Balbani, Aracy Pereira Silveira [UNESP]Montovani, Jair Cortez [UNESP]Carvalho, Lidia Raquel de [UNESP]2014-05-202014-05-202009-02-01Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. ABORL-CCF Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, v. 75, n. 1, p. 139-146, 2009.0034-7299http://hdl.handle.net/11449/12543As faringotonsilites agudas são infecções das vias aéreas superiores comuns na infância. OBJETIVO: Analisar opiniões e condutas de pediatras e otorrinolaringologistas do Estado de São Paulo em relação ao diagnóstico, tratamento e prevenção das faringotonsilites e suas complicações em crianças. MATERIAL E MÉTODOS: Selecionamos aleatoriamente 1370 pediatras e 1000 otorrinolaringologistas do Estado de São Paulo. Aos especialistas foi enviado questionário por correio. DESENHO do ESTUDO: Estudo transversal. RESULTADOS: 95,8% dos pediatras e 91,5% dos otorrinos não solicitam rotineiramente exames para diagnóstico laboratorial das faringotonsilites agudas na criança. Os antimicrobianos mais prescritos pelos pediatras nas faringotonsilites bacterianas foram: penicilina por via oral durante 10 dias (33,6%) e penicilina benzatina em dose única (19,7%). Os antimicrobianos mais prescritos pelos otorrinos para tratamento foram: penicilina por via oral durante 10 dias (35,4%) e penicilina por via oral durante 7 dias (25,7%). A medida de prevenção das faringotonsilites bacterianas considerada muito eficaz por mais da metade dos pediatras e otorrinos foi a cirurgia de tonsilectomia. A faringotonsilite de repetição foi o principal motivo para os otorrinos indicarem cirurgia de tonsilectomia aos escolares e adolescentes (49,3% e 53,4%, respectivamente). CONCLUSÕES: É necessário uniformizar condutas de pediatras e otorrinos para diagnóstico e tratamento das faringotonsilites em crianças.Acute pharyngotonsillitis is a common upper airway infection in children. AIM: To analyze opinions and practices of pediatricians and otorhinolaryngologists from São Paulo State, Brazil, concerning diagnosis, treatment and prevention of pharyngotonsillitis and their complications in children. METHODS: We randomly selected 1,370 pediatricians and 1,000 otolaryngologists from São Paulo State, Brazil. A questionnaire was mailed to the specialists. STUDY DESIGN: Cross-sectional. RESULTS: 95.8% of the pediatricians and 91.5% of the otolaryngologists do not perform routine laboratory diagnosis for acute pharyngotonsillitis in children. The antimicrobials more commonly prescribed by pediatricians for treatment of bacterial pharyngotonsillitis were: oral penicillin for 10 days (33.6%) and s single injection of benzathine penicillin G (19.7%). The antimicrobials prescribed more often by otorhinolaryngologists for treatment were: oral penicillin for 10 days (35.4%) and oral penicillin for 7 days (25.7%). Tonsillectomy was considered the most effective measure for prevention of bacterial pharyngotonsillitis by more than half of pediatricians and otolaryngologists. Repeated pharyngotonsillitis was the main reason for otolaryngologists to indicate tonsillectomy for school-aged children and adolescents (49.3% and 53.4% respectively). CONCLUSIONS: It is necessary to standardize the practices of pediatricians and otolaryngologists regarding diagnosis and treatment of pharyngotonsillitis in children.139-146porabscesso peritonsilarcriançafebre reumáticastreptococcus pyogenestonsiliteperitonsillar abscesschildrheumatic feverstreptococcus pyogenestonsillitisFaringotonsilites em crianças: visão de uma amostra de pediatras e otorrinolaringologistasPharyngotonsillitis in children: view from a sample of pediatricians and otorhinolaryngologistsArtigo10.1590/S0034-72992009000100022S0034-72992009000100022Acesso abertoS0034-72992009000100022.pdf61210683869406286507858203899415