Knudsen, Patricia Porchat Pereira da Silva [UNESP]2015-07-152015-07-152014Revista Brasileira de Psicanálise, v. 48, n. 4, p. 115-126, 2014.0486-641Xhttp://hdl.handle.net/11449/125095Esse artigo propõe que a noção de transexualidade seja discutida a partir de vários aspectos que ela implica. O objetivo é problematizar a escuta clínica que poderia se deixar influenciar apenas pelo viés patológico, sem levar em conta o panorama atual em que a transexualidade se insere. Propomos que a transexualidade seja entendida como um conceito guarda-chuva, que abriga diferentes formas de manifestar o gênero e com variado grau de intervenção ou modificação corporal. Abordamos a rigidez dos critérios diagnósticos, a concepção de gênero, a precocidade no tratamento da transexualidade, a influência da mídia e teorizações sobre a origem da transexualidade. Destacamos o sofrimento psíquico imposto pelo campo da saúde ao estabelecer padrões de coerência entre sexo e gênero como sendo da ordem do impossível. Escutar cada pessoa transexual em sua singularidade, sem descartar a cirurgia de redesignação sexual como possível solução, nos parece ser a postura mais adequada ao trabalho psicanalítico.115-126porTransexualidadeGêneroCorpoImagem corporalIdentidade de gêneroA transexualidade hoje:questões para pensar o corpo e o gênero na psicanáiseArtigoAcesso restrito25889409245236810000-0002-6192-0682