Dissertações - Ciências da Motricidade - IBRC

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    Construção de um teste de associação implícita de medo de quedas em idosos com e sem histórico de quedas recentes
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-01-31) Momesso, Andreza Nadai; Kokubun, Eduardo [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Dentre os métodos usados para avaliar um indivíduo, as medidas explícitas são as mais usuais, no entanto a utilização de medidas implícitas tem sido alvo de muitos estudos nos últimos anos. Portanto, o objetivo principal deste estudo foi construir um teste de associação implícita (Go/No-Go) de medo de quedas em idosos com e sem histórico de quedas recentes. Para isso primeiramente foi necessário: a) realizar um levantamento das principais medidas implícitas no contexto da saúde, disponíveis em bases de dados de pesquisa; b) mapear sistematicamente, através de uma revisão de escopo, os estudos que envolvessem tanto a aplicação de medidas implícitas quanto avaliação da autoeficácia no contexto da atividade física; c) construir um teste de associação implícita (Go/No-Go) de medo de quedas em idosos com e sem histórico de quedas recentes; d) aplicar o instrumento, teste de associação implícita (Go/No-Go) de medo de quedas em idosos com e sem histórico de quedas recentes. A pesquisa foi realizada com idosos, residentes na cidade de Rio Claro, estado de São Paulo, com histórico e sem histórico de quedas recente. Foram aplicados questionários sociodemográficos, Falls Efficacy Scale- International-Brasil (FES-I), Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), Geriatric Depression Scale (GDS) e Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e aplicação do o teste de associação implícita (Go/No-Go) na plataforma Testable. Os questionários foram tabulados e foi analisado a sensibilidade e a precisão do teste entre caidores e não caidores. Para a sensibilidade foi usado o cálculo do d-Prime e para a precisão foi analisado o tempo de reação. Os valores de RT e d-Prime não tiveram significância estatística, porém o bloco que continha situações de quedas e expressões de medo, demonstrou maior afinidade e associação implícita mais forte. O presente estudo amplia os horizontes no campo científico no que tange o conceito de avaliações, abre a possibilidade de incorporar as medidas implícita como forma de avaliação do comportamento humano.
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    Influência de sintomas depressivos na atividade do córtex pré-frontal durante o andar em pacientes com doença de Parkinson
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-12-05) Paes, João Paulo [UNESP]; Vitório, Rodrigo [UNESP]; Gobbi, Lilian Teresa Bucken [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Introdução: A doença de Parkinson (DP) é a segunda desordem neurodegenerativa mais comum, atingindo entre 1 e 2% dos adultos acima dos 65 anos, com uma prevalência entre 100 e 200 indivíduos a cada 100.000 habitantes na Europa. Especificamente no Brasil, estima-se que aproximadamente 630 mil pessoas apresentem DP, sendo que estes números poderão dobrar até 2030. A DP é caracterizada pela degeneração dos neurônios dopaminérgicos da substância negra parte compacta, o que provoca um desequilíbrio das atividades inibitórias e excitatórias do córtex motor, acarretando comprometimentos motores e não motores. Dentre os não motores, são experimentados os sintomas depressivos e, estes, desempenham grande importância no comprometimento do andar dos acometidos, mas, ainda não está claro se há relação desses sintomas com a atividade do córtex pré-frontal (CPF), que na DP apresenta aumento durante o andar. Materiais e Método: Trinta participantes com DP foram avaliados e, para o tal, foram distribuídos em 2 grupos: sendo 15 participantes com DP sem sintomas depressivos (SSD) e 15 com DP com a presença de sintomas depressivos (CSD). Um sistema portátil de espectroscopia funcional de luz próxima ao infravermelho foi utilizado para o registro da atividade do CPF enquanto os participantes andavam em um circuito em duas condições: andar livre e com obstáculos. Um carpete com sensores de pressão foi posicionado em uma das retas do circuito para o registro dos parâmetros espaço-temporais do andar. ANCOVAs foram empregadas para analisar as diferenças nas concentrações de oxihemoglobina, controlando por grupo e condição; e testes de correlação de Pearson foram aplicados para analisar a associação entre as medidas da atividade cortical, do andar e de funções cognitivas. Resultados: A atividade do CPF não apresentou alterações significativas entre os grupos e as condições investigadas nesse estudo. A ANCOVA não revelou resultado significativo (interação, efeito principal ou de condição). A correlação de Pearson também não apresentou correlação entre o Andar Livre ou Andar com Obstáculos e a atividade hemodinâmica dos hemisférios direito e esquerdo. Conclusão: A presença de sintomas depressivos na doença de Parkinson é capaz de alterar os parâmetros do andar mas parece não se relacionar com a atividade do córtex pré-frontal quando expostos a condições de andar livre ou com obstáculos.
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    Motivação e atividade física no contexto dos esportes eletrônicos
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-02-22) Ferreira, Samuel Cardoso; Kokubun, Eduardo [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O esporte eletrônico (e-sports) é a nova modalidade do século XXI, essa categoria está se expandindo cada vez mais em uma crescente irrefreável. Conhecidos como jogos online que se podem jogar competitivamente, os e-sports estão no mundo todo, promovendo competições em suas regiões e em eventos mundiais. É cada vez mais necessário estudos que se proponham a entender e desenvolver direcionamentos para uma melhor interpretação desse fenômeno. O presente trabalho tem como objetivo entender o perfil desses jogadores, o nível socioeconômico, níveis de motivação para o esporte, necessidades psicológicas básicas, nível de atividade física durante a semana, e dados antropométricos de jogadores de nível amador e recreacional. A amostra do trabalho foi de 105 jogadores de esportes eletrônicos, separados em jogadores amadores e recreacionais. Foi realizado uma análise descritiva dos dados com média, desvio padrão e porcentagem. O teste T foi utilizado para identificar diferenças entre os grupos, considerando variáveis de idade, peso, altura, IMC e nível econômico. E também o teste MANCOVA, considerando como fatores fixo a motivação, necessidade psicológicas básicas, nível de atividade física e comportamento sedentário, e como covariáveis a idade e o nível econômico. O nível de significância considerado foi p≤0,05. Foi encontrado diferenças significativas entre atividade física, comportamento sedentário, motivação e necessidades básicas psicológicas entre os grupos. O trabalho identificou que os jogadores seguem as recomendações mínimas de atividade física durante a semana, possuem altos escores relacionado a motivação intrínseca e as necessidades psicológicas básicas de competência e autonomia foram mais evidenciadas no e-sports.
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    Educação em saúde e a prática educativa da equipe de saúde da família na promoção das práticas corporais e atividades físicas no território
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2021-06-10) Nascimento, Wedson Guimarães; Nakamura, Priscila Missaki [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Educação em saúde pode ser entendida como um “recurso por meio do qual o conhecimento cientificamente produzido no campo da saúde, intermediado pelos profissionais da área, atinge a vida cotidiana das pessoas”. Desta forma, pode-se afirmar que todo profissional da saúde é um educador em potencial. Isso chama a atenção para a necessidade de refletir sobre as representações da educação em saúde, e a prática educativa que melhor dialoga com o sistema, em especial com a Atenção Primária à Saúde. Assim, a mesma preocupação vale para as ações referentes à promoção das práticas corporais e atividades físicas (PCAF) na AB, tendo em vista a indução destas práticas por políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS). Sendo assim, o principal objetivo desta pesquisa foi analisar as representações e as relações que permeiam a educação em saúde, e as características da prática educativa dos profissionais da Equipe de Saúde da Família na promoção das PCAF no território. Trata-se de um estudo exploratório de cunho qualitativo, realizado através de um estudo de caso de uma Unidade de Saúde da Família (USF) de uma cidade de médio porte do interior de São Paulo. A USF foi escolhida por conveniência, com preferencia para unidade com o maior número de EqSF, sendo 3 EqSF. A produção dos dados ocorreu por meio de entrevistas, e a análise dos dados foi realizada através da análise de conteúdo. Os resultados estão representados em duas categorias, são elas: “educação em saúde” e “promoção das práticas corporais e atividades físicas”. A exploração do material levou ao surgimento de subcategorias, em “educação em saúde” surgiram as subcategorias: “entre uma educação redentora e a mediação de um projeto social” e “relações de trabalho”; já em “promoção das práticas corporais e atividades físicas” surgiu: “entre uma prática educativa tradicional e dialógica” e “parcerias e oferta das práticas no território”. Após análise, pode-se afirmar que no contexto da unidade de saúde estudada, as equipes demonstraram uma representação de educação em saúde redentora. A mesma esteve associada ao predomínio de uma prática educativa tradicional na mediação dos conhecimentos teórico-práticos das PCAF na promoção destas para a população adstrita. No entanto, foi possível perceber elementos da concepção de uma educação em saúde como mediação de um projeto social, que por sua vez se aproximou de uma prática educativa dialógica no estímulo ao envolvimento da população com as PCAF. Ademais, as ações educativas e de promoção das PCAF demostraram ser influenciadas por relações de trabalho desestimulantes, representando uma barreira para o desenvolvimento de um processo mais consistente.
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    Formação profissional em educação física para atuação com a população idosa
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2021-02-25) Fernandes, Mayra Matias [UNESP]; Drigo, Alexandre Janotta [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Este trabalho objetivou estudar a formação inicial em Educação Física junto às premissas do tripé universitário ensino, pesquisa e extensão no que tange à preparação profissional para o trabalho com a população idosa. Tendo em vista o processo acelerado do envelhecimento populacional, há uma ampliação do mercado de trabalho voltado ao idoso, dessa forma, é esperado que com o engajamento do público idoso nas ações do campo do lazer, cultura, educação, atividade física, os profissionais de Educação Física se encontrem com as necessárias habilidades e competências para atuação junto aos idosos. Este estudo foi realizado através da investigação de três instituições de ensino superior da cidade de Rio Claro – SP, quanto a estrutura curricular voltada a temática do trabalho com idosos e o diálogo entre o tripé universitário. O estudo apresenta uma metodologia de natureza qualitativa, do tipo exploratória e descritiva. Os instrumentos de investigação são compostos por análise documental, levantamento bibliográfico e entrevistas. Os resultados encontrados permitiram entender que os documentos curriculares das instituições abordam poucas informações e referências acerca da temática da pesquisa, em geral, a busca por estágios é realizada para atuação em academias de musculação e locais semelhantes. Além disso, os trabalhos de conclusão de curso relacionados a temática são elaborados em número pouco expressivos, por fim, apenas uma instituição apresenta projeto de extensão voltado a atuação com a população idosa. Conclui-se que os cursos tendem a ser de cunho generalista, no entanto, constata-se uma carência para as especificidades de uma formação para o trabalho e capacitação profissional e escasso diálogo entre o ensino, pesquisa e extensão no contexto de formação para atuação profissional com o público idoso.
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    Planejamento participativo em educação física escolar nos anos iniciais do ensino fundamental: possibilidades e desafios
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2020-10-15) Matias-Andriatti, Rosangela Aparecida; Del-Masso, Maria Candida Soares [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Esta dissertação é oriunda das inquietações empíricas vividas no processo de escolarização desde a infância, com ênfase nas estratégias de ensino centrada no(a) professor(a), e aprendizagem focada no(a) estudante. O interior da escola, local que factualmente pulsam as situações reais da prática docente, requer a conscientização de que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção com situações que se constroem nas/das situações vividas cotidianamente. O objetivo é descrever as implicações do planejamento participativo como estratégia de ensino e aprendizagem na perspectiva da docente e de estudantes do quarto ano do ensino fundamental. Esta pesquisa, de natureza qualitativa, com a metodologia da pesquisa participante, foi realizada em uma escola pública na cidade de Suzano-SP. Os instrumentos utilizados para a coleta e análise dos dados foram o diário de bordo e os grupos focais. E com a premissa de um trabalho colaborativo e democrático entre professora/pesquisadora e estudantes na escolha e organização dos conteúdos/temas, foi proposta a estratégia do planejamento participativo. No decorrer do processo de construção do planejamento participativo, o grupo que tratou do tema esporte elegeu o futebol americano. Nesse contexto dialógico surgiu o flagbol (uma variação do futebol americano) como bloco temático a ser estudado. A sequência didática com o flagbol foi organizada com os Quatro Blocos de Conteúdos Temáticos. A especificidade da Educação Física escolar está na convergência, na integração e na interrelação dos blocos de conteúdos temáticos com as dinâmicas da cultura, movimento, corpo e ambiente. Trata-se de uma proposta flexível, não se constituindo como única possibilidade, intencionalmente, para que cada professor e professora junto com sua turma possam construir outras propostas. O planejamento participativo como estratégia tratou de uma realidade concreta possibilitando a corresponsabilidade dos autores e autoras no processo de ensinar e aprender e a valorização de seus saberes horizontalmente dialogados, rompendo com a lógica tradicionalmente atribuída na escola aos estudantes (como aqueles que aprendem) e professores(as) (os que ensinam).
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    Modelos de formação dos instrutores de judô no Brasil: análise das relações entre o tradicional/artesanal e o profissional/científico
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2020-11-20) Camilo Júnior, Luiz Francisco; Drigo, Alexandre Janotta [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A inserção do judô no Brasil tem relação direta com a chegada da imigração japonesa no início do século XX. Durante seu desenvolvimento e expansão no Brasil, os aspectos da cultura nipônica foram ressignificados, mesclando-se elementos da orientalização com a esportivização nos dojôs bem como através do processo de espetaculização em que a modalidade se inseriu nesse início do século XXI. Tal fato se consolidou por esses fatores ocorrerem de forma estritamente artesanal, tendo em grande parte os mestres kodanshas da modalidade como protagonistas nesse processo. Porém, o judô que inicialmente se fundamentava em aspectos educacionais, desenvolve-se atualmente com base na internacionalização cultural que, desde os jogos Olímpicos de 1964, reflete o processo de europeização dentro dos parâmetros do ensino da modalidade, pautando-se pelo desempenho competitivo e com importante participação dos impactos midiáticos decorrentes desse processo de esportivização. Isto se torna conflitante, pois de um lado encontram-se os aspectos culturais originais da modalidade e de outro as necessidades do esporte moderno, dessa forma, a dualidade do judô, entre o tradicional e o esporte, resultou em um amalgama entre o antigo e o moderno no que tange aos valores. Nesse contexto, buscará delimitar uma discussão sobre métodos pedagógicos que expressem a transição do judô tradicional/artesanal para o modelo científico/profissional que insere na formação dos técnicos/instrutores da modalidade no Brasil. Contudo há de se entender e dignificar todos os caminhos construídos pelos mais antigos que, com extrema abnegação trouxeram a modalidade até o atual estágio, porém há de se identificar que as atuais demandas esportivas requerem um conjunto de saberes que ultrapassam apenas os aspectos técnicos do judô, possibilitando assim uma interseção de conhecimentos adivinhos das ciências do esporte.
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    Hemodinâmica no córtex pré-frontal durante o andar com manipulação do balanço dos braços de indivíduos com doença de Parkinson
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-12-20) Zampier, Vinicius Cavassano [UNESP]; Gobbi, Lilian Teresa Bucken [UNESP]; Vitório, Rodrigo [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Além de apresentar déficits na movimentação dos membros inferiores, indivíduos com doença de Parkinson (PD) apresentam redução do balanço dos braços durante o andar, que estão relacionados com prejuízos na coordenação entre os membros durante o andar. Pacientes com DP e idosos neurotípicos são capazes de aumentar a amplitude e a frequência do balanço dos braços, a partir de instruções, e essa alteração no padrão de movimento dos braços ameniza os déficits no andar, causados pelo envelhecimento e pela DP. Estes resultados favorecem a especulação do envolvimento do córtex pré-frontal quando o foco de atenção é dirigido para o comportamento dos membros superiores. Desta forma, os objetivos do presente estudo foram investigar a atividade cortical pré-frontal durante a realização do andar quando indivíduos com DP e idosos neurotípicos são instruídos a aumentar a amplitude e a frequência do balanço dos braços e verificar se essa manipulação do movimento dos membros superiores promove melhoras na coordenação entre os membros. Quinze idosos com DP e 13 idosos neurotípicos - grupo controle (GC) foram convidados. Para rastreio do quadro clínico (apenas para os pacientes), cognitivo e medicamentoso, a Unified Parkinson's Disease Rating Scale, o Mini-Exame do Estado Mental e uma anamnese foram empregados. Na sequência, os participantes foram instruídos a percorrer um circuito de 26,8 m de comprimento, em três condições experimentais, cinco tentativas para cada condição: andar em velocidade preferida (VP), andar com aumento da amplitude de movimento dos membros superiores (AB) e andar com aumento da frequência de movimento dos membros superiores (FB). Para o registro das variáveis relacionadas ao andar, foi utilizado um carpete com sensores de pressão. Para verificar a coordenação entre os membros, acelerômetros foram posicionados nos punhos, nos tornozelos e sobre a 5ª vertebra lombar, para registrar a aceleração dos segmentos corporais durante o andar. Os dados da atividade do córtex pré-frontal foram registrados por meio da técnica de espectroscopia funcional por infravermelho próximo, que registra a atividade hemodinâmica cerebral pelo software Oxysofttm®. Para a comparação entre os grupos (DP x GC) e as condições (VP x AB x FB), a ANOVA two-way com medidas repetidas para o fator condição foi utilizada, com o post hoc de Bonferroni caso houvesse interação entre os fatores. Os resultados mostraram que idosos com DP e neurotípicos apresentam padrões de coordenação e do andar diferentes e são capazes de modular, através da instrução com foco no movimento dos membros superiores, seus padrões de coordenação entre os membros, sem necessidade de envolver o córtex pré-frontal para manter o desempenho da tarefa. Considerando estes resultados, conclui-se que idosos com DP e idosos neurotípicos não necessitam recrutar recursos cognitivos para aumentar a amplitude ou a frequência de movimento dos braços e para manter o padrão de coordenação entre os membros superiores e inferiores durante o andar.
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    Curso de formação de professores voltado a redução do comportamento sedentário em escolares de uma escola municipal de Rio Claro - SP: proposta de implementação
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-12-19) Bonolo, Angélica [UNESP]; Kokubun, Eduardo [UNESP]; Nakamura, Priscila Missaki [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A infância e adolescência são marcadas por diversas mudanças físicas, mentais e comportamentais. E é na adolescência também o período onde ocorre uma queda na prática e de atividade física e aumento de atividades sedentárias, então se estudar esse comportamento é de extrema relevância uma vez que a literatura já aponta a relação entre altos períodos de comportamento sedentário e malefícios para a saúde. Pensando no alcance de intervenções para essa faixa etária, a escola se configura como um ambiente ideal que pode favorecer seu desenvolvimento, há a possibilidade de envolvimento da família e professores ainda se mostra ideal, pela facilidade de veiculação de informação, auxiliando na aquisição de bons hábitos. Nesse contexto o professor possui papel fundamental, além de educador ele pode tratar temas de saúde durante suas aulas, para que isso seja possível, é importante que o professor esteja inserido em um processo que possibilite sua atualização, compreensão e aperfeiçoamento constante sobre a temática através da educação continuada, que é um processo importante capaz de promover a mudança no ensino-aprendizagem. Assim, o objetivo do presente estudo foi propor um curso de formação focado em estratégias didatico-pedagógicas para reduzir o comportamento sedentário de escolares, realizado para professores da rede municipal de educação, uma escola da cidade de Rio Claro - SP. O presente estudo se caracteriza uma pesquisa-ação de caráter qualitativo, foi desenvolvido através de 14 encontros durante 3 meses, de frequência semanal e duração de 3 horas: 1 de apresentação, 3 de avaliação, 9 de conceitos teóricos práticos e 1 finalização do processo. Participaram do curso 4 professoras com 40 ± 10,87 anos, todas com formação em pedagogia, sendo que 2 possuem uma segunda graduação (Artes e Educação Física), com média de 14 ± 7,83 anos de atuação profissional e ministram aulas no ensino fundamental regular, Ensino de jovens e adultos (EJA) e EJA especial. As professoras responderam questionários de identificação e nível socioeconômico, foram realizados 3 grupos focais, com intenção de avaliar os conhecimentos para auxiliar na estruturação do curso e 3º avaliou a implementação do curso de formação após 5 meses. Como resultados, foi possível identificar que as ações foram bem-sucedidas e avaliadas. Foram apontadas algumas dificuldades em relação a realização do próprio curso, dificuldades na pratica e por parte dos alunos. Em curto espaço de tempo, foi possível observar mudanças nas praticas das professoras bem como preocupação no excesso de tempo que os alunos passam sentados, incorporando assim, mais atividades praticas e temas de saúde em suas aulas. Dessa maneira, a educação continuada se configurou uma importante ferramenta para melhorar a prática pedagógica, através da aquisição e atualização do conhecimento. Pois, muitas vezes a formação inicial não consegue suprir a demanda que eles encontrarão nas escolas. Então a participação nesses cursos permite que os professores se preparem para os diversos desafios encontrados na escola.
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    Formação de professores de educação física a distância: desafios e possibilidades do estágio supervisionado
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-12-18) Cecchetto, Jacqueline Rodrigues; Souza Neto, Samuel de [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Esta pesquisa se insere no contexto da profissionalização do ensino, tendo como recorte a formação de professores de Educação Física no Ensino a Distância. A partir da LDB 9394/96, a exigência da formação universitária para os professores que atuam na educação básica fez emergir algumas políticas de formação na modalidade de Ensino a Distância, dentre elas o PARFOR, especificamente para professores que já atuavam na educação básica sem a formação adequada e a UAB, com a finalidade de democratizar e capilarizar o ensino superior. No modelo de formação profissional, o estágio ocupa um papel central, onde ocorre a articulação entre os saberes universitários e da prática. A pesquisa tem como questões norteadoras: como a disciplina de Estágio Supervisionado está articulada com a formação profissional nos cursos a distância em Educação Física e quais são os elementos, aspectos, características do processo de formação, na disciplina de Estágio Supervisionado dos cursos de licenciatura em Educação Física a distância, que contribuem com a formação docente dentro de uma proposta de formação profissional para professores. Esta pesquisa teve como objetivo geral investigar os limites e as possibilidades da formação profissional em instituições que oferecem o curso de Licenciatura em Educação Física ofertados na modalidade de educação a distância (EaD), através da disciplina de estágio curricular supervisionado. Especificamente, buscou-se: a) apresentar as propostas dos cursos de Licenciatura em Educação Física na modalidade de Ensino a Distância bem como as características da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado; b) identificar e analisar os desafios e as possibilidades do Estágio Supervisionado de cursos de Licenciatura em Educação Física a distância, a partir da visão dos atores envolvidos, em busca de aspectos voltados para a formação profissional. Esta pesquisa se caracteriza como qualitativa, de delineamento descritivo-analítico. Como instrumentos, foram utilizados fonte bibliográfica, análise documental e entrevista semiestruturada. Foi realizado um levantamento bibliográfico sobre o Estágio nos cursos de Licenciatura em Educação Física a distância na base de dados da CAPES. Também foi realizado um panorama do oferecimento desse curso a partir da pesquisa da quantidade de polos distribuídos no Brasil. Foram estudados dois cursos de duas Universidades Públicas que ofertaram a Licenciatura em Educação Física na modalidade EaD dentro do projeto PARFOR. Analisou-se os projetos político-pedagógicos de ambos os cursos bem como foram entrevistados os coordenadores, professores de estágio, tutores e discentes, totalizando dez colaboradores da pesquisa6. Os dados foram analisados através da análise de conteúdo, segundo a análise de enunciação. As entrevistas foram analisadas seguindo cinco eixos (unidades temáticas) e categorias que emergiram dos dados. Eixo 1 - dinâmica da organização do estágio: sistematização, operacionalidade, orientação e acompanhamento; eixo 2 - relação universidade-escola: contato e diálogo, ações institucionais, desafios no acompanhamento e supervisão; eixo 3 - análise das práticas: sistematização da análise, relação teoria e prática; eixo 4 - professor colaborador: orientação e expertise docente; eixo 5: dispositivos: de acompanhamento e supervisão; de reflexão sobre a prática. Os resultados apontam para a preocupação em formar o professor dentro de uma perspectiva profissional de formação, reconhecendo o papel da escola e do professor colaborador na formação, bem como uma preocupação no processo reflexivo. Porém, na realização do estágio, houveram alguns entraves, entre eles uma dificuldade no diálogo entre universidade-escola e efetivação do papel como formador do professor colaborador. Urge pensar os espaços de formação profissional em cursos a distância de forma a otimizá-los, bem como reconhece-se o valor dos dispositivos de formação, atrelados à essa perspectiva.
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    Fatores sociodemográficos, ambientais, barreiras e facilitadores à prática de atividade física no lazer de pacientes pediátricos oncológicos
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-12-20) Guimaraes, Jean Augusto Coelho; Nakamura, Priscila Missaki [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A prática de atividade física (AF) de lazer de pacientes pediátricos oncológicos é baixa, porém recentes evidências confirmam que a AF pode gerar benefícios biopsicossociais durante e após o tratamento de câncer. Porém, diversos fatores podem influenciar nessa prática, como os sociodemográficos e ambientais, além das barreiras e facilitadores, sendo que estes ainda não estão bem estabelecidos na literatura, principalmente em países de média e baixa renda. Por isso, este estudo buscou identificar se os fatores sociodemográficos e ambientais, as barreiras e facilitadores têm associação à prática de AF de lazer de adolescentes durante o tratamento de câncer. Foram incluídos adolescentes entre 10 a 19 anos e um dos pais/responsáveis, residentes no estado de São Paulo, em período de tratamento no Centro Infantil Boldrini entre Janeiro de 2008 e Julho de 2018 e, em com qualquer tipo de câncer. Os participantes responderam um questionário com questões sociodemográficas, ambientais (NEWS-Y), barreiras e facilitadores à prática de AF. Um dos pais/responsáveis também respondeu questões socioeconômicas (ABEP). Foi realizada análise estatística descritiva, distribuição de frequência relativa e absoluta, o teste de Shapiro-Wilk e o T de Student. Ademais, utilizou o teste qui-quadrado para grupo único e de Pearson, teste exato de Fisher, regressão logística binária e regressão de Poisson com variância robusta, considerando p<0,05 e intervalo de confiança 95%. Participaram 50 adolescentes, porém foram identificados 10 outliers, sendo analisados 40 adolescentes (62,5% sexo masculino), com idade média de 14,68±2,68 anos, IMC de 22,80±6,99 Kg/m², diagnosticados com Leucemias (40,0%) e tempo médio de AF de lazer 286,75±238,59 min/sem. Assim, não houve associação entre a AF de lazer dos adolescentes e dos pais/responsáveis, nem com os fatores sociodemográficos (p>0,05). Porém, houve associação aos fatores ambientais segurança na vizinhança (RP ajustado=1,66; IC95%=1,05 - 2,61; p= 0,02) e instalações recreativas (RP ajustado=0,53; IC95%=0,28 - 0,99; p= 0,04). Nessa fase, as barreiras à AF de lazer são falta de companhia e energia, a fadiga e sentir-se desmotivados. Porém, tanto adolescentes, quanto familiares acreditam que a prática seja factível, benéfica, podendo ser em grupo e com o auxílio de um personal trainer. Sendo assim, os adolescentes durante o tratamento oncológico reportaram insuficiente prática de AF de lazer, com algumas influências ambientais, principalmente quanto à segurança na vizinhança. Também, relataram barreiras a nível fisiológico, social e psicológico, contudo acreditam que essa prática os beneficie durante o tratamento. Futuros estudos devem estruturar metodologias mais robustas, com designs longitudinais e com instrumentos diretos para as coletas. Além disso, devem fortalecer parcerias nacionais e internacionais, a fim de continuar na busca por evidências e ações que propiciem a prática segura e efetiva da AF de lazer de pacientes pediátricos oncológicos.
  • ItemDissertação de mestrado
    Relações entre autoeficácia de professores para promover escola saudável, letramento em saúde e variáveis do ambiente escolar
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-12-11) Nunes, Ana Estela [UNESP]; Iaochite, Roberto Tadeu [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A abordagem da Escola promotora da Saúde embasa o presente estudo por incluir a promoção de saúde em todos os aspectos possíveis dentro da escola, como o ambiente interno e externo, projetos e programas relacionados ao tema, políticas públicas, relações interpessoais, entre outros. Dentro desse contexto, o professor é tido como fator chave para promover saúde na escola uma vez que ele convive dentro e fora da sala de aula com alunos, gestores, pais e demais funcionários. Dessa forma, a possibilidade de investigar o quanto os professores se percebem capazes de promover saúde na escola e, qual o nível de letramento em saúde que eles possuem, permite conhecer melhor essa realidade e trazer aspectos relevantes para futuras discussões a respeito da promoção de saúde em escolas brasileiras. O presente estudo teve por objetivo: a) Identificar as condições ambientais das escolas; b) Investigar a autoeficácia para o letramento em saúde dos professores; c) Mensurar os níveis de autoeficácia dos professores para a promoção de saúde na escola e; d) Descrever e analisar as relações entre as três variáveis. Trata-se de uma pesquisa exploratória de caráter quantitativo que contou com a participação de 151 professores, os quais responderam o seguinte conjunto de instrumentos: a) Questionário de caracterização; b) Instrumento para avaliar as condições ambientais; c) Escala de autoeficácia para promoção de escola saudável; d) Escala de letramento em saúde. Os resultados indicaram que os participantes apresentaram nível moderado de autoeficácia para promover escola saudável (M = 3,73; DP=0,66) assim como de letramento em saúde (M = 4,10; DP=0,73). Quanto às condições ambientais, apenas 37,8% das escolas incentivam a participação dos pais e comunidade ao redor da escola para atividades relacionadas à saúde, mais de 60% dos professores relataram não haver contato de médicos e psicólogos na escola e, quase metade dos professores afirmam que a segurança dentro e fora da escola poderia ser melhor assim como os produtos vendidos na cantina. Ao relacionar as três principais variáveis estudadas, foram encontradas associações positivas e estatisticamente significativas entre a autoeficácia para promover escola saudável e parte das variáveis ligadas às condições ambientais (r = 0.347 e r = 0.295; p < 0.01). Houve correlações positivas, significativas, porém fracas entre a autoeficácia para promover escola saudável e o letramento em saúde dos professores (r = 0,231; p < 0,001). Entretanto, não houve correlações significativas entre o letramento em saúde e parte das variáveis ligadas às condições ambientais. Dessa forma, encontrou-se que, quanto melhores são as condições ambientais das escolas, mais elevados são os níveis de autoeficácia para promover escola saudável e, que há uma ligeira tendência de que professores com níveis elevados de letramento em saúde também possuem níveis mais elevados de autoeficácia para promover escola saudável. Estudos futuros podem endereçar novas questões acerca do papel da autoeficácia para promover escola saudável em diferentes contextos escolares.
  • ItemDissertação de mestrado
    Ações de educação em saúde para agentes comunitários de saúde como estratégia de promoção de atividades físicas na adolescência
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-12-05) Dopp, Erik Vinicius de Orlando; Nakamura, Priscila Missaki [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A prática regular de Atividade Física (AF) na adolescência está intimamente associada a benefícios físicos, psicológicos e sociais e a adesão de hábitos ativos nesta fase da vida tem potencial para trazer benefícios para uma vida toda. Programas de AF que atendem esse público, visando gerar hábitos ativos, normalmente são realizados e/ou vinculados ao contexto escolar. Desta forma, buscando a ampliação destas ações, a aproximação com o âmbito da saúde, considerar a Unidade de Saúde da Família (USF) como ambiente promotor de saúde e seus profissionais, em especial o Agente Comunitário de Saúde (ACS) pode contribuir com ações de promoção de AF na comunidade, passando, inclusive, pelos adolescentes. Assim, o objetivo do presente estudo é propor e avaliar uma ação de educação em saúde baseada em um curso para ACS, pautado na promoção de AF para adolescentes beneficiários da Atenção Básica de Saúde (ABS) da cidade de Rio Claro - SP. O presente estudo de desenho longitudinal, foi desenvolvido por meio de 12 encontros semanais com duração de duas horas cada, sendo 1 de apresentação, 2 de discussão teórica, 8 de modalidades teórico/práticas e 1 de encerramento de conteúdo, finalização e avaliação do processo. Participaram do curso 25 ACS com 38 ± 10,8 anos, sendo a maioria mulheres (88%) e com média de 32,5 ± 41,8 meses de atuação na ABS e por meio de aconselhamentos em visitas domiciliares, 42 adolescentes beneficiários da Atenção Básica de Saúde com idade média de 14 ± 1,86 anos, sendo 50% do sexo feminino. Os ACS responderam questionários de identificação, de caracterização de nível socioeconômico e nível de AF e de comportamento sedentário. Foram reavaliados após 4 meses de finalizada a intervenção, por meio de reaplicação dos questionários e realização do grupo focal. Os adolescentes responderam questionários de identificação, de caracterização de nível socioeconômico e nível de AF, também sendo reavaliados após 4 meses com a reaplicação dos questionários. Espaços públicos de lazer foram levantados e avaliados por meio do instrumento PARA. Como resultados, foi possível identificar que as ações foram bem-sucedidas e bem avaliadas, porém, limitações e potencialidades puderam ser observadas, levando em consideração o ambiente de trabalho, as questões de saberes e formação recebida por estes profissionais e ações de educação em saúde desenvolvidas por estes dentro do contexto da Unidade de Saúde da Família. Quanto aos níveis de AF, foi possível identificar mudanças significativas na AF total dos ACS e adolescentes, sendo ainda que, os adolescentes que relataram praticar somente um esporte, se envolveram com pelo menos mais um. Quanto aos espaços públicos de lazer, identificou-se no perímetro urbano, 132 praças, 2 parques, 10 canteiros e 6 pistas de caminhada, porém, 70,1% dos espaços públicos avaliados (101 espaços) se encontram localizados em área de índice de vulnerabilidade muito baixo e não se encontram em boas condições de uso. Portanto, embora as ações tenham sido bem desenvolvidas e demonstraram resultados positivos, tanto com ACS e adolescentes, os trabalhos devem ser complementados, considerando o ambiente de trabalho deste profissional, os saberes fornecidos em tais ações, assim como a disponibilidade de espaços para que sejam desenvolvidos, aproximando a comunidade de um ambiente propício para a prática, com melhores condições de uso e acessibilidade.
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    Padrão de deslocamento ativo da região metropolitana de Campinas - SP
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-06-28) Goulardins, Guilherme Stefano [UNESP]; Kokubun, Eduardo [UNESP]; Sá, Thiago Hérick de; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O deslocamento ativo traz muitos benefícios tanto individuais quanto ambientais, por exemplo, redução da mortalidade, redução da pressão arterial e redução da poluição. Apesar disso, vemos que no Brasil, utiliza-se pouco esse modo de transporte quando comparado a outros países. No caso de Recife, por exemplo, 16% de viagens de bicicleta, longe dos 48% de Amsterdam. O objetivo foi analisar o padrão do deslocamento ativo da Região Metropolitana de Campinas – SP e para tal feitio foram utilizados os dados da pesquisa “Origem-Destino 2003 e 2011 da Região Metropolitana de Campinas”. Foi realizado um estudo descritivo e analítico da frequência do deslocamento ativo, fatores associados para ser ciclista ou caminhante por meio da regressão de Poisson, e uma análise descritiva de tendência temporal sobre as características das viagens ativas da RMC. Para a realização dos mesmos, foi utilizado o software Stata 12.0 (StataCorp). A amostra contou com 36.892 pessoas residentes da RMC e 66.362 viagens. Sendo encontrado uma queda entre 2003 e 2011 nas frequências dos ciclistas (2,2% - 1,6%) e suas viagens (3,5% - 2,1%), e para os caminhantes (21,9% - 17,3%) e suas viagens (35,4% - 24%). Sobre as características individuais, para os ciclistas, obteve-se que a cada 1000 habitantes 25,1 são homens, 21,1 adultos jovens e 29,8 provenientes da classe E. Nos caminhantes, a cada 1000 habitantes, 184,4 são mulheres, 367,4 crianças/adolescentes, 413,4 estudantes e 207,9 da classe E. Para os fatores associados os achados foram que sexo masculino e classe econômicas mais baixas estão associadas com o desfecho ser ciclista, já sexo feminino e faixa etária crianças e adolescentes estão associadas com ser caminhante. Embora o tempo das viagens de bicicleta tenha aumentado de 2003 (15 minutos intervalo interquartil 12,5) para 2011 (20 minutos intervalo interquartil 20), o tempo referente as viagens a pé caíram, sendo 20 minutos intervalo interquartil 20 em 2003, passando para 15 minutos intervalo interquartil 10 em 2011. O baixo tempo de deslocamento ocorre devido as pequenas distâncias percorridas, informação esta que vai ao encontro dos achados no nosso estudo a respeito das razões para se deslocar ativamente, sendo elas a pequena distância, independentemente da idade. Já para os motivos, a idade influenciou as viagens na origem e destino, sendo que para viagens de bicicleta (mais de 50%) e a pé (mais de 90%), o estudo regular foi mais frequente nas crianças e adolescentes, já para os adultos jovens, (mais de 80% para viagens de bicicleta e 50% nas viagens a pé) e adultos (mais de 70% para viagens de bicicleta e 50% nas viagens a pé), o trabalho foi mais frequente. Somente nos idosos foram encontradas diferenças entre os modos de transporte, sendo os mais frequentes para viagens de bicicleta a resolução de assuntos pessoais (mais de 30%) e lazer (mais de 20%) e para os caminhantes as compras (mais de 30%). De acordo com o tamanho populacional dos municípios, aqueles com população menor que 100.000 habitantes possuem, apesar da queda, mais ciclistas nos dois momentos em 2003 com 6,5% e 2011 com 4,4%, por outro lado, os caminhantes foram mais frequentes nos municípios com população acima de 100.000 habitantes nos dois momentos, passando de 40,9% em 2003 para 28,8% em 2011. Em relação as viagens e municípios, aqueles com população acima de 100.000 habitantes foram mais frequentes, tanto para viagens de bicicleta (mais de 50%) quanto viagens a pé (mais de 40%). Dessa forma, foi concluído que houve uma queda não só no número de ciclistas, mas também no de caminhantes e suas viagens, que ser homem e classe econômica baixa são fatores associados a ser ciclista e ser mulher, criança e adolescente está associado a ser caminhante, que o tempo das viagens é baixo, a principal razão para escolher o deslocamento ativo é a pequena distância e os motivos possuem influência da idade. Pode-se dizer que a RMC segue o padrão nacional em relação ao deslocamento ativo e que a discussão desse assunto é fundamental para o avanço das políticas públicas de planejamento urbano
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    Estimulação transcraniana por corrente contínua durante o exercício aeróbio na doença de Parkinson: efeitos agudos na atividade cortical, cognição e andar
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-08-07) Conceição, Núbia Ribeiro da; Rodrigo, Vitório [UNESP]; Gobbi, Lilian Teresa Bucken [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Dentre os comprometimentos motores associados à doença de Parkinson (DP), os distúrbios do andar são os mais incapacitantes aos pacientes. Disfunções cognitivas e do córtex cerebral, presentes na DP, influenciam nos comprometimentos do andar. Como o tratamento tradicional para DP (uso regular de medicamentos) apresenta pouco benefício para o controle do andar, faz-se necessário o desenvolvimento de intervenções alternativas. O exercício aeróbio (EA) e a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) têm sido apontados como de grande potencial terapêutico na DP, incluindo benefícios para o andar e a cognição. Além disso, especula-se que a combinação das duas técnicas é capaz de potencializar os efeitos positivos. Entretanto novos estudos são necessários para confirmar tal evidência. . Assim, o objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos de uma sessão combinada de EA e ETCC anódica do córtex pré-frontal com os de uma sessão de EA na atividade cortical, cognição e no andar usual e no custo da tarefa dupla no andar de pacientes com DP. Era esperado que a combinação da ETCC com EA promovesse benefícios superiores aos apresentados pelo EA isolado. O desenho experimental utilizado foi de estudo crossover randomizado e duplo-cego. Participaram do estudo 20 pacientes com DP. O protocolo de avaliação, que incluiu aspectos cognitivos (questionários e testes computadorizados) e do andar, foi realizado em dois momentos: antes e após uma sessão de intervenção. O andar foi avaliado em duas condições: andar usual e andar com tarefa dupla cognitiva. Um carpete com sensores de pressão (GAITRite®) foi utilizado para o registro de medidas espaço-temporais do andar. A atividade do córtex pré-frontal durante o andar foi registrada por meio de espectroscopia funcional de luz próxima ao infravermelho (fNIRS, OctaMon). A sessão de intervenção consistiu em ETCC (ativa ou sham/placebo) combinada com EA em bicicleta ergométrica (duração de 30min, sendo: 5min de aquecimento, 20min de exercício e 5min de volta à calma). Para a ETCC, o eletrodo ânodo foi posicionado sobre o córtex pré-frontal do hemisfério cerebral mais afetado pela DP e o eletrodo catodo na região supraorbital contralateral. Na sessão de estimulação ativa, os participantes receberam estimulação com intensidade de 2mA durante 20min. Na sessão sham, a estimulação esteve ativa apenas por 10s. Foram realizadas ANOVAs two way com medidas repetidas para os fatores: condição (EA+Ativo X EA+Sham) e momento (pré X pós). O nível de significância foi mantido em 0,05. Os resultados revelaram que os participantes aumentaram a atividade do córtex pré-frontal do hemisfério estimulado e diminuíram o tempo de reação, a variabilidade da duração do passo (andar usual) e o custo da tarefa dupla na duração do passo apenas após a sessão EA+Ativo. Ainda, ambas as sessões promoveram melhoras nos testes Trail Making Test e MoCA (memória tardia e pontuação total) e diminuíram o custo da tarefa dupla cognitiva na velocidade do andar. Os resultados sugerem que a combinação de EA e ETCC anódica do córtex pré-frontal promove benefícios superiores aos de uma sessão de EA isolado na atividade cortical, cognição e andar de pacientes com DP. A ETCC tem potencial para se tornar uma ferramenta clínica na DP e estudos futuros devem buscar identificar as características do protocolo de estimulação que possam otimizar os benefícios da ETCC.
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    Constituição e caracterização dos saberes da base profissional de professores de Educação Física em início de carreira
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2018-12-20) Carvalho, Taynara Franco de [UNESP]; Souza Neto, Samuel de [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Na perspectiva da profissionalização, o trabalho docente, exige, entre outras coisas, o reconhecimento dos saberes da base profissional dos professores, indicando assim a necessidade de se analisar a prática pedagógica e seus processos de construção de saberes. Nesse cenário, temos também a compreensão de que o campo profissional possibilita uma apropriação de saberes exclusivos do contexto de trabalho, por exemplo, o contexto da Educação Física. Deste modo, faz-se necessário estabelecer relações entre a entrada na carreira e os saberes da base profissional dos professores, uma vez que os professores iniciantes estão adentrando no campo profissional e passando de forma intensa pelos processos de construção e apropriação de saberes. Nesse sentido, objetivamos investigar os saberes da base profissional dos professores de Educação Física em início de carreira. Para isso, optou-se pela pesquisa qualitativa, descritiva, tendo como técnica de coleta de dados a entrevista semiestruturada com cinco professores iniciantes de Educação Física e, posteriormente, à análise de conteúdo. Verificamos que os professores da pesquisa nesse ciclo inicial da carreira enfrentaram diferentes dilemas (burocratização da escola; conflitos com os alunos; falta de local adequado para as aulas; falta de reconhecimento da área pelos alunos e pares), passando pelo denominado ―choque com a realidade‖. Dessa forma, embora ainda sejam muitos os desafios, consideramos que é preciso que as Instituições formadoras reconfigurem seus currículos e suas práticas formativas, no sentido de melhor se aproximar da realidade educacional, também se faz necessário que se assuma que os sistemas de ensino e as escolas têm responsabilidade sobre a inserção dos recém-professores, favorecendo e estimulando ações que fortaleçam a sua inserção e o seu desenvolvimento profissional. Com relação aos saberes, os resultados mostraram, por parte dos professores iniciantes, a mobilização de saberes vinculado à tipologia dos saberes docentes, envolvendo de um lado, os conhecimentos universitários na mobilização de um saber curricular; saber da formação profissional; saber disciplinar e; saber experiencial. E, por outro lado, envolvendo os saberes profissionais, saberes da ação, identificados como um saber que está diretamente ligado ao exercício do trabalho docente, tendo como marcas, a temporalidade desse saber; a pluralidade e a heterogeneidade de aquisição; a relação com o contexto e a dimensão relacional. Por fim, consideramos que a mobilização dos saberes da base profissional é muito rica, podendo dar margem para o desenvolvimento de uma epistemologia da prática profissional, entendida como o estudo dos saberes utilizado em situação de prática pedagógica. Da mesma forma que essa mobilização de saberes de seres humanos para seres humanos envolve componentes afetivos e relacionais, podendo dar origem a uma teoria da interação social.
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    Efeitos do envelhecimento na atividade do córtex cerebral durante o andar usual, adaptativo e com tarefa dupla
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-07-26) Sousa, Priscila Nobrega de [UNESP]; Vitório, Rodrigo [UNESP]; Gobbi, Lilian Teresa Bucken [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Introdução: Apesar dos correlatos neurais dos comprometimentos do andar associados ao envelhecimento não serem completamente compreendidos, estudos recentes apontam que idosos apresentam maior ativação do córtex pré-frontal (via indireta) durante o andar. Entretanto, os estudos existentes não consideram o processo de envelhecimento em um espectro mais amplo e, ao contrário, apresentam comparações limitadas a extremos de idade (adulto jovem X idoso). A compreensão da atividade neural do controle do andar no envelhecimento é importante para a identificação do momento em que as alterações inerentes ao envelhecimento afetam a atividade do córtex cerebral. Assim os objetivos deste estudo foram: (i) investigar os efeitos do envelhecimento na atividade do córtex pré-frontal (CPF) durante o andar usual, adaptativo e com tarefa dupla; e (ii) analisar a associação entre a atividade cortical e medidas do andar e de funções cognitivas. Materiais e Método: Noventa participantes foram avaliados, sendo 15 participantes sadios em cada grupo etário: 20-25, 30-35, 40-45, 50-55, 60-65 e 70-75 anos. Foram realizadas avaliações cognitivas, do andar e da atividade do CPF. Um sistema portátil de espectroscopia funcional de luz próxima ao infravermelho foi utilizado para o registro da atividade do CPF enquanto os participantes andavam em um circuito em três condições: andar usual, adaptativo (ultrapassagem de obstáculos) e com tarefa dupla. Um carpete com sensores de pressão foi posicionado em uma das retas do circuito para o registro dos parâmetros espaço-temporais do andar. ANCOVAs foram empregadas para analisar as diferenças nas concentrações de oxihemoglobina entre os grupos e condições, controlando pela velocidade do andar usual; ANOVAs two-way foram utilizadas para analisar as diferenças dos parâmetros do andar e do desempenho na tarefa cognitiva; e testes de correlação de Pearson foram aplicados para analisar a associação entre as medidas da atividade cortical, do andar e de funções cognitivas. Resultados: A atividade do CPF aumentou de maneira crescente entre os grupos etários, com algumas particularidades para cada condição do andar.. O grupo G60 apresentou maior ativação do CPF em comparação com o grupo G30 no andar usual. Os grupos G50 e G60 apresentaram maior ativação do CPF em comparação com o grupo G20 no andar adaptativo. Os grupos G30, G50, G60 e G70 apresentaram maior ativação do CPF em comparação com o grupo G20 no andar com tarefa dupla. O grupo G70 apresentou pior desempenho cognitivo e do andar em comparação com os outros grupos. Ainda, a maior ativação do CPF foi correlacionada com pior performance do andar e pior função cognitiva (função executiva). Conclusão: O processo de envelhecimento provoca aumento gradativo da participação da via indireta no controle do andar e este aumento é influenciado pela tarefa locomotora realizada. Ainda, a ativação do CPF como mecanismo compensatório se torna ineficiente a partir da sétima década de vida. Esta ineficiência pode estar associada com comprometimentos da função executiva, que estão mais exacerbados nos indivíduos do grupo G70. De maneira geral, a menor ativação do córtex pré-frontal está relacionada com melhor performance do andar e melhor função executiva.
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    Gestão do esporte e do lazer: mapeamento e análise dos espaços públicos no município de Rio Claro – SP
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-04-09) Pacheco, José Pedro Scarpel [UNESP]; Schwartz, Gisele Maria [UNESP]; Fortunato, Ivan; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Para que possam ser adequadamente desenvolvidas as vivências no âmbito do lazer e para que ocorra a apropriação deste fenômeno como direito social, se faz necessário dispor, gerir e difundir os espaços públicos nas cidades. Entretanto, nem sempre esses processos ocorrem de forma eficiente na Gestão Pública, deixando a população sem a devida informação a respeito dos espaços adequados para as práticas esportivas e sobre o direito ao lazer. Na perspectiva de contribuir para minimizar essa defasagem de informações, este estudo teve como objetivo identificar e mapear os espaços públicos de esporte e de lazer pertencentes à Prefeitura Municipal de Rio Claro/SP, bem como, analisar suas formas de apropriação. O estudo, de natureza qualitativa, desenvolveu-se por meio da união de pesquisa de revisão sistemática, de pesquisa documental e de pesquisa exploratória, com base na técnica de observação. Os dados coletados durante a pesquisa exploratória foram analisados descritivamente, pela técnica de Análise de Conteúdo. Os resultados foram apresentados em dois artigos, o primeiro, referente à revisão sistemática, apresentou dados relativos aos estudos que abordam as temáticas envolvendo gestão, políticas públicas e espaços nos contextos do esporte e do lazer e demonstrou que, embora essa temática seja abordada nos diversos estudos acadêmicos analisados, os espaços públicos e a gestão dos mesmos são abordados de forma secundária, necessitando maior atenção. O segundo artigo, foi proveniente dos dados da pesquisa documental, do mapeamento e da análise dos espaços públicos de esporte e de lazer no município de Rio Claro – SP, trazendo como resultados 243 espaços mapeados, divididos em três categorias, sendo elas referentes às áreas verdes, aos espaços esportivos e aos espaços culturais. De forma geral, notou-se que, embora haja uma grande disponibilidade de espaços no município, estes apresentam falhas na gestão em âmbito municipal e na distribuição geográfica, comprometendo a democratização do acesso a esses espaços. Sugerem-se novos estudos, no sentido de contribuir para a adequada difusão do direito social ao lazer.
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    As representações sociais de educação física na visão de diferentes atores escolares: alunos, professores e gestores
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2018-12-18) Varanda, Sarai Schmidt [UNESP]; Souza Neto, Samuel de [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A Educação Física-EF escolar, apesar de consolidada no cenário da educação brasileira e no cenário científico ser reconhecida como produtora de saberes, quando comparada a vertentes da área e situações do cotidiano escolar, não apresenta o mesmo status e é tratada com certo menosprezo, contribuindo para uma desestima dos profissionais e desvalorização da mesma. Á medida que as relações na escola se dão no formato de teia na qual existem trocas de saberes, crenças e significados a todo tempo, e considerando tal ambiente possuidor de uma cultura própria com normas, regras, valores, investigar o cotidiano, suas relações, e concepções ali construídas e disseminadas, pode nos ajudar a compreender aspectos para além dos muros da escola. Nesse sentido, a pesquisa busca identificar as representações sociais de EF na visão dos diferentes atores escolares, quais sejam, alunos, professores e gestores, buscando a definição da mesma, a origem dos entendimentos, o que os legitimam, a relação entre a EF e os demais componentes curriculares, e evidenciar as crenças sobre a área na fala dos atores. Para tal, foi-se escolhida a pesquisa qualitativa, descritiva. Como instrumentos de coleta foram selecionados o questionário e o grupo focal (GF). Antes da coleta, tais instrumentos passaram por um processo de validação de conteúdo e um teste piloto, e, assim que aprovados, deu-se início ao trabalho de campo. A pesquisa englobou a participação de 3 escolas municipais de ensino fundamental anos iniciais do município de Rio Claro- SP, totalizando 20 alunos, 12 professoras pedagogas, 9 professores de EF e 7 gestores (diretores e coordenadores). Os resultados mostram que cada grupo possui uma concepção de Educação Física, sendo que alguns deles compartilham suas concepções, e que termos como esporte, brincadeiras, movimento são associados à área em todos os grupos. Sobre a conexão com os demais componentes curriculares, a relação interdisciplinar é referida, mas aparece muitas vezes com um discurso de utilidade, sendo a EF vista como possibilidade de melhora dos alunos em questões não exatamente associadas à área. Ainda que as cobranças burocráticas das escolas busquem estabelecer semelhanças entre as disciplinas, muitos consideram que a Educação Física sofre alguma discriminação com relação a determinados conteúdos e tais acontecimentos são justificados pela cobrança de índices nacionais. A origem dos entendimentos diz que muito se é construído enquanto aluno, das experiências vividas na escola, na formação inicial, e na experiencia cotidiana, o que ressalta a importância de olhar para tais realidades a fim de transformá-la.
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    Resposta dos parâmetros da marcha de pacientes com doença de Parkinson durante e até uma hora após uma sessão de treinamento de locomoção com dicas auditivas rítmicas
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2018-11-16) Silva, Tamires Vicente [UNESP]; Vitório, Rodrigo [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Introdução: Os comprometimentos da marcha na doença de Parkinson (DP) estão associados à elevada ocorrência de quedas e redução dos níveis de independência dos pacientes. Intervenções envolvendo o uso de dicas auditivas rítmicas têm apresentado benefícios em medidas da marcha dos pacientes. O objetivo do estudo foi comparar a resposta dos parâmetros da marcha de pacientes com DP, durante, imediatamente após e até 1h após o término de uma sessão de intervenção de locomoção com e sem dicas auditivas rítmicas. Materiais e método: 29 pacientes com diagnóstico de DP idiopática foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos: „grupo controle‟ (participação em uma sessão de intervenção sem dicas auditivas rítmicas) e „grupo dica‟ (participação em uma sessão de intervenção com dicas auditivas rítmicas). A sessão de intervenção com dicas rítmicas teve 30 minutos de duração (divididos em 3 blocos) e incluiu tentativas de prática em três ritmos (metrônomo): 10% abaixo da cadência preferida, cadência preferida e 10% acima da cadência preferida. A sessão controle teve a mesma duração e as tentativas de prática foram realizadas em velocidade preferida, sem utilização de metrônomo. A avaliação da marcha foi realizada sem o uso de dicas auditivas rítmicas nos seguintes momentos: Baseline, após cada bloco da sessão de treino (pós-bloco1, pós-bloco2 e pós-bloco3) e 5, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos após o fim da sessão de treino. Resultados: As análises univariadas não revelaram interação entre os fatores ou efeito principal de grupo. Os grupos apresentaram desempenhos similares ao longo das avaliações. Ambos os grupos aumentaram o comprimento do passo no momento pós-bloco3 e reduziram a variabilidade da duração do passo nos momentos pós-bloco1, pós-10 min, pós-40 min e pós-50 min em relação ao momento baseline. Conclusão: A sessão de treino com dicas auditivas rítmicas apresentou efeitos similares aos da sessão de treino sem dica para a marcha de pacientes com DP. Uma sessão única de treino de marcha, com ou sem dicas auditivas rítmicas, pode ser utilizada para aumentar o comprimento do passo e reduzir a variabilidade da duração do passo em pacientes com DP.