RESSALVA Atendendo solicitação do(a) autor(a), o texto completo desta dissertação será disponibilizado somente a partir de 27/01/2018. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP CÂMPUS DE JABOTICABAL PARÂMETROS HEMODINÂMICOS, VENTILATÓRIOS E INTRACRANIANOS, EM SUÍNOS ANESTESIADOS COM ISOFLUORANO OU PROPOFOL, MANTIDOS SOB VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA E FIO2 DE 0,5 Cléber Kazuo Ido Médico Veterinário 2016 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP CÂMPUS DE JABOTICABAL PARÂMETROS HEMODINÂMICOS, VENTILATÓRIOS E INTRACRANIANOS, EM SUÍNOS ANESTESIADOS COM ISOFLUORANO OU PROPOFOL, MANTIDOS SOB VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA E FIO2 DE 0,5 Cléber Kazuo Ido Orientador: Prof. Dr. Newton Nunes Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – Unesp, Câmpus de Jaboticabal, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Cirurgia Veterinária. 2016 Ido, Cléber Kazuo I21p Parâmetros hemodinâmicos, ventilatórios e intracranianos, em suínos anestesiados com isofluorano ou propofol, mantidos sob ventilação espontânea e fio2 de 0,5 / Cléber Kazuo Ido. – – Jaboticabal, 2016 xvi, 91 p. : il. ; 29 cm Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2016 Orientador: Newton Nunes Banca examinadora: Danielli Parrilha de Paula, Roberto Thiesen Bibliografia 1. Anestesia geral inalatória. 2. Anestesia geral intravenosa. 3. Fração inspirada de oxigênio. 4. Suíno. I. Título. II. Jaboticabal- Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias. CDU 619:616-089.5:636.4 Ficha catalográfica elaborada pela Seção Técnica de Aquisição e Tratamento da Informação – Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação - UNESP, Câmpus de Jaboticabal. DADOS CURRICULARES DO AUTOR Cléber Kazuo Ido – Nasceu em 17 de agosto de 1988, na cidade de Bandeirantes, estado do Paraná. Cursou medicina veterinária de 2007 a 2012, na Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP – Campus Luiz Meneghel. Em 2013, ingressou no Programa de Aprimoramento Profissional – PAP – em anestesiologia veterinária na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP- Câmpus de Jaboticabal, concluindo em 2015. Neste mesmo ano, ingressou no programa de Pós- graduação em cirurgia veterinária, com ênfase em anestesiologia veterinária, curso de mestrado, sendo bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. “Se quiser triunfar na vida, faça da perseverança, a sua melhora amiga; da experiência, o seu sábio conselheiro; da prudência, o seu irmão mais velho; e da esperança, o seu anjo guardião” Joseph Addison DEDICATÓRIA Dedico esse trabalho aos meus pais, Paulo e Elizabeth, pelo apoio e incentivo na realização dos meus objetivos. AGRADECIMENTOS À Deus, por ser meu apoio nos momentos difíceis e por nunca me deixar desistir. Ao professor e orientador Newton Nunes, pelos grandes ensinamentos que obtive e pelas nossas conversas. Agradeço também pela orientação e desenvolvimento deste trabalho. Aos meus pais, Paulo Massami Ido e Elizabeth Mayumi Endo Ido, pelo apoio e incentivo em todos os momentos da minha vida. Vocês sempre fizeram de tudo para que eu pudesse realizar meus objetivos. Obrigado por tudo! À minha irmã, Danielle Harumi Ido, que apesar das brigas, sempre me apoiou e me ajudou quando precisei. À minha namorada, Cristiane de Castro Vilela do Reis, pelo amor, carinho e paciência. Agradeço também pelo apoio e incentivo nos momentos difíceis. À Paloma do Espírito Santo Silva, que além de excelente profissional, é uma grande amiga. Me ajudou e me ajuda em todos os momentos. Formamos uma ótima equipe, desde o dia em que nos conhecemos. À Ana Paula Gering, por todos os conselhos e ensinamentos. Obrigado por sempre me ajudar quando precisei e por ser um exemplo de profissional a ser seguido. Ao grupo de experimento que contribuiu diretamente para o desenvolvimento desse trabalho: Ana Paula Gering, Eliselle Gouveia de Faria Biteli (Lelly), Helen Roberta Amaral, Isadora Mestriner, Monica Horr, Paloma Espírito Santo Silva, Rodrigo Lima Carneiro. Aos meus amigos do Serviço de Anestesiologia: Diego Iwao Yamada (Tofu), Fabiana Del Lama Rocha, Giulia Carneiro Simionato, Lilian Weijenborg Campos (Miojo), Paula Chiconi. Obrigado pelos ensinamentos, risadas, momentos de descontração e, é claro, por me fornecer comida sempre que precisei. Aos atuais moradores da república Antro do HV: Augusto Ryonosuke Taira (Buda), Diego Iwao Yamada (Tofu), Fernando Azadinho Rosa (Bahuan), Gilmar Sousa (Anão), Kayo Castilho Neto (Goiaba), Murilo Daparé Kirnew, Otávio Luis Fidelis Júnior (Tatá), Thiago Sá Rocha (Aladin) e Vinícius Duarte (Frito). Agradeço também aos ex- moradores: Carlos Eduardo Penner Belo (Naza), Felipe Barros (Nordestino), Felipe Mira (Mariano), Igor Gatto (Sufrido), Marcos Vinícius Sicca Guiducce (Bruninho) e Pedro Paulo Maia Teixeira (Pp). Foram apenas 3 anos que convivi na república, mas o suficiente para conhecer a minha “segunda família”. Aos amigos que conheci durante a residência: Ana Paula Simões, Beatriz Gasser (Migalha), Brana Bonder, Bruno Cristian Rodrigues (Xambulância), Camila Goloni, Cristiane de Castro Vilela do Reis, Danile Rolemberg, Elena Cuevas (Biz), Fábio Teixeira, Gabriela Riviera, Guilherme Sembenelli, Igor Salardani Senhorello, Isabela Canavari, Juliana Ribeiro (Xuxu), Marcos Vinícius Sicca Guiducce, Mariana Tiai Kihara, Micheili Fenerich, Monica Wittmack, Priscila Silva (Sufrida), Rafael Oliveira (Lepo), Samuel Sousa (Samuca), Stephanie Theodoro, Thuanny Lopes, Vanessa Barroco e Yuri Bonancin. Obrigado pelo aprendizado e companheirismo durante os 2 anos de residência. Foram tempos difíceis, entretanto o suficiente para construir grandes amizades. Aos amigos da graduação: Andrei Dervanoski, Braulio Palharini, Bruna Cioffi, Camila Midori Assada, Daiara Sarti Viesser (Dadá), Felipe Borim Côrrea (Pato), Gabriela Bregadioli, Jonatã Carlos Ulian (Jol), Murilo Alves e Rafael Castilho (Pexe). Saudades das conversas, risadas, bebedeiras e até das noites de estudo na véspera de prova. Ao amigo Luis Henrique Peixoto Canales Mendes (in memorian), pela amizade e companheirismo nesse pouco tempo que convivemos juntos. Saudades irmão. Ao professor João Ademir de Oliveira, do setor de Ciências Exatas, por me ajudar com a análise estatística deste trabalho. Aos funcionários do Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel”. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pelo auxílio concedido em forma de bolsa. À todos os funcionários da Seção de Pós-graduação. ix SUMÁRIO Página RESUMO ............................................................................................................................................. xiii LISTA DE ABREVIATURAS .............................................................................................................. xv 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 1 2. OBJETIVOS ..................................................................................................................................... 3 2.1. Objetivo Geral .......................................................................................................................... 3 2.2. Objetivos específicos .............................................................................................................. 3 3. REVISÃO DE LITERATURA ......................................................................................................... 3 3.1. Fração inspirada de oxigênio (FiO2) ..................................................................................... 3 3.2. Isofluorano ................................................................................................................................ 5 3.3. Propofol ..................................................................................................................................... 6 4. MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................................................... 9 4.1. Animais ...................................................................................................................................... 9 4.2. Protocolo experimental ........................................................................................................... 9 4.3 Parâmetros avaliados ........................................................................................................... 13 4.3.1 Hemogasometria arterial e venosa ............................................................................. 13 4.3.2 Dinâmica respiratória..................................................................................................... 13 4.3.2.1. Tensão de dióxido de carbono no final da expiração (ETCO2)......................... 14 4.3.2.2 Pressão parcial alveolar de oxigênio (PAO2) ....................................................... 14 4.3.2.3 Diferença alvéolo-arterial de oxigênio (P(A-a)O2 ................................................. 14 4.3.2.4 Diferença de tensão entre o dióxido de carbono alveolar e o expirado [P(a- ET)CO2] .................................................................................................................................... 14 4.3.2.4 Índice respiratório (IR) .............................................................................................. 14 4.3.2.6 Índice de oxigenação (IO) ....................................................................................... 15 4.3.3 Parâmetros cardiovasculares ....................................................................................... 15 4.3.3.1 Frequência cardíaca (FC) ........................................................................................ 15 4.3.3.2 Pressões arteriais sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM). ............... 15 4.3.3.3 Pressão venosa central (PVC) ................................................................................ 15 4.3.3.4 Débito cardíaco (DC) ................................................................................................ 16 4.3.3.5 Índice cardíaco (IC) ................................................................................................... 16 x 4.3.3.6 Volume sistólico (VS) e índice sistólico (IS) .......................................................... 16 4.3.3.7 Pressão média da artéria pulmonar (PAPm) e pressão média capilar pulmonar (PCPm) ..................................................................................................................................... 16 4.3.3.8 Resistência periférica total (RPT) e índice da resistência periférica total (IRPT).......................................................................................................................................17 4.3.3.9 Resistência vascular pulmonar (RVP) e índice da resistência vascular pulmonar (IRVP) ..................................................................................................................... 17 4.3.4 Parâmetros intracranianos .............................................................................................. 17 4.3.4.1 Pressão intracraniana (PIC) .................................................................................... 17 4.3.4.2 Pressão de perfusão cerebral (PPC) ..................................................................... 18 4.3.4.3 Temperatura intracraniana (TIC) ............................................................................ 18 4.3.5 Temperatura corporal (TC) ............................................................................................. 18 4.4 Método estatístico .................................................................................................................... 18 5. RESULTADOS ............................................................................................................................... 20 5.1. Hemogasometria arterial e venosa ..................................................................................... 20 5.1.1. Pressão parcial de oxigênio no sangue arterial (PaO2)............................................. 20 5.1.2. Pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial (PaCO2) ....................... 21 5.1.3. Saturação de oxihemoglobina no sangue arterial (SaO2) ......................................... 22 5.1.4. Excesso de base (EB) .................................................................................................... 23 5.1.5. Bicarbonato (HCO3 -)........................................................................................................ 24 5.1.6. pH ....................................................................................................................................... 25 5.1.7. Concentração de hemoglobina no sangue arterial (Hba) ......................................... 26 5.1.8. Pressão parcial de oxigênio no sangue venoso (PvO2) ............................................ 27 5.1.9. Pressão parcial de dióxido de carbono no sangue venoso (PvCO2) ...................... 28 5.1.10. Saturação de oxihemoglobina no sangue venoso (SvO2) ...................................... 29 5.1.11. Concentração de hemoglobina no sangue venoso (Hbv) ....................................... 30 5.2. Dinâmica respiratória ............................................................................................................ 31 5.2.1. Tensão de dióxido de carbono no final da expiração (ETCO2) ................................ 31 5.2.2. Frequência respiratória (f) .............................................................................................. 32 5.2.3. Volume corrente (Vt) ....................................................................................................... 33 5.2.4. Volume minuto (Vm) ....................................................................................................... 34 5.2.5. Tempo inspiratório (Tins) ................................................................................................. 35 5.2.6. Pressão parcial alveolar de oxigênio (PAO2) .............................................................. 36 5.2.7. Diferença alvéolo-arterial de oxigênio (P(A-a)O2 ....................................................... 37 xi 5.2.8. Diferença de tensão entre o dióxido de carbono alveolar e o expirado [P(a- ET)CO2] ........................................................................................................................................ 38 5.2.9. Índice respiratório (IR) .................................................................................................... 39 5.2.10. Índice de oxigenação (IO) ............................................................................................ 40 5.3. Parâmetros cardiovasculares .............................................................................................. 41 5.3.1. Frequência cardíaca (FC) .............................................................................................. 41 5.3.2. Pressão arterial sistólica (PAS) ..................................................................................... 42 5.3.3. Pressão arterial diastólica (PAD) .................................................................................. 43 5.3.4. Pressão arterial média (PAM) ....................................................................................... 44 5.3.5. Pressão venosa central (PVC) ...................................................................................... 45 5.3.6. Débito cardíaco (DC) ...................................................................................................... 46 5.3.7. Índice cardíaco (IC) ......................................................................................................... 47 5.3.8. Volume sistólico (VS) ...................................................................................................... 48 5.3.9. Índice sistólico (IS) .......................................................................................................... 49 5.3.10. Pressão média da artéria pulmonar (PAPm) ............................................................ 50 5.3.11. Pressão média capilar pulmonar (PCPm) ................................................................. 51 5.3.12. Resistência periférica total (RPT) ............................................................................... 52 5.3.13. Índice da resistência periférica total (IRPT) .............................................................. 53 5.3.14. Resistência vascular pulmonar (RVP) ....................................................................... 54 5.3.15. Índice da resistência vascular pulmonar (IRVP) ...................................................... 55 5.4. Parâmetros intracranianos ................................................................................................... 56 5.4.1 Pressão intracraniana (PIC) ............................................................................................ 56 5.4.2. Pressão de perfusão cerebral (PPC) ........................................................................... 57 5.4.3. Temperatura intracraniana (TIC)................................................................................... 58 5.5. Temperatura corporal (TC) .................................................................................................. 59 6. DISCUSSÃO .................................................................................................................................. 60 7. CONCLUSÕES .............................................................................................................................. 75 8. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................. 76 APÊNDICE A ....................................................................................................................................... 87 APÊNDICE B ....................................................................................................................................... 88 APÊNDICE C ...................................................................................................................................... 89 APÊNDICE D ...................................................................................................................................... 90 APÊNDICE E ....................................................................................................................................... 91 xii xiii PARÂMETROS HEMODINÂMICOS, VENTILATÓRIOS E INTRACRANIANOS, EM SUÍNOS ANESTESIADOS COM ISOFLUORANO OU PROPOFOL, MANTIDOS SOB VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA E FIO2 DE 0,5 RESUMO - Com esse estudo procurou-se avaliar comparativamente a anestesia total intravenosa pelo propofol e a anestesia geral inalatória pelo isofluorano e determinar qual modalidade anestésica foi mais vantajosa à dinâmica cardiorrespiratória, bem como sobre parâmetros intracranianos, em suínos recebendo FiO2 de 0,5 sob ventilação espontânea. Para tanto foram utilizados 16 animais machos ou fêmeas, distribuídos aleatoriamente em dois grupos de igual número: GI (Isofluorano e FiO2=0,5) e GP (Propofol e FiO2=0,5). Para todos os suínos, empregou-se como medicação pré-anestésica azaperona (2 mg/kg). Em ambos os grupos, os animais foram induzidos com propofol pela via intravenosa, na dose necessária para intubação orotraqueal. No grupo GI, após a intubação orotraqueal dos animais, o vaporizador foi ajustado para 1,5 CAM. No grupo GP, a manutenção anestésica foi realiza com propofol na taxa de 0,5 mg/kg/min. Em ambos os grupos, os parâmetros hemodinâmicos, ventilatórios e intracranianos foram avaliados 40 minutos após a indução da anestesia (M0), seguida de novas mensurações em intervalos de 15 minutos (de M15 a M60). Os resultados das variáveis paramétricas foram analisados pelo software SAS 9.1 (2010). De todos os parâmetros avaliados, houve diferença entre grupos nas variáveis respiratórias (PvO2, Hbv, ETCO2, f, Vt e Tins), cardiovasculares (PAS e IRPT) e intracranianos (PIC, PPC e TIC). Com relação aos momentos dentro do mesmo grupo, houve diferença no GI para as variáveis respiratórias (PaCO2, pH, PvO2, ETCO2, Vm, PAO2 e P(A-a)O2) e intracranianas (TIC). Já no GP, diferiram significativamente o pH, PvCO2, ETCO2 e TIC. Conclui-se que a anestesia geral intravenosa com propofol promove maior estabilidade dos parâmetros respiratórios, hemogasométricos e intracranianos. Sobre os parâmetros cardiovasculares, os efeitos do propofol e isofluorano são semelhantes. Além disso, a ventilação espontânea não é adequada para suínos jovens. Palavras-chaves: Anestesia geral inalatória, anestesia geral intravenosa, fração inspirada de oxigênio, suíno xiv HEMODYNAMIC, VENTILATORY AND INTRACRANIAL PARAMETERS OF PIGLETS ANESTHETIZED WITH ISOFLURANE OR PROPOFOL AND MAINTAINED UNDER SPONTANEOUS VENTILATION WITH FIO2 OF 0,5 ABSTRACT – The aim of the present study was to compare the cardiorrespiratory dynamics as well as the intracranial parameters of piglets anesthetized with either total intravenous anesthesia with propofol or inhalation anesthesia with isoflurane and receiving FiO2 of 0,5 and kept under spontaneous ventilation. To that purpose, sixteen animals, males or females, were randomly divided into two groups: GI (Isoflurane and FiO2=0,5) and GP (Propofol and FiO2=0,5). For all pigs, azaperone (2 mg/kg) was used as premedication. In both groups, the animals were induced with intravenous administration of propofol, at the required dose for endotracheal intubation. In GI, after endotracheal intubation, the vaporizer was adjusted to 1.5 MAC. In GP, the maintenance of anesthesia was performed with constant rate infusion of propofol, at rate of 0,5 mg/kg/min. In both groups, hemodynamic, ventilatory and intracranial parameters were evaluated 40 minutes after anesthetic induction (M0), followed by 15- minutes intervals (M15 to M60). The results of parametric variables were analyzed by SAS 9.1 software (2010). In all parameters, there were differences between groups in the respiratory (PvO2, Hbv, PETCO2, f, Vt and Tins), cardiovascular (SBP and TPRI) and intracranial variables (ICP, CPP and ICT). Regarding moments in the same group, there were differences in GI in the respiratory (PaCO2, pH, PvO2, ETCO2, Vm, PAO2 and P(A-a)O2) and intracranial variables (TIC). In GP, significantly differed the pH, PvCO2, ETCO2 and TIC. It is concluded that intravenous anesthesia with propofol promotes better stability of ventilatory, blood gas parameters and intracranial parameters. On cardiovascular parameters, the effects of propofol and isoflurane are similar. Moreover, spontaneous ventilation is not suitable for piglets. Key words: inhalational anesthesia, intravenous anesthesia, oxygen inspired fraction, swine xv LISTA DE ABREVIATURAS BIS Índice biespectral CAM Concentração alveolar mínima DC Débito cardíaco EB Excesso de base EMG Eletromiografia ETCO2 Tensão de dióxido de carbono ao final da expiração f Frequência respiratória FC Frequência cardíaca FeIso Fração expirada de isofluorano FiIso Fração inspirada de isofluorano FiO2 Fração inspirada de oxigênio FSC Fluxo sanguíneo cerebral GI Grupo isofluorano GP Grupo propofol Hba Concentração de hemoglobina no sangue arterial Hbv Concentração de hemoglobina no sangue venoso HCO3 - Bicarbonato IC Índice cardíaco IM Por via intramuscular IO Índice de oxigenação IR Índice respiratório IRPT Índice da resistência periférica total IRVP Índice da resistência vascular pulmonar IS Índice sistólico P(A-a)O2 Diferença alvéolo-arterial de oxigênio P(a-ET)CO2 Diferença de tensão entre o dióxido de carbono alveolar e o expirado PaCO2 Pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial PAD Pressão arterial diastólica PAM Pressão arterial média xvi PaO2 Pressão parcial de oxigênio no sangue arterial PAO2 Pressão parcial alveolar de oxigênio PAPm Pressão média da artéria pulmonar PAS Pressão arterial sistólica PCPm Pressão média capilar pulmonar PEEP Pressão positiva ao final da expiração PIC Pressão intracraniana PPC Pressão de perfusão cerebral PVC Pressão venosa central PvCO2 Pressão parcial de dióxido de carbono no sangue venoso PvO2 Pressão parcial de oxigênio no sangue venoso QSI Qualidade de sinal RPT Resistência periférica total RVP Resistência vascular pulmonar SaO2 Saturação da oxihemoglobina no sangue arterial SvO2 Saturação da oxihemoglobina no sangue venoso TC Temperatura corporal TIC Temperatura intracraniana Tins Tempo inspiratório TS Taxa de supressão UI Unidade internacional V Volume Vm Volume minuto VS Volume sistólico Vt Volume corrente 1 1. INTRODUÇÃO Desde a antiguidade, inúmeros métodos de se promover inconsciência e analgesia foram criados para a realização de procedimentos cirúrgicos e odontológicos. Existem relatos de várias técnicas, como exemplo, o clampeamento da artéria carótida para produzir inconsciência, utilizada pelos assírios em 1000 A.C. Já Hipócrates, em 4 A.C., utilizava esponja soporífera a base de ópio, vinho e plantas medicinais. No século 16, o gelo era utilizado para resfriar partes do corpo antes da cirurgia e até o hipnotismo foi utilizado como método anestésico pelo médico austríaco Friedrich Mesmer no século 18. Todas estas técnicas não obtiveram o sucesso esperado e ainda causaram inúmeros efeitos adversos nos pacientes. A grande revolução na medicina ocorreu no ano de 1846, após Willian Thomas Green Morton empregar o éter para produzir inconsciência em um paciente submetido à exérese de neoplasia. A partir deste acontecimento, multiplicaram-se os estudos relacionados a criação de novos fármacos com propriedades anestésicas. Do mesmo modo, ampliaram-se as maneiras efetivas dos mesmos serem empregadas. Atualmente, dispõe-se de inúmeros fármacos anestésicos, com diferentes características farmacodinâmicas e farmacocinéticas, bem como grande diversidade de técnicas anestésicas. Neste sentido, a elevada quantidade de opções à disposição do profissional, à medida que permite maior liberdade quanto à escolha, também determina certa dificuldade quanto à opção de um método, em detrimento de outro. O anestesiologista deve sempre procurar estabelecer o melhor protocolo anestésico para o paciente, de modo a proporcionar hipnose, analgesia e relaxamento muscular adequados ao procedimento cirúrgico, sem esquecer a importância da segurança e conforto para os envolvidos. Diante disso, diversas técnicas anestésicas vêm sendo estudadas, devido a maior disponibilidade de equipamentos para administração de fármacos, monitoração e mesmo modelos matemáticos, garantindo anestesia de qualidade e com maior segurança e conforto para os pacientes. Dentre as técnicas de maior destaque, encontram-se a anestesia geral intravenosa e anestesia geral inalatória, largamente utilizadas tanto na medicina quanto na veterinária. 2 A anestesia total intravenosa tem se tornado popular, devido ao desenvolvimento e disponibilidade de bombas de infusão mais precisas e confiáveis, e à fármacos hipnóticos, analgésicos e relaxantes musculares com características farmacocinéticas adequadas a longos períodos de infusão e cujos efeitos são controláveis, bastando-se ajustar a taxa de infusão. Além disto, a poluição ambiental causada pelos anestésicos intravenosos é nula e consequentemente não há exposição da equipe cirúrgica à resíduos de agentes inalatórios. Por outro lado, o emprego da anestesia inalatória tornou-se difundido devido a maior facilidade de se adquirir aparelhos de anestesia, com menores custos, e também em razão do treinamento de profissionais que irão executá-la ter se tornado mais comum. Suas principais características são a facilidade em controlar o plano anestésico do paciente, aprofundando ou superficializando de acordo com a necessidade, possuir pouco ou nenhum efeito cumulativo e rápida metabolização e eliminação do agente empregado. Entretanto, ambas as técnicas anestésicas serem sobejamente conhecidas, são escassos os estudos comparativos entre as duas modalidades anestésicas, notadamente no que concerne à menores frações inspiradas de oxigênio, utilizadas como gás diluente, na anestesia inalatória e como fornecimento de mistura gasosa complementar enriquecida com O2, na anestesia total intravenosa. Como já foi comprovado, a administração de oxigênio a 100% em procedimentos anestésicos pode ser prejudicial e está correlacionada com a formação de áreas de atelectasia. Neste contexto, diversos autores recomendam utilizar baixas frações inspiradas de oxigênio, para evitar áreas de colapso pulmonar. Sendo assim, quando a escolha da fração inspirada de oxigênio recai sobre 0,5, qual seria o melhor método a ser empregado, a anestesia geral intravenosa ou inalatória? Comparando-se o propofol e isofluorano, qual deles determina menores alterações sobre as variáveis cardiovasculares, respiratórias e intracranianas? Após analisar o efeito do fármaco sobre as variáveis estudadas, será possível estabelecer o protocolo ideal para determinada situação, proporcionando melhor estabilidade trans operatória e conforto do paciente. Desta forma, os resultados encontrados poderão ser utilizados para estudos experimentais ou para a rotina clínica. 75 7. CONCLUSÕES Com base nos resultados obtidos pela metodologia empregada, conclui-se que:  A anestesia geral intravenosa com propofol promove maior estabilidade dos parâmetros respiratórios, hemogasométricos e intracranianos, quando comparada à anestesia inalatória com isofluorano.  Sobre os parâmetros cardiovasculares, os efeitos do propofol e isofluorano são semelhantes. 76 8. REFERÊNCIAS AGUIAR, A. J. A. Anestesia total intravenosa. In: FANTONI, D.T; CORTOPASSI, S. R. G. Anestesia em cães e gatos. 2. ed. São Paulo: Roca, 2010. cap 18, p. 275-297. AGUIAR, A. J. A.; LUNA, S. P. L.; OLIVA, V. N. L. S.; EUGÊNIO, F. R.; CASTRO, G. B. Continuous infusion of propofol in dogs premedicated with methotrimeprazine. Veterinary Anaesthia and Analgesia, v. 28, p. 220-224, 2001. AKÇA, O.; PODOLSKY, A.; ELSENHUBER, E.; PANZER, O.; HETZ, H.; LAMPL, K.; LACKNER, F. X.; WITTMAN, K.; GRABENWOEGER, F.; KURZ, A.; SCHULTZ, A.; NEGISHI, C.; SESSLER, D. I. 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