Livros - Educação - FFC

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    História do ensino da literatura infantil na formação de professores no Estado de São Paulo (1947-2003)
    (Cultura Acadêmica, 2015) Oliveira, Fernando Rodrigues de [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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    Ensino primário tipicamento rural no estado de São Paulo: granjas escolares, grupos escolares rurais e escolas típicas rurais (1933-1968)
    (Cultura Acadêmica, 2014) Moraes, Agnes Iara Domingos [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Entre os anos 1930 e 1960, período de grande crescimento de escolas rurais primárias no estado de São Paulo, conviveram dois tipos de propostas pedagógicas para a educação rural no interior paulista – o ensino comum, ministrado nas escolas isoladas, e o ensino típico rural, presente nas Granjas Escolares, nos Grupos Escolares Rurais e nas Escolas Típicas Rurais. Neste livro, Agnes Iara Domingos Moraes analisa essas instituições, buscando definir as características de cada modalidade, o interesse do Estado com sua implementação e o papel que desempenharam na educação rural paulista. A autora tenta compreender as especificidades dessas escolas e também relacioná-las às metas políticas, econômicas e culturais no momento histórico em que elas foram implementadas: de 1933, quando foi criada a figura institucional das Granjas Escolares, a 1968, ano em que uma extensa reforma educacional extinguiu formalmente as experiências de educação rural, substituindo-a pela escola primária comum. O estado de São Paulo, pontua a autora, discutiu durante décadas sobre a concepção mais adequada de educação escolar voltada às populações de áreas rurais. Já no início desses debates, certos setores consideravam o Brasil um país urbano e industrial, interpretação que ganhou força com o passar dos anos e persiste ainda hoje. Assim, vista como residual e sem expressividade, a população rural não demandaria investimento estatal na área de educação. Para Moraes, no entanto, a educação para/no/do campo continua sendo uma temática candente com cujo debate este livro pode contribuir.
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    A invenção do filósofo ilustrado: notas arqueogenealógicas sobre o ensino da filosofia no Brasil
    (Cultura Acadêmica, 2014) Sanabria de Aleluia, José Roberto [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A principal proposta deste trabalho é discutir o tipo de filósofo que formam as universidades brasileiras, e o porquê dessa linha de formação. Para isto, o autor se debruça sobre o período que se estende do fim do século 19 até meados de 1936 e analisa em que condições emergiram os objetos do conhecimento no ensino de Filosofia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFCL-USP), a mais importante do país. A pesquisa utiliza como referencial teórico-metodológico a arqueogenealogia do pensador francês Michel Foucault (1926-1984), na qual o sujeito é, fundamentalmente, uma produção das práticas discursivas e de relações de saber-poder que o atravessam e o delimitam. Por meio desta metodologia, o autor logra apresentar os detalhes do percurso e fornece visibilidade não só às grandes linhas de continuidade discursiva, mas também das descontinuidades, dos vestígios e dos arquivos submersos da história oficial. Dessa forma, com uma reconstrução histórica das ideias e com o encadeamento dos fatos históricos que as geraram e que delas foram gerados, o livro faz emergir os discursos que deram origem ao cenário atual da formação acadêmica em Filosofia, sendo enfim, um poderoso olhar sobre o presente.
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    O ensino de língua portuguesa no Brasil, segundo João Wanderley Geraldi
    (Editora Unesp, 2014) Paula, Luzia de Fátima [UNESP]
    Tentando compreender um importante momento da história do ensino de língua portuguesa no Brasil, a autora examina a proposta apresentada na coletânea O texto na sala de aula: leitura e produção, organizada pelo linguista e professor gaúcho João Wanderely Geraldi (1946-), na qual estão reunidos textos dele e de outros professores e pesquisadores. A abordagem do trabalho é principalmente histórica, centrada em pesquisa documental e bibliográfica, tendo a pesquisadora, para tanto, também localizado, recuperado, reunido e ordenado outros textos de Geraldi, de modo a analisar a configuração textual da coletânea e compreender o conjunto de aspectos constitutivos do sentido da proposta para o ensino de língua portuguesa segundo o linguista. Para a autora, essa proposta sofreu significativa influência principalmente das ideias franchianas sobre o ensino, das ideias bakhtinianas sobre linguagem e das ideias linguísticas de origem francesa, que começaram a ser veiculadas no Brasil a partir da década de 1980, caracterizando o interacionismo linguístico como base teórica do que Geraldi defendeu para o ensino de língua portuguesa no país.
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    Série de leitura Proença (1926-1928) e o ensino da leitura no Estado de São Paulo
    (Cultura Acadêmica, 2011) Gazoli, Monalisa Renata [UNESP]
    A obra esmiúça a chamada Série de leitura Proença, formada pelos livros didáticos de autoria do professor Antônio Firmino Proença (1880 -1946), usados na alfabetização de gerações de brasileiros especialmente em São Paulo, mas também em outros estados. As cinco publicações da série, escritas ente 1926 e 1928, foram reeditadas dezenas de vezes até meados dos anos 1950. Ao mesmo tempo, a autora traça uma biografia detalhada do autor. No livro, Monalisa Renata Gazoli investiga a proposta de Proença para o ensino de leitura do antigo curso primário, em continuidade à de alfabetização apresentada pelo autor na Cartilha Proença, de 1926, primeira publicação da coleção. A autora também analisa o método analítico de ensino de leitura e escrita da série, uma das principais linhas de alfabetização da época. O livro leva à comunidade acadêmico-científica informações e aspectos até então inexplorados da vida, da atuação profissional e da produção didática do educador paulista, como lembra a professora livre-docente Maria do Rosário Longo Mortatti, coordenadora do Grupo de Pesquisa História do Ensino de Língua e Literatura no Brasil (GPGELLB).
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    Bárbara Vasconcelos de Carvalho e o ensino da literatura infantil no Brasil
    (Editora Unesp, 2013) Oliveira, Fernando Rodrigues de Oliveira [UNESP]
    No Brasil, embora as pesquisas sobre literatura infantil venham aumentando de forma significativa, observa-se que alguns temas ainda permanecem relegados ao “esquecimento” dos que se ocupam desse campo de investigação. Esse era o caso de Bárbara Vasconcelos de Carvalho e sua relação com a história do ensino da literatura infantil. Neste livro, Fernando Rodrigues de Oliveira apresenta análise de Compêndio de literatura infantil, de autoria da professora e escritora Bárbara V. de Carvalho, a fim de situá-lo no conjunto da produção nacional sobre o tema e das ações em torno da institucionalização do ensino da literatura infantil na formação de professores. Autora do primeiro manual de ensino de literatura infantil publicado no Brasil e participante ativa de grupos envolvidos com esse gênero literário, Bárbara V. de Carvalho foi uma das figuras que marcaram a educação brasileira na segunda metade do século XX, sobretudo no que se refere à literatura infantil.
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    Lourenço Filho e literatura infantil e juvenil
    (Editora Unesp, 2012) Bertoletti, Estela Natalina Mantovani [UNESP]
    Nesta obra, Estela Bertoletti busca compreender não apenas a produção de Lourenço Filho sobre e de literatura infantil e juvenil, como procura estabelecer também a relação entre essa produção e o lugar ocupado por seu autor no âmbito da história da literatura infantil e juvenil brasileira. Nesse sentido, a abordagem histórica está centrada em pesquisa documental e bibliográfica, desenvolvida mediante procedimentos de localização, recuperação, reunião, seleção e ordenação da produção de Lourenço Filho e da bibliografia especializada sobre o autor, sua obra e sua atuação profissional, bem como sobre literatura infantil e juvenil. Bertoletti nos oferece uma análise de como a produção sobre e de literatura infantil e juvenil de Lourenço Filho funda uma tradição que serve de referência a seus pósteros, influenciando a produção sobre e de literatura infantil e juvenil até os dias atuais.
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    Cartas vazias: leituras e leitores de um Centro de Referência de Down
    (Editora Unesp, 2012) Esteves, Ana Maria [UNESP]
    A partir do século XIX, as mulheres passaram a frequentar a escola, foram para a universidade, para o trabalho e para as ruas. Aprender a ler e a escrever trouxe para essas mulheres uma nova rotina de leitura: depois dos livros de reza, vieram os diários, os romances, as revistas femininas, a correspondência, os jornais. Nessa perspectiva, Ana Maria Esteves analisa as práticas de leitura de mulheres, mais particularmente os processos de apropriação da leitura e da escrita de professoras, de mães e de meninas portadoras da síndrome de Down em um Centro de Referência. Trata-se de um estudo de caso, de caráter etnográfico, que clarifica as trajetórias próprias de leitura dessas mulheres que, entre táticas e estratégias, apropriaram-se de maneiras de ler nas relações da oralidade com a cultura escrita e constituíram uma comunidade leitora. Para essas mulheres, a leitura assume uma presença singular no cotidiano e um significado especial em suas vidas.
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    Formação de leitores surdos e a educação inclusiva
    (Editora Unesp, 2011) Martins, Sandra Eli Sartoreto de Oliveira [UNESP]
    Ao longo da história da educação especial é grande a expectativa que se estabelece no processo de letramento da criança surda, por parte dos familiares e dos profissionais que a acompanham. Esse fato parece sempre reavivar as discussões a respeito da complexidade dos fatores envolvidos nas propostas da educação inclusiva. Esta obra busca responder se o surdo, ao se constituir a partir das relações sociais e de outras manifestações de linguagens (oral, expressão corporal, facial, gestos, fragmento de fala etc.), conseguirá partilhar situaçõs de produção da linguagem, por intermédio da leitura. O material empírico usado pela autora é vasto e rico, e a análise e a discussão dos dados, cuidadosas e focadas nos aspectos da prática educativa que pretende formar leitores surdos. A riqueza e a densidade das situações empíricas apresentadas neste trabalho favorece ainda o debate sobre situações de práticas educacionais mais ou menos favoráveis ao letramento de alunos surdos, constituindo material de grande interesse para educadores que atuam no ensino regular e são chamados a atuar na educação inclusiva.
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    O ensino da filosofia no limiar da contemporaneidade: o que faz o filósofo quando seu ofício é ser professor de filosofia?
    (Cultura Acadêmica, 2009) Gelamo, Rodrigo Pelloso [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Este livro analisa o tema do ensino da filosofia e discute o problema do ofício do filósofo quando sua tarefa é ensinar a filosofia. A partir de uma revisão bibliográfica sobre o ensino da filosofia no Brasil e da leitura de autores clássicos (Kant e Hegel), o autor encontra certa ressonância do seu problema na literatura sobre o assunto, expressa em três indagações: a importância, o conteúdo e o método para se ensinar a filosofia. Para propor outra maneira de encaminhar o questionamento, ele recorre ainda a Gilles Deleuze, Michel Foucault, Walter Benjamin e Jacques Rancière. Trata-se de um tema de grande atualidade para as ciências humanas
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    A evasão escolar na educação tecnológica: o embate entre percepções subjetivas e objetivas
    (Cultura Acadêmica, 2012) Detregiachi Filho, Edson [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Edson Detregiachi Filho busca, nesta obra, identificar e compreender as razões do altíssimo índice de evasão escolar nos cursos de educação tecnológica da rede pública, que alcança 50%, e contribuir para a formulação de políticas que possam melhorar esse cenário. O livro resulta de um trabalho de campo realizado pelo autor na Faculdade de Tecnologia de Garça, uma das mais importantes da rede de faculdades estaduais de tecnologia (Fatec). Por meio, principalmente, de questionários aplicados aos alunos e depoimentos da direção, o autor levanta as principais dificuldades que os estudantes encontram ao iniciar o curso, além de sugestões que facilitariam sua permanência na escola. Também verifica como o corpo diretor percebe o problema da evasão. A hipótese defendida é que, apesar da ideologia dominante instilar conceitos com o objetivo de forjar subjetividades apontando para a necessidade e a importância da educação profissional, os alunos se deparam com dificuldades de ordem estrutural do sistema, além das dificuldades históricas inerentes à educação profissional no país. Para o autor, o embate entre as condições subjetivas a que são conduzidos os alunos e as condições objetivas com as quais eles se defrontam, fruto das contradições do sistema social, é o principal gerador das reações que conduzem à evasão escolar.
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    Piaget e a questão ambiental: sujeito epistêmico, diagnóstico e considerações educacionais
    (Cultura Acadêmica, 2011) Vestena, Carla Luciane Blum [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Em uma época em que questões sobre clima e sustentabilidade adquirem evidência inédita, Piaget e a questão ambiental vem contribuir para a discussão sobre a consciência ecológica e a Educação Ambiental para estudantes do ensino fundamental. A obra desenvolve temas concernentes a aprendizagem, moral e relação do homem com a natureza, além de expor o resultado de investigação científica desenvolvida pela autora, a pedagoga Carla Luciane Blum Vestena. Por meio de uma ampla pesquisa psicogenética aplicada a 240 crianças e adolescentes de 8 a 14 anos, a autora buscou relacionar o conhecimento deles sobre o meio ambiente e o juízo moral ambiental. Também testou a influência que fatores como faixas etárias dos estudantes e propostas pedagógicas das escolas podem exercer sobre a formação da consciência dos alunos e suas ações em favor do meio ambiente. Uma das conclusões do estudo é que crianças e adolescentes obtêm juízo moral ambiental, desde que as escolas lhes forneçam um espaço propício a cooperação, autonomia, desenvolvimento da afetividade e conhecimentos das questões do meio ambiente. A obra é voltada principalmente para a ação docente e apresenta-se como referência a gestores, pesquisadores e pedagogos, além de interessados na área de Educação, principalmente a Ambiental.
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    Política de educação no campo: para além da alfabetização (1952-1963)
    (Cultura Acadêmica, 2010) Barreiro, Iraide Marques de Freitas [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Este livro resgata o processo de elaboração, percurso e desenvolvimento da Campanha Nacional de Educação Rural (CNER), criada em 1952 e extinta em 1963, no contexto histórico que a ensejou, articulada às ideias hegemônicas do período, determinantes da ação do Estado e de setores da sociedade civil. Movimentos de organizações internacionais e a política nacional pela expansão do desenvolvimento econômico e modernização rural, aliam a educação a essas finalidades. A Campanha adota orientações pedagógicas da Educação de Base e do Desenvolvimento de Comunidade, pressupostos do funcionalismo e do neotomismo, com respaldo da Igreja Católica. Conhecimentos teóricos e técnicos pretendiam ofertar vida compatível com a dignidade humana e com os ideais democráticos para a cidadania. A pesquisa investiga os processos de conquista da cidadania, na perspectiva da contradição, ao explicitar avanços e retrocessos na relação educativa do programa. A análise considerou o conjunto de fontes documentais produzidas para e pela Campanha, como periódicos e acervo iconográfico, localizados em bibliotecas e arquivos. As categorias de análises contemplam temas emergentes para atender às demandas do campo, como: educação, habitação, saúde, lazer e promoção da educação política, para educação dos costumes, para além da alfabetização. O desenvolvimento da cidadania e da democracia pretendidas fundou-se em situações educativas pontuais e na resolução de conflitos sociais mais voltados para os indivíduos e os grupos, e menos como processos decorrentes do interior das práticas sociais. Contudo, a política foi relevante naquele contexto, pois, se não fosse a nossa cultura de descontinuidades e articulação das políticas sociais, as condições de vida e trabalho no campo poderiam ser outras.