Casares, Julio [UNESP]Feijóo-Hoyos, Balbino Lorenzo [UNESP]2014-06-242014-06-241984ALFA: Revista de Linguística, v. 28 – Suplemento, 1984.1981-57940002-5216http://hdl.handle.net/11449/107593A Semântica e a Lexicografia se interpenetram mutuamente porque a Lexicografia não se limita a recolher as palavras do léxico, mas procura descrever a significação dos vocábulos e seus usos. O lexicógrafo também se ocupa de evolução dos sentidos das palavras para estabelecer a escala das acepções de um signo lexical. Casares conceitua acepção e discute o problema da discriminação das acepções e da sua ordenação no caso de palavras polissêmicas. Outra Questão delicada para o lexicógrafo é o reconhecimento e a identificação correta dos valores metafóricos. O autor usa como exemplo ilustrativo o verbete lat. ordo > esp. orden (port. ordem), signo polissêmico. Traça gráficos da ma-, lha de significações na semântica evolutiva dessa palavra, do étimo original latino ao espanhol moderno. Casares também trata do problema da lematização, ou seja, a decisão técnica de escolher como entrada de um dicionário, uma ou outra forma vocabular, o que envolve controvérsias permanentes em meio aos lexicólogos sobre as lexias (palavras) complexas e como e quando se dá a categorização lexical de um polinómio vocabular. Esse problema é ampliado por causa da tradição caótica de muitas grafias, particularmente no caso de locuções vocabulares. Advoga as vantagens e as virtudes de um dicionário que tivesse um índice de freqüência do uso de cada palavra, ou de cada acepção de um vocábulo.porSemânticalexicografiasignificadoonomasiologíasemasiologíaetimologiaacepçãoordenação das acepçõespolissemiasignificado figuradoverbeteétimofreqüência do usocombinação bináriapolinómio verbaltratamento das locuçõesSemântica e lexicografiaArtigoAcesso abertoISSN1981-5794-1984-28-71-101.pdf