Efeito do treinamento contrarresistência e isoflavona na densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2013-12-01

Autores

Orsatti, Fábio Lera
Nahás, Eliana Aguiar Petri [UNESP]
Nahas-neto, Jorge [UNESP]
Orsatti, Cláudio Lera [UNESP]
Teixeira, Altamir Santos [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Federal de Santa Catarina

Resumo

This study aimed to investigate the independent and additive effects of counter-resistance training (RT) and soy isoflavone supplement (ISO) on bone mineral density (BMD) and bone turnover in postmenopausal women. This study used a placebo-controlled, double-blinded (soy), randomized two (ISO vs. placebo) x two (RT vs. no RT) design. Eighty sedentary postmenopausal women, aged 45-70 years, were randomly assigned to one of four groups (71 completed a 9-month intervention): RT+ISO (n=15); no RT+ISO (n=20); RT+placebo (n=18); no RT+placebo (n=18). Participants randomized to ISO received 100mg/ day/oral of soy isoflavone; and those to RT attended supervised counter-resistance training sessions at least twice a week. At baseline and 9-month, BMD was estimated by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA). Serum levels of C-terminal cross-linked telopeptide of type I collagen (CTX), osteocalcin, and insulin-like growth factor-1 (IGF-1) were measured as bone turnover. ANOVA with time as the repeated measure and test t were used in the statistical analysis. After 9 months of intervention, neither ISO nor RT alone affected BMD at any site or levels of CTX, osteocalcin, and IGF-1 (p>0.05). ISO and RT had no additive effects on BMD and bone turnover. RT groups showed significantly increased muscle strength (+ 35.2%) (p=0.02). We found no additive effects of resistance training and soy isoflavone on bone mineral density or bone turnover in postmenopausal women after 9-months.
O estudo teve como objetivo investigar o efeito isolado e combinado do treinamento contrarresistência (TCR) e da suplementação de isoflavona da soja (ISO) sobre a densidade mineral óssea (DMO) e a remodelação óssea em mulheres na pós-menopausa (MPM). Tratou-se de estudo clínico, prospectivo, placebo-controlado, duplo-cego (ISO) e randomizado, envolvendo 80 MPM sedentárias, com idade entre 45-70 anos, randomizadas em quatro grupos (71 completaram nove meses): TCR+ISO (n=15); sem TCR+ISO (n=20); TCR+ placebo (n=18); sem TCR + placebo (n=18). As participantes randomizadas no grupo ISO receberam 100mg/dia/VO (via oral) de isoflavona e as no grupo TCR realizaram sessões supervisionadas de exercícios contrarresistência (mínimo de 2 dias/ semana). Nos momentos inicial e final do estudo, a DMO do colo do fêmur e da coluna lombar foram estimadas pela absortometria radiológica de feixes duplos de energia (DXA) e a força muscular pelo teste de 1-RM. Os valores plasmáticos de telopeptídeos carboxiterminais do colágeno tipo I (CTX), osteocalcina e fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1) foram dosados como marcadores de remodelação óssea. Após 9 meses de intervenção não foram observados efeitos independentes ou aditivos do TCR e ISO sobre a DMO bem como sobre os valores de osteocalcina, CTX e IGF-1 (p>0,05). Houve aumento da força muscular (+ 35,2%) somente nos grupos submetidos ao TCR (p=0,02). Conclui-se que o TCR e ISO não apresentam efeitos combinados ou independentes sobre a DMO do fêmur e da coluna lombar e marcadores da remodelação óssea em MPM após nove meses de intervenção.

Descrição

Palavras-chave

Exercício, Menopausa, Osteocalcina, Soja, Exercise, Menopause, Osteocalcin, Soy

Como citar

Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano. Universidade Federal de Santa Catarina, v. 15, n. 6, p. 726-736, 2013.