Social support and common mental disorder among medical students

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2014-03-01

Autores

Silva, Adriano Gonçalves
Cerqueira, Ana Teresa de Abreu Ramos [UNESP]
Lima, Maria Cristina Pereira [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Associação Brasileira de Pós -Graduação em Saúde Coletiva

Resumo

INTRODUÇÃO:Diferentes formas de sofrimento psíquico têm sido identificadas em estudantes da área da saúde, em especial no curso de Medicina.OBJETIVO:Estimar a prevalência de sofrimento psíquico entre estudantes de Medicina em uma faculdade no Sudeste do Brasil e avaliar sua associação com apoio social.MÉTODO:Trata-se de um estudo transversal. Foram aplicados questionários para alunos do 1º ao 6º ano do curso de Medicina da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, investigando-se características demográficas relacionadas ao curso e à adaptação à cidade. Sofrimento psíquico foi investigado na forma de Transtorno Mental Comum (TMC), avaliado por meio do Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Apoio social foi avaliado com a Escala de Apoio Social (EAS). As associações entre o desfecho e as variáveis explanatórias foram analisadas por meio do teste do χ2 e, na análise multivariada, por meio da Regressão Logística, com p < 0,05.RESULTADOS:A taxa de resposta foi de 80,7%, não havendo diferença estatística entre a mostra e a população-alvo no que diz respeito ao gênero (p = 0,78). A média de idade foi de 22 anos (desvio padrão - DP = 2,2) com predomínio de mulheres (58,2%) e estudantes que vivem com amigos (62%). A prevalência de TMC foi de 44,9% (IC95% 40,2 - 49,6). Após a análise multivariada, mantiveram-se associados a TMC: sentir-se rejeitado no último ano (p < 0,001), ter pensado ou pensar em abandonar o curso (p < 0,001) e interação, avaliada pela EAS (p = 0,002).CONCLUSÕES:A prevalência de TMC entre estudantes de Medicina mostrou-se elevada, identificando-se o apoio social insuficiente como fator de risco. Esses achados sugerem que intervenções voltadas para propiciar melhores condições de interação social entre estudantes poderiam ser benéficas, diminuindo a prevalência de TMC nesse grupo.
INTRODUCTION:Different kinds of psychological distress have been identified for students in the health field, especially in the medical school.OBJECTIVE:To estimate the prevalence of mental suffering among medical students in the Southeastern Brazil and asses its association with social support.METHODS:It is a cross-sectional study. Structured questionnaires were applied for students from the 1st up to the 6th years of the medical school of Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, assessing demographic variables related to aspects of graduation and adaptation to the city. Psychological suffering was defined as a common mental disorder (CMD) assessed by the Self Reporting Questionnaire (SRQ-20). Social support was assessed by the social support scale of the Medical Outcomes Study (MOS). The association between the outcome and explanatory variables was assessed by the χ2 test and Logistic Regression, for the multivariate analyses, using p < 0.05.RESULTS:The response rate was of 80.7%, with no differences between sample and the population regarding gender (p = 0.78). The average age was 22 years old (standard deviation - SD = 2.2), mainly women (58.2%) and students who were living with friends (62%). The prevalence of CMD was 44.9% (95%CI 40.2 - 49.6). After the multivariate analyses, the explanatory variables that were associated with CMD were: feeling rejected in the past year (p < 0.001), thinking about leaving medical school (p < 0.001) and interaction in the MOS scale (p = 0.002).CONCLUSIONS:The prevalence of CMD among medical students was high and insufficient social support was an important risk factor. Our findings suggest that interventions to improve social interaction among those students could be beneficial, decreasing the prevalence of CMD in this group.

Descrição

Palavras-chave

Transtornos mentais comuns, Apoio social, Estudantes de Medicina, Estudos transversais, Educação médica, Common mental disorder, Social support, Students, medical, Cross-sectional studies, Education, medical

Como citar

Revista Brasileira de Epidemiologia. Associação Brasileira de Pós -Graduação em Saúde Coletiva , v. 17, n. 1, p. 229-242, 2014.