Leal, Laís Cecato Moura [UNESP]Lima, Anne Yaguinuma de [UNESP]Gomes, Thais da Silva [UNESP]Leoni, Victoria Galvão [UNESP]Almeida, Caroline Clemente de [UNESP]Vicentini, Yuri Ferreira [UNESP]Feitosa, Francisco Leydson Formiga [UNESP]Mendes, Luiz Cláudio Nogueira [UNESP]2023-05-222023-05-222021In: SIMPÓSIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL, 12.; SEMANA DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA, 20., 2021, Araçatuba. Anais... Araçatuba: UNESP, 2021. 2 p.http://hdl.handle.net/11449/243559Introdução: Problemas neurológicos envolvendo alterações encefálicas são frequentes em animais de produção, podem ser provenientes de enfermidades infecciosas, metabólicas e traumáticas. Em pequenos ruminantes, geralmente por serem animais de rebanho, há a disputa social territorial por meio de cabeceada, assim devido ao trauma pode haver lesões em nervos cranianos ou encefálicos, modificações comportamentais e posturais, posição anormal de cabeça e/ou em face. Relato de caso: Foi atendido no hospital veterinário “Luiz Quintiliano de Oliveira” pelo setor de Clínica Médica de Grandes Animais, um caprino, fêmea, da raça Boer, de aproximadamente 7 anos de idade, com aparecimento agudo de anormalidades como ptose auricular, facial e labial unilateral esquerdo com exteriorização da língua para o mesmo lado (Imagem 1). Ao examinar o animal, a mesma não apresentava modificações comportamentais, deambulação ou “healt-tilt”. Ao decorrer da avaliação neurológica demonstrou-se dificuldade em apreensão de alimento devido a baixa tonicidade da língua e lábios, concluindo-se o envolvimento de lesão em nervo facial (paralisia facial periférica ipsilateral) de possibilidade traumática devido ao aparecimento repentino e comportamento territorial desses animais. Em virtude das alterações nervosas, foi estabelecido o tratamento com dexametasona na dose de 0,1mg/kg e Tiamina SID. Resultados: O animal mostrou melhora a partir do segundo dia de aplicação, apresentou o aumento de forma gradativa do tônus de língua e lábios, ao quinto dia não havia a exteriorização da língua (Imagem 2), apreensão e mastigação dos alimentos de forma fisiológica, e por não manifestar durante o período nenhuma variação clínica, foi suspensa a medicação. Conclusão: É importante ressaltar o manejo e observações dos animais de rebanho de forma frequente para que qualquer transtorno tenha sua assistência imediata, evitando assim progressão a lesões mais graves, cronicidade de paralisias faciais que se tornam irreversíveis e até a morte do animal.porNeurologia veterináriaNervos cranianosPequenos ruminantesLesão neurológica em cabra: relato de casoTrabalho apresentado em eventoAcesso aberto45573482139470045905462540225298534902585127112785560989019691063557491001551402632058787177803822326259707120150000-0001-6690-676X0000-0003-0717-57110000-0002-5253-26100000-0003-2948-2085