Gonçalves-de-Freitas, E. [UNESP]Mariguela, T. C. [UNESP]2014-05-202014-05-202006-02-01Brazilian Journal of Biology. Instituto Internacional de Ecologia, v. 66, n. 1b, p. 233-238, 2006.1519-6984http://hdl.handle.net/11449/22523Testamos o efeito do isolamento social sobre a agressividade no peixe amazônico, Astronotus ocellatus. Dez peixes juvenis foram transferidos de um aquário de agrupamento (60 x 60 x 40 cm) contendo 15 indivíduos (sem discriminação de sexo) para um aquário de isolamento (50 x 40 x 40 cm). A agressividade foi testada por meio de ataques e exibições direcionadas à imagem do peixe no espelho. O comportamento foi filmado durante 10 min em 4 momentos: 30 min, 1 dia, 5 dias e 15 dias após o isolamento. Nós analisamos a motivação agressiva por meio da latência para início do comportamento agonístico e pela freqüência dos ataques totais e específicos direcionados ao espelho. A latência para o comportamento agonístico reduziu ao longo do isolamento e houve uma tendência de aumento da freqüência de mouth fighting (um ataque de alta intensidade de agressão), mostrando-nos um aumento na motivação agressiva. Os resultados estão de acordo com os encontrados para ciclídeos juvenís de Haplochromis burtoni, mas discordam com os encontrados para Pterophylum scalare (acará bandeira). Sugerimos que o aumento da agressividade em A. ocellatus pode ser mediado pelo efeito de exposição prévia, da residência prévia ou por processos envolvendo reconhecimento de co-específicos.We tested the effect of social isolation on the aggressiveness of an Amazonian fish: Astronotus ocellatus. Ten juvenile fishes were transferred from a group aquarium (60 x 60 x 40 cm) containing 15 individuals (without distinguishing sex) to an isolation aquarium (50 x 40 x 40 cm). Aggressiveness was tested by means of attacks on and displays toward the mirror image. The behavior was video-recorded for 10 min at a time on 4 occasions: at 30 min, 1 day, 5 days and 15 days after isolation. The aggressive drive was analyzed in three ways: latency to display agonistic behavior, frequency of attacks and specific attacks toward the mirror image. The latency to attack decreased during isolation, but the frequency of mouth fighting (a high aggressive attack) tended to increase, indicating an augmented aggressive drive. Our findings are congruent with the behavior of the juvenile cichlid, Haplochromis burtoni but differ from the behavior observed in another cichlid, Pterophylum scalare. Increased aggressiveness in A. ocellatus may be mediated by means of the primer effect, the effect of prior residence or processes involving recognition of a conspecific.233-238englutasinteração agonísticateste do espelhociclídeooscarfightingagonistic displaymirror testcichlid, apaiarioscarSocial isolation and aggressiveness in the Amazonian juvenile fish Astronotus ocellatusIsolamento social e agressividade em juvenis do peixe amazônico Astronotus ocellatusArtigo10.1590/S1519-69842006000200007S1519-69842006000200007Acesso abertoS1519-69842006000200007.pdf