Adoue, Silvia Beatriz [UNESP]Sagaz, Simoni [UNESP]2024-12-112024-12-112024-07-09SAGAZ, Simoni. A participação da mulher sem terra na construção da reforma agrária popular : experiência da Regional Porto Alegre (RS). Orientadora: Silvia Beatriz Adoue. 2024. 98 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe, São Paulo, 2024.https://hdl.handle.net/11449/258859A presente pesquisa busca discutir a participação das mulheres Sem Terra na construção da Reforma Agrária Popular (RAP), a partir da experiência no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na regional metropolitana de Porto Alegre (POA) no estado do Rio Grande do Sul (RS). Para esse estudo, o Programa Agrário do MST foi um documento basilar. Buscou-se ao longo do trabalho apresentar as linhas políticas e estratégicas, os desafios e as expressões concretas de processos construídos de emancipação feminina, trazendo presente autoras e discutindo conceitos que possibilitem as reflexões necessárias sobre as questões do feminismo, da organização do trabalho feminino nos assentamentos abordando trabalho produtivo e trabalho reprodutivo, suas concepções e o papel das mulheres na Reforma Agrária Popular. Para isso, a presente dissertação está organizada em três capítulos. A metodologia utilizada teve caráter qualitativo, com um embasamento na pesquisa bibliográfica acerca dos principais temas abordados como gênero, classe, feminismo, protagonismo e emancipação. A pesquisa de campo foi realizada em diversos espaços organizativos do MST, com a utilização de um questionário com questões semiestruturadas, com mulheres de diferentes idades, inseridas em diferentes processos de trabalho como as cooperativas, as padarias, hortas e dirigentes do Movimento. Para compreender tais questões, se fez necessário apresentar elementos da trajetória das mulheres no conjunto da organização nesses 40 anos de história do MST, identificando os avanços por elas construídos e os desafios resultantes dessa sociedade patriarcal que ainda precisam ser superados. Este trabalho traz presente a inserção e protagonismo das mulheres Sem Terra que tem suas ações articuladas e podemos observar em sua concretude que as experiências organizativas e produtivas da região estão articuladas ao projeto de Reforma Agrária Popular, perpassando pela participação, protagonismo e emancipação das mulheres.This research sought to discuss the participation of Landless women in the construction of the Popular Agrarian Reform (RAP), based on the experience in the Landless Rural Workers Movement (MST) in the metropolitan region of Porto Alegre (POA) in the state of Rio Grande do Sul. South (RS). For this study, the MST Agrarian Program was a basic document. Throughout the work, we sought to present the political and strategic lines, challenges and concrete expressions of constructed processes of female emancipation, bringing authors present and discussing concepts that enable the necessary reflections on the issues of feminism, the organization of female work in settlements addressing productive work and reproductive work, their conceptions and the role of women in Popular Agrarian Reform. To this end, this dissertation is organized into three chapters. The methodology used was qualitative in nature, based on bibliographical research on the main themes covered such as gender, class, feminism, protagonism and emancipation. The field research was carried out in different MST organizational spaces, using a questionnaire with semi-structured questions, with women of different ages, involved in different work processes such as cooperatives, bakeries, vegetable gardens and leaders of the Movement. To understand these issues, it was necessary to present elements of the trajectory of women throughout the organization in these 40 years of MST history, identifying the advances made by them and the challenges resulting from this patriarchal society that still need to be overcome. This work brings to mind the insertion and protagonism of Landless women whose actions are articulated and we can observe in its concreteness that the region's organizational and productive experiences are linked to the Popular Agrarian Reform project, encompassing the participation, protagonism and emancipation of women.Esta investigación buscó discutir la participación de las mujeres Sin Tierra en la construcción de la Reforma Agraria Popular (RAP), a partir de la experiencia del Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) en la región metropolitana de Porto Alegre (POA) en el estado de Río. Grande del Sur (RS). Para este estudio, el Programa Agrario del MST fue un documento básico. A lo largo del trabajo, buscamos presentar las líneas políticas y estratégicas, los desafíos y las expresiones concretas de los procesos construidos de emancipación femenina, acercando autoras presentes y discutiendo conceptos que permitan las reflexiones necesarias sobre las cuestiones del feminismo, la organización del trabajo femenino en los asentamientos que abordan Trabajo productivo y trabajo reproductivo, sus concepciones y el papel de la mujer en la Reforma Agraria Popular. Para ello, esta tesis se organiza en tres capítulos. La metodología utilizada fue de carácter cualitativa, basada en investigaciones bibliográficas sobre los principales temas tratados como género, clase, feminismo, protagonismo y emancipación. La investigación de campo se realizó en diferentes espacios organizacionales del MST, mediante un cuestionario con preguntas semiestructuradas, con mujeres de diferentes edades, involucradas en diferentes procesos de trabajo como cooperativas, panaderías, huertas y líderes del Movimiento. Para comprender estas cuestiones, fue necesario presentar elementos de la trayectoria de las mujeres a lo largo de la organización en estos 40 años de historia del MST, identificando los avances logrados por ellas y los desafíos resultantes de esta sociedad patriarcal que aún deben ser superados. Este trabajo recuerda la inserción y protagonismo de las mujeres sin tierra cuyas acciones se articulan y podemos observar en su concreción que las experiencias organizativas y productivas de la región están vinculadas al proyecto de Reforma Agraria Popular, abarcando la participación, protagonismo y emancipación de las mujeresporMulheresEmancipaçãoReforma agrária popularFeminismo camponês popularWomenEmancipationPopular agrarian reformPopular peasant feminismMujeresEmancipaciónReforma agraria popularFeminismo popular campesinoA participação da mulher sem terra na construção da reforma agrária popular: experiência da Regional Porto Alegre (RS)The participation of landless women in the construction of popular agrarian reform: experience of the Regional Porto Alegre (RS)La participación de la mujer sin tierra en la construcción de la reforma agraria popular: experiencias de la Regional Porto Alegre (RS)Dissertação de mestradoAcesso aberto33004013068P6