Epidemiologia do padrão face longa em escolares do ensino fundamental do município de Bauru - SP

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Data

2007-08-27

Autores

Cardoso, Mauricio de Almeida [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

O objetivo deste trabalho foi classificar e determinar a prevalência dos indivíduos portadores de comprometimento vertical nas relações faciais, conforme a severidade da discrepância e, especialmente, dos portadores de Padrão Face Longa, de acordo com grupos raciais, sexo e grupos etários. A amostra constou de 5020 sujeitos de nacionalidade brasileira, de ambos os sexos, com idades entre 10 anos e 16 anos e 11 meses, matriculados no Ensino Fundamental do município de Bauru-SP. Na anamnese foram coletados: nome completo, sexo, raça, data de nascimento e série do Ensino Fundamental. O exame da morfologia facial constou da observação direta da face, em norma frontal e lateral, sempre com os lábios em repouso, buscando identificar aqueles indivíduos que apresentassem comprometimento vertical nas relações faciais. Estes, uma vez identificados, foram classificados considerando-se a severidade, em três subtipos: moderado, médio e grave. Para fins de determinação da prevalência dos portadores de Padrão Face Longa, apenas os classificados como dos subtipos médio e grave foram considerados. Observou-se uma prevalência de 34,94% de comprometimento vertical nas relações faciais e 14,06% de Padrão Face Longa. Proporcionalmente, a raça preta apresentou maior prevalência para os portadores de comprometimento vertical, seguida pelas raças parda, amarela e branca. Para os portadores de Padrão Face Longa, a raça preta apresentou, novamente, maior prevalência, seguida pelas raças parda, branca e amarela. O sexo masculino foi mais prevalente nos portadores de comprometimento vertical, com exceção da raça preta, na qual o sexo feminino foi mais prevalente na amostra avaliada. O Padrão Face Longa foi mais prevalente para o sexo masculino na raça branca, e com significância estatística, para as raças parda e amarela.
This study aimed to classify and determine the prevalence of individuals with vertical alteration of facial relationships, according to the severity of discrepancy, especially individuals with long face pattern, according to ethnicity, gender and age. The sample was composed of 5,020 individuals of Brazilian nationality, of both genders, aged 10 years to 16 years 11 months, attending fundamental schools at the city of Bauru-SP. The anamnesis comprised collection of full name, gender, ethnicity, birth date and grade at the fundamental school. Examination of facial morphology comprised direct observation of the face in frontal and lateral views, always with the lip at rest, aiming to identify the individuals presenting vertical alteration of facial relationships. After identification, these individuals were scored, according to severity, into three subtypes, namely mild, moderate and severe. The prevalence of individuals with long face pattern considered only the individuals scored as subtypes moderate and severe. There was prevalence of 34.94% of vertical alteration of facial relationships and 14.06% of long face pattern. Proportionally, individuals of black ethnicity exhibited higher prevalence of vertical alteration, followed by mixed, Asian and white ethnicities. Long face pattern was also more prevalent among individuals of black ethnicity, followed by mixed, white and Asian ethnicities. The male gender was more prevalent among individuals with vertical alteration, except for the black ethnicity, in which the female gender was more prevalent in the study sample. The long face pattern was more prevalent for males for white ethnicity, with statistically significant difference for the mixed and Asian ethnicities. For the black ethnicity, despite the absence of statistical significance, the females presented higher prevalence.

Descrição

Palavras-chave

Epidemiologia, Anormalidades maxilofaciais, Epidemiology, Maxillofacial abnormalities, Diagnosis

Como citar

CARDOSO, Mauricio de Almeida. Epidemiologia do padrão face longa em escolares do ensino fundamental do município de Bauru - SP. 2007. 112 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, 2007.