UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS CÂMPUS DE JABOTICABAL EFICÁCIA DE DIFERENTES VOLUMES DE CALDAS, ASSOCIADOS OU NÃO A ADJUVANTES, NO CONTROLE DE Mucuna aterrima E Ricinus communis UTILIZANDO RPA Discente: Pablo de Oliveira Lima Orientador: Prof. Dr. Marcelo da Costa Ferreira Co-orientadores: Anderson Vieira Rodrigues e Maria Thalia Lacerda Siqueira Trabalho apresentado à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – UNESP, Campus de Jaboticabal, para graduação em ENGENHARIA AGRONÔMICA. Jaboticabal – SP 2° semestre/2024 L732e Lima, Pablo de Oliveira Eficácia de diferentes volumes de caldas, associados ou não a adjuvantes, no controle de Mucuna aterrima e Ricinus communis utilizando RPA / Pablo de Oliveira Lima. -- Jaboticabal, 2024 61 p. : tabs., fotos Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado - Engenharia Agronômica) - Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal Orientador: Marcelo da Costa Ferreira Coorientadora: Maria Thalia Lacerda Siqueira 1. Técnologia de aplicação. 2. Adjuvante. 3. Plantas daninhas. 4. Volume de calda. 5. Drones. I. Título. Sistema de geração automática de fichas catalográficas da Unesp. Dados fornecidos pelo autor(a). v vi DEDICO Aos meus pais Silvana Aparecida de Oliveira e Roberto Alves de Lima, irmã Tamiris Eduarda de Oliveira Scarso, avó Gessi Luiza de Souza de Oliveira e namorada Eduarda Menegussi por me apoiarem e proporcionarem para que eu chegasse até aqui. vii AGRADECIMENTOS Aos meus pais, por todo o apoio e suporte de sempre, pela dedicação, para que eu me tornasse um ser humano íntegro, honesto e de bem, não medindo qualquer esforço para que eu tivesse as melhores condições, não apenas para os estudos e/ou carreira, mas para todos os aspectos da vida. À minha querida namorada Eduarda Menegussi, também expresso minha gratidão, por ser minha companheira fiel nessa jornada, por sua paciência, otimismo e por me proporcionar momentos felizes durante o processo. Agradeço por sempre estar ao meu lado, confiar no meu trabalho e acreditar em mim. À Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – FCAV, por proporcionar toda a infraestrutura e apoio durante minha graduação, dando todo o suporte para meu desenvolvimento pessoal e profissional. Ao Professor Marcelo da Costa Ferreira, pela orientação e amizade, me proporcionando grandes ensinamentos que carregarei por toda a vida profissional e pessoal. Aos amigos do Núcleo de Estudos e Desenvolvimento em Tecnologia de Aplicação – NEDTA pelo apoio e momentos de muito aprendizado. Agradeço a cada um pelo companheirismo construído, por compartilharmos juntos as experiências acadêmicas e por me proporcionarem momentos de alegria e descontração. viii EFICÁCIA DE DIFERENTES VOLUMES DE CALDAS, ASSOCIADOS OU NÃO A ADJUVANTES, NO CONTROLE DE Mucuna aterrima E Ricinus communis UTILIZANDO RPA RESUMO O controle de plantas daninhas em canaviais é realizado por meio da tecnologia de aplicação, com os RPA se destacando pela precisão e eficiência, especialmente no manejo de Mucuna aterrima e Ricinus communis. A utilização de volumes baixos de calda melhora a capacidade operacional, mas a escolha adequada do volume é crucial para garantir a eficiência de controle. Objetivou avaliar a eficácia de diferentes volumes de caldas fitossanitárias, com ou sem adição de adjuvantes ao herbicida Triclopir-Butotílico, no controle das plantas M. aterrima e R. communis, utilizando aplicação com RPA. Foram realizadas experimentações em casa de vegetação com plantas de Mucuna e Mamona em condições de cultivo semi-controladas. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com fatorial 3x3 (3 volumes de aplicação e 3 caldas) mais testemunha em um total de 10 tratamentos e 5 repetições por tratamento, sendo um vaso por repetição. Avaliou-se estabilidade físico-química das caldas de Triclopir-Butotílico em mistura com os adjuvantes siliconado e óleo mineral, além disso a avaliação de viscosidade. As avaliações de tensão superficial e ângulo de contato de gotas foram realizadas para todos os tratamentos, bem como a análise de depósito de calda e cobertura superficial. Para avalição de controle foi realizada a avalição visual e a avaliação de matéria seca das plantas. Houve incompatibilidade por sedimentação e creme em todos os tratamentos e horários avaliados. As caldas de Triclopir-Butotílico associado ao adjuvante óleo mineral apresentaram redução nos valores de viscosidade. As caldas fitossanitárias associadas ou não com adjuvantes siliconado e óleo mineral proporcionaram baixos valores de tensão superficial e ângulo de contato. As caldas utilizadas no volume de 21 L ha⁻¹ apresentaram melhor cobertura e depósito de calda, especialmente quando associado ao adjuvante siliconado. No entanto, o controle das plantas M. aterrima e R. communis foram satisfatórios em todos os volumes, sugerindo que é possível a utilização de baixos volumes (7 L ha⁻¹) sem comprometer a eficácia do herbicida. Palavras chaves: Produtos fitossanitários; tecnologia de aplicação; óleo minera; siliconado; plantas daninhas. ix EFFICACY OF DIFFERENT SPRAY VOLUMES, WITH OR WITHOUT ADJUVANTS, IN THE CONTROL OF Mucuna aterrima AND Ricinus communis USING RPA ABSTRACT Weed control in sugarcane fields is carried out through application technology, with RPA standing out for its precision and efficiency, especially in the management of Mucuna aterrima and Ricinus communis. The use of low spray volumes improves operational capacity, but the appropriate choice of volume is crucial to ensure control efficiency. The aim of this study was to evaluate the effectiveness of different volumes of phytosanitary sprays, with or without the addition of adjuvants to the herbicide Triclopyr-butotyl, in the control of M. aterrima and R. communis plants, using RPA application. Experiments were carried out in a greenhouse with Mucuna and Castor oil plants under semi- controlled cultivation conditions. A completely randomized design with a 3x3 factorial (3 application volumes and 3 sprays) plus control was adopted, with a total of 10 treatments and 5 replicates per treatment, with one pot per replicate. The physicochemical stability of Triclopyr-Butyl sprays mixed with siliconed and mineral oil adjuvants was evaluated, in addition to the viscosity evaluation. Surface tension and droplet contact angle evaluations were performed for all treatments, as well as analysis of spray deposition and surface coverage. Visual evaluation and plant dry matter evaluation were performed to evaluate the control. There was incompatibility due to sedimentation and creaming in all treatments and time evaluated. Triclopyr-Butyl sprays associated with mineral oil adjuvant showed reduced viscosity values. Phytosanitary sprays associated or not with silicone and mineral oil adjuvants provided low surface tension and contact angle values. Sprays used in a volume of 21 L ha⁻¹ showed better coverage and spray deposition, especially when associated with siliconed adjuvant. However, control of M. aterrima and R. communis plants was satisfactory in all volumes, suggesting that it is possible to use low volumes (7 L ha⁻¹) without compromising the efficacy of the herbicide. Keywords: Phytosanitary products; application technology, mineral oil; siliconed; weeds. x SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 1 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3 2.1 Cana-de-açúcar 3 2.2 Plantas daninhas em Cana-de-açúcar 4 2.2.1 Ricinus communis 5 2.2.2 Mucuna aterrima 6 2.3 Tecnologia de aplicação 7 2.4 Volumes de calda 8 2.5 Uso de adjuvantes nas pulverizações 9 2.6 RPA para pulverização de produtos fitossanitários 10 3 OBJETIVOS 10 3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 11 4 MATERIAL E MÉTODOS 11 4.1 Caracterização físico-química das caldas fitossanitárias utilizadas para o controle de M. aterrima e R. communis 11 4.2 Avaliação da aplicação de herbicida em associação com adjuvantes em volumes de calda para o controle de M. aterrima e R. communis 15 4.3 Análise estatística 20 xi 5 RESULTADOS 20 5.1 Estabilidade físico-química das caldas fitossanitárias 20 5.2 Tensão superficial 25 5.3 Ângulo de contato 27 5.4 Cobertura superficial 28 5.4.1 Ricinus communis 28 5.4.2 Mucuna aterrima 30 5.5 Depósito de calda fitossanitária 31 5.5.1 Ricinus communis 31 5.5.2 Mucuna aterrima 32 5.6 Controle das plantas daninhas 33 5.6.1 Ricinus communis 33 5.6.2 Mucuna aterrima 36 5.7 Matéria seca 38 5.7.1 Ricinus communis 38 5.7.2 Mucuna aterrima 40 6 DISCUSSÃO 41 6.1 Estabilidade físico-química das caldas 41 6.2 Tensão superficial e ângulo de contato 43 6.3 Cobertura 44 xii 6.4 Depósito de calda fitossanitária 45 6.5 Controle 46 6.6 Matéria seca 47 7 CONCLUSÕES 48 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA 49 xiii LISTA DE FIGURAS Figura 1. Provetas com caldas de herbicida e adjuvantes. ............................. 14 Figura 2. Equipamento tensiômetro (Contact Angle System OCA 15-Plus utilizado para medir a tensão superficial (A) e ângulo de contato das caldas (B). ............................................................................................................ 15 Figura 3. Ricinus communis e Mucuna aterrima em casa de vegetação. ....... 16 Figura 4. Desenho experimental do experimento. ........................................... 18 Figura 5. Posicionamento dos papéis hidrossensíveis e folhas de acetato na altura das plantas. ..................................................................................... 19 Figura 6. Caracterização da calda quanto ao pH para 0 (A), 2 (B), 6 (C) e 24 (D) horas após preparo das caldas. ................................................................ 24 Figura 7. Valores de viscosidade média das caldas em misturas de tanque. . 25 Figura 8.Caracterização da calda sobre a tensão superficial (mN m-1) em misturas. ................................................................................................... 27 Figura 9. Caracterização da calda sobre a variável ângulo de contato. .......... 28 Figura 10. Porcentagem de cobertura superficial em função das caldas e volumes utilizados para controle de R. communis. ................................... 29 Figura 11. Porcentagem de cobertura superficial em função das caldas e volumes utilizados para controle de M. aterrima. ...................................... 31 Figura 12. Depósito de calda fitossanitária em função das caldas e volumes utilizados para controle de R. communis. ................................................. 32 Figura 13. Depósito de calda fitossanitária em função das caldas e volumes utilizados para controle de M. aterrima. .................................................... 33 Figura 14. Porcentagem de controle em função das caldas e volumes utilizados para controle de R. communis 4 DAA (A), 7DAA (B), 14 DAA (C) e 21 DAA (D). ............................................................................................................ 35 Figura 15. Porcentagem de controle em função das caldas e volumes utilizados para controle de M. aterrima 4 DAA (A), 7 DAA (B), 14 DAA (C) e 21 DAA (D). ............................................................................................................ 38 Figura 16. Os valores médios de redução de matéria seca em função das caldas e volumes utilizados para controle de R. communis. ................................ 39 xiv Figura 17. Os valores médios de redução de matéria seca em função das caldas e volumes utilizados para controle de M. aterrima. ................................... 41 Figura 18. Tensão superficial da calda Triclopir-butotílico sem adjuvante 7 L ha- 1(A); Ângulo de contato da calda Triclopir-butotílico sem adjuvante 7 L ha-1 (B). ............................................................................................................ 44 1 1 INTRODUÇÃO A cultura da cana-de-açúcar é fundamental para a economia brasileira devido à sua alta produção e múltiplas aplicações, como etanol e açúcar. Com a transição da colheita manual para a mecanizada, que eliminou a queima prévia e preservou a palhada, houve mudanças nas populações de plantas daninhas nos canaviais (AZANIA et al., 2008). A colheita de cana crua favoreceu o surgimento de plantas daninhas anuais, que completam seu ciclo com a maturação da cultura. Essas plantas impactam a eficiência das colhedoras e a longevidade dos canaviais, demandando controle eficaz (LORENZI, 1994). A efetividade do controle de plantas daninhas é alcançada com o uso da tecnologia de aplicação, que se baseia no conceito de aplicar produtos fitossanitários de forma correta. Isso envolve utilizar todo o conhecimento científico disponível para garantir que o produto biologicamente ativo atinja o alvo quando necessario e na quantidade correta, de forma econômica e com mínimo de contaminação possivel (MATUO, 1990). Nos últimos anos, a tecnologia de aplicação tem evoluído, com o uso de RPA (aeronaves remotamente pilotadas). Uma das vantagens está relacionada a capacidade de aplicar o produto de forma localizada, focando apenas nas áreas infestadas, o que reflete diretamente no conceito de tecnologia de aplicação, reduzindo o uso excessivo de herbicidas, aumentando ainda mais a eficiência das operações no campo (MARTINS, 2023). No entanto, apesar dos benefícios operacionais e econômicos, o uso de RPA ainda apresenta lacunas que precisam ser esclarecidas, especialmente em 2 relação ao volume de calda ideal. A escolha do volume de calda é crucial para garantir a cobertura adequada das plantas específicas, especialmente quando o objetivo é controlar espécies de difícil manejo (SALATTA JUNIOR, 2023). Portanto, apesar dos avanços significativos e do crescimento no uso de RPA, ainda há desafios a serem estudados. Estudos são necessários para determinar o volume de calda ideal que equilibre eficiência de controle e segurança ambiental, assim como para entender alguns fatores, como altura de voo, velocidade de aplicação do drone e características das pontas (CHEN; LAN, 2017) Normalmente em aplicação de herbicidas, é comum que seu uso seja complementado pela utilização de adjuvantes. Os adjuvantes que são utilizados com o principal objetivo de aprimorar a eficácia do ingrediente ativo ou alterar características de propriedades da calda (superfície dos líquidos e aditivos) (VARGAS; ROMAN, 2006). Há pouca pesquisa feita sobre pulverização aérea, principalmnete relacionado ao baixo volume aplicado, e como os adjuvante podem contribuir para o controle de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o controle de Mucuna aterrima e Ricinus communis em função do volume de aplicação e uso de herbicidas associados a adjuvantes. 3 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 Cana-de-açúcar De acordo com Figueiredo (2008), a cana-de-açúcar (Saccharum spp.) tem sua origem atribuída à região da Oceania, com destaque para a ilha de Nova Guiné. A dispersão dessa cultura ocorreu por meio da migração de povos locais entre as ilhas, até atingir a Ásia, onde os chineses foram os primeiros a intensificar seu cultivo e utilização. Durante o período das cruzadas, a cana-de- açucar foi introduzida na Europa, sendo posteriormente trazida para a América pelos espanhóis na América Central e pelos portugueses na América do Sul. Conforme descrito por Mutton (2015), a planta, como resultado do processo de fotossíntese, gera uma alta quantidade de açúcares redutores, como glicose e frutose. Esses açúcares, nas células dos tecidos mais desenvolvidos do colmo, são convertidos em sacarose por complexos processos. O Brasil, sendo o principal produtor global de cana-de-açúcar, destaca-se como crescente importância no agronegócio nacional. A combinação entre a elevada demanda mundial por etanol, grandes áreas cultiváveis e somada às condições edafoclimáticas propícias ao desenvolvimento da cultura, posiciona o país com alta competitividade no cenário do comércio internacional (CONAB, 2023). Além do açúcar e etanol, que são os principais produtos da cadeia produtiva da cana-de-açúcar, diversos subprodutos da indústria canavieira também são amplamente aproveitados. A vinhaça, subproduto do processo de produção de etanol, é utilizada na adubação por meio da fertirrigação, devido ao 4 seu elevado valor como fertilizante e à ausência de metais pesados em sua composição (ZOLIN et al., 2011). Outro subproduto, a torta de filtro, proveniente do processamento industrial da cana, com cerca de 70% de umidade, contribui para uma melhor brotação, além de gerar calor durante sua decomposição, favorecendo o desenvolvimento da planta, especialmente em períodos de inverno (SANTIAGO; ROSSETTO, 2009). 2.2 Plantas daninhas em Cana-de-açúcar As plantas daninhas representam uma significativa interferência, como competição por recursos, alelopatia, interferência fisiológica, hospedeiras de pragas e doenças e dificuldade na colheita, prejudicando o desenvolvimento das culturas agrícolas e, entre os fatores bióticos, o considerado mais crítico para o processo produtivo da cana-de-açúcar (KUVA et al., 2003). A colheita mecanizada da cana-de-açúcar, sem a queima prévia, trouxe mudanças significativas no manejo da cultura, especialmente no controle de plantas daninhas. A presença da palha atua como um elemento no controle de plantas daninhas, visto que áreas sem cobertura vegetal tendem a apresentar uma infestação significativamente maior em comparação com aquelas que possuem resíduos de material vegetal sobre o solo (ALMEIDA, 1992; SEVERINO E CHRISTOFFOLETI, 2001). No entanto, o microclima criado pela presença da palha também favoreceu a germinação de sementes e o crescimento de plântulas de algumas espécies de plantas daninhas (CORREIA E REZENDE, 2002), como a Mucuna e Mamona. De acordo com Silva et al. (2015), características como porte 5 herbáceo, hábito de crescimento trepador, sementes grandes com maior quantidade de material de reserva e a dormência são fatores de agressividade que contribuíram para a adaptação dessas espécies à presença da palha. O controle de plantas daninhas é essencial para que a cultura alcance seu pleno potencial produtivo. No entanto, em comparação com o impacto causado por pragas e doenças, em alguns casos, os efeitos das plantas daninhas podem ser mais difíceis de identificar pelo produtor. Isso ocorre porque, quando a interferência é perceptível visualmente, o prejuízo já está consolidado na área (CAVENAGHI; CARBONARI, 2011). O controle de plantas daninhas é frequentemente realizado por meio da aplicação de herbicidas químicos, que agem em sítios de ação específicos (SENSEMAN, 2007). Esses herbicidas podem ter ação de contato, destruindo as membranas celulares ao entrar em contato com as plantas (MARCHI et al., 2008), ou ação sistêmica, sendo absorvidos pelas plantas e translocados via xilema e/ou floema até seus sítios de ação. Nos herbicidas sistêmicos, a atuação ocorre geralmente em regiões de crescimento, reprodução ou armazenamento (GWYNNE; MURRAY, 1985). 2.2.1 Ricinus communis Ricinus communis L. (mamona) é uma planta tropical da família Euphorbiaceae (FERREIRA et al., 2009), caracterizada por um hábito arbustivo e uma diversidade de colorações no caule, nas folhas e nos frutos, que são do tipo racemo. Esses frutos frequentemente possuem espinhos, e suas sementes variam em tamanho, formato e coloração, apresentando uma considerável 6 variabilidade (LIMA et al., 2007). Reconhecida como uma planta rústica, R. communis é amplamente empregada no Brasil como fitorremediadora para a remoção de metais pesados de solos contaminados. Além disso, sua utilização como cultura agrícola se destaca pela produção de matéria-prima para a extração de biodiesel (OLIVARES et al., 2013). Esta espécie é considerada uma planta daninha, especialmente em canaviais, em razão de sua resistência ao estresse hídrico (TROSTLE et al., 2012), crescimento acelerado e capacidade de extração de nutrientes (THEISEN et al., 2007), a sua competição por recursos compromete o desenvolvimento da cana-de-açúcar. Além da competividade na área com a cultura, quando estabelecida nos canaviais, ocorre a lignificação do caule que também pode prejudicar na operacionalidade da colheita mecânica (RAMIA et al. 2009), tendo ocorrência de quebras no maquinário, especialmente nas lâminas de corte basal, resultando em paradas que demandam tempo para a manutenção e substituição de peças. 2.2.2 Mucuna aterrima A Mucuna aterrima (mucuna-preta), que pertence à família Fabaceae, tem sua origem nas Índias Ocidentais e demonstra boa adaptação a climas tropicais e subtropicais (PUPO, 1979). Trata-se de uma planta anual de ciclo prolongado, que pode chegar a 240 dias, apresentando caules finos, longos, flexíveis e com um hábito de crescimento trepador. Essa espécie havia sido amplamente utilizada como adubo verde, 7 especialmente devido ao seu elevado volume de biomassa (OLIVEIRA et al., 2010), que é gerado em um curto espaço de tempo, cobrindo aproximadamente 99% da superfície do solo em apenas 58 dias após a emergência (FAVERO et al., 2001), sendo eficaz na reforma de canaviais. O manejo inadequado e a incorporação da biomassa vegetal ao solo, com sementes ainda ligadas à planta-mãe durante a maturação (SILVA et al., 2012), resultaram no aumento do banco de sementes local. As sementes desta espécie apresentam características, incluindo dormência e germinação escalonada, possivelmente em função do tamanho e do acúmulo de reservas. Dessa forma, a mucuna-preta passou a ser classificada como uma planta infestante (CORREIA, 2011). De acordo com Tedesco (2009), as características morfológicas da mucuna-preta, especialmente seu hábito de crescimento trepador, permitem que essa planta se sobreponha rapidamente à vegetação circundante, competindo e dominando as demais espécies. O estudo realizado por Bressanin et al. (2016) demonstrou que a mucuna-preta apresentou acúmulo de massa seca ao longo de todo o período de avaliação, resultando em uma redução de até 50% na produtividade dos colmos de cana-de-açúcar. 2.3 Tecnologia de aplicação A Tecnologia de Aplicação é um campo de estudo que utiliza conhecimentos científicos para garantir a correta aplicação de produtos fitossanitários no alvo, na quantidade necessária, de maneira econômica e com o mínimo de contaminação de áreas não-alvo. Na prática, essa tecnologia 8 envolve o controle de insetos, plantas daninhas e agentes patogênicos, considerando aspectos de diversas áreas de atuação (FERREIRA et al., 2007; MATUO, 1990). Para a obtenção do sucesso nas aplicações é necessário o conhecimento de fatores que influenciam direta e indiretamente no processo de aplicação. O volume de calda que é aplicado exerce grande influência nas aplicações dos produtos fitossanitários, onde a redução da taxa de aplicação (L ha-1) vem sendo muito utilizada em aplicações com RPA, para ter uma maior autonomia. (CUNHA, 2021) 2.4 Volumes de calda Atualmente, observa-se uma tendência crescente na redução dos volumes de calda utilizados nas aplicações de produtos fitossanitários, com o objetivo de promover uma maior economia de recursos, diminuir o desperdício e aprimorar a capacidade operacional dos pulverizadores (SOUZA et al., 2011). A redução do volume de calda pode resultar em efeitos de controle semelhantes aos obtidos com volumes maiores (FERREIRA et al., 1998). Conforme a fórmula apresentada por Courshee (1967) - C = (15 VRK²)/AD, em que C representa a cobertura, V o volume de aplicação, R o volume recuperado pelo alvo, K o fator de espalhamento da gota, A a superfície vegetal e D o diâmetro da gota, é possível observar que a redução do volume de calda pode levar a uma diminuição na cobertura do alvo (PRADO, 2008). Quando reduzida a taxa de aplicação, para garantir uma adequada cobertura é necessário diminuir o tamanho das gotas ou utilizar adjuvantes que 9 auxiliam no aumento da cobertura (ANTUNIASSI, 2017). 2.5 Uso de adjuvantes nas pulverizações Os adjuvantes são substâncias ou compostos capazes de alterar as propriedades físico-quimicas das caldas de pulverização, influenciando de maneira positiva ou negativa as modificações resultantes da mistura de diferentes produtos fitossanitários, desempenhando assim diversas funções (KISSMANN, 1997). Esses adjuvantes podem ser incorporados diretamente à formulação do herbicida ou adicionados à calda no momento da aplicação (VARGAS; ROMAN, 2006). Características como o aumento da penetração do ingrediente ativo, a redução da formação de espuma, a minimização da deriva e a melhoria do espalhamento do produto sobre o alvo são atributos em alguns adjuvante (COSTA et al., 2005). Esses efeitos visam otimizar a eficiência dos tratamentos fitossanitários, ao mesmo tempo em que mitigam os impactos de condições adversas, como temperaturas e velocidades de vento elevadas durante o processo de aplicação (CARBONARI et al., 2005). Os produtos fitossanitários apresentam diferentes níveis de afinidade com os adjuvantes, o que torna difícil estabelecer recomendações generalizadas para seu uso (CHOW, 1993). Contudo, o aumento no uso de adjuvantes devido às vantagens oferecidas tem contribuído para a expansão de produtos comerciais disponíveis no mercado (ARAÚJO; RAETANO, 2011). Assim, o uso adequado dos adjuvantes pode impactar positivamente o desempenho dos produtos fitossanitários (SPADONI, 2019). 10 2.6 RPA para pulverização de produtos fitossanitários A busca por maior eficiência na agricultura tem impulsionado o desenvolvimento de máquinas e o aumento da automação, substituindo progressivamente o trabalho manual (ENDERLE, 2002). Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA), têm sido amplamente utilizados em diversas práticas agrícolas, como monitoramento de lavouras, estimativas de produtividade e pulverização de precisão, utilizando volumes significativamente menores (pulverização em "baixo volume") em comparação com a pulverização tratorizada (HERBST et al., 2020; ANKEN; WALDBURGER, 2020; BIGLIA et al., 2022). Segundo Oliveira et al. (2020), o uso de RPA para pulverizações agrícolas é uma tecnologia emergente que pode complementar os métodos tradicionais de aplicação terrestre e aviação agrícola. No entanto, ainda são necessários estudos para validar sua aplicação adequada. Embora os RPAs já sejam empregados na aplicação de produtos fitossanitários, há lacunas na literatura que envolvem a otimização dessa técnica, especialmente no que se refere à qualidade das aplicações (RICHARDSON et al., 2020). Isso ressalta a necessidade de um melhor entendimento das operações, em consonância com os princípios da tecnologia de aplicação, conforme descritos por Matuo (1990). 3 OBJETIVOS O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a eficácia de diferentes volumes de caldas, com ou sem adição de adjuvantes ao herbicida Triclopir-Butotílico, no 11 controle das plantas M. aterrima e R. communis, utilizando aplicação com RPA. 3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Avaliar viscosidade, tensão superficial, ângulo de contato, compatibilidade e estabilidade físico-química das caldas de Triclopir-Butotílico e adjuvantes siliconado e óleo mineral. Avaliar depósito de calda e cobertura superficial nas folhas de M. aterrima e R. communis e matéria seca das plantas. 4 MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi desenvolvido na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal-UNESP, em casa de vegetação pertencente ao Departamento de Ciências da Produção Agrícola, Setor de Fitossanidade, localizado na latitude de 21°14’2” Sul, longitude 48°17’18” Oeste e 583m de altitude. 4.1 Caracterização físico-química das caldas fitossanitárias utilizadas para o controle de M. aterrima e R. communis O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, analisando em esquema fatorial do tipo 3 x 3, constituindo-se de 9 tratamentos, representados pelos volumes (7 L ha-1, 14 L ha-1 e 21 L ha-1) e pelas caldas (sem adjuvante, óleo mineral e siliconado). Utilizaram-se de 4 repetições por tratamento. Os tratamentos foram compostos pelo herbicida, com mecanismo de ação mimetizadores da auxina de ação sistêmica com concentração de 250 ml ha-1 de Triclopir-Butotílico (Triclon® 680 g i.a. L-1, formulação EC, UPL S.A.) sem 12 adjuvante e o herbicida associado a dois adjuvantes: 30 mL ha-1 de siliconado (AgSKY®, formulação EC, Agroceres Binova) e 200 mL ha-1 de óleo mineral (Assist®, formulação EC, BASF S.A.), nos volumes de calda de 7, 14 e 21 L ha- 1. A princípio foi feita uma caracterização físico-química das caldas fitossanitárias, onde foram realizadas avaliações de tensão superficial, ângulo de contato e estabilidade e compatibilidade físico e química e a viscosidade. TRATAMENTO HERBICIDA VOLUME DE CALDA CALDAS T1 Triclopir- Butotílico 7 L ha -1 Sem adjuvante T2 Siliconado T3 Óleo mineral T4 14 L ha-1 Sem adjuvante T5 Siliconado T6 Óleo mineral T7 21 L ha-1 Sem adjuvante T8 Siliconado T9 Óleo mineral Tabela 1. Tratamentos compostos por herbicida (Triclopir-Butotílico e adjuvantes para análise de estabilidade físico-química e viscosidade. A avaliação de estabilidade e compatibilidade física entre as misturas de produtos fitossanitários foi realizada com base na NBR 13875 (2014). As caldas foram preparadas com água-padrão (AP) com dureza total de 20 mg kg-1 em equivalente CaCo-3 , conforme a NBR 13074 (1997). As misturas de produtos foram preparadas em provetas graduadas de 250 mL com tampa, onde foram 13 adicionados 250 mL ha-1 de concentração do herbicida e 30 mL ha-1 e 200 mL ha-1 dos adjuvantes (Figura 1). Após a adição dos produtos, as provetas foram completadas com água-padrão até a marca de 250 mL e tampadas, imediatamente após, as provetas foram agitadas com as mãos, invertida 10 vezes para boa homogeneização da calda fitossanitária. As avaliações físico- químicas foram realizadas imediatamente as 0, 2, 6 e 24 horas após a mistura permanecer em repouso. Para as avaliações de estabilidade química, foram realizadas análises de potencial hidrogeniônico (pH) com pHmetro de bancada Q400RS (Quimis Aparelhos Científicos, Diadema, SP, Brasil), realizadas por meio da inserção dos sensores na calda contida na proveta, as análises foram tomadas nos intervalos de tempo de 0, 2, 6 e 24 horas após a agitação das caldas. As avaliações de estabilidade física, verificou-se se houve separação de fases e suspensão em óleo nas caldas contidas nas provetas, após, as provetas foram vertidas em peneira com abertura nominal de 149 µm (malha de 100 mesh) conforme a NBR NM-ISO 3310-1 (ABNT, 2010). Verificou-se por meio de análise visual se houve presença de flocos, sedimentos, formação de grumos, creme e cristais. 14 Para as avaliações de tensão superficial e ângulo de contato foi utilizado o tensiômetro automático, modelo OCA 15-plus (DataPhysics Instruments GmbH, Filderstadt, Alemanha), equipado com câmera digital de alta velocidade e o software SCA20® (DataPhysics Instruments GmbH, Filderstadt, Alemanha) para processamento das imagens obtidas em um computador (Figura 2A). A calda foi preparada com água da rede de abastecimento, com quatro repetições por tratamento. A tensão superficial no equipamento foi determinada pelo método da gota pendente, que utiliza a equação de Young-Laplace, com base na deformação das gotas emitidas em cada uma das amostragens (FERREIRA et al., 2013). As avaliações de ângulo de contato foram realizadas depositando as gotas em uma superfície artificial padrão de filme parafinado (Parafilm® M, Bemis, WI, EUA), com dimensões de 1 x 10 cm, fixada em um suporte próprio Figura 1. Provetas com caldas de herbicida e adjuvantes. 15 Figura 2. Equipamento tensiômetro (Contact Angle System OCA 15-Plus utilizado para medir a tensão superficial (A) e ângulo de contato das caldas (B). (Figura 2B). A partir do depósito da gota na superfície, o ângulo de contato foi registrado. Tomou-se o valor do ângulo aos 10 segundos como referência para as medidas da tensão superficial e de ângulo de contato, devido à estabilização dos valores. Para determinar a viscosidade das caldas utilizou-se viscosímetro Brookfield modelo DV-I Prime, temperatura de 25°C e velocidade de agitação de 100 rpm. As leituras foram realizadas após o preparo das caldas. Foram realizadas quatro repetições para cada calda. A unidade de medida é milipascal segundo (mPa.s). 4.2 Avaliação da aplicação de herbicida em associação com adjuvantes em volumes de calda para o controle de M. aterrima e R. communis O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, analisando em 16 esquema fatorial do tipo 3 x 3, constituindo-se de 9 tratamentos mais uma testemunha, representados pelo volume (7 L ha-1, 14 L ha-1 e 21 L ha-1), e pelas caldas (sem adjuvante, óleo mineral e siliconado). Utilizou-se de 5 repetições por tratamento, sendo um vaso por repetição, com uma planta por vaso (Figura 3). As sementes de M. aterrima foram submetidas a superação de dormência, imersas em água quente a 70°c por 10 segundos. As plantas foram semeadas diretamente em vasos de 10 L com substrato constituído por terra, areia e esterco bovino na proporção 3:2:1, respectivamente. Após surgimento das plântulas, foi realizado desbaste de plantas, mantendo-se uma planta em cada vaso. Os vasos receberam irrigação conforme necessário durante a condução dos experimentos. As aplicações foram realizadas utilizando RPA DJI Agras T10. O drone dispõe de um controle remoto para navegação, 4 pontas hidraúlicas (TT11001) Figura 3. Ricinus communis e Mucuna aterrima em casa de vegetação. 17 e um reservatório com capacidade para 10 litros de calda. A velocidade de trabalho foi de 18 km h-1 e a altura de voo de 3,5 metros, parâmetro que são utilizados em campo (Figura 4). A velocidade de vento média, a temperatura média e a umidade relativa média foram 5,2 km h-1, 35 ºC e 40%, respectivamente. As aplicações ocorreram em 105 dias pós-emergência das plantas daninhas, onde aos 4, 7, 14 e 21 dias após aplicação (DAA) foram realizadas avaliações visuais de fitointoxicação pelas caldas herbicidas até atingir 100% a morte das plantas, de acordo com escala de notas de controle ALAM (1974) variando de 0 a 100% de controle de acordo com os sintomas observados, onde 0% significa nenhum sintoma em relação a testemunha e 100% a morte das plantas. 18 Para a determinação da cobertura superficial, foram utilizados papeis hidrossensíveis (52 x 76 mm, WSPAPER) e para depósito de calda foram utilizados folhas de acetato (11,78 cm2, PV CRISTAL). Para o depósito e cobertura, os acetatos e os papéis foram colocados em hastes na altura das plantas (Figura 4). Logo após as aplicações, os papéis hidrossensíveis foram levados ao laboratório para serem digitalizados por escâner de mesa, possibilitando a quantificação do percentual de área coberta pelas gotas em relação a área total do papel com auxílio do software Gotas (Chaim et al., 2006), possibilitando a quantificação do percentual de área coberta pelas gotas em relação a área total do papel. Os acetatos coletores representam o que ocorreu com o depósito de calda nas folhas. A quantificação de produto depositado foi realizada pelo método descrito por Oliveira e Machado-Neto (2003), onde foi adicionado em todas as caldas 6g L-1 do marcador metálico sulfato de manganês. Os acetatos foram acondicionados em saco de plástico e posteriormente adicionado uma solução 0,2 N de HCl (50 mL) para extração do manganês e assim mantidos por 60 minutos em repouso para extração do elemento da superfície dos acetatos. Em seguida, as amostras foram filtradas e, Figura 4. Desenho experimental do experimento. 19 com a curva de calibração obtida por meio de soluções-padrão, foram analisadas utilizando um espectrofotômetro de absorção atômica (Thermo cientific, iCE 3000 Series), obtendo-se a concentração de íon de manganês presente na solução. As concentrações obtidas nas leituras do espectrofotômetro foram correlacionadas às áreas do acetato, resultando na quantidade de Mn expressa em μL cm-2 . A realização das avaliações de matéria seca, como medida de avaliação de controle, aos 21 DAA foram separadas as partes aéreas das plantas de M. aterrima e R. communis e submetidas a secagem em estufa de circulação forçada a ar à 60°C por 48h e posteriormente pesadas em balança digital (A&D GF-1000, A&D Company Ltd, Adelaide, Austrália) com precisão de 0,1 gramas, para obtenção do peso de matéria seca da parte aérea, considerando a partir do peso de matéria seca da testemunha e dos tratamentos, a porcentagem de Figura 5. Posicionamento dos papéis hidrossensíveis e folhas de acetato na altura das plantas. 20 redução de matéria seca. 4.3 Análise estatística Os dados obtidos foram submetidos aos testes de normalidade dos erros (Shapiro-Wilk) e homoscedasticidade (Levene), ambos a nível de 5% de significância. As médias dos resultados das avaliações de estabilidade físico- químicas, tensão superficial e ângulo de contato, cobertura superficial e depósito de caldas, de controle e matéria seca foram submetidos a comparação das médias pelo teste de Tukey com 5% de significância pelo software estatístico SPEED Stat 3 (Carvalho, 2020) 5 RESULTADOS 5.1 Estabilidade físico-química das caldas fitossanitárias Na avaliação de estabilidade física, houve incompatibilidade em todos os horários avaliados (Tabela 2). A sedimentação ocorreu para os quatro horários. Entretanto, se redispersou facilmente após a agitação. A formação de creme ocorreu para todas as observações realizadas, enquanto a separação de fases ocorreu para 2 horas após preparo nas caldas de Triclopir-Butotílico (TCB) + Óleo mineral (OM), no volume de 14 L ha-1 e para 6 horas após preparo nos volumes 7, 14 e 21 L ha-1. Para 24 horas após preparo as caldas de Triclopir- Butotílico + Siliconado (SIL) e Triclopir-Butotílico + Óleo mineral (OM) apresentaram separação de fases nos volumes 7, 14 e 21 L ha-1 (Tabela 2). 21 Tabela 2. Caracteristicas química de caldas analisadas, como flocos, grumos, separação de fase, sedimento, cristais, creme e formação de espuma, avaliados após o preparo da calda, com duas horas, seis e 24 horas. *Os quadrados preenchidos em cinza, refere-se aos tratamentos que apresentaram incompatibilidade, em branco não houve incompatibilidade para os determinado horários. 22 Para a avaliação de estabilidade química, quanto ao pH houve interação do fator volume e adjuvantes analisados com 0, 2, 6 e 24 horas após o preparo (Figura 6). No preparo de 0 horas (Figura 6A) apresentaram diferenças no pH entre as caldas nos volumes de 7 L ha⁻¹ e 21 L ha⁻¹, sendo os maiores valores com as caldas de TCB sem adjuvante e TCB + OM (Figura 6A). Para o volume de 14 L ha-1 as caldas diferiram entre si, as caldas de TCB sem adjuvante tiveram maiores valores de pH, com valor de 7,7, enquanto as caldas de TCB + OM, apresentaram valores de 7,3 e as caldas TCB + SIL, com menores valores de 5,98 (Figura 6A). Não apresentaram diferenças nas caldas de TCB sem adjuvante entre os volumes de 7, 14 e 21 L ha-1. O mesmo ocorreu com as caldas de TCB + SIL onde não ocorreram diferenças entre os volumes 7, 14 e 21 L ha-1 (Figura 6A). As caldas de TCB + OM apresentaram diferenças entre os volumes, apresentando maior valor no volume de 7 L ha-1 e menor valor no volume de 14 L ha-1 (Figura 6A). No tempo de avaliação 2 horas após agitação, dentro de cada volume, apresentaram diferenças entre as caldas, para as caldas de TCB + OM apresentando maiores valores entre as caldas nos volumes 7, 14 e 21 L ha-1 e as caldas de TCB + SIL apresentando menores valores entre as caldas nos volumes 7, 14 e 21 L ha-1 (Figura 6B). As caldas de TCB sem adjuvante, TCB + SIL e TCB + OM apresentaram diferenças entre os volumes de 7, 14 e 21 L ha⁻1 (Figura 6B). As caldas de TCB sem adjuvante e TCB + SIL apresentaram maiores valores de pH no volume de 23 21 L ha-1 e no volume de 7 L ha-1 menores valores (Figura 6B). As caldas de TCB + OM apresentaram maiores valores no volume de 7 L ha-1 e nos volumes de 14 e 21 L ha-1 não apresentaram diferenças (Figura 6B). Para os valores de pH após 6 horas da agitação (Figura 6C), na comparação entre caldas no mesmo volume apresentaram o mesmo comportamento apresentado na avaliação após 2 horas de agitação, com as caldas de TCB + OM apresentando maiores valores entre as caldas nos volumes 7, 14 e 21 L ha-1 e as caldas de TCB + SIL apresentando menores valores entre as caldas nos volumes 7, 14 e 21 L ha-1 (Figura 6C). As caldas de TCB sem adjuvante, apresentram pH mais baixo no volume de 7 L ha⁻¹ (6,63), enquanto o pH mais alto foi registrado no volume de 21 L ha⁻¹ (7,46) (Figura 6C). Para as caldas de TCB + SIL, não diferiram entre si nos volumes de 7, 14 e 21 L ha-1 (Figura 6C). As caldas de TCB + OM no volume de 21 L ha-1 diferiu dos volumes de 7 e 14 L ha-1 (Figura 6C). Na análise de 24 horas após preparo das caldas, as faixas de pH obtidas entre as caldas no mesmo volume apresentaram diferenças nos volumes de 7, 14 e 21 L ha-1 (Figura 6D). No volume de 7 L ha-1 as caldas de TCB + OM apresentaram maiores valores e as caldas de TCB + SIL apresentaram menores valores de pH (Figura 6D). Para o volume de 14 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante e TCB + OM não apresentaram diferenças, com as caldas de TCB + SIL apresentando menores valores (Figura 6D). No volume de 21 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante apresentaram maiores valores, enquanto as caldas de TCB + SIL apresentaram menores valores (Figura 6D). As caldas de TCB sem adjuvante apresentaram maiores valores de pH no 24 volume de 21 L ha-1, enquanto no volume de 7 L ha-1 apresentaram menores valores (Figura 6D). Para as caldas de TCB + SIL não apresentaram diferenças no volume de 14 e 21 L ha-1, apresentando maiores valores (Figura 6D). As caldas de TCB + OM apresentaram maiores valores no volume de 7 L ha-1 e menores valores no volume de 21 L ha-1 (Figura 6D). Quanto a avaliação de viscosidade, as caldas de TCB sem adjuvante e TCB + SIL nos volumes de 7 e 21 L ha-1 não apresentaram diferenças, enquanto as caldas de TCB + OM apresentaram menores valores de viscosidade (Figura *Letras maiúsculas comparam diferenças entre caldas no mesmo volume e minúsculas entre volumes de calda. Letras minúsculas e letras maiúsculas iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. CV – 2% (0 horas); 1,87% (2 horas); 1,85% (6 horas) e 1,55% (24 horas). Figura 6. Caracterização da calda quanto ao pH para 0 (A), 2 (B), 6 (C) e 24 (D) horas após preparo das caldas. 25 7). Para o volume de 14 L ha-1, as caldas de TCB sem adjuvante e TCB + OM não apresentaram diferenças, enquanto as caldas de TCB + SIL apresantaram maiores valores (Figura 7). As caldas de TCB sem adjuvante e TCB + SIL apresentaram maiores valores de viscosidade no volume de 21 L ha-1, enquanto no volume de 14 L ha- 1 apresentaram os menores valores (Figura 7). As caldas de TCB + OM não apresentaram diferenças nos volumes de 7, 14 e 21 L ha-1 (Figura 7). 5.2 Tensão superficial Como observado (Figura 8), a análise de tensão superficial, houve interação entre o fator volume e adjuvante. No volume de 7 L ha-1 as caldas de *Letras maiúsculas comparam diferenças entre caldas no mesmo volume e minúsculas entre volumes de calda. Letras minúsculas e letras maiúsculas iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. CV – 8% Figura 7. Valores de viscosidade média das caldas em misturas de tanque. 26 TCB sem adjuvante apresentaram maiores valores, enquanto as caldas de TCB + SIL e TCB + OM não se diferiram (Figura 8). Para o volume de 14 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante e TCB + SIL apresentaram maiores valores onde não se diferiram, enquanto as caldas de TCB + OM apresentaram menores valores (Figura 8). No volume de 21 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante apresentaram maiores valores de tensão supercifial, enquanto as caldas de TCB + OM apresentaram menores valores (Figura 8). Para as caldas de TCB sem adjuvante foi constatado diferenças nos valores de tensão superficial nos volumes de 7, 14 e 21 L ha-1, com valores de 33,74, 32,35 e 34,57 mN.m-1, respectivamente (Figura 8). As caldas de TCB + SIL e TCB + OM não se diferiram entre si nos volumes 7, 14 e 21 L ha-1 (Figura 8). A maior tensão superficial pôde ser observada com a calda composta por TCB sem adjuvante nos volumes de 7 e 21 L ha-1, diferindo das caldas compostas por TCB + SIL e TCB + OM (Figura 8). 27 5.3 Ângulo de contato Os valores de ângulo de contato não apresentaram diferenças entre caldas no mesmo volume, apresentando o mesmo comportamento nos volumes de 7, 14 e 21 L ha-1 (Figura 9). As caldas de TCB sem adjuvante não apresentaram diferenças nos volumes de 7, 14 e 21 L ha-1 (Figura 9). Para as caldas de TCB + SIL e TCB + OM apresentaram maiores valores no volume de 14 L ha-1 e menores valores no volume de 7 L ha-1 (Figura 9). *Letras maiúsculas comparam diferenças entre caldas no mesmo volume e minúsculas entre volumes de calda. Letras minúsculas e letras maiúsculas iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. CV – 1,44% Figura 8.Caracterização da calda sobre a tensão superficial (mN m-1) em misturas. 28 5.4 Cobertura superficial 5.4.1 Ricinus communis Quanto aos valores obtidos de cobertura superficial na aplicação, no volume de 7 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante apresentaram maiores valores, enquanto as caldas de TCB + OM apresentaram os menores valores de cobertura (Figura 10). Para o volume de 14 L ha-1 as caldas de TCB + OM apresentaram maiores valores, enquanto as caldas de TCB sem adjuvante apresentaram os menores valores de cobertura (Figura 10). No volume de 21 L ha-1 as caldas de TCB + SIL apresentaram maiores valores, enquanto as caldas de TCB sem adjuvante e TCB + OM não apresentaram diferenças (Figura 10). *Letras maiúsculas comparam diferenças entre caldas no mesmo volume e minúsculas entre volumes de calda. Letras minúsculas e letras maiúsculas iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. CV – 3,46% Figura 9. Caracterização da calda sobre a variável ângulo de contato. 29 As caldas de TCB sem adjuvante apresentaram maiores valores de cobertura no volume de 21 L ha-1 e menores valores no volume de 7 L ha-1 (Figura 10). Para as caldas de TCB + SIL não apresentaram diferenças nos valores de cobertura nos volumes de 14 e 21 L ha-1, apresentando menores valores no volume de 7 L ha-1 (Figura 10). As caldas de TCB + OM apresentaram maiores valores no volume de 14 L ha-1 e menores valores no volume de 7 L ha-1 (Figura 10). *Letras maiúsculas comparam diferenças entre caldas no mesmo volume e minúsculas entre volumes de calda. Letras minúsculas e letras maiúsculas iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. CV- 19,41% Figura 10. Porcentagem de cobertura superficial em função das caldas e volumes utilizados para controle de R. communis. 30 5.4.2 Mucuna aterrima No volume de 7 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante e TCB + SIL não apresentaram diferenças nos valores de cobertura, enquanto as caldas de TCB + OM apresentaram os menores valores (Figura 11). No volume de 14 L ha-1 as caldas não apresentaram diferenças entre si (Figura 11). Para o volume de 21 L ha-1 as caldas de TCB + OM apresentaram maiores valores de cobertura, enquanto as caldas de TCB sem adjuvante e TCB + SIL não se diferenciaram apresentando menores valores (Figura 11). As caldas de TCB sem adjuvante e TCB + OM apresentaram maiores valores de cobertura no volume de 21 L ha-1 e menores valores no volume de 7 L ha-1 (Figura 11). As caldas de TCB + SIL não apresentaram diferenças nos volumes de 14 e 21 L ha-1, apresentando menores valores no volume de 7 L ha- 1 (Figura 11). 31 5.5 Depósito de calda fitossanitária 5.5.1 Ricinus communis Para os valores obtidos de depósito de calda fitossanitária, nos volumes de 7 e 14 L ha-1 as caldas não apresentaram diferenças (Figura 12). No volume de 21 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante apresentaram maiores valores, enquanto as caldas de TCB + OM apresentaram menores valores (Figura 12). Nas caldas de TCB sem adjuvante, apresentaram maiores valores no volume de 21 L ha-1, enquanto nos volumes de 7 e 14 L ha-1 não apresentaram diferenças (Figura 12). As caldas de TCB + SIL e TCB + OM não apresentaram *Letras maiúsculas comparam diferenças entre caldas no mesmo volume e minúsculas entre volumes de calda. Letras minúsculas e letras maiúsculas iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. CV – 17,96% Figura 11. Porcentagem de cobertura superficial em função das caldas e volumes utilizados para controle de M. aterrima. 32 diferenças entre os volumes 7, 14 e 21 L ha-1 (Figura 12). 5.5.2 Mucuna aterrima No volume de 7 L ha-1 as caldas não apresentaram diferenças entre si para os valores de depósito (Figura 13). Para o volume de 14 L ha-1, as caldas de TCB + SIL e TCB + OM não apresentaram diferenças e as caldas de TCB sem adjuvante apresentaram menores valores de depósito (Figura 13). No volume de 21 L ha-1 as caldas de TCB + SIL apresentaram maiores valores, enquanto as caldas de TCB + OM apresentaram menores valores (Figura 13). As caldas de TCB sem adjuvante e TCB + SIL apresentaram maiores *Letras maiúsculas comparam diferenças entre caldas no mesmo volume e minúsculas entre volumes de calda. Letras minúsculas e letras maiúsculas iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. CV – 17% Figura 12. Depósito de calda fitossanitária em função das caldas e volumes utilizados para controle de R. communis. 33 valores de depósito no volume de 21 L ha-1, enquanto nos volumes de 7 e 14 L ha-1 não apresentaram diferenças nos valores de depósitos (Figura 13). As caldas de TCB + OM apresentaram maiores valores nos volumes de 14 e 21 L ha-1, não apresentando difereça (Figura 13). 5.6 Controle das plantas daninhas 5.6.1 Ricinus communis A porcentagem de controle 4 DAA nos volumes de 7, 14 e 21 L ha-1 não apresentaram diferenças entre as caldas em cada volume (Figura 14A). As caldas de TCB sem adjuvante e TCB +OM não apresentaram diferenças entre os volumes de 7, 14 e 21 L ha-1 (Figura 14A). As caldas de TCB + SIL *Letras maiúsculas comparam diferenças entre caldas no mesmo volume e minúsculas entre volumes de calda. Letras minúsculas e letras maiúsculas iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. CV – 13,55% Figura 13. Depósito de calda fitossanitária em função das caldas e volumes utilizados para controle de M. aterrima. 34 apresentaram maiores valores no volume de 21 L ha-1 e menores valores no volume de 14 L ha-1 (Figura 14A). Aos 7 DAA no volume de 7 L ha-1 as caldas de TCB + OM apresentaram maiores valores de controle, enquanto as caldas de TCB sem adjuvante apresentaram menores valores (Figura 14B). No volume de 14 L ha-1 as caldas de TCB + OM apresentaram maiores valores e as caldas de TCB sem adjuvante e TCB + SIL não apresentaram diferenças (Figura 14B). Para o volume de 21 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante, TCB + SIL e TCB + OM não apresentaram diferenças (Figura 14B). As caldas de TCB sem adjuvante não apresentaram diferenças de controle entre os volumes de 7, 14 e 21 L ha-1 (Figura 14B). As caldas de TCB + SIL apresentaram maiores valores de controle no volume de 21 L ha-1 e menores valores no volume de 14 L ha-1 (Figura 14B). As caldas de TCB + OM apresentaram maiores valores no volume de 14 L ha-1 e menores valores de controle no volume de 21 L ha-1 (Figura 14B). Para as avaliações realizadas aos 14 DAA, no volume de 7 L ha-1 as caldas de TCB + OM apresentaram maiores valores de controle, enquanto as caldas de TCB sem adjuvante e TCB + SIL não se diferiram (Figura 14C). No volume de 14 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante, TCB + SIL e TCB + OM não se diferiram (Figura 14C). Para o volume de 21 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante e TCB + OM não apresentaram diferenças, apresentando os maiores valores (Figura 14C). As caldas de TCB sem adjuvante não apresentaram diferenças de controle entre os volumes de 7, 14 e 21 L ha-1 (Figura 14C). Para as caldas de 35 TCB + SIL apresentaram maiores valores no volume de 14 L ha-1 e menores valores de controle no volume de 21 L ha-1 (Figura 14C). As caldas de TCB + OM apresentaram maiores valores de controle no volume de 7 L ha-1 e menores valores no voolume 21 L ha-1 (Figura 14C). Aos 21 DAA não apresentaram diferenças entre os fatores volumes e caldas analisados, apresentando 100% de controle (Figura 14D). *Letras maiúsculas comparam diferenças entre caldas no mesmo volume e minúsculas entre volumes de calda. Letras minúsculas e letras maiúsculas iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. CV – 8,39% (4 DAA); 4,48% (7 DAA); 4,79% (14 DAA); 0% (21 DAA). Figura 14. Porcentagem de controle em função das caldas e volumes utilizados para controle de R. communis 4 DAA (A), 7DAA (B), 14 DAA (C) e 21 DAA (D). 36 5.6.2 Mucuna aterrima A porcentagem de controle 4 DAA no volume de 7 L ha-1 as caldas TCb + SIL e TCB + OM não apresentram diferenças, apresentando maiores valores de controle (Figura 15A). No volume de 14 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante apresentaram maiores valores, enquanto as caldas de TCB + SIL e TCB + OM não se diferiram, apresentaram manores valores de controle (Figura 15A). No volume de 21 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante, TCB + SIL e TCB + OM não apresentaram diferenças (Figura 15A). As caldas de TCB sem adjuvante apresentaram maiores valores de controle no volume de 7 L ha-1, enquanto as caldas de TCB + SIL e TCB + OM apresentaram menores valores (Figura 15A). As caldas de TCB + SIL apresentaram maiores valores nos volumes de 7 e 21 L ha-1, não se diferindo e menores valores no volume de 14 L ha-1 (Figura 15A). As caldas de TCB + OM não se diferiram entre os volumes 7, 14 e 21 L ha-1 (Figura 15A). Aos 7 DAA no volume de 7 L ha-1 as caldas de TCB + OM e TCB + SIL não se diferiram, apresentaram maiores valores de controle, enquanto as caldas de TCB sem adjuvante apresentaram menores valores (Figura 15B). No volume de 14 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante, TCB + SIL e TCB + OM não apresentaram diferenças (Figura 15B). Para o volume de 21 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante apresentaram maiores valores e as caldas de TCB + OM apresentaram menores valores (Figura 15B). As caldas de TCB sem adjuvante não apresentaram diferenças de controle nos volumes de 14 e 21 L ha-1, apresentando menores valores de controle no voume de 7 L ha-1 (Figura 15B). As caldas de TCB + SIL e TCB + OM 37 não apresentaram diferenças de controle entre os volumes de 7, 14 e 21 L ha-1 (Figura 15B). Para as avaliações realizadas aos 14 DAA, no volume de 7 L ha-1 as caldas de TCB + SIL e TCB + OM apresentaram maiores valores de controle, enquanto as caldas de TCB sem adjuvante apresentaram menores valores de controle (Figura 15C). No volume de 14 e 21 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante, TCB + SIL e TCB + OM não se diferiram (Figura 15C). As caldas de TCB apresentaram menores valores de controle no volume de 7 L ha-1, enquanto nos volumes de 14 e 21 L ha-1 não se diferiram, apresentando maiores valores (Figura 15C). Para as caldas de TCB + SIL apresentaram maiores valores de controle no volume de 21 L ha-1, enquanto nos volumes de 7 e 14 L ha-1 não se diferiram (Figura 15C). As caldas de TCB + OM não apresentaram diferenças entre os volumes de 7, 14 e 21 L ha-1 (Figura 15C). Aos 21 DAA não apresentaram diferenças entre os fatores volumes e caldas analisados, apresentando 100% de controle (Figura 15D). 38 5.7 Matéria seca 5.7.1 Ricinus communis Considerando a redução de matéria seca, no volume 7 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante, TCB + SIL e TCB + OM não apresentaram diferenças (Figuras 16). No volume de 14 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante apresentaram maiores valores de reduções, enquanto as caldas de TCB + OM apresentaram menores reduções (Figuras 16). Para o volume de 21 L ha-1 as caldas de TCB + SIL apresentaram maiores valores de reduções, enquanto as *Letras maiúsculas comparam diferenças entre caldas no mesmo volume e minúsculas entre volumes de calda. Letras minúsculas e letras maiúsculas iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. CV – 10,52% (4 DAA); 7,97% (7 DAA); 3,55% (14 DAA); 0% (21 DAA). Figura 15. Porcentagem de controle em função das caldas e volumes utilizados para controle de M. aterrima 4 DAA (A), 7 DAA (B), 14 DAA (C) e 21 DAA (D). 39 caldas de TCB sem adjuvante e TCB + OM não apresentaram diferenças (Figuras 16). As caldas de TCB sem adjuvante apresentaram maiores reduções de matéria seca no volume de 14 L ha-1, enquanto nos volumes de 7 e 21 L ha-1 não apresentaram diferenças (Figuras 16). Para as caldas de TCB + SIL apresentaram maiores reduções no volume de 21 L ha-1, enquanto no volume de 7 L ha-1 apresentaram menores (Figuras 16). As caldas de TCB + OM não se difereriam entre os volumes de 7, 14 e 21 L ha-1 (Figuras 16). *Letras maiúsculas comparam diferenças entre caldas no mesmo volume e minúsculas entre volumes de calda. Letras minúsculas e letras maiúsculas iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. CV – 14,15%. Figura 16. Os valores médios de redução de matéria seca em função das caldas e volumes utilizados para controle de R. communis. 40 5.7.2 Mucuna aterrima No volume de 7 L ha-1 as caldas de TCB sem adjuvante apresentaram maiores reduções de matéria seca, enquanto as caldas de TCB + SIL apresentaram menores valores (Figuras 17). No volume de 14 L ha-1 as caldas TCB sem adjuvante apresentaram maiores reduções e as caldas de TCB + SIL e TCB + OM não se diferenciaram, apresentando menores valores (Figuras 17). Para o volume de 21 L ha-1 as caldas de TCB + OM apresentaram maiores valores de redução, enquanto as caldas de TCB sem adjuvante apresentaram menores (Figuras 17). As caldas de TCB sem adjuvante apresentaram maiores reduções no volume de 7 L ha-1 e menores no volume de 21 L ha-1 (Figuras 17). As caldas de TCB + SIL apresentaram maiores redução no volume de 21 L ha-1, enquanto no volume de 7 L ha-1 apresentaram menores reduções (Figuras 17). As caldas de TCB + OM apresentaram maiores reduções no volume de 21 L ha-1, enquanto nos volumes de 7 e 14 L ha-1 não se diferenciaraam (Figuras 17). 41 6 DISCUSSÃO 6.1 Estabilidade físico-química das caldas Em análises realizadas por Fehndrich (2021), onde realizou avaliações de estabilidade física do herbicida Triclopir em ensaio indiviual e em misturas com imazapir, imazapique e propanil, apresentaram incompatibilidades físicas como sedimentação e separação de fases em misturas e quando analisados de forma individual. Embora tenha sido observado incompatibilidade em todos os horários avaliados, neste trabalho, não houve entupimentos nos bicos durante a aplicação, nem houve formação de sedimentos no fundo do tanque. Esses *Letras maiúsculas comparam diferenças entre caldas no mesmo volume e minúsculas entre volumes de calda. Letras minúsculas e letras maiúsculas iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. CV – 14,06% Figura 17. Os valores médios de redução de matéria seca em função das caldas e volumes utilizados para controle de M. aterrima. 42 resultados destacam a importância da eficiência contínua da calda ao longo de todo o processo de aplicação (PELEGRINI, 2021). Considerando que os RPA atuais não possuem o sistema de agitação, mostra a importância de um tanque misturador de calda durante a aplicação e o conhecimento prévio das misturas de caldas a serem utilizadas. Quanto as análises de estabilidade química, conforme os resultados apresentados, observa-se resultados de pH próximos a neutralidade, resultados observados nas caldas de TCB sem adjuvante e TCB + OM. Segundo Petter et al. (2013), misturas com pH próximo à neutralidade apresentam uma maior concentração de cátions, os quais podem se complexar com os ingredientes ativos dispersos, promovendo a formação de precipitados e acelerando a degradação do produto. Esse processo reduz a quantidade de ingrediente ativo disponível, resultando em menor eficácia biológica do produto. Assim, a redução do pH minimiza a hidrólise alcalina de produtos sensíveis à calda com pH elevado (CUNHA; ALVES, 2009). Segundo Murphy (2004), a maioria dos produtos são menos afetados pela acidez do que pela alcalinidade. As caldas de Triclopir-butotílico associado ao adjuvante siliconado, manteve-se estável durante os momentos de avaliação, apresentando valores de pH próximo á acidez. Com os resultados obtidos da avaliação de viscosidade neste trabalho, a adição do adjuvante óleo mineral na calda de Triclopir-butotílico diminuíram a viscosidade em todos os volumes avaliados. Em geral, óleos tendem a aumentar ou manter a viscosidade, como apresentado no estudo de Berna Moreira e Antuniassi (2024), as caldas associadas com óleos mineral e vegetal 43 apresentaram maiores valores de viscosidade, com valores de 1,17 e 1,24 mPa s, respectivamente. Entretanto em alguns casos específicos e em baixas concentrações, o óleo mineral pode alterar a estrutura da mistura de forma que a viscosidade diminua. Adjuvantes que aumentam a viscosidade da calda dificultam a formação de gotas pequenas, o que pode contribuir para uma aplicação mais precisa e eficaz dos produtos fitossánitarios (STOCK E BRIGGS, 2000). Seguindo este critério, as caldas mais estáveis são Triclopir-butotílico sem adjuvante e associado ao adjuvante siliconado, apresentaram valores de viscosidade superiores em comparação com os tratamentos associado ao adjuvante óleo mineral. 6.2 Tensão superficial e ângulo de contato A relação entre a tensão superficial e o ângulo de contato é diretamente proporcional, o que está inversamente ligada ao comportamento de espalhamento da calda sobre a superfície da planta. Em outras palavras, uma redução na tensão superficial leva a uma redução no ângulo de contato, o que resulta em um aumento do espalhamento da calda sobre a superfície da planta (IOST; RAETANO, 2010). Como observado nos resultados obtidos, houve a redução da tensão superficial. Em trabalhos realizados por Cunha; Alves (2009) e Landim (2020) apresentam valores da tensão superficial próximos de 70 mN m-1. Mesmo as gotas que conseguem aderir à superfície foliar formam ângulos de contato elevados, o que reduz a área de molhamento. Esse confinamento da 44 gota limita a cobertura e a eficácia da pulverização, muitas vezes levando ao uso incorreto de volumes excessivos de calda para compensar essa baixa distribuição sobre a superfície vegetal. (KOCH; ENSIKAT, 2008; KIRKWOOD, 1999; FERREIRA et al., 2012). Considerando os resultados obtidos no presente trabalho, quando utilizadas as caldas de TCB sem adjuvante, não apresentaram diferença referente ao ângulo de contato nos diferentes volumes de 7, 14 e 21 L ha -1. Desta forma, ambos adjuvantes utilizados neste trabalho e o herbicida utilizado sem adjuvante reduziram significativamente a tensão superficial, o que demonstra a presença de compostos tensoativos na formulação. 6.3 Cobertura Na literatura, são encontradas diversas orientações sobre a cobertura adequada para a aplicação de produtos fitossanitários. Segundo VOLL et al. (2019) é de suma importância o conhecimento das características dos herbicidas, sendo o produto com ação sistêmica ou de contato, pois há diferença Figura 18. Tensão superficial da calda Triclopir-butotílico sem adjuvante 7 L ha-1(A); Ângulo de contato da calda Triclopir-butotílico sem adjuvante 7 L ha-1 (B). 45 na necessidade de cobertura de gotas para cada modo de ação. Considerando que no presente trabalho foi utilizado herbicida sistêmico, apresentam eficiência mesmo com menores níveis de cobertura sobre a superfície alvo. Considerando resultados encontrados por Silva (2022) em que seu estudo apresentou cobertura de 1,3% proporcionada por aplicação via RPA com taxa de aplicação de 10 L ha-1, no estudo apresentado com o herbicida Triclopir- butotílico sem adjuvante e com adjuvante siliconado, apresentaram valores próximos de 1,4 e 1,2%, respectivamente. Em contrapartida, os resultados obtidos por Montanhani (2023), apresentaram valores altos de cobertura, variando de 3,84 a 9,15% quando utilizado RPA com taxa de aplicação de 15 L ha-1. Com a utilização de produtos sistêmicos para controle de plantas daninhas, esses baixos valores de cobertura não são problemas, considerando que nesta área de contato há maior concentração de produto, o que ajuda a explicar o controle de pragas eficiente relatados na literatura (SILVA, 2022). Sendo assim, quando depositada a dose necessária, não demanda níveis de cobertura maiores para desempenhar o efeito herbicida. 6.4 Depósito de calda fitossanitária De acordo com as observações de Derksen e Sanderson (1996), a uniformidade na deposição do produto está diretamente ligada ao incremento do volume de calda aplicado, sendo que maiores volumes tendem a favorecer uma distribuição mais homogênea sobre o alvo. Os resultados de depósito obtido neste estudo evidenciam que não houve redução do depósito conforme houve a 46 redução da taxa de aplicação. No estudo conduzido por Martin et al. (2020), observou-se que a pulverização realizada por um RPA, aplicando volumes de 18,7 e 37,4 L ha−1, apresentou resultados de depósito sobre alvos artificiais equivalentes aos obtidos por um equipamento costal propelido a CO2, ajustado para fornecer uma taxa de 140 L ha−1. Xiao et al. (2020) em seu estudo observou maior deposição obtida com a RPA com 0,55 μL cm-2, 98% a mais que o pulverizador costal elétrico. No presente trabalho, a avalição de deposição de caldas apresentaram como valores no volume de 7 L ha-1, valores de 0,58 variando até 0,73 μL cm-2. No experimento realizado por Montanhani (2023), demonstra que, apesar de uma menor cobertura de pulverização com drones, o depósito de gotas foi maior em certos estágios da planta, podendo contribuir para uma maior eficácia no controle. Os valores de deposição em relação ao controle alcançado neste estudo corroboram a afirmação de Prado et al. (2015), menciona que a diminuição da taxa de aplicação, quando não compromete a eficácia do produto, surge como uma estratégia vantajosa. Essa abordagem possibilita a economia de água, aumento da eficiência operacional e diminuição dos custos, tornando- se uma alternativa promissora no manejo fitossanitário. 6.5 Controle Independente dos volumes e do herbicida associado ou não com adjuvante, o controle de R. Communis e M. aterrima não evidenciou diferença, apresentando controle considerado “excelente”. As diferentes caldas e volumes utlizados ocasionou injúria à planta, já que 47 o herbicida Triclopir-butotílico atua como mimetizador de auxinas, que como sintomas as plantas podem apresentar epinastias, enrolamento de folhas, ramos e pecíolos, além de alterações no limbo foliar e no sistema vascular da planta, resultando em possíveis tumores no caule. Esses sintomas são seguidos de clorose, necrose e inibição dos pontos de crescimento (ROMAN et al., 2005). Tanto nas avaliações visuais de controle para a Mamona e Mucuna, foi observado comportamento onde as caldas não se diferiram em relação ao controle em um mesmo volume, sendo 7, 14 ou 21 L ha-1. Entretanto pode ser observado nos resultados, comportamento nos tratamentos onde não utilizado o adjuvante, ocorrendo um “atraso” ao controle das plantas. Em trabalho realizado por Leite (2020) onde utilizou o herbicida paraquat, apresentou como resultado o adjuvante óleo mineral acelerando a ação do herbicida. Segundo Theisen e Ruedell (2004), a adição de adjuvantes melhora o ambiente da calda de aplicação e as condições para a proteção e a absorção dos herbicidas. A similaridade na eficácia do controle das plantas de R. communis e M. aterrima com volumes de 7, 14 e 21 L ha-1, sem diferenças significativas na maioria das análises, sugere a possibilidade de reduzir o volume de calda, o que pode aumentar a capacidade operacional da aplicação e, consequentemente, diminuir custos (RODRIGUES et al., 2011). 6.6 Matéria seca Em experimento realizado por Monquero (2011), para realizar o controle de Mamona e Mucuna, utilizou-se pulverizador costal pressurizado por CO2, o que proporcionou volume de calda de 200 L ha-1, reduziu massa da matéria seca de Mamona e Mucuna em 52% e 66,99%, respectivamente, quando comparada 48 com a testemunha. No presente trabalho utilizando volumes de 7,14 e 21 L ha-1, foi possível reduzir a massa de matéria seca em torno de 40 a 50% variando entre as caldas utlizadas associadas ou não aos adjuvantes. Comportamente notório observando os resultados foi a adição do adjuvante não mostrando potencialização do efeito herbicida em relação a redução da matéra seca das plantas, corroborando com os resultados obtidos por Webber et al. (2018), o que revela a necessidade de investigar em futuros estudos se houve algum prejuízo na adição do adjuvante. 7 CONCLUSÕES A recomendação de Triclopir-Butotílico associado aos adjuvantes Siliconado e Óleo mineral necessita de agitação. A formulação do herbicida Triclopir-Butotílico contém tensoativos, portanto seu uso sem adjuvante é recomendado para controle de M. Aterrima e R. Communis. Os RPA apresentam excelente controle de M. Aterrima e R. Communis em todas as taxas utilizadas, 7, 14 e 21 L ha⁻¹, evidenciando seu potencial de uso na aplicação de herbicidas para o controle das plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar e a possibilidade de redução na taxa de aplicação. Novos estudos com drones devem ser conduzidos com taxas de aplicação, velocidade de voo, altura de voo em diferentes em condições operacionais variáveis para obtenção de dados que contribuam para o melhor conhecimento desta tecnologia de pulverização não tripulada. 49 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA ALAM (ASOCIACIÓN LATINOAMERICANA DE MALEZAS). Recomendaciones sobre unificación de los sistemas de evaluación en ensayos de control de malezas. [S.l.], 1974. v. 1, n. 1, p. 35-38. ALMEIDA, F. S. (1992) Herbicidas residuais em diferentes sistemas de preparo do solo. Pesquisa Agropecuaria Brasileira, Brasilia, v.27, n.4, p.595- 601, abr.1992. ANKEN, T.; WALDBURGER, T. Working quality, drift potential and homologation of spraying drones in Switzerland. In: GANDORFER, T. M. Digitalisierung für mensch, Umwelt and Tier, Lecture Notes in Informatics (LNI). Bonn, Alemanha: Gesellschaft für Informatik, 2020. ANTUNIASSI, U. R.; BOLLER, W. Tecnologia de aplicação para culturas anuais. Editora: Fepaf. 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