Batistela, Adriana Quintiliano [UNESP]Manechini, Ana Carolina [UNESP]Carvalho, Ana Maria Rodrigues de [UNESP]Ladeia, Carlos Rodrigues [UNESP]Santa, Claudia Regina [UNESP]Saito, Edimir Toshimiti [UNESP]Garcia, Edinei João [UNESP]Ghingaro, Fernanda Lemos Del [UNESP]Souza, Iara Morena Oliveira Fagundes e [UNESP]Pagliarini, Joana Paula Camilo [UNESP]Fígaro, Lícia Paludetto [UNESP]Gaya, Patrícia [UNESP]Souza, Ricardo Abussafy de [UNESP]Melo, Ricardo Lopes Pereira de [UNESP]Nejm, Rodrigo [UNESP]Kawashima, Rosana Akemi [UNESP]Santos Junior, Rubens dos [UNESP]Bonini, Salete Martinez [UNESP]Paula, Sofia Manzi de [UNESP]Santos, Roberto Carlos dos2017-01-182017-01-182003http://hdl.handle.net/11449/148426Introdução: A exclusão social, própria das realidades sociais marcadas pelas desigualdades, apresenta em sua essência duas características maiores: a econômica, cuja pobreza se faz revelar e a social, que aponta para as injustiças decorrentes da discriminação. Competitividade e individualismo se associam-se, hoje, às transformações do mundo do trabalho determinadas pela globalização e pelas políticas neoliberais, que vem se tornando mais restritivo, com a intensa redução de postos e a precarização das condições e das relações de trabalho. Essa conjuntura também afeta diversas ocupações no município de Assis, como a de catadores de materiais recicláveis, atividade exercida informalmente, sob condições absolutamente precárias. A despeito da importância social que têm para a questão ambiental, ainda não se constituem categoria profissional. Pode-se dizer que a sociedade não reconhece seu valor na coleta daqueles materiais que poluem o ambiente, chegando a confundí-los com seu material de trabalho: o lixo. Percebe-se que este grupo é composto por idosos, aposentados, mulheres, jovens, alguns usuários de drogas, outros com problemas graves de saúde, enfim, por pessoas excluídas do espaço formal de trabalho, que buscam nesta atividade complementar a renda ou sustentar a família. Paralelamente à exclusão social de que são vítimas, esses catadores são compulsoriamente explorados pelos "atravessadores" que pagam um preço vil pelo produto de seu trabalho. Objetivos: assessorá-los na formação de uma cooperativa de trabalho para comercializarem coletivamente seus materiais a preços mais justos e vantajosos. Tal assessoria e apoio são realizados pela UNESP, Cáritas Diocesana e setores do poder público municipal. As atividades desenvolvidas com os catadores na Cooperativa, em formação, visam aumentar o rendimento, buscar o resgate da dignidade humana e a melhoria das condições de vida: trabalho, saúde, educação e lazer. Métodos: adotando estratégias participativas, tomam-se decisões conjuntas e busca-se alcançar a formação de uma consciência coletiva e autônoma para o desenvolvimento da cidadania plena. Em reuniões semanais com todos, discutem-se os problemas cotidianos de coleta, transporte, armazenamento, processamento e comercialização dos materiais. Resultados: neste início de atividades, visualizam-se progressos como: constituição de um grupo estável garantindo quantidade suficiente para a comercialização sistemática; estabelecimento de vínculo de confiança entre cooperados e representantes das instituições presentes; aumento das participações em reuniões, quantitativa e qualitativamente; vislumbramento de melhores condições de vida; início da mobilização da sociedade colaborando mais ativamente na doação de materiais à Cooperativa. Apesar desses resultados positivos, sabe-se que existem muitos aspectos a serem trabalhados e que demandam um tempo muito maior.porAssessoria à formação da cooperativa de catadores de materiais recicláveis de AssisResumoAcesso aberto4588241677853181