8º Congresso de Extensão Universitária da UNESP, 2015. Atuação fonoaudiológica na área de voz: resultados iniciais de um projeto de extensão, Eliana Maria Gradim Fabron, Natália da Silva Viana, Luciana Tavares Sebastião, Suely Mayumi Motonaga Onofri, Vanessa Moraes Cardoso, Viviane Cristina de Castro Marino – ISSN 2176-9761 Atuação fonoaudiológica na área de voz: resultados iniciais de um projeto de extensão Eliana Maria Gradim Fabron, Natália da Silva Viana, Luciana Tavares Sebastião, Suely Mayumi Motonaga Onofri, Vanessa Maraes Cardoso, Viviane Cristina de Castro Marino: Campus de Marília, Curso de Fonoaudiologia, Bolsa PROEX II Eixo: Os Valores para Teorias e Práticas Vitais Resumo Busca-se apresentar o projeto intitulado “Orientação, avaliação, tratamento das disfonias e aprimoramento vocal“ que visou oferecer à população com queixas de distúrbios da voz tanto avaliação vocal e tratamento especializado quanto orientação ao paciente e/ou familiares. Além disso, visou oferecer serviços para aprimoramento vocal aos profissionais da voz e também objetivou oferecer à população, orientações sobre os cuidados com a voz. Foram apresentadas as atividades realizadas que incluíram: (a) promoção de saúde vocal desenvolvidas na “Semana da Voz”; (b) caracterização da clientela atendida no CEES que tiveram suas vozes avaliadas em laboratório especializado e (c) atividades realizadas como parte de projetos de pesquisa de alunos do Curso de Fonoaudiologia. Verificou-se, portanto, a abrangência de atividades desenvolvidas, foi discutida metas a serem alcançadas até o final da vigência desse projeto de extensão universitária, sendo que as atividades realizadas estão dentro do cronograma previsto. De forma geral, verifica-se que foi possível oferecer serviços de impacto e de visibilidade pela UNESP. Palavras Chave: Voz, Avaliação, Distúrbios Vocais Abstract It is intended to present the project entitled "Orientation, assessment, treatment of dysphonia and vocal improvement" that aimed to provide vocal assessment and therapy as well as orientation to the patient and / or family for the population with voice disorders complaints. In addition, the project aimed to offer vocal improvement for professional voice users, as well as to provide orientation on voice care for the general population. Several activities were described, including (a) the vocal health promotion activities in the “Week Voice”; (b) the voice profile of users who had their voices evaluated in a specialized voice laboratory and (c) the activities carried out as part of research projects of students from the Phonoaudiology Undergraduate Course. It was verified the scope of whole activities undertaken by the project and discussed the targets that are still aimed. The activities developed are on the planned schedule. In general, it was possible to offer services with impact and visibility for UNESP institution. Keywords: Voice, Evaluation, Voice Disturbs Introdução O diagnóstico fonoaudiológico das alterações da voz pode ser realizado por meio de avaliação perceptivoauditiva, de análise dos sinais acústicos utilizando softwares específicos, bem como utilizando, de forma complementar, a aplicação de protocolos de autoavaliação relacionados à desvantagem vocal e à qualidade de vida 1-5. A terapia fonoaudiológica é realizada nos casos de aprimoramento vocal, para os indivíduos que utilizam a voz profissionalmente (professores, cantores, oradores, políticos) e, também, nos casos de alterações vocais com etiologia funcional, organofuncional e orgânica. A avaliação vocal determinará o tipo de atendimento a ser realizado, influenciará na escolha das técnicas vocais e tempo de realização de exercícios a serem utilizados. Além disso, a avaliação da voz determina o período da alta do paciente conforme o tratamento proposto. A partir dos resultados do processo de avaliação da voz as propostas terapêuticas são aplicadas aos pacientes de forma a cumprir um planejamento de tratamento. A terapia vocal deve ser pensada de forma mais objetiva e econômica, sendo propostas ao paciente as técnicas vocais que poderão oferecer resultados mais favoráveis. A avaliação vocal é importante para o desenvolvimento de propostas terapêuticas eficientes tanto no tratamento das alterações vocais como no aprimoramento vocal. As orientações sobre o uso da voz são relevantes para promover a saúde 8º Congresso de Extensão Universitária da UNESP, 2015. Atuação fonoaudiológica na área de voz: resultados iniciais de um projeto de extensão, Eliana Maria Gradim Fabron, Natália da Silva Viana, Luciana Tavares Sebastião, Suely Mayumi Motonaga Onofri, Vanessa Moraes Cardoso, Viviane Cristina de Castro Marino – ISSN 2176-9761 vocal, favorecendo a qualidade de vida da população. A compreensão da voz em condições normais e alteradas, por meio de pesquisas, favorece o crescimento científico da área possibilitando a promoção da saúde vocal, bem como diagnósticos e tratamentos mais eficientes para os pacientes. Objetivos Objetivos Apresentar o projeto intitulado “Orientação, avaliação, tratamento das disfonias e aprimoramento vocal“ que visou oferecer à população com queixas de distúrbios da voz tanto avaliação vocal e tratamento especializado quanto orientação ao paciente e/ou familiares. O projeto também visou oferecer serviços para aprimoramento vocal aos profissionais da voz e também objetivou oferecer à população, orientações sobre os cuidados com a voz. Material e Métodos O projeto teve início em março de 2015, tendo apenas quatro meses de duração. Foram planejadas diversas atividades durante este período: a) Organização e desenvolvimento de atividades da Semana da Voz, como atividade de promoção da saúde em Marília; b) Organização da lista de espera de usuários do Centro de Estudos da Educação e da Saúde (CEES) da UNESP de Marília, para o tratamento na área dos distúrbios da voz; c) Realização de avaliação vocal no Laboratório de Análise Acústica - LAAc , bem como a filmagem de procedimentos de avaliação vocal de novos usuários; d) Apoio aos atendimentos de usuários do CEES na área dos distúrbios da voz e, e) Apoio para as pesquisas envolvendo a avaliação vocal. Resultados e Discussão Foram realizadas atividades de promoção à saúde para a população por meio de ações educativas sobre os cuidados com a saúde vocal. Na Semana de 13 a 18 de abril foi realizada na cidade de Marília a Semana da Voz em consonância à Proposta mundial da chamar a atenção da população para os benefícios de cuidar da qualidade vocal e de sua importância na Comunicação Humana. As atividades foram desenvolvidas com a Parceria do Curso de Fonoaudiologia da UNESP de Marília, com uma professora da área da Fonoaudiologia comunitária; a equipe do LAAc; profissionais da Unidade Municipal de Fonoaudiologia vinculada à Secretaria Municipal de Saúde de Marília, bem como profissionais do Conselho Regional de Fonoaudiologia – 2ª Região – Delegacia de Marília. Foi utilizado o folder disponibilizado pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (ANEXO1) e foram elaborados materiais de divulgação. Foram realizadas atividades de orientação à população em locais de grande fluxo de pessoas, como, por exemplo, Poupatempo, Ganhatempo de Marília, Unidade Básica de Saúde Chico Mendes, Unidade de Saúde da Família Jardim Teruel, Casa do Pequeno Cidadão e Associação Amor de Mãe. Além disso, as orientações foram realizadas também para funcionários, professores e alunos da EMEF Geralda César Villardi, Ainda como atividade da Semana da Voz foi realizado o evento “II Happy Hour Artístico Cultural: Pratas da Casa. Neste evento foram convidados alunos do Curso de Fonoaudiologia que apresentaram cenas teatrais e canto, profissionais cantores que realizavam tratamento para a reabilitação vocal no CEES e ainda o Coral da Terceira Idade da UNIMED. Essas atividades envolveram aproximadamente 2 mil pessoas. Além disso, foram feitas reportagens no rádio e televisão para a divulgação do evento. Essa atividade resultou em grande visibilidade para a UNESP e para o Projeto ora relatado. No CEES, o Estágio Supervisionado de Terapia Fonoaudiológica, oferece atendimentos especializados aos pacientes com distúrbios vocais ou que desejam aprimoramento vocal. Os atendimentos são oferecidos para indivíduos da cidade de Marília e cidades vizinhas, abrangendo crianças a partir de 3 anos, adolescentes, adultos e idosos. Todos os semestres os pacientes que estão em atendimento são reavaliados e também são chamadas as pessoas que se inscreveram no serviço e aguardam na fila de espera. A avaliação vocal compreende a avaliação laringológica realizada por meio de fibroscopia, avaliação perceptivoauditiva e análise acústica dos sinais gravados e, também, autoavaliação. A avaliação laringológica é feita pela médica otorrinolaringologista, colaboradora desse projeto, usando telescópio de 70º da marca Asap® ou nasofibroscópio flexível da marca Pentax®, modelo FNL 10RP3, acoplado ao sistema de microcâmera e fonte de luz da marca Pentax®. Todos os exames são acompanhados pela visualização das imagens no monitor de TV pela 8º Congresso de Extensão Universitária da UNESP, 2015. Atuação fonoaudiológica na área de voz: resultados iniciais de um projeto de extensão, Eliana Maria Gradim Fabron, Natália da Silva Viana, Luciana Tavares Sebastião, Suely Mayumi Motonaga Onofri, Vanessa Moraes Cardoso, Viviane Cristina de Castro Marino – ISSN 2176-9761 médica otorrinolaringologista, laudados e armazenados em mídias de DVDs.. A realização desse exame é essencial na clínica vocal, pois no início do tratamento fonoaudiológico, a conduta terapêutica é baseada nele. Ele favorece o acompanhamento da evolução do tratamento e a decisão de alta do paciente. Figura 1. Exemplo de imagem do exame laringológico Após a realização desse exame, as vozes dos pacientes são gravadas no LAAc, em cabine com tratamento acústico e equipamentos (gravador e microfone) que propiciam a qualidade necessária para posterior análise dos dados. A gravação das vozes é realizada para fins de análise acústica feita pelo CSL – Computer Speech Lab, pelo software Multi Dimensional Voice Program (MDVP), da Kay/Pentax. Figura 2. Exemplo de resultado de análise acústica pelo MDVP A Avaliação perceptivoauditiva das vozes dos pacientes é realizada pela coordenadora desse projeto, fonoaudióloga Especialista na Área de Voz pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia. Imediatamente após essas avaliações, os achados são explicados aos pacientes, assim como as condutas terapêuticas para cada caso. A devolutiva das avaliações é importante para que o paciente se conscientize do problema vocal e se co- responsabilize pelo tratamento a ser oferecido. A autoavaliação é realizada por meio de um dos protocolos, disponibilizado na literatura6-7. Estes protocolos são aplicados durante uma sessão de terapia. Após esse processo os pacientes são encaminhados para o tratamento fonoaudiológico e, se necessário, para avaliações e/ou atendimentos com outros profissionais, como, por exemplo, assistente social, psicólogo, fisioterapeuta, médico, entre outros. No primeiro semestre de 2015 foram avaliados 30 pacientes no LAAc. No Anexo 2 pode ser visualizada a Tabela 1 que apresenta as características da população atendida (idade, queixa vocal, e diagnóstico otorrinolaringológico). Os dados representam atendimentos de pacientes novos e os que estavam em continuidade no tratamento. As avaliações vocais de pacientes que já estavam em atendimento no semestre anterior, são chamadas de reavaliações, pois tem um caráter de continuidade, uma vez que visa à comparação de avaliações anteriores e, desta forma, a tomada de decisão sobre o processo terapêutico a ser seguido. Quando necessário, nessa fase, o paciente é encaminhado para novo exame laringológico. Todos os dados referentes aos resultados das avaliações e re-avaliações são organizados e armazenados em banco de dados no LAAc. No LAAc também são realizadas as avaliações de vozes como apoio à pesquisas realizadas na Fonoaudiologia que envolvem a compreensão da voz. No primeiro semestre de 2015 foram realizadas as gravações e avaliações vocais referentes a duas pesquisas de iniciação científica (com apoio de órgão de fomento externo/FAPESP), sendo uma relacionando a qualidade vocal e sinais clínicos da disfagia e a outra, à qualidade vocal e os sinais do exame laringológico em disfágicos. Outras duas pesquisas, também de Iniciação Científica, tiveram o início de suas coletas, sendo que o objeto de estudos delas está relacionado ao efeito imediato de técnicas vocais comumente utilizadas na terapia vocal, tanto para o tratamento de distúrbios vocais, como no aperfeiçoamento vocal. Além disso a equipe do LAAc envolvendo profissionais e alunos de pós-graduação tem realizado treinamento auditivo para serem juízes nas avaliações perceptivoauditiva nas pesquisas da área. Os dados provenientes dessas pesquisas foram enviados para serem apresentados em diversos eventos científicos. Além disso, foram realizadas discussões para subsidiar a elaboração de novo projeto de pesquisa que pretende analisar a qualidade vocal do indivíduo deficiente auditivo, 8º Congresso de Extensão Universitária da UNESP, 2015. Atuação fonoaudiológica na área de voz: resultados iniciais de um projeto de extensão, Eliana Maria Gradim Fabron, Natália da Silva Viana, Luciana Tavares Sebastião, Suely Mayumi Motonaga Onofri, Vanessa Moraes Cardoso, Viviane Cristina de Castro Marino – ISSN 2176-9761 usuário de aparelho de amplificação sonora individual e de implante coclear. Esta pesquisa deve ter início no segundo semestre. As atividades descritas aqui representam a abrangência de possibilidades do Projeto de Extensão Universitária ora relatado. Outras metas devem ainda ser alcançadas e buscam expandir o oferecimento das avaliações para outros pacientes, elaborar um protocolo de avaliação vocal para ser implantado no CEES. Conclusões O projeto “Orientação, avaliação, tratamento das disfonias e aprimoramento vocal” contemplou diversas atividades envolvendo a promoção da saúde, a avaliação e o tratamento dos distúrbios da voz e atividades de suporte para o desenvolvimento de pesquisas no período de sua abrangência. As atividades foram realizadas conforme inicialmente propostas e estão dentro do cronograma previsto. De forma geral, verifica-se que foi possível oferecer serviços de impacto aos usuários do CEES e de visibilidade pela UNESP. Agradecimentos À Pró-Reitoria de Extensão da UNESP pelo suporte ____________________ 1- SATALOFF, R.T. Professional voice: the science and art of clinical care, New York: Raven Press, 1991. 2- COLTON, R. H., CASPER J. K. Compreendendo os problemas de voz. Porto Alegre: Artes Médicas; 1996. p.100- 111 3- OATES, J. Auditory-perceptual evaluation of disordered voice quality: pros, cons and future directions. Folia Phoniatrica Logopedia, v.61, n.1, p.49-56, 2009 4- KASAMA, S. T.; BRASOLOTTO, A. G. Percepção vocal e qualidade de vida. Pró-Fono Revista de Atualização Científica, Barueri (SP), v. 19, n. 1, p. 19-28, 2007. 5- BEHLAU, M. SANTOS; L. OLIVEIRA, G. Cross-cultural adaptation and validation of the voice handicap index into Brazilian Portuguese. Journal of Voice, v. 5, n. 3, p.354-359, 2011 6- GASPARINI, G. G. de O. Validação do questionário de avaliação de qualidade de vida em voz (QVV). 55f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, São Paulo, 2005 8º Congresso de Extensão Universitária da UNESP, 2015. Atuação fonoaudiológica na área de voz: resultados iniciais de um projeto de extensão, Eliana Maria Gradim Fabron, Natália da Silva Viana, Luciana Tavares Sebastião, Suely Mayumi Motonaga Onofri, Vanessa Moraes Cardoso, Viviane Cristina de Castro Marino – ISSN 2176-9761 Anexo 1 - Folder utilizado nas atividades da Semana da Voz em Marília*. *Folder disponibilizado pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 8º Congresso de Extensão Universitária da UNESP, 2015. Atuação fonoaudiológica na área de voz: resultados iniciais de um projeto de extensão, Eliana Maria Gradim Fabron, Natália da Silva Viana, Luciana Tavares Sebastião, Suely Mayumi Motonaga Onofri, Vanessa Moraes Cardoso, Viviane Cristina de Castro Marino – ISSN 2176-9761 Anexo 2 – Caracterização dos usuários atendidos Tabela1: Caracterização dos usuários do CEES atendidos no LAAc Usuário Idade (anos) Profissão Queixa do paciente Diagnóstico ORL A.M.C 63 Músico Dependo da voz para trabalhar Disfonia funcional A.G.S 37 Cozinheira Minha voz incomoda, falha e quando estou nervosa ela falha Disfonia Organofuncional O. S 75 Aposentado Minha voz incomoda, afina e falha Disfonia funcional A.N.Z 82 Aposentada Há dois meses realizei um tratamento contra o câncer de laringe e foi necessária a realização de uma laringectomia total Laringectomia total* M.F.L.C 50 Professora Sinto que minha voz está rouca e às vezes ela some Disfonia funcional S.R.P 34 Professora Depois de cantar em um baile ou em uma festa, sinto minha voz muito rouca e sinto fadiga Disfonia funcional J.F.O 64 Aposentado Adquirir voz esofágica Laringectomia total* C.S.P.R 25 Engenheira Agrônoma As pessoas não entendem o que eu falo, principalmente os clientes Disfonia funcional V.A.B 52 Comerciante Quero voltar a falar, minha voz não sai Disfonia orgânica - Paralisia de prega vocal a direita C.M.S.K 36 Cantora Não consigo alcançar notas musicais, fico rouca, perco a voz no meio das músicas e sinto muito cansaço durante a fala. Além disso, sinto dor do lado esquerdo da garganta e tenho dificuldade para engolir Disfonia funcional G.A 72 Aposentado Eu não tenho queixa, mas os outros dizem que não entendem o que eu falo Disfonia orgânica secundária a doença neurológica M.L.M.G 50 Comerciante Venho apresentando uma voz que vai diminuindo a intensidade, ficando rouca, e ás vezes chego a ficar sem voz Disfonia funcional E.A.S.S 25 Cantor/Comerciante Dependo da voz para trabalhar. Sinto dor na região cervical Disfonia funcional J.O.B 67 Aposentada Sinto coceira na garganta, depois tosse e no outro dia estou sem voz Disfonia funcional L.A.O 15 Estudante Eu falo enrolado, e às vezes a minha voz muda de grava para agudo Disfonia funcional M.I.T 65 Aposentada Minha voz falha, sinto cansaço ao falar e cantar e meu pigarro me incomoda Disfonia funcional R.G.S.D 61 Aposentada Tenho a voz áspera, rouca e com falta de controle do ar ao falar e cantar Disfonia funcional G.C.M 4 Estudante As pessoas dizem que a voz do meu filho é rouca, mas eu não percebo Disfonia funcional M.P.S 6 Estudante Meu filho é rouco e sempre perde a voz (sic mãe) Disfonia orgânico funcional 8º Congresso de Extensão Universitária da UNESP, 2015. Atuação fonoaudiológica na área de voz: resultados iniciais de um projeto de extensão, Eliana Maria Gradim Fabron, Natália da Silva Viana, Luciana Tavares Sebastião, Suely Mayumi Motonaga Onofri, Vanessa Moraes Cardoso, Viviane Cristina de Castro Marino – ISSN 2176-9761 G.F.A.P 48 Do lar Minha voz é horrível Disfonia orgânica secundária a doença neurológica A.N.A 73 Do lar Minha voz está muito fanhosa, forçada e rouca Disfonia funcional / Presbifonia M.A.S 54 Do lar Minha voz muda um pouco, gaguejo e dependendo do grau de nervosismo, ela não sai: fica presa Disfonia funcional T.G.A 83 Aposentada Minha voz enrosca Laringite; Sinais de refluxo Laringeofaringeo M.F.S.C.L 30 Professora Estou rouca e às vezes minha voz chega a sumir Disfonia funcional G.R.R.C.O 10 Estudante As vezes parece que sua fala sai pelo nariz. Voz é diferente. (Sic- Avó). Disfonia orgânica/ Deficiência auditiva K.R.J.C 32 Jornalista Tenho Voz infantil, ás vezes falha e há rouquidão Sem alteração M.C.S 54 Pintor Quando eu canto não consigo alcançar alguns tons Disfonia funcional R.S 50 Professora As vezes minha voz desaparece e só volta depois de dias Disfonia funcional E.G.L 39 Do lar Fico rouca Disfonia funcional A.F.S.C.G 43 Assistente administrativa Tenho a voz rouca e às vezes minha voz some Disfonia funcional Total =30 Média = 32