(a). UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Câmpus de Botucatu Efeito da paisagem urbana sobre o sucesso reprodutivo de Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos (Bignoniaceae) TÍTULO DA DISSERTAÇÃO: CERTIFICADO DE APROVAÇÃO AUTOR: KAIO MURILO LEITE ORIENTADORA: ELZA MARIA GUIMARÃES SANTOS Aprovado como parte das exigências para obtenção do Título de Mestre em Biologia Vegetal, pela Comissão Examinadora: Prof.ª Dr.ª ELZA MARIA GUIMARÃES SANTOS (Participaçao Virtual) Departamento de Biodiversidade e Bioestatistica / Instituto de Biociências de Botucatu - UNESP Pós-doutoranda INGRID NAIARA GOMES (Participaçao Virtual) Pontifícia Universidade Católica de Valparaiso Prof. Dr. LEONARDO GALETTO (Participaçao Virtual) Instituto Multidisciplinario de Biología Vegetal - Universidad Nacional de Cordoba Botucatu, 29 de janeiro de 2025 Instituto de Biociências - Câmpus de Botucatu - Professor Doutor Antonio Celso Wagner Zanin, 250, 18618689, Botucatu - São Paulo https://www.ibb.unesp.br/#!/ensino/pos-graduacao/programas-stricto-sensu/biologia-vegetal/CNPJ: 48031918002259. FLÁVIA DANIELI MARTINS GODINHO Assistente Técnico Administrativo I da Seção Técnica de Pós-Graduação Instituto de Biociências de Botucatu – UNESP 4 AGRADECIMENTOS 1 Agradeço à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela 2 bolsa de mestrado garantida a mim. 3 Ao Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Interunidades entre o Instituto de 4 Biociências do campus de Botucatu e Instituto de Biociências do campus de Rio Claro, UNESP 5 pelo suporte para a realização do mestrado. 6 À Profª Drª Elza Guimarães, não apenas pela orientação, mas também pela inspiração em como 7 ser um profissional e por ampliar minha forma de enxergar a ciência. 8 Ao Prof Dr Milton Ribeiro pela orientação e supervisão das análises de métricas de paisagem 9 neste trabalho. Sua disposição em me receber de portas abertas no seu laboratório e seu apoio 10 foram fundamentais para o desenvolvimento deste estudo. 11 Ao Dr João Pena, pelo auxílio indispensável na metodologia de paisagem urbana implementada 12 neste trabalho e pela dedicação em me auxiliar em todas as etapas do processo. 13 E à Maria Luisa Frigero, minha parceira do Laboratório de Ecologia e Evolução das Interações 14 Planta-Animal, pela sua incansável ajuda durante a coleta de dados neste estudo e pelo suporte 15 constante. 16 17 18 19 20 21 22 23 24 5 RESUMO 25 A urbanização é um processo complexo que transforma profundamente os ambientes naturais, 26 substituindo áreas verdes por superfícies impermeáveis como asfalto e prédios. Essas alterações 27 da paisagem natural comprometem grupos ecológicos cruciais, especialmente os polinizadores. 28 Dentre estes, as abelhas são responsáveis pela polinização de 87% das angiospermas, 29 desempenhando um papel fundamental na manutenção da biodiversidade e na produção de 30 alimentos. A perda e fragmentação de habitats causadas pela urbanização reduzem 31 significativamente os recursos disponíveis para esses polinizadores, gerando potencial impacto 32 negativos na reprodução de plantas pela diminuição da presença de polinizadores na paisagem 33 urbana. Pensando nisso, utilizamos Handroanthus impetiginosus (Bignoniaceae), como espécie 34 modelo, para compreender como a intensificação urbana e o anúncio floral influenciam a 35 interação plantas-polinizador, analisando o sucesso reprodutivo, a assembleia de abelhas e a 36 frequência de visitas. A metodologia do estudo envolveu a estimativa de Kernel para avaliar a 37 densidade de indivíduos florescendo e o desenvolvimento do Índice de Adequabilidade para 38 Biodiversidade Urbana (IABU), que integra variáveis urbanas como temperatura, densidade 39 populacional e uso do solo. Contrariando nossas expectativas iniciais, não foram observadas 40 diferenças significativas na frutificação ou na frequência de visitas às flores por abelhas entre 41 áreas mais ou menos urbanizadas e entre áreas com maior ou menor densidade de indivíduos 42 florescendo. Isso sugere que as interações planta-polinizador em H. impetiginosus são mantidas 43 de forma homogênea ao longo da paisagem urbana e periurbana. A floração massiva dessa 44 espécie pode ter atuado como um fator de equilíbrio, criando "oásis" de recursos que atraem 45 polinizadores de maneira uniforme, independentemente do nível de urbanização ou da 46 densidade de árvores em floração. O manejo urbano surge como elemento crucial para a 47 conservação das interações planta-polinizador. Estratégias que promovam a diversidade de 48 espécies nativas com períodos complementares de floração podem garantir recursos contínuos, 49 criar corredores ecológicos e sustentar as comunidades de polinizadores ao longo do tempo. 50 Essas práticas são especialmente relevantes em cidades menores, que, embora não tenham se 51 destacado como refúgios em nosso estudo, podem desempenhar um papel importante na 52 manutenção da biodiversidade urbana. 53 54 55 Palavras-chave: arborização urbana, floração em massa, paisagem urbana, polinização por 56 abelhas, sucesso reprodutivo. 57 58 6 Abstract 59 Urbanization is a complex process that profoundly transforms natural environments, replacing 60 green areas with impermeable surfaces such as asphalt and buildings. These alterations to the 61 natural landscape compromise crucial ecological groups, particularly pollinators. Among these, 62 bees are responsible for pollinating 87% of angiosperms, playing a fundamental role in 63 maintaining biodiversity and food production. The loss and fragmentation of habitats caused by 64 urbanization significantly reduce the resources available to these pollinators, potentially 65 generating negative impacts on plant reproduction due to the decreased presence of pollinators 66 in urban landscapes. With this in mind, we used Handroanthus impetiginosus (Bignoniaceae) 67 as a model species to understand how urban intensification and floral display influence plant-68 pollinator interactions, analyzing reproductive success, bee assemblages, and visitation 69 frequency. The study methodology involved Kernel estimation to assess the density of 70 flowering individuals and the development of the Urban Biodiversity Suitability Index (UBSI), 71 which integrates urban variables such as temperature, population density, and land use. 72 Contrary to our initial expectations, no significant differences were observed in fruiting or the 73 frequency of bee visits to flowers between more or less urbanized areas and between areas with 74 higher or lower densities of flowering individuals. This suggests that plant-pollinator 75 interactions in H. impetiginosus are maintained homogeneously across urban and peri-urban 76 landscapes. The massive flowering of this species may have acted as a balancing factor, creating 77 "oases" of resources that attract pollinators uniformly, regardless of the level of urbanization or 78 the density of flowering trees. Urban management emerges as a crucial element for the 79 conservation of plant-pollinator interactions. Strategies that promote the diversity of native 80 species with complementary flowering periods can ensure continuous resources, create 81 ecological corridors, and sustain pollinator communities over time. These practices are 82 especially relevant in smaller cities, which, although they did not stand out as refuges in our 83 study, may play an important role in maintaining urban biodiversity. 84 85 86 87 88 89 90 Keywords: bee pollination, mass flowering, reproductive success, urban afforestation, urban 91 landscape. 92 93 3 Sumário RESUMO ...................................................................................................................................... 5 Abstract ...................................................................................................................................... 6 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 7 MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................................................. 11 RESULTADOS ............................................................................................................................. 22 DISCUSSÃO................................................................................................................................ 28 CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................. 32 32 758 759 760 CONCLUSÃO 761 Nossos resultados indicam que a interação entre intensificação urbana (IABU) e 762 densidade de indivíduos florescendo (IDIFS) não influenciou significativamente a abundância 763 e riqueza de morfotipos de abelhas, a frequência de visitas ou a formação de frutos 764 em Handroanthus impetiginosus. Isso sugere que as interações planta-polinizador são mantidas 765 de forma homogênea ao longo da paisagem urbana, independentemente do nível de urbanização 766 ou da densidade de árvores de ipê em floração. A heterogeneidade da paisagem, com áreas 767 verdes urbanas e remanescentes de vegetação nativa, pode estar fornecendo recursos e habitats 768 adequados para a manutenção das abelhas, garantindo a movimentação eficiente dos 769 polinizadores e a transferência de pólen entre plantas. A floração massiva de H.770 impetiginosus pode atuar como um fator de equilíbrio, atraindo polinizadores de forma 771 uniforme em todas as áreas. A ausência de diferenças nas frequências de visitas para quaisquer 772 grupos de abelhas reforça a ideia de uma presença uniforme desses polinizadores. 773 Cidades pequenas, com baixa densidade populacional e cercadas por vegetação nativa, 774 podem desempenhar um papel importante na manutenção de abelhas polinizadores, 775 contrastando com os efeitos negativos associados às práticas agrícolas intensivas, como a 776 redução da diversidade floral e o uso de agroquímicos (Freitas et al., 2009; Tavares-Brancher 777 et al., 2023). Para ampliar esse papel, é fundamental desenvolver estratégias que aumentem a 778 diversidade de recursos florais nas áreas verdes urbanas, incluindo espécies nativas com 779 períodos complementares de floração. Estratégias de manejo urbano que promovam a 780 conectividade e a diversidade de recursos são essenciais para sustentar as interações planta-781 polinizador e a biodiversidade urbana como um todo. 782 783 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 784 Aguiar, C. M. L., & Garófalo, C. A. (2003). Nesting biology of Centris (Hemisiella) tarsata 785 Smith (Hymenoptera, Apidae, Centridini). Revista Brasileira de Zoologia, 21, 477–486. 786 Aizen, M. A., Ashworth, L., & Galetto, L. (2002). Reproductive success in fragmented habitats: 787 Do compatibility systems and pollination specialization matter? J. Veg. Sci., 13, 885–892. 788 33 Araujo, A. C., Souza, C. S., Nakamura, V. A., Rodrigues, L. C., & Traveset, A. (2024). Floral 789 abundance and corolla length predict the importance of species in connecting urban green 790 areas. Landscape and Urban Planning, 248, 105108. 791 Ayers, A. C., & Rehan, S. M. (2021). Supporting Bees in Cities: How Bees Are Influenced by 792 Local and Landscape Features. Insects, 12, 128. 793 Baldock, K. C. R., Goddard, M. A., Hicks, D. M., Kunin, W. E., Mitschunas, N., Osgathorpe, L. 794 M., Potts, S. G., Robertson, K. M., Scott, A. V., Stone, G. N., Vaughan, I. P., & Memmott, 795 J. (2015). Where is the UK's pollinator biodiversity? The importance of urban areas for 796 flower-visiting insects. Proceedings of the Royal Society B, 282, 20142849. 797 Bates, D., Mächler, M., Bolker, B., & Walker, S. (2015). Fitting linear mixed-effects models 798 using lme4. 799 Bhakti, T., Pena, J. C., Moura, A. C. M., Pujoni, D., Saliba, L., & Rodrigues, M. (2023). Urban 800 biodiversity suitability index: decoding the relationships between cities and birds. Urban 801 Ecosyst., 27, 305–319. 802 Bittencourt Jr, N. S., & Moraes, I. G. (2010). Self-fertility and polyembryony in South American 803 Yellow Trumpet Trees (Handroanthus chrysotrichus and H. ochraceus, Bignoniaceae), a 804 histological study of post-pollination events. Plant Systematics and Evolution, 288(1-2), 59-805 76. 806 Bittencourt Junior, N. S. (2017). Evidence for post-zygotic self-incompatibility in Handroanthus 807 impetiginosus (Bignoniaceae). Plant Reproduction, 30(2), 69–79. 808 Buchholz, S., & Egerer, M. H. (2020). Functional ecology of wild bees in cities: towards a better 809 understanding of trait-urbanization relationships. Biodiversity and Conservation, 29(9), 810 2779-2801. 811 Cao, J., Zhou, W., Zheng, Z., Ren, T., & Wang, W. (2021). Within-city spatial and temporal 812 heterogeneity of air temperature and its relationship with land surface temperature. 813 Landscape and Urban Planning, 206, 103979. 814 Cohen, H., Philpott, S. M., Liere, H., Lin, B. B., & Jha, S. (2021). The relationship between 815 pollinator community and pollination services is mediated by floral abundance in urban 816 landscapes. Urban Ecosystems, 24(2), 275-290. 817 Desaegher, J., Nadot, S., Machon, N., & Colas, B. (2019). How does urbanization affect the 818 reproductive characteristics and ecological affinities of street plant communities? Ecology 819 and Evolution, 9, 9977–9989. 820 Dicks, L. V., Viana, B., Bommarco, R., Brosi, B., Arizmendi, M. del C., Cunningham, S. A., 821 Galetto, L., Hill, R., Lopes, A. V., Pires, C., Taki, H., & Potts, S. G. (2016). Ten policies for 822 pollinators. Science, 354(6315), 975–976. 823 34 Dylewski, Ł., Maćkowiak, Ł., Banaszak-Cibicka, W. (2019). Are All Urban Green Spaces a 824 Favourable Habitat for Pollinator Communities? Bees, Butterflies and Hoverflies in 825 Different Urban Green Areas. Ecological Entomology, 44, 678–689. 826 Faegri, K., & van der Pijl, L. (1979). The principles of pollination ecology, 3rd ed. Oxford: 827 Pergamon Press, 244 pp. 828 Ferreira, B. H. S., Freitas, T. G., Arakaki, L. M. M., Covre, W. S., Damasceno-Junior, G. A., 829 Galetto, L., & Sigrist, M. R. (2024). Vegetative and reproductive phenology in seasonal 830 climate vegetation: Phenological complementarity between woody and herbaceous plants in 831 the Brazilian Chaco. Flora, 316, 152520. 832 Fournier, L. A. (1974). Un método cuantitativo para la medición de características fenológicas 833 em árboles. Turrialba, 24, 422–423. 834 Franco, J. R., Dal Pai, E., Contes Calça, M. V., Raniero, M. R., Dal Pai, A., Sarnighausen, V. C. 835 R., & Sánchez-Román, R. M. (2023). Atualização da normal climatológica e classificação 836 climática de Köppen para o município de Botucatu-SP. Irriga, 28(1), 77–92. 837 Freitas, B. M., Imperatriz-Fonseca, V. L., Medina, L. M., Kleinert, A. de M. P., Galetto, L., 838 Nates-Parra, G., & Quezada-Euán, J. J. G. (2009). Diversity, threats and conservation of 839 native bees in the Neotropics. Apidologie, 40, 332–346. 840 Gentry, A. H. (1974). Flowering phenology and diversity in tropical Bignoniaceae. Biotropica, 841 6(1), 64-68. 842 Gentry, A. H. (1990). Evolutionary patterns in Neotropical Bignoniaceae. Memoirs of the New 843 York Botanical Garden, 55, 118-129. 844 Gentry, A. H. (1992). Bignoniaceae: Part II (Tribe Tecomeae). Flora Neotropica Monographs, 845 25(2). 846 Geslin, B., Gauzens, B., Thébault, E., & Dajoz, I. (2013). Plant-pollinator networks along a 847 gradient of urbanization. PLoS ONE, 8, e63421. 848 Geslin, B., Le Féon, V., Folschweiller, M., Flacher, F., Carmignac, D., Motard, E., Perret, S., & 849 Dajoz, I. (2016). The proportion of impervious surfaces at the landscape scale structures wild 850 bee assemblages in a densely populated region. Ecology and Evolution, 6, 6599–6615. 851 Gilpin, A. M., O’Brien, C., Kobel, C., Brettell, L. E., Cook, J. M., & Power, S. A. (2022). Co-852 flowering plants support diverse pollinator populations and facilitate pollinator visitation to 853 sweet cherry crops. Basic and Applied Ecology, 63, 36-48. 854 Gomes, I. N., Bosenbecker, C., Silva, V. H. D., Cardoso, J. C. F., Pena, J. C., & Maruyama, P. 855 K. (2023). Spatiotemporal availability of pollinator attractive trees in a tropical streetscape:856 Unequal distribution for pollinators and people. Urban For. Urban Green, 83, Article 857 127900. 858 35 Gonçalves, L. M., Monteiro, P. H. D. S., dos Santos, L. S., Maia, N. J. C., & Rosal, L. F. (2018). 859 Arborização Urbana: a Importância do seu Planejamento Para Qualidade de Vida nas 860 Cidades. Ensaios e Ciência: C. Biológicas, Agrárias e da Saúde, vol. 22, no. 2, Editora e 861 Distribuidora Educacional, p. 128-136. 862 Goulson, D. (2000). Why do pollinators visit proportionally fewer flowers in large patches? 863 Oikos, 91, 485-492. 864 Graf, L. V., Meyer, F. S., Jeronimo, F. F., et al. (2025). Urbanization as a driver of changes in 865 mutualistic networks between bees and plants. Urban Ecosyst, 28, 1–9. 866 Hall, D. M., Camilo, G. R., Tonietto, R. K., Ollerton, J., Ahrné, K., Arduser, M., Ascher, J. S., 867 Baldock, K. C. R., Fowler, R., Frankie, G., Goulson, D., Gunnarsson, B., Hanley, M. E., 868 Jackson, J. I., Langellotto, G., Lowenstein, D., Minor, E. S., Philpott, S. M., Potts, S. G., 869 Sirohi, M. H., Spevak, E. M., Stone, G. N., & Threlfall, C. G. (2017). The city as a refuge 870 for insect pollinators. Conservation Biology, 31(1), 24-29. 871 Hamblin, A. L., Youngsteadt, E., López-Uribe, M. M., & Frank, S. D. (2017). Physiological 872 thermal limits predict differential responses of bees to urban heat-island effects. Biology 873 Letters, 13, 20170125. 874 Harrison, T., & Winfree, R. (2015). Urban drivers of plant-pollinator interactions. Functional 875 Ecology, 29, 879-888. 876 Horto Botânico, Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. (2024). Eulaema 877 nigrita. Recuperado de 878 https://museunacional.ufrj.br/hortobotanico/abelhas/eulaemanigrita.html. 879 Horto Botânico, Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. (2024). Euglossa 880 sp. Recuperado de https://www.museunacional.ufrj.br/hortobotanico/abelhas/euglossa.html 881 Hothorn, T., Zeileis, A., Farebrother, R. W., Cummins, C., Millo, G., Mitchell, D., & Zeileis, M. 882 A. (2019). Package ‘lmtest’.883 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2012). Manual técnico da vegetação 884 brasileira. 2ª ed. IBGE, Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais, Rio de 885 Janeiro. 276p. 886 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2019). Diretoria de Geociências, 887 Coordenação de Meio Ambiente, Áreas Urbanizadas do Brasil. 888 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2022). Diretoria de Pesquisas. 889 Coordenação de População e Indicadores Sociais. Estudos e Pesquisas. Informação 890 Demográfica e Socioeconômica. Síntese de Indicadores Sociais. Rio de Janeiro: IBGE. 891 IPBES. (2019). Summary for policymakers of the global assessment report on biodiversity and 892 ecosystem services of the Intergovernmental Science-Policy Platform on Biodiversity and 893 https://museunacional.ufrj.br/hortobotanico/abelhas/eulaemanigrita.html 36 Ecosystem Services. S. Díaz, J. Settele, E. S. Brondízio, H. T. Ngo, M. Guèze, J. Agard, A. 894 Arneth, P. Balvanera, K. A. Brauman, S. H. M. Butchart, K. M. A. Chan, L. A. Garibaldi, 895 K. Ichii, J. Liu, S. M. Subramanian, G. F. Midgley, P. Miloslavich, Z. Molnár, D. Obura, A. 896 Pfaff, S. Polasky, A. Purvis, J. Razzaque, B. Reyers, R. Roy Chowdhury, Y. J. Shin, I. J. 897 Visseren-Hamakers, K. J. Willis, and C. N. Zayas (eds.). IPBES secretariat, Bonn, Germany. 898 56 pages. 899 Janzen, D. H. (1971). Euglossine bees as long-distance pollinators of tropical plants. Science, 900 171, 203-205. 901 Jorge, L. A. B., Arruda, A. A., & Benedito, J. A. (2018). Árvores de um ecótono entre floresta 902 estacional semidecidual e savana florestada: guia de identificação. São Carlos: Editora Cubo. 903 Kaluza, B. F., Wallace, H., Heard, T. A., Klein, A.-M., & Leonhardt, S. D. (2016). Urban gardens 904 promote bee foraging over natural habitats and plantations. Ecology and Evolution, 6, 1304–905 1316. 906 Kassambara A (2023). ggpubr: 'ggplot2' Based Publication Ready Plots. R package version 0.6.0, 907 https://rpkgs.datanovia.com/ggpubr/. 908 Klein, A. M., Vaissière, B. E., Cane, J. H., Steffan-Dewenter, I., Cunningham, S. A., Kremen, 909 C., & Tscharntke, T. (2007). Importance of pollinators in changing landscapes for world 910 crops. Proceedings of the Royal Society B, 274, 303-313. 911 Kłysik, K., & Fortuniak, K. (1999). Temporal and spatial characteristics of the urban heat island 912 of Lodz, Poland. Atmospheric Environment, 33, 3885-3895. 913 Knapp, S., Kühn, I., Schweiger, O., & Klotz, S. (2008). Challenging urban species diversity: 914 Contrasting phylogenetic patterns across plant functional groups in Germany. Ecology 915 Letters, 11, 1054–1064. 916 Kühn, I., Brandl, R., & Klotz, S. (2004). The flora of German cities is naturally species rich. 917 Evolutionary Ecology Research, 6, 749–764. 918 Le Féon, V., Schermann-Legionnet, A., Delettre, Y., Aviron, S., Billeter, R., Bugter, R., 919 Hendrickx, F., & Burel, F. (2010). Intensification of agriculture, landscape composition and 920 wild bee communities: A large scale study in four European countries. Agriculture, 921 Ecosystems & Environment, 137, 143–150. 922 Lepczyk, C. A., Aronson, M. F. J., Evans, K. L., Goddard, M. K., Lerman, S. B., & MacIvor, J. 923 S. (2017). Biodiversity in the city: Fundamental questions for understanding the ecology of 924 urban green spaces for biodiversity conservation. BioScience, 67, 799-807. 925 López-Uribe, M. M., Oi, C. A., & Del Lama, M. A. (2008). Nectar-foraging behavior of 926 euglossine bees (Hymenoptera: Apidae) in urban areas. Apidologie, 39, 410–418. 927 https://rpkgs.datanovia.com/ggpubr/ 37 Lorenzi, H. (2008). Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas 928 nativas do Brasil, vol. 1. Nova Odessa: Plantarum, 352 p. 929 Lozano, E. C., & Zapater, M. A. (2008). Delimitación y Estatus de Handroanthus heptaphyllus 930 y H. impetiginosus (Bignoniaceae, Tecomeae). Darwiniana, nueva serie, 46(2), 304-317. 931 Luck, G. W. (2007). A review of the relationships between human population density and 932 biodiversity. Biological Reviews, 82, 607–645. 933 Lund, U., Agostinelli, C., Arai, H., Gagliardi, A., Portugues, E. G., Giunchi, D., Irisson, J. O., 934 Pocernich, M., & Rotolo, F. (2017). Package circular. 935 http://mirrors.ucr.ac.cr/CRAN/web/packages/circular 936 Maruyama, P. K., Bonizário, C., Marcon, A. P., D’Angelo, G., da Silva, M. M., da Silva Neto, 937 E. N., Oliveira, P. E., Sazima, I., Sazima, M., Vizentin-Bugoni, J., dos Anjos, L., Rui, A. M., 938 Marçal Júnior, O. (2019). Plant-hummingbird interaction networks in urban areas: 939 generalization and the importance of trees with specialized flowers as a nectar resource for 940 pollinator conservation. Biological Conservation, 230, 187-194. 941 Maruyama, P. K., Silva, J. L. S., Gomes, I. N., Bosenbecker, C., Cruz-Neto, O., Oliveira, W., 942 Cardoso, J. C. F., Stewart, A. B., & Lopes, A. V. (2021). A global review of urban pollinators 943 and implications for maintaining pollination services in tropical cities. In: F. Angeoletto, P. 944 Tryjanowski, & M. Fellowes (Eds.), Ecology of tropical cities: natural and social sciences 945 applied to the conservation of urban biodiversity. Berlin: Springer Nature. 946 McKinney, M. L. (2006). Urbanization as a major cause of biotic homogenization. Biological 947 Conservation, 127, 247–260. 948 McKinney, M. L. (2008). Effects of urbanization on species richness: A review of plants and 949 animals. Urban Ecosystems, 11, 161-176. 950 Milet-Pinheiro, P., Carvalho, A. T., Kevan, P. G., & Schlindwein, C. (2009). Permanent stigma 951 closure in Bignoniaceae: Mechanism and implications for fruit set in self-incompatible 952 species. Flora, 204, 82-88. 953 Moura, A. C. M., & Jankowski, P. (2014). Contribuições aos estudos de análises de incertezas 954 como complementação às análises multicritérios - "Sensitivity analysis to suitability 955 evaluation". Anais XXVI Congresso Brasileiro de Cartografia, 1–20. 956 Ohashi, K., & Yahara, T. (1998). Effects of variation in flower number on pollinator visits in 957 Cirsium purpuratum (Asteraceae). American Journal of Botany, 85(2), 219-224. 958 Oliveira, M. O. (2015). O declínio do tamanho corporal de abelhas de grande porte: iniciativas 959 de criatório racional para a conservação da espécie nativa Bombus (Thoracobombus) 960 brevivillus. Tese de doutorado, Universidade Federal do Ceará, Ceará, Brasil, 111 p 961 http://mirrors.ucr.ac.cr/CRAN/web/packages/circular 38 Oliveira, W., Silva, J. L. S., Oliveira, M. T. P., Cruz-Neto, O., Silva, L. A. P., Borges, L. A., 962 Sobrinho, M. S., & Lopes, A. V. (2019). Reduced reproductive success of the endangered 963 tree brazilwood (Paubrasilia echinata, Leguminosae) in urban ecosystem compared to 964 Atlantic forest remnant: Lessons for tropical urban ecology. Urban Forestry & Urban 965 Greening, 41, 303–312. 966 Ollerton, J. (2021). Pollinators and Pollination: Nature and Society. Pelagic Publishing Limited, 967 Exeter. 968 Ollerton, J., Winfree, R., & Tarrant, S. (2011). How many flowering plants are pollinated by 969 animals? Oikos, 120, 321-326. 970 Parastatidis, D., Mitraka, Z., Chrysoulakis, N., & Abrams, M. (2017). Online global land surface 971 temperature estimation from Landsat. Remote Sens., 9, 1208. 972 Pinto, C. E., Oliveira, R., & Schlindwein, C. (2008). Do consecutive flower visits within a crown 973 diminish fruit set in mass flowering Hancornia speciosa (Apocynaceae)? Plant Biology, 974 10(3), 408-412. 975 Polidori, C., Ferrari, A., Ronchetti, F., Tommasi, N., & Nalini, E. (2023). Warming up through 976 buildings and roads: What we know and should know about the urban heat island effect on 977 bees. Front. Bee Sci., 1, 1269600. 978 Popic, T. J., Davila, Y. C., & Wardle, G. M. (2013). Evaluation of common methods for sampling 979 invertebrate pollinator assemblages: Net sampling out-performs pan traps. PLoS ONE, 8, 980 e66665. 981 Potts, S. G., Vulliamy, B., Dafni, A., Ne'eman, G., & Willmer, P. (2003). Linking bees and 982 flowers: How do floral communities structure pollinator communities? Ecology, 84, 2628-983 2642. 984 QGIS Development Team (2024). QGIS Geographic information system. Open-Source 985 Geospatial Foundation Project. http://qgis.osgeo.org. 986 R Core Team (2024) R Core Team. R: A language and environment for statistical computing. R 987 Foundation for Statistical Computing. 988 Rega-Brodsky, C., et al. (2022). Urban biodiversity: State of the science and future directions. 989 Urban Ecosystems, 25, 1096. 990 Ripley, B., Venables, B., Bates, D. M., Hornik, K., Gebhardt, A., & Firth, D. (2002). Package 991 “MASS.” Retrieved from https://CRAN.R-project.org/package=MASS 992 Roubik, D. W., & Hanson, P. E. (2004). Orchid bees: biology and field guide. San José, CA: 993 INBIO. 994 Schlindwein, C., Westerkamp, C., Carvalho, A. T., & Milet-Pinheiro, P. (2014). Visual signalling 995 of nectar-offering flowers and specific morphological traits favour robust bee pollinators in 996 about:blank https://cran.r-project.org/package=MASS 39 the mass-flowering tree Handroanthus impetiginosus (Bignoniaceae). Botanical Journal of 997 the Linnean Society, 176, 396–407. 998 Silva, J. L. S., de Oliveira, M. T. P., Cruz-Neto, O., et al. (2021). Plant–pollinator interactions in 999 urban ecosystems worldwide: A comprehensive review including research funding and 1000 policy actions. Ambio, 50, 884–900. 1001 Silva, V. H. D., Gomes, I. N., Cardoso, J. C. F., Bosenbecker, C., Silva, J. L. S., Cruz-Neto, O., 1002 Oliveira, W., Stewart, A. B., Lopes, A. V., Maruyama, P. K. (2023). Diverse urban 1003 pollinators and where to find them. Biological Conservation, 281, 110036. ISSN 0006-3207. 1004 Somme, L., Moquet, L., Quinet, M., et al. (2016). Food in a row: Urban trees offer valuable floral 1005 resources to pollinating insects. Urban Ecosyst, 19, 1149–1161. 1006 Tang, Y., Horikoshi, M., & Li, W. (2016). ggfortify: Unified interface to visualize statistical 1007 result of popular R packages. The R Journal, 8, 474–485. https://CRAN.R-1008 project.org/package=ggfortify 1009 Tavares-Brancher, K. P., Graf, L. V., Ferreira-Júnior, W. G., Faria, L. D. B., & Zenni, R. D. 1010 (2024). Plant-pollinator interactions in the neotropics are affected by urbanization and the 1011 invasive bee Apis mellifera. Journal of Insect Conservation, 28(2), 251-261 1012 Tavares-Brancher, K. P., Graf, L. V., Heringer, G., & Zenni, R. D. (2023). Urbanization and 1013 abundance of floral resources affect bee communities in medium-sized neotropical cities. 1014 Austral Ecol, 49(1), e13299. 1015 Udy, K. L., Reininghaus, H., Scherber, C., & Tscharntke, T. (2020). Plant–pollinator interactions 1016 along an urbanization gradient from cities and villages to farmland landscapes. Ecosphere, 1017 11(2), e03020. 1018 Ulyshen, M., Urban-Mead, K. R., Dorey, J. B., & Rivers, J. W. (2023). Forests are critically 1019 important to global pollinator diversity and enhance pollination in adjacent crops. Biol. Rev., 1020 98, 1118–1141. 1021 Wenzel, A., Grass, I., Belavadi, V. V., & Tscharntke, T. (2020). How urbanization is driving 1022 pollinator diversity and pollination–A systematic review. Biol. Conserv., 241, 108321. 1023 Westphal, C., Bommarco, R., Carré, G., Lamborn, E., Morison, N., Petanidou, T., Potts, S. G., 1024 Roberts, S. P. M., Szentgyörgyi, H., Tscheulin, T., Vaissière, B. E., Woyciechowski, M., 1025 Biesmeijer, J. C., Kunin, W. E., Settele, J., & Steffan-Dewenter, I. (2008). Measuring bee 1026 diversity in different European habitats and biogeographical regions. Ecological 1027 Monographs, 78, 653-671. 1028 Wickham H, Vaughan D, Girlich M (2024). tidyr: Tidy Messy Data. R package version 1.3.1, 1029 https://github.com/tidyverse/tidyr, https://tidyr.tidyverse.org. 1030 Wickham, H. (2016). ggplot2: Elegant graphics for data analysis. Springer-Verlag New York. 1031 https://cran.r-project.org/package=ggfortify https://cran.r-project.org/package=ggfortify https://tidyr.tidyverse.org/ 40 Wickham, H., François, R., Henry, L., & Müller, K. (2021). dplyr: A grammar of data 1032 manipulation. https://cran.r-project.org/web/packages/dplyr/index.html 1033 Wilmer, P. (2011). Pollination and floral ecology. Princeton University Press. 1034 Wu, J. (2014). Urban ecology and sustainability: The state-of-the-science and future directions. 1035 Landscape and Urban Planning, 125, 209-221. 1036 https://cran.r-project.org/web/packages/dplyr/index.html