RESSALVA Atendendo solicitação do(a) autor(a), o texto completo deste trabalho de conclusão de residência será disponibilizado somente a partir de 23/02/2026. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) - Campus de Botucatu HAGNES TAIELY CAMACHO DA SILVA REPERCUSSÕES DA DESIGUALDADE DE GÊNERO NA SAÚDE MENTAL DE MULHERES Botucatu 2024 HAGNES TAIELY CAMACHO DA SILVA REPERCUSSÕES DA DESIGUALDADE DE GÊNERO NA SAÚDE MENTAL DE MULHERES Trabalho de conclusão da residência multiprofissional, apresentada à Universidade Estadual Paulista (UNESP), da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB), Botucatu, para obtenção do título de Especialista em Saúde da Família. Área de Concentração: Papéis e estruturas sociais; Indivíduo Orientadora: Profa. Dra. Dinair Ferreira Machado Botucatu 2024 HAGNES TAIELY CAMACHO DA SILVA REPERCUSSÕES DA DESIGUALDADE DE GÊNERO NA SAÚDE MENTAL DE MULHERES Trabalho de conclusão da residência multiprofissional, apresentada à Universidade Estadual Paulista (UNESP), da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB), Botucatu, para obtenção do título de especialista em Saúde da Família Área de Concentração: Papéis e estruturas sociais; Indivíduo Data da defesa: 23/02/2024 Banca Examinadora: ______________________________________ Profa. Dra. Dinair Ferreira Machado UNESP - da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) - Campus de Botucatu ______________________________________ Prof. Dr. Tiago Rocha Pinto UNESP - da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) - Campus de Botucatu ______________________________________ Me. Nicelle Juliana de Paula Sartor Psicóloga do eMulti (Equipe Multiprofissional da Atenção Básica) de Botucatu Dedico este trabalho a todas as mulheres. AGRADECIMENTOS Agradeço a Unesp e aos serviços que me receberam nesses dois anos de residência, todos foram de extrema importância para meu aprendizado profissional e pessoal, hoje posso reafirmar que minha atuação profissional segue mais segura, ampla e humanizada. Á minha orientadora, que me propiciou a construção de um trabalho científico que permitisse a busca, discussão e expressão de valores e ideias que me constitui enquanto pessoa. As amigas que construí ao longo dessa trajetória, a residência nos uniu, mas escolhemos construir vínculos lindíssimos, sendo incontáveis vezes a rede de apoio umas às outras, tornaram a jornada menos árdua. Vocês me ensinaram o quanto uma palavra, um gesto, um carinho são significativos no dia a dia e tornam a vida mais prazerosa, guardarei para sempre os nossos encontros memoráveis e todas as vivências que dividimos. Agradeço a minha família e ao Nilson, meu companheiro de vida, por sempre me apoiar em busca dos meus objetivos, você foi minha calmaria e afeto em meio ao caos. Por fim agradeço todas as mulheres, que direta e indiretamente me motivaram a estudar desigualdade de gênero e ver o quanto esse assunto é importante para a sociedade no geral. Seguiremos na luta! “Que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância, já que viver é ser livre.” (Simone de Beauvoir). RESUMO Gênero é uma construção cultural baseada nas diferenças percebidas entre os sexos masculino e feminino, essa construção social estruturada no regime patriarcal reforça a desigualdade de gênero e ideologia do homem como superior, dando-lhes mais direitos políticos, econômicos e sociais, fatores esses que podem interferir e prejudicar a saúde mental das mulheres. Objetivo: analisar as repercussões da desigualdade de gênero na saúde mental de mulheres. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, mediante uma coleta de dados com os seguintes descritores: Mulheres or Women or Mujeres; Equidade de Gênero or Gender Equity or Equidad de Género; Saúde Mental or Women or Mujeres; Estresse Psicológico or Stress, Psychological or Estrés Psicológico. Foram encontrados um total de 23 estudos, os quais compõem amostra desta pesquisa, após leitura e análise na íntegra revelaram duas categorias de análise: 1) A desigualdade de gênero representada no cuidado e no trabalho da mulher como desencadeadores de sofrimento psíquico; 2) As relações afetivas atravessadas pela desigualdade de gênero e o impacto na saúde mental. O estudo possibilitou integrar diferentes contextos e evidenciar que a desigualdade de gênero orientam e normatizam comportamentos, atitudes e ações segundo o sexo biológico impactando negativamente na saúde mental de mulheres. Palavras-chave: desigualdade de gênero; saúde mental; mulheres. ABSTRACT Gender is a cultural construction based on the perceived differences between the male and female sexes, this social construction structured in the patriarchal regime reinforces gender inequality and the ideology of men as superior, giving them more political, economic and social rights, factors that can interfere and harm women's mental health. Objective: to analyze the repercussions of gender inequality on women’s mental health. Methods: This is an integrative review of the literature, through data collection with the following descriptors: Mulheres or Women or Mujeres; Gender Equity or Gender Equity or Equidad de Género; Mental Health or Women or Mujeres; Psychological Stress or Stress, Psychological or Psychological Estrés. A total of 23 studies were found, which make up the sample of this research, after reading and analyzing them in full, they revealed two categories of analysis: 1) Gender inequality represented in women's care and work as triggers of psychological suffering; 2) Affective relationships crossed by gender inequality and the impact on mental health. The study made it possible to integrate different contexts and highlight that gender inequality guides and regulates behaviors, attitudes and actions according to biological sex, negatively impacting women's mental health. Keywords: gender inequality; mental health; women. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS OPAS Organização Pan-Americana OMS Organização Mundial de Saúde SPA Substância Psicoativas IMC Índice de Massa Corporal IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 12 2 OBJETIVO 14 3 MÉTODO 15 4 RESULTADOS 17 5 DISCUSSÃO 26 6 CONCLUSÃO 31 REFERÊNCIAS 32 12 1 INTRODUÇÃO Gênero é uma construção cultural baseada nas diferenças percebidas entre os sexos masculino e feminino. Na sociedade observamos várias diferenças entre o gênero feminino e masculino, bem como uma grande distinção de comportamentos, responsabilidades e função social entre ambos, esse processo foi construído historicamente e visto como natural durante muitos anos, consequentemente são reproduzidos, reforçando a desigualdade de gênero (Louro, 1997). O machismo é resultado de uma construção histórica, alicerçada na desigualdade entre o homem e a mulher, estruturada no regime patriarcal, o qual consiste na ideologia do homem como superior, dando-lhes mais direitos políticos, econômicos e sociais, desta forma hierarquiza as relações entre homens e mulheres, estruturando relações de poder e dominação. (Morais, 2018; Franco et al. 2021). A construção histórica da sociedade patriarcal exerce influência sobre a estruturação social humana. As questões de gênero determinam a forma como as pessoas executam e reproduzem as atribuições no campo da política, na área da saúde, do lazer, da educação, da religião, da sexualidade entre outras áreas da vida (Spm, 2009). Os padrões morais e éticos advindos da sociedade patriarcal propagam preconceito no cotidiano, intitulando condutas, comportamentos, modos de ser e agir que são naturalizados, reforçando preconceitos e desigualdades entre homens e mulheres. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o conceito de Saúde Mental pode ser definido como um estado de bem-estar vivido pelo indivíduo, no qual ele possa desenvolver suas habilidades pessoais e sociais, conseguindo utilizá-las para enfrentar as situações estressoras da vida e contribuir com a comunidade. A saúde mental é mais do que a ausência de transtornos mentais, ela possui características biopsicossociais, está diretamente relacionada ao bem-estar individual e coletivo. O bem-estar de um indivíduo está ligado a diversas condições sociais, geopolíticas, econômicas e ambientais, assim como o gênero, grupo étnico, classe social e local de residência de um indivíduo, são fatores que podem promover ou prejudicar a saúde mental. (OMS, 2023; OMS 2022; MS 2023). 13 A desigualdade de gênero é considerada um problema de saúde pública, quando limitam as oportunidades sociais e econômicas, o acesso e controle sobre os aspectos que impactam na promoção e manutenção da saúde. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS, 2024), os indivíduos que não se encaixam nos padrões de gênero pré-estabelecido socialmente, passam por descriminação, estigma, exclusão social, podendo resultar em consequências negativas para a saúde mental. As relações de gênero atravessam todas as dimensões da vida pública e privada, se articulam a processos políticos, históricos e sociais, o sofrimento das mulheres é resultado de diferentes opressões, que se interseccionam a partir dos marcadores sociais de gênero, classe e raça. (Rodrigues et al. 2022). Sendo um dos pontos da psicologia e do campo da saúde a luta por uma sociedade igualitária, refletir sobre a desigualdade de gênero é um tema importante para se pensar e desconstruir o pressuposto de que determinados padrões sociais e comportamentos são naturais e esperados de um determinado gênero. Nessa circunstância, se faz necessário que este trabalho sirva para se pensar na importância de intervenções que visem romper com a desigualdade de gênero, preconceitos, discriminações e refletir sobre questões que prejudicam a saúde mental. Portanto, pensando nos diversos aspectos sociais e psicológicos que se relacionam com a desigualdade de gênero, esse trabalho buscou analisar quais são as repercussões da desigualdade de gênero na saúde mental de mulheres. 32 6 CONCLUSÃO Os dados coletados nesta revisão demonstram a condição de vulnerabilidade em que se encontram as mulheres em relação à falta de oportunidade no mercado de trabalho, mesmo possuindo formação e a remuneração baixa que traz prejuízo ao acesso às condições básicas de vida. O padrão de beleza imposto para as mulheres é um fato que prejudica a saúde mental, os dispositivos midiáticos e sociais, naturalizam e reafirmam determinadas representações de corpos femininos, fazendo-as internalizar e viver em busca de um padrão inalcançável, podendo recorrer a métodos prejudiciais à saúde física e mental. O tempo de vida gasto pelas mulheres executando o cuidado de pessoas e/ou afazeres domésticos prejudica a inserção no mercado de trabalho, ter que lidar com a dupla ou tripla jornada de trabalho leva a exaustão mental. O fato de as mulheres estarem sub representadas em tantas esferas da vida pública e nas esferas do governo, reforça a necessidade de políticas voltadas para a redução das desigualdades de gênero. Em relação à desigualdade de gênero perpassando as relações afetivas, pode-se demonstrar que padrões de gênero rígidos, reforçam a desigualdade entre homens e mulheres e incentiva a violência contra a mulher, em contrapartida a comunicação, o apoio verbal e demonstração de amor são fatores que influenciam no fortalecimento de vínculo e na saúde mental. É evidente a necessidade de continuidade desse estudo para melhor compreensão da temática e para que possam contribuir no campo acadêmico, profissional e para a população no enfrentamento, quebra de paradigmas e transformação da sociedade. 33 REFERÊNCIAS BARATA, RB. Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à saúde [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ. Temas em Saúde collection. 120 p. 2009. ISBN 978-85-7541-391-3. Available from SciELO Books Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2009. BERNARD, D. L.; LIGE, Q. M.; Willis, H. A.; SOSOO, E. E.; & NEBLETT, E. W. Impostor phenomenon and mental health: The influence of racial discrimination and gender. Journal of Counseling Psychology. 64(2), 155–166 2017. https://doi.org/10.1037/cou0000197 BOCK, A. M. B. A. Psicologia sócio-histórica: Uma perspectiva crítica em psicologia. In A. M. B. Bock, M. G. M. Gonçalves & O. Furtado (Eds.), Psicologia sócio-histórica: Uma perspectiva crítica em psicologia (2. ed.,pp. 15-35). São Paulo, SP: Cortez. 2002. BOYLE, S.C; LABRIE, J.W.; COSTINE, L.D; WITKOVIC Y.D. "It's how we deal": Perceptions of LGB peers' use of alcohol and other drugs to cope and sexual minority adults' own coping motivated substance use following the Pulse nightclub shooting. Addict Behav.Feb;65:51-55 doi: 10.1016/j.addbeh.2016.10.001. Epub Oct 5. 2016. PMID: 27728830; PMCID: PMC5140745. BRANDHEIM S; RANTAKEISU U; STARRIN B. BMI and psychological distress in 68,000 Swedish adults: a weak association when controlling for an age-gender combination.BMC Public Health. jan.24;13:68. 2023. doi: 10.1186/1471-2458-13-68. PMID: 23347701; PMCID: PMC3564918. CORLISS, H.L.; AUSTIN, S.B.; ROBERTS, A.L.; MOLNAR, B.E. Sexual risk in "mostly heterosexual" young women: influence of social support and caregiver mental health. J Womens Health (Larchmt). Dec;18(12):2005-10. 2009. doi: 10.1089/jwh.2009.1488. PMID: 20044863; PMCID: PMC2864469. COTTRELL, L.; GIBSON, M.; HARRIS, C.; RAI, A.; SOBHAN, S.; BERRY, T.; Stanton, B. Examining smoking and cessation during pregnancy among an Appalachian sample: a preliminary view. Subst Abuse Treat Prev Policy. May 7;2:14. 2007. doi: 10.1186/1747-597X-2-14. PMID: 17484783; PMCID: PMC1892013. CHAGAS, L.; CHAGAS, T. A. A posição da mulher em diferentes épocas e a herança social do machismo no Brasil. Psicologia.pt – o portal dos psicólogos. p.1-8. 2017. Disponível em: https://www.psicologia.pt/artigos/textos/A1095.pdf. DEDECCA C. S.; RIBEIRO C. S. M. F.; ISHII F. H. Gênero e jornada de trabalho: análise das relações entre mercado de trabalho e família. Trabalho, Educação e Saúde [en linea]. 7(1), 65-90. 2009. ISSN: 1678-1007. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=406757012004 34 FOWLER‐BROWN, A. G.; BENNETT, G. G.; GOODMAN, M. S.; WEE, C. C.; CORBIE‐SMITH, G. M.; JAMES, S. A. Psychosocial Stress and 13‐year BMI Change Among Blacks: the pitt county study. Obesity. [S.L.]. v. 17, n. 11, p. 2106-2109. 2009 Wiley. http://dx.doi.org/10.1038/oby.2009.130. FRANCO, M. H. C., FAJARDO, A. P., CARDOSO, P. A. P., & MELLO, E. D. Desigualdade de gênero e escuta psi de mulheres atendidas na Atenção Básica. Psicologia: Ciência e Profissão, 41, 1-15. 2021. https://doi.org/ 10.1590/1982-3703003225110 GABLE, S.L.; GOSNELL, C.L; MAISEl, N.C.; e STRACHMAN, A. Testando o alarme com segurança: feche as respostas dos outros a eventos pessoais positivos. Jornal de Personalidade e Psicologia Social. 103 (6), 963–981. 2012. https://doi.org/10.1037/a0029488 GODFREY W.B; YORGASON J.B; ZHANG Y.; HICKEN BL; CHEN W.; RUPPER R.W. Variability in spousal perceptions of caregiving and its relationship to older caregiver health outcomes. J Gen Intern Med. Sep;33(9):1504-1511. 2018. doi: 10.1007/s11606-018-4408-8. HARRYSON L.; NOVO M.; HAMMARSTRÖM A. Is gender inequality in the domestic sphere associated with psychological distress among women and men? Results from the Northern Swedish CohortJ. Epidemiol Community Health. 66:271-276. 2012. https://dx.doi.org/10.1136/jech.2010.109231 HEINZELMANN, F. L. et al. A tirania da moda sobre o corpo: submissão versus subversão feminina. Rev. Subj. Fortaleza , v. 14, n. 2, p. 297-305, ago. 2014. http://dx.doi.org/10.5020/23590777.rs.v19i3.e9529. HOFFMEISTER, A.; CARVALHO, L. M.; MARIN, A. H. Compreendendo o amor e suas expressões em diferentes etapas do desenvolvimento. Rev. Subj. Fortaleza, v. 19, n. 3, p. 1-14, dez. 2019. http://dx.doi.org/10.5020/23590777.rs.v19i3.e9529. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas de Gênero Indicadores sociais das mulheres no Brasil. Estudos e Pesquisas-Informação Demográfica e Socioeconômica-n.38. 2018. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-content/uploads/2018/03/liv101551_infor mativo.pdf. Acesso em: 17 jan. 2024. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estatísticas de Gênero: ocupação das mulheres é menor em lares com crianças de até três anos. Estatísticas Sociais. 2021. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noti cias/releases/30172-estatisticas-de-genero-ocupacao-das-mulheres-e-menor-em-lar es-com-criancas-de-ate-tres-anos. Acesso em: 19 jan. 2024. LADEIRA, Y. B. Gênero e mídia: uma análise das relações de poder, corporeidade e padrões estéticos hegemônicos. Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Brasília. 2018. 35 LARSEN U; HOLLOS M; OBONO O; WHITEHOUSE B; SUFFERING. Infertility: the impact of infertility on women's life experiences in two Nigerian communities. J Biosoc Sci.;42(6):787-814. 2010. doi: 10.1017/S0021932010000271. LEMAY, E. P.; SPONGBERG, K. Perceiving and Wanting to Be Valued by Others: implications for cognition, motivation, and behavior in romantic relationships. Journal Of Personality. [S.L.], v. 83, n. 4, p. 464-478. 2014. http://dx.doi.org/10.1111/jopy.12122. LEMAY, E.P.; GLOBAL, N.C.; & CLARK, M.S. Experiences and interpersonal consequences of hurt feelings and anger. 103 (6), 982–1006. 2012. https://doi.org/10.1037/a0030064 LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: Uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997. MAIA, A. C. B.; MAIA, A. F. O Processo de Repressão e Educação Sexual. In: MAIA, A. C. B.; MAIA, A. F. (Orgs.). Sexualidade e Infância. Cadernos Cecemca n. 1. Bauru, Faculdade de Ciências: CECEMCA; Brasília: MEC/SEF, 47-64, 2005. MENDES, K. D. S., SILVEIRA, R. C. de C. P. & GALVÃO, C. M. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto - Enfermagem, 17(4), 758–764. 2008. https://doi.org/10.1590/S0104-07072008000400018 MOLDEN, D. C.; LUCAS, G. M.; FINKEL, E. J.; KUMASHIRO; M., & RUSBULT, C. Perceived Support for Promotion-Focused and Prevention-Focused Goals: Associations With Well-Being in Unmarried and Married Couples. Psychological Science, 20(7), 787-793. 2009. https://doi.org/10.1111/j.1467-9280.2009.02362.x MORAIS, J. A. de. O machismo como principal fator desencadeador da violência contra a mulher. 2018. MS. Ministério da Saúde. Saúde Mental. Gov.br. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-mental. Acesso em: 28 dez. 2023. MULLINGS J.A.; MCCAW-BINNS A.M.; Archer C; WILKS R. Gender differences in the effects of urban neighborhood on depressive symptoms in Jamaica. Rev Panam Salud Publica. Dec;34(6):385-92. 2013. MUNIZ, D. C. G. As feridas abertas da violência contra as mulheres no Brasil: estupro, assassinato e feminicídio. In: STEVENS, C.; OLIVEIRA, S.; ZANELLO, V.; SILVA, E.; PORTELA, C. Mulheres e violências: interseccionalidades. Brasília, Df: Technopolitik. Cap. 6. p. 01-628. 2017. OMS. Organização Mundial de Saúde. Saúde mental: fortalecendo a nossa resposta. Disponível em: 36 https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/mental-health-strengthening-our -response. Acesso em 15 de dezembro de 2023. OMS. Organização Mundial de Saúde. Relatório Mundial sobre Saúde Mental: Transformando a Saúde Mental para Todos. Genebra: Organização Mundial da Saúde. 2022. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789240049338. Acesso em 10 de outubro de 2023 OPAS. Organização Pan-Americana da Saúde. Equidade de gênero em saúde. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/equidade-genero-em-saude. Acesso em: 04 jan. 2024. OPAS-ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Violência contra as mulheres. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topics/violence-against-women#. Acesso em: 26 jan. 2024. ORCHOWSKI, L. M.; & GIDYCZ, C. A. To Whom Do College Women Confide Following Sexual Assault? A Prospective Study of Predictors of Sexual Assault Disclosure and Social Reactions. Violence Against Women, 18(3), 264-288. 2012. https://doi.org/10.1177/1077801212442917 PINHEIRO E. M. N.; SEVERO A. K. S.; RAMALHO D.C.; Sá A.N.P. “Eu me sentia um nada”: história oral de mulheres em sofrimento psíquico na Atenção Básica sob uma perspectiva de gênero e a repercussão de práticas integrativas e complementares. Physis [Internet]. 32(1):e320108. 2022. Available from: https://doi.org/10.1590/S0103-73312022320108 POLLI, G. M.; JOAQUIM, B. O.; TAGLIAMENTO, G. Representações sociais e práticas corporais: influências do padrão de beleza. Arq. bras. psicol. Rio de Janeiro, v. 73, n. 3, p. 54-69, dez. 2021. http://dx.doi.org/10.36482/1809-5267.arbp2021v73i3p.54-69. RASHMI G. Systems Perspective: Understanding Care Giving of the Elderly in India, Health Care for Women International. 30:12, 1040-1054. 2009. DOI: 10.1080/07399330903199334. ROCHA, R. Saúde mental e masculinidades: experiências de sofrimento psíquico e autocuidado narradas por homens. Universidade Católica de Santos, 92 p. 2023. RODRIGUES, J. S.; BARROS, J. P. P.; BENICIO, L. F. de S.; & GOMES, C. J. A. “Tortura que não acaba”: análise do sofrimento de mães de jovens assassinados em Fortaleza. Psicologia USP, 33, e210142. 2022. https://doi.org/10.1590/0103-6564e210142 SANTOS, C. M. C., Pimenta, C. A. de M., & Nobre, M. R. C. The PICO strategy for the research question construction and evidence search. Revista Latino-americana De Enfermagem, 15(3), 508–511. 2007. https://doi.org/10.1590/S0104-11692007000300023 https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/mental-health-strengthening-our-response https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/mental-health-strengthening-our-response 37 SELDEN, M. P. e DOWNEY, R. G. Hostilidade no local de trabalho: Definindo e medindo a ocorrência de hostilidade na força de trabalho. 93 – 105. 2012. doi:10.3233/WOR-2012-1332. SILVA, L. C. O. & LIMA, M. C. C. Saúde mental de mulheres em stem: Influências de barreiras e suporte na carreira. Psico, [S. l.], v. 53, n. 1, p. e 38473, 2022. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2022.1.38473. SILVA, M. C.; MENDES, O. M. (2015). As marcas do machismo no cotidiano escolar. Caderno Espaço Feminino, Uberlândia/MG, v. 28, n. 01, p. 90-99, jan./jun. 2015. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/31723. SHELBY, R.A.; CRESPIN, T.R.; WELLS-DI, G.S.M; LAMDAN, R.M.; SIEGEL, J.E., TAYLOR KL. (2008). Optimism, social support, and adjustment in African American women with breast cancer. J Behav Med. 2008 Oct;31(5):433-44. doi: 10.1007/s10865-008-9167-2. Epub 2008 Aug 20. PMID: 18712591; PMCID: PMC3752850. STAUDT, A. C. P. & WAGNER, A. Paternidade em tempos de mudança. Psicologia: Teoria e Prática, São Paulo, v. 10, n. 1, p. 174-185. 2008. SPM. Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em gênero, sexualidade, orientação sexual e relações étnicoraciais. Livro de conteúdo. Versão 2009. Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília. SWAIN, T. N. O patriarcado rides again. In: STEVENS, C.; OLIVEIRA, S.; ZANELLO, V.; SILVA, E.; PORTELA, C. Mulheres e violências: interseccionalidades. Brasília, Df: Technopolitik. Cap. 6. p. 01-628. 2017. VIEIRA, S. M. C. A percepção de homens e mulheres sobre a feminilidade e a masculinidade na representação midiática. Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Brasília. 2016. VINES, A.I.; BAIRD, D.D.; STEVENS, J.; HERTZ-PICCIOTTO, I.; LIGHT, K.C.; MCNEILLY, M. Associations of abdominal fat with perceived racism and passive emotional responses to racism in African American women. Am J Public Health. Mar;97(3):526-30. 2007. doi: 10.2105/AJPH.2005.080663.