Almeida, Ana Lúcia de Jesus [UNESP]Silva, Sueli Aparecida Rodrigues da [UNESP]2024-12-132024-12-132024-10-11SILVA, Sueli Aparecida Rodrigues da. Políticas de saúde no Brasil e o Setor de Saúde do MST: um estudo de caso no Assentamento Olga Benário – MG. Orientadora: Ana Lúcia de Jesus Almeida. 2024. 143 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais, Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Territorial na América Latina e Caribe, São Paulo, 2024.https://hdl.handle.net/11449/258992Este trabalho propôs dissertar sobre as políticas de saúde no Brasil e o Setor de Saúde do MST a partir do estudo de caso em um assentamento da reforma agrária, organizado pelo MST, em Minas Gerais. Para tanto, sistematizamos materiais produzidos pelo MST, por instituições de ensino e pesquisa, documentos oficiais sobre as políticas de saúde do país e livros de autores referências em políticas de saúde e em pesquisa sobre o Campo. Exigiu discorrer sobre a formação e a trajetória da política de saúde no país até os dias atuais, além de discorrer sobre a construção, organização, trajetória e a importância do MST, apoiados nos primeiros materiais produzidos pelo Setor de Saúde do movimento. Objetivos: apresentar um panorama de como se deu a construção do SUS e como se relaciona com as populações do campo, desenvolvido no Capítulo 3; analisar a trajetória do Setor de Saúde do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, demonstrando a construção do Setor de Saúde, no Capítulo 4, identificar o conhecimento dos assentados sobre o SUS e sobre o controle social, constituído no Capítulo 5. Metodologia: Construção de um estudo de caso a partir das entrevistas com os trabalhadores/as, militantes do MST do Assentamento Olga Benário, localizado em Visconde do Rio Branco, MG; entrevistas realizadas com dirigentes do Setor de Saúde do movimento, em nível estadual e nacional, além de entrevista com representante da gestão de saúde do município. Foi utilizado um roteiro semiestruturado cujos dados quanti/qualitativos estão apresentados no último capítulo em formato de texto, tabelas e gráficos. A análise dos resultados obtidos responde às hipóteses primária e secundária, apresentadas no quadro sobre o projeto da pesquisa e as estratégias da metodologia. O estudo de caso, além do embasamento dos dados ‘quanti/quali’ foi norteado por dois elementos importantes dentre as categorias da geografia, sociedade e natureza, numa perspectiva anticapitalista e dialética dentro do método materialismo histórico. Os resultados obtidos neste trabalho expressam o (des) conhecimento sobre as referidas políticas de saúde e reforçam as implicações deste (des) conhecimento na vida cotidiana e no cuidado em saúde, ampliado pela ausência de articulação com a gestão em saúde e com o Conselho Municipal de Saúde – CMS - para fazer o controle social. O atendimento à saúde da população do campo ainda está construído sobre a “queixa”, sendo a intervenção biomédica e curativa, descaracterizando as ações de promoção e prevenção como parte da integralidade designada em todas as políticas de saúde, elencadas na referida bibliografia.This work proposed to discuss Health Policies in Brazil and the MST Health Sector based on a Case Study in an agrarian reform settlement, organized by the MST, in Minas Gerais. To this end, we systematized materials produced by the MST, by teaching and research institutions, official documents on the country's health policies and books by reference authors on health policies and research on the countryside. It required discussing the formation and trajectory of health policy in the country to the present day, in addition to discussing the construction, organization, trajectory and importance of the MST, supported by the first materials produced by the movement's Health Sector. Objectives: to present an overview of how the SUS was built and how it relates to rural populations, developed in Chapter 3; analyze the trajectory of the Health Sector of the Landless Rural Workers Movement, demonstrating the construction of the Health Sector, in Chapter 4, identify the settlers' knowledge about the SUS and social control, constituted in Chapter 5. Methodology: Construction of a Case Study based on interviews with workers, MST activists from the Olga Benário Settlement, located in Visconde do Rio Branco, MG; interviews carried out with leaders of the movement's health sector, at state and national level, in addition to an interview with a representative of the municipality's health management. A semi-structured script was used whose quantitative/qualitative data are presented in the last chapter in text, tables and graphs format. The analysis of the results obtained responds to the primary and secondary hypotheses, presented in the table on the research project and methodology strategies. The Case Study, in addition to the basis of ‘quanti/quali’ data, was guided by two important elements among the categories of geography, society and nature, from an anti-capitalist and dialectical perspective within the historical materialism method. The results obtained in this work express the (lack of) knowledge about the aforementioned health policies and reinforce the implications of this (lack of) knowledge in everyday life and health care, amplified by the lack of articulation with health management and the Municipal Council of Health - CMS - to carry out social control. Health care for the rural population is still built on the “complaint”, with biomedical and curative intervention, mischaracterizing promotion and prevention actions as part of the comprehensiveness designated in all health policies, listed in the aforementioned bibliography.Este trabajo propuso discutir las Políticas de Salud en Brasil y el Sector Salud del MST a partir de un estudio de caso en un acuerdo de reforma agraria, organizado por el MST, en Minas Gerais. Para ello, sistematizamos materiales producidos por el MST, por instituciones de enseñanza y de investigación, documentos oficiales sobre las políticas de salud del país y libros de autores de referencia sobre políticas de salud e investigaciones en el campo. Requirió discutir la formación y trayectoria de la política de salud en el país hasta la actualidad, además de discutir la construcción, organización, trayectoria e importancia del MST, apoyado en los primeros materiales producidos por el Sector Salud del movimiento. Objetivos: presentar una visión general de cómo se construyó el SUS y cómo se relaciona con las poblaciones rurales, desarrollado en el Capítulo 3; analizar la trayectoria del Sector Salud del Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra, demostrando la construcción del Sector Salud, en el Capítulo 4, identificar los conocimientos de los colonos sobre el SUS y el control social, constituido en el Capítulo 5. Metodología: Construcción de un Estudio de Caso a partir de entrevistas con trabajadores, militantes del MST del Asentamiento Olga Benário, ubicado en Visconde do Rio Branco, MG; entrevistas realizadas a dirigentes del sector salud del movimiento, a nivel estatal y nacional, además de una entrevista a un representante de la dirección de salud del municipio. Se utilizó un guión semiestructurado cuyos datos cuantitativos/cualitativos se presentan en el último capítulo en formato de texto, tablas y gráficos. El análisis de los resultados obtenidos responde a las hipótesis primarias y secundarias, presentadas en la tabla sobre el proyecto de investigación y estrategias metodológicas. El Estudio de Caso, además de basarse en datos ‘quanti/quali’, se guió por dos elementos importantes entre las categorías de geografía, sociedad y naturaleza, desde una perspectiva anticapitalista y dialéctica dentro del método del materialismo histórico. Los resultados obtenidos en este trabajo expresan el (des) conocimiento sobre las políticas de salud antes mencionadas y refuerzan las implicaciones de ese (des) conocimiento en la vida cotidiana y la atención a la salud, amplificado por la falta de articulación con la gestión de salud y el Consejo Municipal de Salud – CMS - para realizar control social. La atención en salud a la población rural se sigue construyendo sobre la “queja”, con intervención biomédica y curativa, desvirtuando las acciones de promoción y prevención como parte de la integralidad designada en toda política de salud, enumeradas en la bibliografía citada.porDesenvolvimento ruralPolíticas de saúdeServiços de saúde na zona ruralMovimento dos Trabalhadores Rurais Sem TerraAssentamento Olga BenárioSistema Único de Saúde (Brasil)Saúde no campoPromoção de saúdeControle socialHealth policiesHealth in the countrysideHealth promotionSocial controlPolíticas de saludSalud en el campoPromoción de la saludControles socialesDissertação de mestradoAcesso aberto33004013068P636028622877362860009-0004-7611-049X