Gimenes, Samuel Valencia [UNESP]Vitório, Ricardo [UNESP]Pedroso, Ronaldo [UNESP]Hunger, Dagmar [UNESP]2016-09-012016-09-012005CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 3., 2005, Águas de Lindólia. Anais... São paulo: PROEX; UNESP, 2005. p. 202http://hdl.handle.net/11449/143532Presente projeto de extensão universitária articulado à investigação acadêmica. Pelo quinto ano consecutivo: a) estimular a prática corporal de idosos institucionalizados a fim de conscientizá-los da sua importância, b) analisar o significado atribuído à intervenção do profissional de educação física por parte da direção e da equipe profissional atuante num asilo, da cidade de Bauru, Estado de São Paulo. Realizou-se revisão bibliográfica referente à educação física e o idoso. Literatura acerca do processo de envelhecimento majoritariamente enfatiza a importância do exercício físico, ou seja, estudiosos consideram que a vivência cotidiana de jogos, esportes, danças, exercícios etc. influenciam numa melhor qualidade de vida ao se atingir a idade idosa. As aulas desenvolvidas com os idosos reafirmaram o quanto a intervenção do profissional da educação física pode contribuir em termos de benefícios saudáveis, estimulando-os favoravelmente no que se refere aos aspectos motores, afetivos e sociais. Não obstante, ao aplicar a técnica de entrevista semi-estruturada, coletando depoimentos do dirigente e de quatro profissionais que atuam no asilo, evidenciou-se que a intervenção deste profissional é valorizada, mas ainda dimensionada num plano secundário, ou seja, a instituição opta por contratar primeiro a assistente social, o psicólogo, a enfermeira ou o fisioterapeuta. Constatou-se que a prática da educação física beneficiou de modo significativo os idosos e que se configura na mentalidade dos profissionais e dirigente deste asilo a predominância da atuação assistencial e terapêutica em detrimento do educador físico (preventiva). Concluiu-se que, apesar da importante atuação dos estagiários responsáveis pelo projeto, estes não substituem efetivamente um profissional de educação física na instituição, o qual teria melhores condições para responder a um trabalho sistematizado e adequado aos idosos, dado a maior disponibilidade de tempo de atuação e envolvimento. Isso vem dificultando a adoção de hábitos saudáveis por parte dos moradores, resultado de uma concepção limitada por parte da diretoria em não disponibilizar empenho financeiro para a contratação do profissional de Educação Física, sendo que a filosofia adotada prioriza o tratamento da senilidade ao invés de atividades preventivas de cunho saudável, visando romper com o estigma próprio de um asilo, em que se presencia a solidão, o isolamento social - familiar assim como a espera dos últimos dias de vida.202porEducação física: intervenção e concepções da equipe multiprofissional de um asiloTrabalho apresentado em eventoAcesso aberto2005-202-gimenes.pdf