Livros - Artes - IA

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    Cartografias afetivas/afetadas: feminismos, imagens, gêneros e artes
    (Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2022-05-25) Bredariolli, Rita Luciana Berti [UNESP]; Timba, Fernando [UNESP]; Ganhito, Lídia [UNESP]; Pacor, Mariana Franco [UNESP]; Pougy, Mariana [UNESP]; Santos, Raquel Silva dos [UNESP]; Pereira, Maria Cristina Correia Leandro; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Fuga da subjetivação neoliberal presente nos espaços acadêmicos, o FIGAS rasga o tecido de sua instituição materna e faz vazar expectativas que nada têm em comum com a disputa da fala, a busca irrestrita da síntese, a tara da verdade ou a autoridade do saber absoluto. O Grupo de Pesquisa FIGAS (Feminismos, Imagens, Gêneros e Artes) surge no Instituto de Artes da UNESP: movidos pela ausência de lugares seguros de discussão e pela carência afetiva aprofundadas ao longo da pandemia mundial de COVID-19, um grupo de estudantes articula este espaço que mira no desmantelamento das narrativas hegemônicas (re) produzidas no campo artístico. A metodologia experimental que atravessa a discussão em texto, imagem, teoria, processo e palavras é o que guia os encontros. O afeto e a memória tecem seu jogo temporal conduzindo as próximas escolhas: a cada encontro decidimos como seguir, indicamos textos, filmes. Continuamos sem qualquer pretensão de esgotar a discussão, mantendo a tensão dos fios discursivos sobre os quais caminhamos: feminismos, imagens, gêneros, artes e sexualidades.
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    A memória da presença
    (Instituto de Artes, Unesp ; SESC, 2022) Bredariolli, Rita Luciana Berti; Diniz, Auana [UNESP]; Freitas, Felínio [UNESP]; Ferreira, Janaína Farias de Souza [UNESP]; Santos, Raquel; Marinho, Darwin [Unesp]; Lopes. Rodrigo [UNESP]; Saska, Jenifer [UNESP]; Lopes, Levi Fernando [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Anais do Seminário Corpas, Saberes e Territórios nas Artes e na Educação. O evento foi uma iniciativa do Grupo de Estudos e Pesquisas em Imagem, História e Memória, Mediação, Arte e Educação (GPIHMAE) e do Grupo de Estudos Egungun, ambos vinculados ao Programa de Pós Graduação em Artes (PPGArtes) da Unesp, realizado em conjunto com Sesc São Paulo, CAPES PROAP/AUXPE, ProfArtes-IA e PPGArtes-IA. O objetivo do Seminário foi criar espaços de diálogo entre acadêmicos e não acadêmicos que têm em suas práticas pessoais, pedagógicas e de pesquisa, vivências encantadas de estar no mundo que abracem um ou mais de um dos seguintes pilares de investigação: Corpas, Saberes e Territórios.
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    Ruinoso
    (Prefeitura de Jundiaí; Unidade de Gestão de Cultura, 2020) Gervilla, Lucas Rossi [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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    Artecompostagem'21
    (Instituto de Artes , Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2022-01-20) Mattos, Wladimir Farto Contesini de [UNESP]; Pougy, Mariana [UNESP]; Reis, Rodrigo; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    No âmbito do N’Me, temos buscado compreender metodologia de pesquisa em artes como uma cultura da articulação de teorias e práticas. Ao pensarmos sobre o modo de instauração desta cultura, percebemos que ela se faz, desfaz e refaz constantemente em nosso âmbito, a partir da criação de um plano em comum. Este plano em comum é para nós como a primeira camada de um solo no qual as singularidades se implicam em favor de produções individuais e coletivas. Na agricultura orgânica a compostagem tem a finalidade de restaurar o solo degradado e torná-lo vivo. Esta prática, ela própria, provém do composto formado de uma pluralidade de saberes ancestrais. É inspirado neste processo extemporâneo de misturas que propomos a Artecompostagem como acontecimento cosmológico no cerne das práticas em ecologia, no âmbito do N’Me.
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    Partilhas sensíveis: diálogos sobre imagem, história e memória, mediação, arte e educação
    (Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2018; 2021) Bredariolli, Rita Luciana Berti; Prades, Anita Novaes [UNESP]; Lia, Camila Serino; Pinto, Levi Fernando Lopes Vieira; Lima, Sidiney Peterson Ferreira de [UNESP]; Alencar, Valeria Peixoto de [UNESP]; Diniz, Auana [UNESP]; Oliveira, Lucas [UNESP]; Lopes. Rodrigo [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Essa coletânea, agora partilhada, nasceu da imagem-texto de Anita Prades que a inaugura como capa. Imagem-texto que é a tradução de um encontro com um texto de Paul Ricouer, mas também a tradução do que desejamos com as pesquisas, estudos e encontros realizados pelo GPIHMAE (Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Imagem, História e Memória, Mediação, Arte e Educação). Almejamos, sobretudo, uma poética da pesquisa que preserve a indissociabilidade das ações sensíveis e inteligíveis em processos de construção e partilha de conhecimentos. Desejamos, com este livro, levar nossa maneira de “ser Grupo de Pesquisa”. Desejamos partilhar nossas pesquisas, nossos olhares, nosso saber fazer, sempre em construção, tendo o dissenso como uma marca, como uma possibilidade de criar espaços de diálogos e de construção de sentidos em arte e educação.
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    Fragmentos da pedagogia de Cristiane Paoli Quito: tiros de movimento-imagem
    (Editora Unesp, 2014) Macari, Maria Carolina [UNESP]
    O livro tem como principal objetivo descrever os procedimentos pedagógicos de treinamento corporal de atores. Para isso, serviu de fio-condutor o processo artístico e pedagógico da diretora, atriz e professora Cristiane Paoli Quito, da Escola de arte Dramática (EaD) da Universidade de São Paulo (USP), na construção da dramaturgia corporal com alunos-atores na criação e montagem de espetáculo baseado da obra O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado. É analisado especialmente o emprego da técnica do clown por Cristiane, assim como os estudos de Body-Mind Centering propostos pela bailarina Tarina Quelho. A autora também procede a uma breve retrospectiva da história do teatro e da pedagogia teatral, procurando nelas contextualizar essas experiências. Ela ainda examina, fartamente, o trabalho de Rogério Toscano na reelaboração do texto original de Jorge Amado e as relações entre o texto e o jogo corporal dos atores. Acompanha o livro um diário detalhado das aulas feito pela autora, o qual contém suas anotações pessoais e reflete seu olhar particular sobre o processo criativo que desenvolveu, além da receptividade dos alunos e dos profissionais para com o trabalho.
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    1980: Uma década de lutas nas ruas e na cena teatral da cidade de São Paulo
    (Editora Unesp, 2014) Mate, Alexandre [UNESP]
    Tida por muitos brasileiros como "a década perdida", os anos 1980 foram, no entanto, bastante ricos politica e culturalmente. Foram os anos da retomada das lutas populares que culminaram no movimento pelas eleições diretas, e, ainda, os anos da polêmica e da diversidade da produção cultural, especialmente no teatro paulistano. O autor faz foco na produção teatral da cidade, procurando situá-la no contexto político e econômico daquele período, caracterizado pela transição em todas as esferas da vida pública e econômica e de cujas contradições a atividade não teria como escapar. Com bastante profundidade e detalhamento, ele apresenta as várias tendências então em choque, contando como se deram as tentativas dos artistas de escapar da censura e dos patrulhamentos ideológicos e abordando o surgimento das novas formas de organização coletiva. O livro prova que, pelo menos em São Paulo, o teatro dos anos 1980 esteve sempre muito longe do conformismo, tendo sido, pelo contrário, uma espécie de caldeirão de novas experiências, que dariam os seus frutos mais maduros nas décadas seguintes.
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    No limiar do desconhecido: reflexões acerca do objeto no teatro de Tadeusz Kantor
    (Editora Unesp, 2012) Cintra, Wagner Francisco Araujo [UNESP]
    Tadeusz Kantor (Polônia, 1915-1990) foi um dos mais importantes homens do teatro do século XX, e seu trabalho, fortemente influenciado pelas artes plásticas, principalmente pelas vanguardas do início do século passado (Construtivismo, Bauhaus, Dadaísmo, Surrealismo, Expressionismo). Seu teatro é marcado pela ocorrência de imagens fortes e perturbadoras, principalmente a partir da encenação de A classe morta (1975). Entre os vários elementos de sustentação, os objetos (sejam reais, cotidianos ou construídos exclusivamente para finalidade cênica) transpassam toda a sua obra. No entanto, Kantor nunca explicou satisfatoriamente essa ocorrência em seu teatro. Nesse sentido, este livro trata da reflexão sobre o objeto no teatro de Kantor, tendo como tema central a demonstração do objeto como elemento responsável pela criação de outra realidade de tempo e espaço onde seus espetáculos acontecem.
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    O teatro adulto na cidade de São Paulo na década de 1980
    (Editora Unesp, 2011) Mate, Alexandre [UNESP]
    Este livro é resultado de pesquisa e reflexão prodigiosas sobre o teatro em São Paulo nos anos de 1980. A elaboração analítica de um panorama exaustivo da produção comercial produz os critérios necessários ao exame da trajetória de dois grupos – Teatro União e Olho Vivo e Apoena/Engenho Teatral –, que, por opções ética, política e estética, atuaram à margem do circuito, pagando o preço da incompreensão crítica e da invisibilidade social. Em reviravolta histórica, esses mesmos grupos se tornaram referência para a quase totalidade dos jovens que assumiram a cena – igualmente marginal – desde o final do século XX e que respondem pelo que há de melhor na cena paulista da primeira década do século XXI. Estamos diante de obra de referência: o professor Alexandre Mate expõe a experiência de grupos essenciais em nossa cena mais exigente e generosamente disponibiliza material valioso para novas pesquisas.
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    O cantor-ator: um estudo sobre a atuação cênica do cantor na ópera
    (Editora Unesp, 2011) Guse, Cristine Bello [UNESP]
    É um livro único. Emerge do diálogo entre duas linguagens artísticas, o teatro e a ópera. Cristine Bello Guse apresenta poeticamente os desafios que o cantor-ator enfrenta na composição de seu papel dramático ao encenar uma ópera. Atualmente os espetáculos de ópera incorporam novas tecnologias fazendo com que este dinamismo abra possibilidades para uma atuação na qual os cantores, além de brindar o público com suas excelentes vozes e sensibilidade musical, também se movimentem livremente pelo espaço cênico interpretando personagens na representação da situação dramática. Fruto de sua pesquisa de mestrado, este livro se traduz pelo encantamento de uma obra de arte.
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    Mulheres recipientes: recortes poéticos do universo feminino nas artes visuais
    (Cultura Acadêmica, 2010) Almeida, Flávia Leme de [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Mais um lançamento da Coleção Propg Digital, por meio do selo Cultura Acadêmica, Mulheres recipientes se configura como uma obra de grande sensibilidade ao realizar a interseção entre a arte e os sentimentos femininos. Resultado da dissertação de mestrado de Flavia Leme de Almeida, é necessário destacar que este livro não se restringe às generalidades de “estudos de gênero”. A proposta aqui extrapola este conceito. A autora faz uma análise múltipla: como a mulher enxerga a vida e como ela se expressa? Como o feminino aparece na arte? A partir destas questões fundamentais ela vai até os povos ancestrais, desvelar as primeiras esculturas votivas de evocação à fertilidade. Em seguida, faz um estudo de artistas mulheres contemporâneas, evidenciando como cada uma exprime suas angústias e experiências através de suas obras, destacando Frida Khalo, Louise Bourgeois, Celeida Tostes, entre outras. Por fim, Flavia Leme faz uma autoavaliação do próprio trabalho como artista, exprimindo seu processo de criação. Mulheres recipientes realiza um estudo corajoso, que não hesita em revelar para o leitor as aflições, pensamentos e projeções do feminino. Ao analisar a arte, este livro toca no íntimo de muitas mulheres e descobre experiências que não poderiam ser conhecidas de outra forma
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    Crianças, museus e formação de público em São Paulo
    (Cultura Acadêmica, 2013) Selli, Paula Hilst [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A partir de sua experiência pessoal, de frequentadora de museus desde a infância, e profissional, atuando em uma instituição cultural que abriga um museu, a arte-educadora Paula Hilst Selli discute neste livro a relação entre os museus e seu público. Sua suposição inicial é que os museus não fazem parte das opções de lazer para a maioria da população porque a formação de público dessas instituições está ligada diretamente à infância e à experiência construída nessa fase. A partir dessa ideia, sugere questões: Será que as crianças de hoje frequentam museus? Como? Com quem? O que será que elas pensam ou imaginam acerca desses espaços? Será que nesses ambientes são estimuladas à construção do conhecimento? As crianças são protagonistas ou figurantes das ações educativas? Assim, por meio de uma pesquisa realizada com crianças, a autora busca saber o que elas pensam a respeito dos museus e como se relacionam com eles, para, então, refletir sobre o acesso e a formação de público desse tipo de equipamento cultural na cidade de São Paulo. Além de investigar o papel que o museu assume no imaginário infantil e quem são os principais responsáveis por intermediar o contato entre as crianças e essas instituições, a arte-educadora analisa documentos oficiais e estudos históricos com o objetivo de discutir as responsabilidades no acesso a bens culturais
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    Entre-sons, entre-mundos, entre-idades a educação musical e o adolescente
    (Cultura Acadêmica, 2013) Vertamatti, Leila Rosa Gonçalves [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A proposta da autora foi a de refletir sobre a prática da Educação Musical de jovens entre 11 e 14 anos, o que fez utilizando pesquisa realizada no Colégio São José, de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Ela quis saber, principalmente, se é levada em conta a distância existente entre a realidade escolar e a realidade do jovem, tendo para isso aberto um diálogo com o universo do adolescente - a capacidade de invenção, a percepção do ambiente acústico, visual, social e cultural e o contexto escolar. O livro conduz a uma reflexão a respeito da relação professor, aluno e sociedade e ao questionamento dos modos de ser e de compreender desses públicos, assim como deixa patente a necessidade de entendimento da cultura adolescente para que as fronteiras entre escola, música e cultura jovem convivam de maneira complexa e criativa e com maiores possibilidades de diálogo. A pesquisa, qualitativa, baseou-se na teoria da complexidade aplicada à educação, tal como ela foi desenvolvida pelo filósofo francês Edgard Morin, e no uso de subsídios emprestados da Antropologia, Psicologia, Pedagogia, Artes Visuais e Educação Musical, com destaque para os trabalhos de Garcia-Canclini, Paulo Freire, Babin e H. J. e Koellreutter
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    Jogo musical e humanização: um olhar lúdico, complexo e sistêmico na educação
    (Cultura Acadêmica, 2013) Miranda, Paulo César Cardozo de [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Este livro foi inspirado nas experiências do diretor musical, ator e bonequeiro Paulo César Cardozo de Miranda nas áreas artísticas e pedagógicas, direcionadas a crianças, educadores e arte-educadores e relacionadas à contação de histórias, jogos, brincadeiras, teatro de bonecos, entre outras. Tais experiências suscitaram no autor inquietações referentes à educação, em especial no que tange às relações entre professor e aluno vistos como indivíduos preocupados com seu desenvolvimento pessoal e, especificamente, com a música. Ele focaliza questões que envolvem jogos e brincadeiras enquanto expressões musicais, a presença do lúdico na música e no ensino e, também, as implicações dessas atividades na formação de professores e músicos. Cardozo de Miranda propõe a compreensão dos jogos e brincadeiras não só como próprios da vida social, mas também como práticas pertinentes à Educação Musical, Educação e Estudos Sociais. Aqui, ele é movido inclusive pela constatação de que, apesar da obrigatoriedade do ensino da Música na educação básica, instituída por lei em 2008, há lacunas na pesquisa relacionada aos conhecimentos necessários para atender às demandas didáticas nessa área pedagógica. As reflexões do autor são apoiadas por trabalho de campo realizado com alunos de 10 e 11 anos do sexto ano de escola pública estadual da cidade de São Paulo. A pesquisa procurou levantar aspectos das realidades musicais das crianças, investigando principalmente a possível existência de repertórios de memória individual e coletiva
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    A vocação construtiva na arte Sul - Americana: os cinéticos venezuelanos e os concretos paulistas
    (Cultura Acadêmica, 2012) Silva, Paula Carolina Neubauer da [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A escassez de estudos contrapondo as práticas dos artistas concretos paulistas às dos cinéticos venezuelanos durante a década de 1950 motivou o este estudo, que tenta estabelecer as influências construtivas europeias nos dois movimentos, espécies de balizas para a produção artística posterior em ambos os países. A pesquisa partiu de levantamento bibliográfico, trabalhos acadêmicos, artigos e catálogos de exposições, e explora as similaridades entre os dois movimentos desde suas raízes construtivas, para chegar às suas respectivas particularidades. A autora recorta ambos os movimentos nas figuras de três artistas representativos de cada país: Luiz Sacilotto, Judith Lauand e Geraldo de Barros, no caso dos concretos paulistas, e Jesús Rafael Soto, Carlos Cruz-Diez e Alejandro Otero, no que diz respeito aos cinéticos venezuelanos. O livro disseca as duas tendências, a partir dos artistas que as originaram: os concretos paulistas, em torno do Grupo Ruptura, surgido das ideias construtivistas defendidas por Waldemar Cordeiro e das tendências abstracionistas no Brasil à época; e os cinéticos venezuelanos, do grupo Los Disidientes, articulado por Alejandro Otero. A autora examina ainda o intercâmbio de ideias entre os dois grupos de artistas sul-americanos na Paris dos anos 1950, em boa parte responsável pela convergência das propostas
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    História e cinema: encontro de conhecimento em sala de aula
    (Cultura Acadêmica, 2012) Freitas, Enio Tadeu de [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Professor na rede municipal de São Paulo, apaixonado por cinema e com experiência como historiador da fotografia e do fotojornalismo, Enio de Freitas perguntava-se como imagens em movimento, mais exatamente o cinema, poderiam contribuir para enriquecer suas aulas de História. Para responder à questão, ele percebeu que seria necessário sistematizá-la teoricamente - e desta constatação surgiu esta obra. Freitas constrói a teoria por meio da análise de textos históricos e atuais que remetem à aplicação do cinema, e também da arte, na educação brasileira. A análise tem início nos anos 1930, durante a Era Vargas e a Escola Nova, e mostra as forças que procuravam controlar a educação no país, entendida então como uma questão político-social, e as implicações de um projeto de cinema educativo como veículo de aprendizagem e propagador de uma cultura nacional. O estudo segue avaliando o período da ditadura militar (1964-1985), especialmente a ligação entre a Organização Católica Internacional do Cinema (Ocic) e o movimento cineclubista católico brasileiro, que procurou atrair o público para as discussões morais que interessavam à Igreja, por meio da estratégia de educação de jovens. Ao analisar outro período, o do governo Fernando Henrique Cardoso, o autor percebe o cinema como ferramenta de ensino, de acordo com as possibilidades abertas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) publicados em 1998. E procura entender, também, qual o significado da utilização dessa arte em sala de aula. Posteriormente são estudadas publicações da prefeitura de São Paulo, voltadas para professores, que tratam dos objetivos e conteúdos previstos para cada área de conhecimento da escola municipal, além da relação desses documentos com propostas pedagógicas de aplicação da arte como meio de ensino
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    Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária colonial brasileira Séculos XVI - XVII
    (Cultura Acadêmica, 2013) Schunk, Rafael [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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    Generalização da periodicidade: um estudo sobre Apostrophe et Six Réflexions de Henri Pousseur
    (Cultura Acadêmica, 2012) Valente, Rodolfo Augusto Daniel Vaz [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Neste livro, Rodolfo Augusto Daniel Vaz Valente debruça-se sobre a obra do compositor belga Henri Pousseur (1929-2009), um dos principais expoentes da música contemporânea ao lado de Luciano Berio, Karlheinz Stockhausen e Pierre Boulez. Valente discute, principalmente, a contribuição de Pousseur para a revisão teórica do serialismo, já que este recupera, no âmbito da música serial, a noção de periodicidade (ou fraseologia regular), que havia sido banida das experiências iniciais do serialismo em nome do princípio basilar da não repetição. Pousseur estava convencido de que era necessário retomar em alguma medida a periodicidade das estruturas. Chegou mesmo a experimentar a sua teoria na música eletrônica e a recorrer à teoria ondulatória proveniente da Acústica para repensar o discurso musical, especialmente no terreno da organização das durações. Valente também aborda a periodicidade conforme os preceitos de Abraham Moles, um dos principais teóricos da Teoria da Informação e que teve grande influência sobre o trabalho de Pousseur. Analisa ainda a obra Apostrophe et six réflexions, escrita pelo compositor na época em este que formulou o conceito de periodicidade generalizada, como chamou a fraseologia do serialismo revisado que já não recorria às estruturas musicais essencialmente não periódicas.
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    Francisco Brennand: aspectos da construção de uma obra em escultura cerâmica
    (Cultura Acadêmica, 2009) Lima, Camila da Costa [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O tema deste livro é a obra do consagrado artista pernambucano Francisco Brennand, com enfoque em sua escultura cerâmica - seu processo de concepção e realização, bem como a relação da escultura com as demais linguagens e técnicas trabalhadas pelo artista. Além de investigar vários aspectos biográficos relevantes para o entendimento da produção de Brennand, a autora estuda as diversas técnicas empregadas por ele empregadas no desenho, na pintura, nos murais e na escultura cerâmica, trazendo à tona características que permeiam toda a sua obra e constituem um estilo brennandiano
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    Projeto comédia popular brasileira da Fraternal Campanha de Artes e Malas-Artes (1993-2008): trajetória do ver, ouvir e imaginar
    (Cultura Acadêmica, 2010) Ninin, Roberta Cristina [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O principal objetivo do presente trabalho é registrar e compreender a trajetória do Projeto Comédia Popular Brasileira (CPB) e, consequentemente, da Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes por meio das personagens criadas durante 15 anos de pesquisa estética (1993-2008). São objetos de análise os projetos específicos desenvolvidos a cada fase do Projeto CPB, suas respectivas peças e espetáculos, concepções de personagens, o trabalho e formação dos atores e a relação estabelecida com o alvo principal de sua vida teatral: o público. Em sua primeira fase (1993-1997) - VER, a Fraternal cria personagens-tipo brasileiras, influenciada pelos comediógrafos Martins Pena, Artur Azevedo e Ariano Suassuna, retomando o diálogo com os tipos fixos da commedia dell´arte. Na segunda fase (1998-2001) - OUVIR, as personagens-tipo cedem o protagonismo às personagens inspiradas nas festas populares medievais, pautadas no estudo teórico de Mikhail Bakhtin. E, na terceira fase (2002-2008) - IMAGINAR, atores saltimbancos apresentam as personagens por meio da narração e da representação. Neste período, a Cia. aprofunda sua prática no jogo cênico estabelecido entre personagens, atores e narradores para a construção dramatúrgica e interpretativa de seus espetáculos, inspirada em Bertolt Brecht e Luigi Pirandello. A escolha de personagens como interlocutoras dos anseios e da história do povo brasileiro refletiu, desde o início, a específica visão de mundo e de cultura popular adotada pela Fraternal, referendada no ponto de vista contrário ao da classe dominante, o da classe dominada. Dario Fo (1999), Mikhail Bakhtin (1987), Walter Benjamin (1994) e Bertolt Brecht, pautados tanto no que concerne a uma apreensão da encenação e da interpretação cômica, quanto a seus posicionamentos críticos perante a atividade artística, foram essenciais à compreensão da trajetória da Cia.