Longhin-Thomazi, Sanderléia Roberta [UNESP]2014-06-242014-06-242011ALFA: Revista de Linguística, v. 55, n. 1, 2011.1981-57940002-5216http://hdl.handle.net/11449/107804Neste trabalho, partindo do pressuposto de que os esquemas de junção de um texto, com suas possibilidades variáveis de realização quanto à arquitetura sintática e relações semânticas, constituem um fenômeno privilegiado para apreensão da Tradição Discursiva em que o texto se insere (KABATEK, 2005), investigo em que medida a junção contribui para elucidar o processo de aquisição de Tradições Discursivas na modalidade de enunciação escrita. Para tanto, adoto um modelo de junção de base funcionalista (HALLIDAY, 1985), fundado na não discretude dos processos, e analiso uma amostra longitudinal de textos produzidos por duas crianças durante as quatro primeiras séries do Ensino Fundamental. Defendo que a aquisição de tradições da escrita se faz de forma constitutiva com as tradições da oralidade e que essa constituição heterogênea fica particularmente clara quando se atenta às decisões no domínio da junção, em que a criança faz escolhas sobre como juntar, no eixo sintagmático, e escolhas no conjunto dos juntores, no eixo paradigmático, deixando transparecer a natureza composicional das tradições.porTradições discursivasEscritaAquisiçãoJunçãoAquisição de tradições discursivas: marcas de uma escrita heterogeneamente constituídaArtigoAcesso abertoISSN1981-5794-2011-55-1-225-248.pdf49456084872090260000-0002-8702-0033