Dias, Maria Heloisa Martins [UNESP]2015-04-272015-04-272011Ângulo, v. 125-26, n. 01, p. 98-105, 2011.0101-191Xhttp://hdl.handle.net/11449/122279O mestre (1963), written by the Portuguese author Ana Hatherly, continues to challenge our reading due to its disturbing nature. The text is not only connected to and transcends the emerging modernity of the Portuguese poetic avant- -garde experimental proposals of the period, presenting itself as a permanent intriguing text. This paper examines the narrative procedures put into action in order to destabilize the relationship I – the Other (master and apprentice), multiform agents, producers of metamorphosis and disturbing actions. The female narrator addresses love, truth, knowledge and power in an uncommon way and transforms the narrative into a magic practice, with surprising effects.O mestre (1963), da escritora portuguesa Ana Hatherly, continua a nos desafiar a leitura, gra- ças à perturbadora natureza dessa escrita. Ele não apenas dialoga com a modernidade emergente das propostas experimentais da então vanguarda poética em Portugal, como também ultrapassa esses limites, lançando-se como texto permanentemente intrigante. Examinaremos os procedimentos narrativos postos em jogo para desestabilizar as relações entre eu e outro (mestre e aprendiz), instâncias polimórficas, agenciadoras de metamorfoses e ações desconcertantes. O amor, a verdade, o saber e o poder são objeto de um tratamento insólito por parte da narradora, a qual transforma a narrativa numa verdadeira prática prestidigitadora, com efeitos de sentido surpreendentes.98-105porAna HatherlyO mestreExperimentalismo(des)AprendizagemMetalinguagemAna HatherlyO mestreExperimentalismMetalanguageO Mestre, de Ana Hatherly: uma insólita aprendizagemArtigoAcesso abertoISSN0101-191X-2011-125-26-01-98-105.pdf5333253248778136