Magalhães, Milena [UNESP]2014-05-202014-05-202006-01-01Alea : Estudos Neolatinos. Programa de Pos-Graduação em Letras Neolatinas, Faculdade de Letras -UFRJ, v. 8, n. 1, p. 111-126, 2006.1517-106Xhttp://hdl.handle.net/11449/26587À partir de la lecture de quelques poèmes de Lero-lero, l'ensemble de l'oeuvre poétique de Cacaso, cet article interroge sur la vision que la poésie marginale n'a pas de valeur du point de vue littéraire, ayant été construite seulement par l'expressivité spontanée des événements quotidiens, se passant de l'élaboration poétique. Au contraire, on constate que les poèmes de Cacaso visent la construction d'un simulacre de spontanéité soutenu pas par une négligence formelle, mais par une dépuration du langage qui possibilite mettre sur la corde raide les valeurs dites littéraires.A partir da leitura de alguns poemas de Lero-lero, reunião da obra poética de Cacaso, este artigo interroga a visão de que a poesia marginal não tem relevância do ponto de vista literário, tendo sido constituída apenas pela expressividade espontânea dos acontecimentos cotidianos e prescindido de elaboração poética. Ao contrário, constata-se que os poemas de Cacaso apontam para a construção de um simulacro de espontaneidade sustentado não por um descuido formal, mas sim por uma depuração da linguagem que possibilita colocar na corda bamba os valores ditos literários.On reading the poetry in Lero Lero, a collection of Cacaso's poetical work, this article questions the supposition that marginal poetry has no literary value as it was created through spontaneous expression of day-to-day facts, overlooking poetical elaboration. on the contrary, Cacaso's poems point towards the construction of a simulacrum of spontaneity sustained not by a formal unconcern, but, yes, by a refined language, thereby placing the so-called literary values on a tightrope. Therefore we shall examine what this may mean and its effects.111-126porCacasopoesia marginalsimulacro de espontaneidadeCacasopoésie marginalesimulacre de spontanéitéCacasomarginal poetrysimulacrum of spontaneityCacaso não é bem o caso do acasoArtigo10.1590/S1517-106X2006000100008S1517-106X2006000100008Acesso abertoS1517-106X2006000100008.pdf