Chapani, Daisi TerezinhaCarvalho, Lizete Maria Orquiza de [UNESP]António Teodoro2016-03-022016-03-022010Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação Docente, v. 2, n. 3, p. 66-85, 2010.2176-4360http://hdl.handle.net/11449/134604Num contexto de mudanças amplas e céleres nos mundos do trabalho e da cultura, como se situam os professores frente às normas que regulam sua formação? Ao discutirmos esta questão, propomo-nos a colaborar com os debates sobre as políticas públicas, especialmente aquelas diretamente relacionadas à formação de professores de Ciências que atuam em determinada região no interior da Bahia, desvelando fatores que constrangem ou impedem a ação dos professores na configuração dessas políticas e apontando para outras possibilidades de formação docente. Para tanto, utilizamo-nos de dados de pesquisas acadêmicas, documentos, legislação e entrevistas realizadas com 15 docentes. Para a análise, apoiamo-nos em referenciais críticos, particularmente na teoria social de Habermas. Foi possível relevar a ausência do Estado em determinados aspectos da formação desses profissionais, bem como sua presença incisiva e sufocante em outros. A participação restrita dos docentes, como grupo afetado, na produção das políticas de formação demonstra que a integração social não tem se fundamentado na comunicação, mas em processos não linguísticos, principalmente por meio do poder estatal que abriga os ditames do sistema econômico. Finalizamos o texto, chamando a atenção para as possibilidades apresentadas pelo conceito de esfera pública para o apontamento de novas possibilidades formativas.66-85porEstadoMercadoEsfera públicaFormação de professoresPolíticas públicasPolíticas de formação docente na Bahia:uma anállise a partir de pressupostos da Teoria Social de HabermasArtigoAcesso restrito85793086234638392571977671030681