FANZINES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: ENTRE COMPOSIÇÕES, POSSIBILIDADES E CAMINHOS RAFAEL FIRME DE LIRA FLÁVIO SOARES ALVES Lira, Rafael Firme de L768f Fanzines nas aulas de educação física [recurso eletrônico] : entre composições, possibilidades e caminhos / Rafael Firme de Lira ; [orientador] Flávio Soares Alves. - Rio Claro, 2025 71 p. : il. Produto educacional que acompanha a dissertação do Programa de Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional – ProEF – Universidade Estadual Paulista (Unesp) – Instituto de Biociências, Rio Claro Orientador: Flávio Soares Alves 1. Educação física. 2. Fanzines. 3. Currículo cultural. 4. Cartografia. I. Alves, Flávio Soares. II. Título 796 Ficha catalográfica elaborada pela STATI - Biblioteca da UNESP Câmpus de Rio Claro/SP – Ethiane Rodrigues de Oliveira – CRB: 8/9948 REALIZAÇÃO UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus - Rio Claro - SP Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional - ProEF ELABORAÇÃO Prof. Rafael Firme de Lira ORIENTAÇÃO Prof. Dr. Flávio Soares Alves DIAGRAMAÇÃO Canva IMAGENS Fotos extraídas da prática pedagógica do professor – pesquisador devidamente autorizadas pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNESP, Campus de Botucatu – protocolo CAAE: 56007622.0.0000.5411 / Parecer nº 5.302.222, pelos estudantes e pelos responsáveis legais RIO CLARO - SP 2025 Banca Examinadora Orientador: Flávio Soares Alves Pedro Xavier Russo Bonetto Daniela Bento Soares Membro (qualificação): Luiz Gustavo Bonatto Rufino Membro Suplente: Marcos Garcia Neira Membro Suplente: Osmar Moreira de Souza Júnior Membros Titulares: http://lattes.cnpq.br/0847878711211793 http://lattes.cnpq.br/0847878711211793 http://lattes.cnpq.br/0847878711211793 http://lattes.cnpq.br/4174932134014306 http://lattes.cnpq.br/0492564613604118 http://lattes.cnpq.br/3487007919923228 http://lattes.cnpq.br/3487007919923228 http://lattes.cnpq.br/3487007919923228 http://lattes.cnpq.br/3487007919923228 http://lattes.cnpq.br/5159221005050962 http://lattes.cnpq.br/5159221005050962 http://lattes.cnpq.br/5159221005050962 http://lattes.cnpq.br/5159221005050962 http://lattes.cnpq.br/5159221005050962 http://lattes.cnpq.br/9176123942671062 http://lattes.cnpq.br/9176123942671062 Espero que as páginas a seguir inspirem a todos (as) que por aqui passarem. Sejam bem vindos (as)! A Igreja diz: O corpo é uma culpa. A ciência diz: O corpo é uma máquina. A publicidade diz: O corpo é um negócio. O corpo diz: Eu sou uma festa. Eduardo Galeano (2015) SUMÁRIO .....................................................6 UM OLHAR SOBRE O CURRÍCULO CULTURAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................ 9 FUTEBOL COMO TEMATIZAÇÃO NESTA PESQUISA.................................................. 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................71 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................69 COMPOSIÇÃO DOS FANZINES NA PERSPECTIVA DOS ESTUDANTES.........................................................29 FANZINES: UM CONVITE A EXPRESSÃO ALTERNATIVA E SUBVERSIVA......................................................... 15 5 APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO Esse material didático foi construído como um dos requisitos para a obtenção do Título de Mestre em Educação Física junto ao Programa de Mestrado Profissional em Educação Física em Rede Nacional – ProEF, da Universidade UNESP- Rio Claro. Ele é resultado de uma pesquisa intitulada de “Fanzines na Educação Física Cultural: subjetividades e subversividades dos sujeitos que os compõem” que teve como principal objetivo apresentar uma proposta de registro e avaliação nas aulas de Educação Física Escolar, envolvendo a produção de fanzines pelos próprios estudantes, a partir de uma abordagem interventiva inspirada no currículo cultural. Segundo Neira e Nunes (2022, p. 7), o currículo cultural advém das teorias pós-críticas do currículo. Sua centralidade está pautada na produção do sujeito por meio de dispositivos/práticas constituídos historicamente. Sua centralidade encontra-se na cultura, tendo a cultura corporal como objeto de estudo. Assim, ele se destina àqueles professores de Educação Física e/ou docentes em geral que desejam realizar um trabalho pautado na construção de fanzines e/ou materiais gráficos como proposta de registro e avaliação em suas aulas, possibilitando assim, um espaço de escuta e fala para os estudantes, compondo então, um ensino que dialogue constantemente com a potência e a realidade escolar de cada indivíduo presente no processo educativo. 6 O trabalho parte da seguinte delimitação problemática: “Como, quando e o que é possível trabalhar nas aulas de Educação Física no contexto escolar? Partindo desse questionamento, de minhas experiências enquanto docente, bem como, a trajetória obtida enquanto estudante de escola pública, emerge um caminho a ser percorrido nessa pesquisa, buscando compor com o currículo cultural e parte de sua base epistemológica, um processo educativo que leve em conta os anseios, necessidades e a realidade dos estudantes em seus diferentes contextos. Este problema, portanto, pergunta-se: “É possível compor com os estudantes um ensino a partir da Educação Física que dialogue com as diferenças e as subjetividades presente no contexto escolar”? Na esteira da delimitação problemática citada acima e dos questionamentos e reflexões apresentados é que buscamos respostas para este problema. Tais questões, em última análise, possibilitam a investigação desta pesquisa para um nível mais micropolítico, onde estudantes e professores se envolvem a partir de suas singularidades, atravessando a ação educativa e mobilizando-a constantemente. É neste nível micropolítico que as relações educacionais são construídas e observadas, desdobrando conteúdos e práticas, intenções e devires, estudos e práticas vivenciadas acerca do futebol, apontando para uma diferenciação na construção da prática interventiva envolvendo o ensino do futebol. 7 8 Assim, caro leitor, o que você acessará nas páginas seguintes refere-se ao resultado da elaboração, e implementação da pesquisa em questão, onde poderá conhecer de forma mais condensada, o que foi realizado ao longo da pesquisa. Para saber mais, deverá acessar a dissertação na íntegra, e/ou, buscar nas referências e links sugeridos o suporte teórico necessário. Espero que possa se inspirar com esse processo, não para reproduzi-lo, tal como aqui está, mas para partir dele, compondo sua própria e singular trajetória, a partir das demandas situacionais que atravessam o contexto no qual está inserido. CURRÍCULO CULTURAL Globalização Santos (2012) Necropolítica Mbembe (2018) Neoliberalismo Dardot (2016) 9 UM OLHAR SOBRE O CURRÍCULO CULTURAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA O currículo cultural surge, dentro de uma perspectiva histórica, da tensão estabelecida entre três aspectos importantes que enfatizam e respaldam o currículo: globalização, neoliberalismo e necropolítica. Abaixo, seguem algumas pistas para compreendermos os princípios ético-políticos que movem o currículo cultural: Favorecimento a enunciação dos sabres discentes; Reconhecimento das identidades culturais dos estudantes; Justiça curricular; Ancoragem social dos conhecimentos; Evitar o daltonismo cultural; Descolonização do currículo. NEIRA (2022) Complementando a ideia dos princípios ético-políticos, não podemos deixar de mencionar que há também alguns encaminhamentos didático-metodológicos para colocarmos o currículo cultural em ação. São eles: Mapeamento; Vivência; Leitura da prática corporal; Ressignificação; Aprofundamento; Ampliação; Registro e avaliação. NEIRA E NUNES (2022) 10 11 FUTEBOL COMO TEMATIZAÇÃO NESTA PESQUISA A tematização do futebol se deu, portanto, a partir das interações foram construídas e estabelecidas a partir do movimento de mapeamento, levando em consideração os seguintes aspectos: Contexto da turma; Ocorrência social desta prática corporal; Atravessamento por meio de demandas maiores na unidade escolar; Seleção feminina campeã da Copa América Ano de Copa do Mundo Decisão em tematizar o "futebol" no terceiro bimestre Desta forma, o exercício didático envolvendo essa manifestação corporal específica se deu de uma maneira diferenciada, seguindo os rastros tensionais que pulsavam das relações educativas escolares tecidas em sala de aula. E para dar vez e voz para a visualização destas tensões, buscamos respaldo na perspectiva do currículo pós-crítico. Dentro deste referencial o futebol foi surgindo de um processo de reflexão que considerou diferentes frentes de diálogo com a história, tais como: sobre determinada prática corporal (como ele surgiu, evoluiu, como ele se dá hoje, bem como, os impactos de tais práticas em nossas vidas. O ponto balizador que ajudou a animar a evolução destas frentes de diálogo passou, necessariamente pelas 12 representações que o meu grupo de alunos tinha acerca do futebol, as quais encontraram um espaço potente de registro na elaboração dos fanzines. A partir domovimento de tematização do futebol, fui percebendo aula a aula os possíveis encaminhamentos didáticos que poderia ter realizado com os estudantes. Os modos como o futebol foi tematizado partem da noção na qual eu me apropriei do currículo cultural. Em outras palavras, possivelmente a depender do referencial teórico de quem vai ler este trabalho, vão estranhar algumas atividades realizadas e apresentadas no diário de campo, pois em momentos diferentes da tematização, trabalhei com atividades que julguei serem pertinentes para aquele momento, sempre tentando me respaldar no currículo cultural e a partir do referencial pós-estruturalista. 13 Instalação do exercício metodológico Pesquisa do tipo intervenção pautada na cartografia; Trabalho do pesquisador sem modo prescritivo; Ruptura do sentido tradicional de método. A pesquisa compôs, dentro das possibilidades, um trabalho em conjunto com a cartografia, tendo um perfil rizomático também. Deleuze e Guattari (2011), se inspiram na botânica e trazem o conceito de rizoma para indicar relações, pesquisas e pensamentos. Os autores buscam estabelecer linhas de conexão que apresentam um mapa acerca de um encontro estabelecido (tal mapa deve ser conectável e modificável, com múltiplas entradas e saídas), em outras palavras, com suas linhas de fuga. Os rizomas podem ser lidos como composições, não seguindo estruturas pré- definidas e/ou verdades. Fonte: Imagem de fundo criada por IA - Canva PASSOS, KASTRUP, ESCÓSSIA (2009). 14 Cartografia: um método de pesquisa ou facilitador metodológico? BONETTO e VIEIRA (2023) realizam um trabalho profundo a fim de estabelecer conexões e caminhar rumo ao “paradoxo” do método cartográfico. Os autores apontam que a disseminação do termo acaba se tornando um tanto quanto ambígua, e muitas vezes, utilizada equivocadamente. Eles apontam para a importância de entendermos os acontecimentos e os devires como fundamentais em um determinado caminho, assim, a cartografia está mais próxima de um operador metodológico, do que um método de pesquisa em si. Fonte: Imagem de fundo criada por IA - Canva 15 FANZINES: UM CONVITE A EXPRESSÃO ALTERNATIVA E SUBVERSIVA A ideia de fanzines, até onde se sabe, não deriva do campo da educação formal. Talvez por isso seja tão difícil encontrar trabalhos científicos, no campo da educação que tratem sobre os fanzines na escola, tampouco sobre seus efeitos pedagógicos na composição das aprendizagens. Falar sobre fanzines, à princípio remonta a história da imprensa alternativa, em meados da década de 60 e 70. Neste período, pós segunda guerra, o mundo estava em polvorosa, entre uma exponencial evolução tecnológica, o desenvolvimento das mídias de massa e a revolução dos costumes. É neste contexto conturbado que a imprensa alternativa encontra seu lugar: nas beiradas e nas brechas dos movimentos de massificação da informação. Afinal, o que é "fanzine"?! Fanatic + Magazine = magazine do fã Publicação independente e amadora Gênero de expressão artística Diversos formatos (MAGALHÃES, 2020) A esta altura do campeonato você pode estar se perguntando: 16 COMO POSSO FAZER UM ZINE? NÃO HÁ UMA RESPOSTA CERTA PARA ISSO!!! Use a criatividade; Flerte com o diferente e o subjetivo; Encontre um modelo que vai satisfazer as suas necessidades; Dê asas a sua imaginação, reflita e deixe as ideias transbordarem no zine; Tenha um tema/ideia central para criar o seu fanzine, isso é primordial!!! Fonte: Imagem criada pela IA do Canva Fonte: Sousanis, (2017, p. 46). 17 18 Facilitação gráfica elaborada por mim e pelo Peterson Amaro da Silva, amigo que a profissão me proporcionou. http://lattes.cnpq.br/1646212451666824 http://lattes.cnpq.br/1646212451666824 19 Facilitação gráfica elaborada pelos professores Peterson Amaro da Silva e Rafael Firme 20 Para conhecer mais sobre o universo dos fanzines... Site / Editora “Marca de Fantasia” Canal do Youtube - Márcio Sno Site - Biblioteca de Fanzin/ES 21 Colagens/experimentações criadas a partir da IA - CANVA 22 23 24 25 Acima, tivemos a liberdade de compor junto a inteligência artificial do canva, algumas imagens que, de alguma forma, dialogassem com o presente trabalho. A ideia aqui é despertar no leitor(a) um pouco de reflexão sobre o uso dessas ferramentas. Podemos tecer relações entre a escrita subversiva, viva e diferencial dos estudantes com essas tecnologias (inteligência artificial)?! Que possamos pensar coletivamente a partir dos zines apresentados abaixo, de modo que, não percamos de vista o potencial humano, em outras palavras, a criativividade e expressão dos estudantes, algo tão vital para este trabalho. Corroborando com a ideia acima, que não sejamos reféns das tecnologias, e enquanto docentes que ousam flertar com a diferença e a multiplicidade, possamos construir uma educação que possa enfrentar o que Freire (2005) já denominava de “concepção bancária de educação”, onde o estudante é visto como um mero depósito de conhecimento. 26 Fonte: Sousanis, (2017, p. 10). 27 Fonte: Sousanis, (2017, p. 82). 28 29 COMPOSIÇÃO DOS FANZINES NA PERSPECTIVA DOS ESTUDANTES Caro (a) lleitor (a), neste exato momento do texto, peço que interprete ao seu modo a composição dos fanzines. Não busque uma verdade única e cabal sobre a temática e o trabalho dos estudantes. As produções apresentadas abaixo foram realizadas a partir de reflexões dos estudantes, onde os zines surgiram efetivamente, ao final da tematização do futebol. Em alguns zines tive a liberdade de tecer alguns comentários, mas a depender do olhar que tiveres, a percepção será diferente do que ali se apresenta. Permita-se fluir com a leitura dos zines dos estudantes, tentando compreendê-los como pequenos nós e entrenós dentro de um rizoma, compondo assim, um todo. 30 Fonte: Sousanis, (2017, p. 62). 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 Para encaminhar as considerações finais, fiquemos com as imagens abaixo, como fontes de reflexão e inspiração... 66 Fonte: Sousanis, (2017, p. 147). 67 Fonte: Sousanis, (2017, p. 148). 68 Esse presente recurso educacional propôs apresentar uma proposta de registro e avaliação nas aulas de Educação Física Escolar, envolvendo a produção de fanzines pelos próprios estudantes, a partir de uma perspectiva interventiva inspirada no currículo cultural. Vale destacar, desde já, que esse recurso educacional não tem um perfil instrumental tradicional, portanto, não pretende ensinar outro alguém a fazer o que aqui foi feito com os fanzines, mas antes, pretende se apresentar como uma obra aberta que instigue, que convide ou, como diria Deleuze, que force o leitor a pensar em seus próprios termos e a partir de suas próprias demandas situacionais de encontro com os estudantes e com a Educação Física Escolar. Como guisa à conclusão deste trabalho, observou-se que o fanzine, enquanto material gráfico, tem um perfil subversivo, na medida em que dá passagem para a expressão, sempre diferencial, do sujeito que o compõe. Neste sentido, o fanzine preza por uma certa liberdade daquele que o escreve. E é justamente esse perfil subversivo que interessou situar em nossa prática de ensino na Educação Física Escolar, em composição com uma abordagem de trabalho interventivo baseada no referencial do currículo cultural na Educação Física. CONSIDERAÇÕES FINAIS 69 Nos fanzines, os alunos tiveram a chance de expressar seus próprios modos de compreensão acerca do conteúdo envolvendo o futebol que estava sendo desenvolvido durante as aulas. Assim, em meio ao perfil subversivo dos fanzines parece apontar uma certa urgência nas aulas de Educação Física, que faz irromper a multiplicidade no processo da aprendizagem, na medida em que se abre aos diversos caminhos tecidos pelo exercício do aprender, que são tensionados, deslocados e modificados continuamente na relação estabelecida entre professor e estudante durante as aulas. Neste sentido, cabe destacar que a construção dos fanzines possibilitou uma relação mais intensa e significativa dos estudantes com o processo coeducativo em curso, na medida em que deu um certo protagonismo para os modos singulares dos estudantes se expressarem, no campo da escrita, a partir de uma mobilização corpórea, vivenciada ao longo das aulas práticas. Vale pontuar que, ao término da pesquisa, percebemos que muitas atividades desenvolvidas não dialogavam com o currículo cultural, em outras palavras, realizamos um esforço para contemplar as intenções da pesquisa em questão, sobretudo, dialogar com essa perspectiva. A vocês que aqui chegarem, fica o convite para compormos novos modos de ver, sentir e pensar a Educação Física na escola, quiçá, a partir dos fanzines, trazer cada vez mais, outros olhares para o nosso componente curricular. 70 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BONETTO, P. X. R.; VIEIRA, R. A. G. Deleuze-Guattari e a Educação Física. Belém: RFB, 2023. DARDOT, P.; LAVAL. O esgotamento da democracia liberal. In: A nova razão do mundo: ensaios sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016. p. 377-402. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2. Rio de Janeiro: Editora 34, 2011. v. 1 FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. MAGALHÃES, H. O Rebuliço Apaixonante dos Fanzines. 5. ed. João Pessoa: Marca de Fantasia, 2020. 142 p. Disponível em: http://marcadefantasia.com/livros/quiosque/rebulicodosf anzines-5ed/rebulicodosfanzines-5ed.html. Acesso em: 25 set. 2021. NEIRA, M. G.; NUNES, M. L. F. (Orgs.) Epistemologia e didática do currículo cultural da Educação Física. São Paulo: FEUSP, 2022. PASSOS, E.; BARROS, R. A cartografia como método de pesquisa-intervenção. In: PASSOS, E.; KASTRUP, V.; ESCÓSSIA, L. (orgs.). Pistas do método da cartografia: Pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009. SOUSANIS, N. Desaplanar. São Paulo: Veneta, 2017. 71 3193cf4f26c967456d99007516425f79e12edce57a3872760f7cfec252260bab.pdf 2b3e325a0355014deaa544efb8ff17130de25c4077bfd0ca837494a37e96be2a.pdf 3193cf4f26c967456d99007516425f79e12edce57a3872760f7cfec252260bab.pdf 3193cf4f26c967456d99007516425f79e12edce57a3872760f7cfec252260bab.pdf e45086cd1bb2745ef2d5087fdaa6dd07e473ab257684d9d28646ce9f387bac8b.pdf FANZINES