RESSALVA Atendendo solicitação do(a) autor(a), o texto completo desta dissertação será disponibilizado somente a partir de 19/01/2023. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP CÂMPUS DE JABOTICABAL CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA LEPTOSPIROSE FELINA Nathalia Cristina Morais Médica Veterinária 2020 viii UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP CÂMPUS DE JABOTICABAL CARACTERIZAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA LEPTOSPIROSE FELINA Discente: Nathalia Cristina Morais Orientadora: Profa. Dra. Adolorata Aparecida Bianco Carvalho Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Unesp, Câmpus de Jaboticabal, como parte das exigências para a obtenção do título de Mestre em Medicina Veterinária, área Medicina Veterinária Preventiva 2020 ix x xi Dados Curriculares do Autor Nathalia Cristina Morais, Bom Repouso, 06/12/1991 – Filha de Adilson de Morais e Izabel Cristina Domingues de Morais, nascida em 06 de dezembro de 1991, no município de Pouso Alegre/MG. Ingressou em agosto de 2010 no curso de Medicina Veterinária na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS), Câmpus de Poços de Caldas, na condição de bolsista integral do Programa Universidade para Todos (PROUNI), concluindo em dezembro de 2015. No decorrer da graduação realizou monitorias nas disciplinas de Anatomia dos Animais Domésticos I e II, Diagnóstico por Imagem e Clínica Médica de Pequenos Animais. Foi membro fundador do Grupo de Estudos em Pequenos Animais, no ano de 2012. Realizou estágio extracurricular na Clínica Pronto Socorro Veterinário de Poços de Caldas/MG, no Centro Veterinário da PUC- MINAS Câmpus de Poços de Caldas e no Hospital Veterinário da FCAV/Unesp Câmpus de Jaboticabal. Cumpriu o estágio obrigatório curricular no Hospital Veterinário da FCAV/Unesp Câmpus de Jaboticabal, nas áreas de Cardiologia Veterinária e Clínica Médica de Pequenos Animais, sob a orientação do Prof. Dr. Aparecido Antônio Camacho e da Profa. Dra. Mirela Tinucci Costa, respectivamente. Ingressou em 2016 no Programa de Residência em Área Profissional da Saúde – Medicina Veterinária e Saúde, subárea Medicina Veterinária Preventiva, voltando sua formação para atuação em doenças infectocantagiosas de pequenos animais e zoonoses. Realizou curso de Aprimoramento em Clínica Médica de Pequenos Animais pela CAPESVET, em Ribeirão Preto/SP. Iniciou curso de Pós-Graduação Stricto Senso, em julho de 2018, voltado para a pesquisa em Leptospirose Felina. xii “Descobrir consiste em olhar para o que todo mundo está vendo e pensar uma coisa diferente” Roger Von Oech xiii Dedico À minha família, em especial aos meus pais, Adilson de Morais e Izabel Cristina Domingues de Morais. Aos meus “filhos de quatros patas” Bob, Bela, Mel, Jojo, Lulu, Lua e Charlote. Agradeço o apoio, preocupação e amor. xiv AGRADECIMENTOS A Deus, pela oportunidade e, por estar comigo em todos os dias. Aos meus pais, Adilson de Morais e Izabel Cristina Domingues Morais, obrigada pelo apoio, pelo amor e cuidado diário. Aos meus cães, Bob, Bela e Mel, eu agradeço o amor incondicional mesmo que tão distantes. Obrigada por tudo e tanto. Aos meus gatos, Jojô, Lua, Lulu e Charlote, vocês chegaram em minha vida de uma forma surpreendente e aqui se fizeram amor. Aos meus familiares, obrigada por serem a melhor família que eu poderia ter. Vocês fazem parte dessa nova conquista. À minha orientadora, Profa. Dra. Adolorata Aparecida Bianco Carvalho, novamente, agradeço a oportunidade e confiança. A Cirlene e a todos do Laboratório de Patologia Clínica do Hospital Veterinário, pelo apoio e disponibilidade durante a execução desse trabalho. A todos do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, que foram essenciais para a concretização deste estudo. À minha querida mãe adotiva, Márcia Regina Dacal Seguim Amâncio, que sempre esteve comigo, desde o início me acolheu como uma filha. Agradeço a Deus por ter te colocado em minha vida. À minha querida amiga Jaislane Braz, que nunca poupou esforços para estar ao meu lado, você sempre estará em meu coração. À minha querida amiga, co-orientadora, Carla Resende Bastos, obrigada por tantos ensinamentos, pela paciência, amizade e por compartilhar comigo esse sonho. À Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Universidade Estadual Paulista – FCAV/Unesp, Câmpus de Jaboticabal/SP, que abriu suas portas e se tornou minha segunda casa. Enfim, estendo os meus agradecimentos e minha gratidão a todos que, de alguma forma, contribuíram para a realização desta etapa. xvi 1 CAPÍTULO 1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS LEPTOSPIRA SPP. EM GATOS: UMA VISÃO MULTIDISCIPLINAR RESUMO Relevância: A leptospirose é uma doença bacteriana, emergente, considerada como a zoonose mais difundida pelo mundo, visto que já foi observada em mais de 150 espécies de mamíferos, incluindo animais domésticos e silvestres, além dos humanos, bem como em espécies de aves, anfíbios, répteis e peixes. Essa variedade de hospedeiros e a capacidade de evasão do sistema imunológico garantem a permanência e perpetuação do agente, resultando em um importante problema para a Saúde Animal e a Saúde Pública. Infecção nos gatos: Nos felídeos, os relatos de leptospirose são incomuns. Entretanto, a espécie vem se destacando devido às constatações de eliminação urinária do agente e, consequentemente, surge como potencial fonte de infecção. Além de serem suscetíveis a infecção, os gatos também já demonstraram serem capazes de desenvolver imunidade específica, mediante a produção de anticorpos. Ainda, ressalta-se que o fato de a maior parte dos gatos serem portadores sãos potencializa as chances de transmissão. Deveras, pouco se conhece sobre o comportamento do agente nessa espécie, mas acredita-se ser semelhante ao que acontece em cães e humanos. Nos gatos, a infecção vem sendo associada ao estilo de vida em que, animais de vida livre ou semidomiciliados que se alimentam de presa e caça, especialmente de roedores e pequenos mamíferos silvestres, apresentam maiores chances de exposição. Relevância: Até o momento, a apresentação clínica de leptospirose felina demonstrou ser incomum. Apesar disso, ainda pouco se sabe sobre o real papel das leptospiras como patógenos para os gatos, além da função desses como portadores e possíveis fonte de infecção. Mas, acredita-se que o papel desses animais na cadeia epidemiológica de transmissão do agente esteja sendo subestimado. Dessa forma, tem-se como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a infecção de Leptospira spp. em gatos e desmitificar alguns conceitos. Palavras-chave: epidemiologia; felinos domésticos; fonte de infecção; leptospirose; Saúde Pública. 2 INTRODUÇÃO Atualmente, as doenças de origem infectocontagiosa vêm se destacando e isso se deve ao fato de que os agentes infecciosos cruzam o mundo de forma rápida e dinâmica, além de apresentar mecanismos de evasão do sistema imunológico; tudo isso favorece a exposição de humanos e animais a constantes riscos de infecção e doença (PAPPAS et al.,2008). Em paralelo, observa-se um crescente número de cães e gatos nos domicílios e uma mudança na forma como esses pets estão inseridos nas famílias, sendo considerados como membros delas. Todavia, essa configuração de família multiespécie e o estreitamento da relação humano-animal, traz consigo a necessidade de ampliação do conhecimento, especialmente no âmbito das doenças potencialmente zoonóticas (RIBEIRO et al., 2018). Nesse cenário, salienta-se a importância das Leptospiras spp. que são responsáveis pela leptospirose, doença zoonótica considerada emergente e amplamente difundida pelo mundo, que acomete diversas espécies animais, entre mamíferos, aves, anfíbios e répteis. Essa ampla variedade de hospedeiros suscetíveis e os mecanismos de escape imunológico ainda desconhecidos permitem a permanência e perpetuação do agente no ambiente, ao mesmo tempo em que resulta em diferentes variações regionais, dentro da cadeia epidemiológica (PICARDEAU, 2017). Particularmente, nos grandes centros urbanos a leptospirose humana ainda é responsável por um número elevado de infecções que podem resultar em quadros desde assintomáticos até casos fatais (PICARDEAU, 2017). Nesse ambiente, um conjunto de fatores estão envolvidos na disseminação do agente; contudo, acredita-se que a expansão dos roedores sinantrópicos seja o principal fator responsável pela transmissão urbana da leptospirose, visto que, já foi demonstrado que esses roedores podem albergar diferentes espécies do gênero Leptospira em seus túbulos renais eliminá-los pela urina (DUPOUEY et al., 2014). Assim como os humanos, cães e gatos também são constantemente expostos ao risco de infecção leptospírica. Apesar da literatura indicar que os felinos são menos suscetíveis quando comparado aos caninos, recentemente, diversos estudos vêm demonstrando que a espécie parece estar mais envolvida 3 na cadeia epidemiológica de transmissão do agente do que se imaginava anteriormente. Mesmo assim, os estudos acerca da leptospirose em felinos ainda são escassos e pouco elucidativos, resultando em muitas divergências no âmbito do real significado da infecção e da doença para a espécie (MURILLO et a., 2020). Portanto, considerando a importância zoonótica do agente e os diferentes questionamentos que pairam a respeito da ligação entre a leptospirose e os felinos domésticos, idealizou-se uma revisão de literatura sobre o tema a fim de esclarecer o papel que os felinos podem desempenhar na epidemiologia da leptospirose e sua relevância no contexto da Saúde Pública. Ainda, objetivou-se elucidar a importância desse agente como patógeno para a espécie. 25 CONCLUSÕES Concluindo, este estudo descreve a soropositividade de felinos domésticos pelo MAT contra sorovares pertencentes aos sorogrupos Icterohaemorrhagiae, Pyrogeneses e, com destaque, para o Ballum que, diferentemente dos demais, pertence à espécie Leptospira borgptersenii, fato que simboliza a dinâmica de transmissão do agente. O conhecimento dos 26 sorogrupos envolvidos permite a realização precisa do diagnóstico, além do reconhecimento precoce, e posterior desenvolvimento de métodos preventivos, sinalizando aos médicos veterinários a necessidade de conscientização dos tutores dessa espécie animal. Na presente pesquisa, não foi observada a presença de DNA leptospiral nas amostras analisadas; todavia, esses resultados ressaltam a urgência de estudos mais amplos, com períodos de observação mais longos e que devem ser realizados para consolidar o papel dos felídeos na epidemiologia dessa zoonose, uma vez que, a bacteriemia é curta e a eliminação urinária é intermitente, fatores que podem interferir nos resultados. AGRADECIMENTOS Agradecemos o apoio dos residentes e pós-graduandos do Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel”, Câmpus de Jaboticabal, Unesp, durante a colheita das amostras. CONFLITO DE INTERESSE Os autores declaram não ter qualquer tipo de conflito de interesse. FINANCIAMENTO Os autores declaram que não receberam financiamento para execução da pesquisa. 27 REFERÊNCIAS 1. FAINE S, ADLER B, BOEIN C, et al. Leptospira and Leptospirosis. Medisci Press 1999; 2. 2. MURILLO A, GORIS M, AHMED A, et al. Leptospirosis in cats. 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