Livros - Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR

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    O uso do inglês em contexto comercial no Brasil e em Portugal: questões linguísticas e culturais
    (Cultura Acadêmica, 2015) Prado, Natália Cristine; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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    O cânone visual: as belas-artes em discurso
    (Cultura Acadêmica, 2015) Mazzola, Renan Belmonte; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O Cânone Visual apresenta uma investigação das belas-artes sob o ponto de vista da teoria do discurso. No campo dos estudos da linguagem, atualmente, o conceito de “discurso” mostra-se complexo e multifacetado: constitui-se de um modo de produzir sentido que se materializa em diversos sistemas de signos, como a língua, as imagens, os gestos, etc. Nesta obra, investiga-se como as artes plásticas estão a serviço dos discursos, ora para reafirmá-los, ora para refutá-los. A partir de Michel Foucault, que refletiu intensivamente sobre a dimensão discursiva que atravessa os textos e as imagens, este livro aprofunda a discussão sobre o sentido do cânone visual ocidental sob as perspectivas teórica, epistemológica e analítica.
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    Um olhar sobre a aquisição do plural nominal em crianças
    (Cultura Acadêmica, 2015) Hilário, Rosângela Nogarini [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Este estudo reflete sobre os processos através dos quais a criança se apropria da língua(gem), considerando que tal aquisição implica a constituição do próprio sujeito na e pela língua(gem). O foco principal é a marcação de plural no sintagma nominal feita pela criança monolíngue e bilíngue, que a autora identifica no processo de aquisição do português brasileiro, do francês e de ambas as línguas simultaneamente por quatro crianças. A partir da observação da fala das crianças, ela levanta inúmeras questões. Por exemplo: a criança também tende a empregar a marca de plural apenas no elemento mais à esquerda do sintagma nominal, como o adulto que fala o português brasileiro? Que elementos (verbais, não verbais, discursivos) podem explicar, na produção oral da criança brasileira, a ocorrência de sintagmas plurais formados por determinante no singular e nome no plural? A produção da criança bilíngue também apresenta esse tipo de sintagma? Como se dá a aquisição e o emprego do plural nominal por uma criança que tem o francês como língua materna? Estas e outras questões são abordadas em cada um dos cinco capítulos do livro. O primeiro capítulo apresenta o que a autora entende por plural nominal, e delineia um panorama acerca da marcação de plural no português brasileiro e no francês, destacando as similaridades e diferenças entre as línguas. O segundo capítulo traz uma breve revisão de literatura sobre a aquisição do plural, focalizando especialmente os estudos em português e francês, e apresenta o conceito de bilinguismo adotado pela autora. O capítulo 3 aborda as teorias em Aquisição da Linguagem, fazendo referência aos teóricos que fundamentaram as pesquisas sobre o plural e as produções singulares da criança, desenvolvendo, ainda, os conceitos teóricos que norteiam o enfoque da obra. A metodologia é explicitada no quarto capítulo, que traz a descrição do corpus e das ferramentas utilizadas na transcrição e análise dos dados, além da apresentação e justificativa das categorias de análise. No último capítulo a autora analisa os dados observados na fala de cada uma das quatro crianças que participam do estudo.
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    Oneirokritika de Artemidouro de Daldis (séc. II D. C.): livros de análise de sonhos - livro V
    (Cultura Acadêmica, 2014) Ferreira, Anise de A. G. D'Orange [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Este livro apresenta a primeira tradução direta da língua grega para a língua portuguesa de uma parte da obra de Artemidoro de Daldis, conhecida como Oneirokritika. Trata-se do único tratado do gênero onirocrítico da Antiguidade Greco-romana que sobreviveu integralmente até nossos dias, cuja única publicação até agora disponível em português foi traduzida do francês. Acredita-se que Artemidoro tenha vivido no século II d.C, entre os anos 130 e 200. No entanto, as circunstâncias em que sua obra foi escrita são pouco conhecidas. Oneirokritika é o nome dado ao conjunto de cinco livros de análises de sonhos. Com base empírica, pode ser considerado uma espécie de obra “técnico-instrucional” sobre a linguagem dos sonhos, e destinado a um intérprete ou estudioso interessado em extrair presságios dos relatos de sonhos. Embora o texto não seja muito conhecido do público leitor em geral, despertou a atenção de estudiosos, como Freud e Jung, transformando-o em um marco dos estudos do simbolismo do sonho para psicanalistas. A obra de Artemidoro tem sido, também, objeto de estudos literários, filológicos e linguísticos. O Livro V traz uma seleção de interpretações dos principais sonhos escolhidas por Artemidoro, com análises diretas para facilitar a aquisição da técnica da oneirocrisia, ou seja, da análise dos sonhos. Além da tradução dos relatos dos sonhos, a autora incluiu aqui as principais referências acerca dos estudos do sonho na Antiguidade clássica, sobretudo as relacionadas à obra oneirokrisia de Artemidoro.
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    Dicionário italiano-português de “falsos cognatos” e “cognatos enganosos”: subsídios teóricos e práticos ao ensino/aprendizagem de línguas, à lexicografia pedagógica e à tradução
    (Editora Unesp, 2011) Sabino, Marilei Amadeu [UNESP]
    Este novo projeto de Marilei Amadeu Sabino é mais uma contribuição de suas pesquisas e atividades como professora nos cursos de Letras e Tradução. A autora soma a esta obra outro livro publicado pela Editora Unesp: Mudanças na forma ou no sentido das palavras de línguas estrangeiras modernas, trabalho que também se insere no campo dos estudos da lexicografia. Aqui a autora aborda uma questão importante no processo de ensino e de aprendizagem de línguas estrangeiras, mais especificamente do idioma italiano: os famosos e curiosos “falsos cognatos”. Já no início é proposta uma diferenciação entre “falsos cognatos” e “cognatos enganosos”, procedimento que demonstra um pouco do caminho percorrido pela autora durante suas pesquisas. Em seguida, oferece ao leitor o que ela denomina de rede de falsos cognatos e de cognatos enganosos. O que se tem como obra final é um pequeno dicionário que tenta dar conta de duas línguas e culturas: a italiana e a brasileira/portuguesa.
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    A constituição da subjetividade feminina em Alfonsina Storni: uma voz gritante na América
    (Editora Unesp, 2013) Rocha, Nildicéia Aparecida [UNESP]
    Alfonsina Storni pertence a uma época intermediária, esteticamente,entre o modernismo e a vanguarda hispano-americana. Esse momento não traz apenas inovações, mas também captura, em meio a rejeições, muito do que o modernismo considerava turbulência criadora da vanguarda poética. Nesse fato histórico, cresce qualitativa e quantitativamente o discurso feminino, com a certeza de que a mulher, além de guardadora, que cuida da casa e da prole, é indivíduo público e pensante. Neste livro, Nildicéia Rocha analisa a obra e a vida da escritora argentina Alfonsina Storni. Ao recompor o contexto histórico e cultural da Argentina na primeira metade do século XX (1900-1940), apresenta a trajetória de vida e a produção da escritora. Em um segundo momento, Rocha concentra a análise na produção literária de Storni e adentra nas discussões sobre as relações entre a escritora, sua obra e a subjetividade feminina e feminista.
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    Entoação e sentidos: análise fonético-fonológica dos padrões entoacionais do português brasileiro e do inglês norte-americano no filme Shrek (2001)
    (Cultura Acadêmica, 2013) Córdula, Maíra Sueco Maegava [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Tomando como corpus o desenho animado Shrek, produção norte-americana de 2001, Maíra Sueco Maegava Córdula estuda o papel da entoação nas falas em duas línguas - o Português do Brasil e o Inglês dos Estados Unidos. O estudo da entoação se baseia na verificação de que os sentidos dos enunciados podem ser distintos utilizando-se as mesmas palavras, bastando para isso apenas mudar o tom em que elas são proferidas. O comentário: Não foi o que o sujeito falou, mas como ele falou ilustra a ideia. A Linguística estuda esse como, ou a entoação, por meio da Prosódia. Dessa forma, a obra tem como fim analisar a variação melódica da fala em línguas naturais e seus aspectos sintáticos, semânticos e pragmáticos. A autora destaca que a entoação em línguas naturais, como o Português Brasileiro, tem um papel relevante para a formação dos sentidos dos enunciados, principalmente no que se refere à sua função sintática. Uma das hipóteses centrais da pesquisa é a de que padrões distintos de entoações podem expressar significações semelhantes em diferentes línguas. A escolha de um desenho animado, cuja fala é artificial, facilitou a pesquisa, na medida em que em um ambiente de fala natural, o pesquisador não tem acesso a conhecimentos prévios entre os informantes. Além disso, o objeto do estudo tornou possível a comparação linguística, já que os dubladores, tanto na versão original quanto na dublada em outra língua, só podem recorrer à voz como instrumento expressivo. A isso se soma o fato de que em produções artísticas desse tipo são bem marcadas suas funções emotiva e expressiva, pois têm como objetivo o entretenimento associado à emoção e, dessa forma, os aspectos semânticos e pragmáticos dos padrões de entoação podem ser identificados de forma clara
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    O ponto de vista em semiótica: fundamentos teóricos e ensaio de aplicação em A hora da estrela
    (Cultura Acadêmica, 2013) Prado, Maria Goreti Silva [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A autora defende a hipótese de que o conceito de ponto de vista em Semiótica diluiu-se no corpo da teoria, porém ressurgiu sob outra roupagem a partir das reflexões sobre a tensividade. Utilizando como objeto de análise a novela A hora da estrela, de Clarice Lispector, ela procura estabelecer as origens desse conceito e seguir seus traços de permanência, verificando ainda como a noção de ponto de vista substituída pela noção de campo de presença opera em uma narrativa concreta. A escolha de A hora da estrela de modo algum foi aleatória. Para a autora, a novela fornece informações relevantes para o enfoque da pesquisa, por apresentar, por exemplo, uma construção enunciativa complexa, atravessada por diferentes pontos de vista. A fundamentação teórica empregada na análise é aquela preconizada pela Semiótica francesa em seus desdobramentos mais atuais, desenvolvidos principalmente por Claude Zilberberg e Jacques Fontanille. Muito devido ao trabalho deles, se em um primeiro momento a Semiótica focou-se nos conteúdos inteligíveis do discurso, atualmente aborda os seus conteúdos sensíveis, abrindo novas perspectivas para a disciplina
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    A fonologia da língua deni (arawá)
    (Cultura Acadêmica, 2013) Carvalho, Mateus Cruz Maciel de [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O livro é um estudo fonológico da língua indígena Deni, pertencente à família Arawá e falada no estado do Amazonas por cerca de 1.200 pessoas, distribuídas por nove aldeias. Ele reveste-de de importância na medida em que, embora a língua Deni já seja conhecida há algum tempo, os estudos a seu respeito eram até agora esparsos e inconsistentes, realizados por missionários que visavam à catequese. Fruto de pesquisa de campo com falantes nativos, o livro aprofunda alguns aspectos pouco compreendidos da língua Deni, como suas relações com as outras cinco línguas da família linguística Arawá, que em sua maioria são faladas por povos amazônicos. Traz ainda uma análise fonológica preliminar que permite melhor entendimento do sistema de consoantes e vogais do Deni, assim como da constituição das sílabas e do padrão acentual. Muitas línguas indígenas brasileiras foram extintas sem deixar nenhum tipo de estudo, quando se sabe que as pesquisas realizadas sobre as línguas indígenas no mundo contribuíram enormemente para o desenvolvimento da Linguística. No Brasil, este cenário paulatinamente começa a mudar. O livro comprova que há de fato um novo interesse pela análise e documentação das línguas indígenas no país
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    O pretérito em espanhol: uso e valores do perfecto compuesto nas regiões dialetais argentinas
    (Cultura Acadêmica, 2013) Araújo, Leandro Silveira de [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Neste livro são analisados os valores que a forma verbal pretérito perfecto compuesto, o equivalente ao pretérito perfeito composto da língua portuguesa do Brasil, adquirem no espanhol falado na Argentina. O estudo revela que, ao contrário do que apontam algumas pesquisas, os valores atribuídos ao pretérito perfecto compuesto não podem ser generalizados para todo o território, nem polarizados entre os verificados na capital argentina e em um genérico norte do país. Tomando por base 33 entrevistas radiofônicas de diversas regiões da Argentina obtidas na internet, Leandro Silveira de Araujo detectou sete valores atribuídos ao uso da forma verbal estudada. Ao verificar a existência de comportamentos relativamente semelhantes do uso do pretérito perfecto compuesto, o autor delimitou três macrorregiões, que mostram uma relação direta com o processo de colonização da Argentina. O autor ainda discorre sobre temas como a dialetologia hispânica, sobre o qual discute a relevância do espaço para o estudo da língua, e as categorias verbais do tempus e aspecto nas línguas naturais, em especial em relação ao sistema castelhano. Os resultados desse estudo, aponta o autor, devem auxiliar na divulgação de conteúdos linguísticos sobre as variedades do espanhol usado no cone sul-americano. E, fundamentalmente, contribuir para a descrição mais clara de uma construção linguística que muitas vezes é vista como dificultosa na aprendizagem de língua espanhola por brasileiros
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    Fazendo gênero em jornalismo: os projetos editoriais da Folha de S. Paulo em perspectiva dialógica
    (Cultura Acadêmica, 2012) Cristóvão, Assunção Aparecida Laia [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O trabalho investiga os projetos editoriais e gráficos da Folha de S. Paulo produzidos desde a década de 1970, de modo a tentar compreender a evolução histórica recente do veículo, além do amadurecimento de seu conceito de jornalismo e de sua visão como empresa, os quais o alçaram à condição de jornal mais importante do país, posição que raramente perdeu e ainda mantém. Com ferramentas metodológicas emprestadas de Mikhail Bakhtin, a autora demonstra que, apesar das estabilidades estruturais desse jornal enquanto gênero discursivo se ampararem em elementos como conteúdo temático, traços formais e estilo verbal, esses mesmos elementos seriam sutilmente transformados ao longo dos anos, de modo a adaptar continuamente o veículo ao universo mutável que o circunda, constituído pelos leitores, anunciantes, governos, o desenvolvimento tecnológico e o próprio conceito de jornalismo. A pesquisadora mostra o quanto a Folha de S. Paulo precisou se modificar para enfrentar a concorrência dos outros jornais, da televisão e, em especial, da internet, que impôs um novo tipo de tratamento à informação. E como, nesse percurso, o jornal conseguiu consolidar sua visão de mundo e sua noção particular de informação como mercadoria
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    As Cartas de Chico Xavier: uma análise semiótica
    (Cultura Acadêmica, 2012) Silva, Cintia Alves da [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O objetivo central deste livro foi tentar compreender, com auxílio de métodos semióticos, o processo de construção das autorias espirituais nas cartas familiares ou consoladoras escritas - ou psicografadas - pelo médium Chico Xavier. A autora procura detectar sinais de coerência nessas autorias ao longo do tempo, e em que medida elas apresentam marcas de autonomia ou individualidade que permitam distingui-las umas das outras. O córpus analisado é composto de dez cartas psicografadas publicadas entre 1973 e 1980 e atribuídas a três autores: Augusto César Netto, Jair Presente e Laurinho Basile. Como pano de fundo, a autora põe em xeque uma ideia bastante comum entre os espíritas adeptos de Xavier, a de que a escrita do médium seria tão fiel ao estilo dos espíritos por ele psicografados que se poderia até reconhecer as expressões e formatos verbais que eles supostamente utilizavam em vida. O trabalho também buscou caracterizar as cartas psicográficas como um tipo particular de texto, que se diferencia dos textos epistolares tradicionais. Para a autora, além de se configurarem como gênero editorial específico, as cartas psicografadas são escritas de modo tão peculiar que ultrapassam o contexto do Espiritismo, avançando por vezes para os terrenos da literatura e do memorialismo
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    O romance policial do século XXI: manutenção, transgressão e inovação do gênero
    (Cultura Acadêmica, 2011) Massi, Fernanda [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Ao estudar os romances policiais mais vendidos no Brasil entre 2000 e 2007, Fernanda Massi constatou um grande distanciamento entre esses textos e os romances policiais tradicionais. Nos livros escritos por autores clássicos como Agatha Christie, Conan Doyle e Georges Simenon, há algumas características recorrentes: um crime de autoria desconhecida, um criminoso com motivos para assassinar e um detetive encarregado de encontrar a identidade do criminoso e entregá-lo à polícia para que receba a merecida punição. Nesta obra, Massi nota que autores contemporâneos como Rubem Fonseca, Luiz Alfredo Garcia-Roza e Dan Brown, entre outros, mantêm a tríade criminoso-vítima-detetive, pois ela é indispensável ao enredo. Mas utilizam o núcleo do romance policial para abordar outros temas, como adultério, corrupção em órgãos públicos, segredos de fundo religioso ou deterioração familiar. Assim, segundo a autora, esses escritores escrevem com uma liberdade característica da pós-modernidade: desenvolvem a narrativa seguindo o modelo fixo de estrutura do gênero policial, porém de modo vivo e adaptado à contemporaneidade, inclusive no que concerne aos valores morais. O diagnóstico alcançado lança nova luz sobre o cenário contemporâneo da literatura policial.
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    A criança e a magia da linguagem: um estudo sobre o discurso humorístico
    (Cultura Acadêmica, 2011) Del Re, Alessandra [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Alessandra Del Ré discute nesta obra a importância de se desenvolver um trabalho com o humor na escola, a partir da constatação de que crianças pequenas, de 3 a 5 anos de idade, têm no humor um elemento importante no processo de aquisição da linguagem. Partindo da hipótese de Garitte e Legrande, de que as crianças que fazem uso do humor têm melhores competências sociais, Del Ré critica a imposição sem nuances, pela escola, de padrões de linguagem, à medida que as crianças crescem. Tal imposição - necessariamente acrítica - minaria aos poucos a capacidade de produção linguística criativa e natural das crianças até seu desaparecimento, para prejuízo de futuras conceituações e efabulações oriundas do Imaginário. O trabalho defende que impor à criança cedo demais padrões transmitidos como sérios e indiscutíveis é como colocar uma venda em seus olhos e privá-la de se tornar mais ativa e principalmente mais criativa, capaz de manipular e reutilizar o humor cotidiano - algo que a escola deveria estimular, e não coibir.
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    Diacronia dos processos constitutivos do texto relativos a assim: um novo enfoque da gramaticalização
    (Cultura Acadêmica, 2011) Lopes-Damasio, Lúcia Regiane [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Lúcia Regiane Lopes-Damasio propõe aqui uma análise da palavra assim e suas formas correlatas - assim como, mesmo, ainda assim, assim que - no que diz respeito aos processos de repetição, correção, paráfrase, parêntese, hesitação e metadiscurso. Ao mesmo tempo, a autora verifica o funcionamento tópico destes termos - classificados linguisticamente como marcadores discursivos - dentro de diferentes tradições discursivas, faladas ou escritas, no período que abrange do século XVIII aos nossos dias, a fim de apreender e iluminar aspectos relativos ao seu processo de gramaticalização. A hipótese geral que conduz o trabalho de Lopes-Damasio - que deve já ser considerado uma importante contribuição para o levantamento da história do português paulista - baseia-se na aceitação de que a adoção de novas tradições discursivas tem servido, na história da língua, como motor para inovações. Isto, segundo a autora, leva ao pressuposto de que, a cada tradição estabelecida, se dá uma busca de meios linguísticos apropriados, ainda que seja conservado o que já faz parte do sistema.
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    Língua e sociedade nas páginas da imprensa negra paulista: um olhar sobre as formas de tratamento
    (Cultura Acadêmica, 2010) Balsalobre, Sabrina Rodrigues Garcia [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O estudo das inter-relações entre língua e sociedade, a partir de um corpus jornalístico, é o foco primordial desse livro. Trata-se da investigação do sistema de formas de tratamento nos jornais da Imprensa Negra paulista - movimento realizado por negros e destinado a essa população no período posterior à abolição da escravatura no Brasil - e em O Combate - jornal de circulação mais ampla na cidade de São Paulo no início do século XX. As formas de tratamento representam um exemplo privilegiado da relação entre a escolha linguística e seu motivador social. Elas foram analisadas a partir da relação de alguns pontos de vista teóricos, a saber: o estudo do jornal como um hipergênero, proposta de Bonini (2003, 2004, 2006), com o intuito de se avaliar as características peculiares de cada um dos gêneros do jornal; a proposta de análise da situação do interlocutor no momento da enunciação de Soto (2001); a investigação das marcas de interatividade, proposta por Andrade (2008); e a semântica do poder e da solidariedade de Brown e Gilman (1972 [1960]). O estudo desse fenômeno linguístico revelou à necessidade dos negros do período de conquistarem um espaço na sociedade paulistana da época e, dessa forma, a Imprensa Negra representava um espaço de circulação de sua voz na sociedade.
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    Rumores da escrita, vestígios do passado: uma interpretação fonológica das vogais do português arcaico por meio da poesia medieval
    (Cultura Acadêmica, 2010) Fonte, Juliana Simões [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A proposta do presente livro é oferecer ao leitor uma descrição fonológica das qualidades vocálicas vigentes na primeira fase (período trovadoresco) do português arcaico a partir da análise das rimas e da grafia das Cantigas de Santa Maria, de Afonso X, o Sábio, Rei de Leão e Castela, elaboradas na segunda metade do século XIII.
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    Linguagem, educação e virtualidade: experiências e reflexões
    (Cultura Acadêmica, 2009) Soto, Ucy [UNESP]; Mayrink, Mônica Ferreira; Gregolin, Isadora Valencise [UNESP]; Freire, Maximina Maria; Mill, Daniel; Ferreira, Anise A. G. D’Orange [UNESP]; López Coronado, Miguel; Sainz, Beatriz; Navazo, María Agustina; Ramos, Rosinda de Castro Guerra; Rangel, Marcelo; Rostas, Márcia Helena Sauáia Guimarães [UNESP]; Rostas, Guilherme Ribeiro; Rozenfeld, Cibele Cecílio de Faria [UNESP]; Pinto, Ana Maria de Senzi Moraes [UNESP]; Oliveira, Paulo; Gabrielli, Kátia Silene [UNESP]; Barbosa­‑Paiva, Crisciene Lara [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A coletânea de textos deste livro analisa os desafios e as possibilidades de uma educação que transcenda os muros da sala de aula e se abra para as linguagens e práticas do mundo. No novo cenário que vai se delineando para a educação do século XXI, o contexto de ensino e aprendizagem de línguas já vem mostrando os efeitos da Idade Mídia em que vivemos, sinalizando, também, o importante papel que as novas ferramentas de natureza tecnológica vêm desempenhando na definição de novas posturas e modalidades pedagógicas. Tais aspectos são discutidos por pesquisadores de renomadas instituições de ensino superior, nacionais e internacionais, que propõem três eixos centrais de reflexão: linguagem, educação e virtualidade. Partindo de suas experiências didáticas e reflexões teóricas, os autores colocam em pauta assuntos de relevância para a compreensão das novas demandas que refletem diretamente em áreas como a formação inicial e continuada de professores, o trabalho docente na sala de aula presencial e virtual, o design de materiais didáticos e a forma como os novos meios e práticas incidem no funcionamento da linguagem e no surgimento de novos gêneros discursivos
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    O percurso dos gêneros do discurso publicitário: uma análise das propagandas da coca-cola
    (Cultura Acadêmica, 2009) Campos-Toscano, Ana Lúcia Furquim [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O livro oferece ao leitor uma reflexão sobre os discursos veiculados em diferentes mídias, como revistas, jornais, televisão e internet e, em especial, o percurso dos gêneros publicitários por meio da análise de propagandas da Coca-Cola. Propicia também a compreensão dos contradiscursos, sejam os antiamericanos, anticapitalistas, antiglobalização ou os ecológicos. Trata-se de obra útil aos profissionais dedicados aos recursos verbo-áudio-visuais, aos estudiosos da área de Análise do Discurso e aos demais interessados em linguagens e textos