Leite, Cesar Donizetti Pereira [UNESP]Silva, Silvaneide Maria da2022-02-112022-02-112022-01-13http://hdl.handle.net/11449/216550The increasing medicalization of non-health problems is a reality today and increasingly in the school context, this process has become non-medical demands on medical demands, thus masking the real problems, often of a social, cultural or political nature. Medicalization acts in an individualizing sphere, blaming the subject, exempting governments and authorities. In view of this, we sought to understand how educators feel about the increasing medicalization of social issues in education. The study was carried out through bibliographic research and documentary research. The bibliographic research was composed of articles published on the theme of medicalization in education that explained the perception of educators, sixty-four articles were found and categorized, twelve of which were analyzed in depth, thus being possible the creation of five central axes: 1st factors in the student that attract the educator's attention; 2nd attitudes of educators when they perceive these factors; 3rd form they deal with these students; 4th causes for the difficulties presented by the students and 5th the educator's view on medicalization in education. The documentary research had as object of study letters exchanged with three teachers of the public network, its analysis allowed the formation also of five central axes: a) if they had already forwarded students with learning difficulties; b) what situations for referral; c) student with diagnosis and treatment; d) how they felt when they needed to forward; e) factors that contribute to learning difficulties. It can be concluded that the factors that awaken the teacher's attention to something wrong in the student would be the behaviors that depart from our “normal” preconceptions and the learning difficulties, and when they perceive these factors the most common attitude is to refer the student to a specialist. Teachers have a positive view of the education/health partnership, when referring the student for follow-up in the health area they believe is in this way helping. For the teacher, the causes for school difficulties are mainly centered on the student and/or his/her family, and the educational system and public policies were little mentioned as possible causes.A crescente medicalização de problemas não relacionados à saúde é uma realidade na sociedade atual e cada vez mais no contexto escolar, este processo tem tornado demandas não médicas em demandas médicas, mascarando deste modo os reais problemas, muitas vezes de natureza social, cultural ou política. A medicalização atua em âmbito individualizante, culpabiliza-se o sujeito, isentando-se governos e autoridades. Diante disto, buscou-se entender como educadores se sentem diante da crescente medicalização de questões sociais na educação. O estudo realizou-se através pesquisa bibliográfica e pesquisa documental. A pesquisa bibliográfica foi composta de artigos publicados sobre a temática da medicalização na educação que explicitavam a percepção dos educadores, foram encontrados e categorizados sessenta e quatro artigos, dos quais doze foram analisados em profundidade, sendo possível assim a criação de cinco eixos centrais: 1° fatores no aluno que despertam a atenção do educador; 2° atitudes dos educadores quando percebem esses fatores; 3° forma que lidam com esses alunos; 4° causas para as dificuldades apresentadas pelos alunos e 5° visão do educador sobre a medicalização na educação. A pesquisa documental teve como objeto de estudo cartas trocadas com três professores da rede pública, sua análise possibilitou a formação também de cinco eixos centrais: a) se já haviam encaminhado alunos com dificuldades de aprendizagem; b) quais as situações para o encaminhamento; c) aluno com diagnóstico e o tratamento; d) como se sentiram ao precisar encaminhar; e) fatores que contribuem para dificuldades de aprendizagem. Pode-se concluir que os fatores que despertam a atenção do professor para algo errado no aluno seriam os comportamentos que destoam do dito “normal” e as dificuldades de aprendizagem, e ao perceberem esses fatores a atitude mais comum é encaminhar o aluno para um especialista. Os professores possuem uma visão positivada da parceria educação/saúde, ao encaminhar o aluno para acompanhamento na área da saúde acreditam estar desta forma ajudando. Para o professor as causas para as dificuldades escolares encontram–se centradas principalmente no aluno e/ou em sua família, tendo sido pouco mencionado o sistema educacional e as políticas públicas como possíveis causas.porMedicalizationEducationTeacher/educatorLearning difficultiesMedicalizaçãoEducaçãoProfessor/educadorDificuldades de aprendizagemTrabalho de conclusão de cursoAcesso aberto