Nutrição potássica em soqueira de cana-de-açúcar colhida sem queima
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Data
2013-12-12
Autores
Almeida, Hilário Júnior de [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
The elimination of straw burning of sugarcane (Saccharum spp.) propitiates the mulch left in the field, promoting improvement of soil fertility and can reduce the use of potash fertilizers. This study aimed to evaluate the response of first and second sugarcane ratoon cultivated in conservative management system, the potassium levels, in Red-yellow latosol (Hapludox) (LVAD) and Red-yellow Argisol Eutrophic (PVAe). Two experiments, one in LVAD (variety SP81-3250) and another in PVAe (variety RB855453) were developed. The treatments consisted of doses of 32,5; 65; 130 and 195 kg ha-1 of K2O, in the form of potassium chloride, besides the control (without potassic fertilizer), arranged in a randomized block design with five replications. The plots that received the treatments in the first ratoon were once again treated with the same doses in the second ratoon. The plots that received the treatments in the first ratoon were once again treated with the same doses in the second ratoon. Were applied 100 kg ha-1 of nitrogen in the form of urea and 30 kg ha-1 of P2O5 in the form of triple superphosphate. The fertilizers were applied to the side of the line of ratoon from sugarcane, without incorporation in each year of cultivation. Were evaluated the biometric variables (height, tiller number and diameter); potassium contents in soil, straw and plant, production and quality of the culms in two seasons (2010/2011 and 2011/2012). Potassium fertilization resulted in higher contents of nutrients in the soil and the plant, reflecting gains in the production of culms, both the first as the second sugarcane ratoon in both soils evaluated. The dose of 65 kg ha-1 of K2O is associated with 97 and 98% of the maximum production at the first ratoon, while, in the second ratoon this dose represents 90 and 95% of the maximum production respectively for the LVAd and PVAd
A eliminação da queima da palhada da cana-de-açúcar (Saccharum ssp.) propicia a cobertura morta deixada no campo, promovendo melhoria da fertilidade do solo e podendo diminuir o uso de fertilizantes potássicos. Objetivou-se avaliar a resposta da primeira e da segunda soqueira da cana-de-açúcar, cultivada no sistema de manejo conservacionista, a doses de potássio, em Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico (LVAd) e em Argissolo Vermelho Amarelo Eutrófico (PVAe). Foram desenvolvidos dois experimentos, um em LVAd (variedade SP81-3250) e outro em PVAe (variedade RB855453). Os tratamentos constituíram-se das doses de 32,5; 65; 130 e 195 kg ha-1 de K2O, na forma de cloreto de potássio, além do tratamento controle (sem adubo potássico), dispostos em blocos ao acaso, com cinco repetições. As parcelas que receberam os tratamentos na primeira soqueira foram novamente tratadas com as mesmas doses na segunda soqueira. Foram aplicados 100 kg ha-1 de nitrogênio na forma de ureia e 30 kg ha-1 de P2O5 na forma de superfosfato triplo. Os fertilizantes foram aplicados ao lado da linha da soqueira da cana-de-açúcar, sem incorporação em cada ano de cultivo. Avaliaram-se as variáveis biométricas (altura, número e diâmetro de perfilho); teores de potássio no solo, palhada e planta; a produção e a qualidade dos colmos em duas safras (2010/2011 e 2011/2012). A adubação potássica aumentou o teor do nutriente no solo e na planta, refletindo em ganhos na produção de colmos, tanto da primeira quanto da segunda soqueira da cana-de-açúcar, nos dois solos avaliados. A dose de 65 kg ha-1 de K2O está associada a 97 e 98% da produção máxima na primeira soqueira, enquanto que, na segunda soqueira esta dose representa 90 e 95% da produção máxima respectivamente para o LVAd e PVAe
A eliminação da queima da palhada da cana-de-açúcar (Saccharum ssp.) propicia a cobertura morta deixada no campo, promovendo melhoria da fertilidade do solo e podendo diminuir o uso de fertilizantes potássicos. Objetivou-se avaliar a resposta da primeira e da segunda soqueira da cana-de-açúcar, cultivada no sistema de manejo conservacionista, a doses de potássio, em Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico (LVAd) e em Argissolo Vermelho Amarelo Eutrófico (PVAe). Foram desenvolvidos dois experimentos, um em LVAd (variedade SP81-3250) e outro em PVAe (variedade RB855453). Os tratamentos constituíram-se das doses de 32,5; 65; 130 e 195 kg ha-1 de K2O, na forma de cloreto de potássio, além do tratamento controle (sem adubo potássico), dispostos em blocos ao acaso, com cinco repetições. As parcelas que receberam os tratamentos na primeira soqueira foram novamente tratadas com as mesmas doses na segunda soqueira. Foram aplicados 100 kg ha-1 de nitrogênio na forma de ureia e 30 kg ha-1 de P2O5 na forma de superfosfato triplo. Os fertilizantes foram aplicados ao lado da linha da soqueira da cana-de-açúcar, sem incorporação em cada ano de cultivo. Avaliaram-se as variáveis biométricas (altura, número e diâmetro de perfilho); teores de potássio no solo, palhada e planta; a produção e a qualidade dos colmos em duas safras (2010/2011 e 2011/2012). A adubação potássica aumentou o teor do nutriente no solo e na planta, refletindo em ganhos na produção de colmos, tanto da primeira quanto da segunda soqueira da cana-de-açúcar, nos dois solos avaliados. A dose de 65 kg ha-1 de K2O está associada a 97 e 98% da produção máxima na primeira soqueira, enquanto que, na segunda soqueira esta dose representa 90 e 95% da produção máxima respectivamente para o LVAd e PVAe
Descrição
Palavras-chave
Cana-de-açúcar - Adubação, Cana-de-açúcar - Nutrição, Cana-de-açúcar - Colheita, Mecanização agrícola, Fertilizantes potássicos, Sugarcane
Como citar
ALMEIDA, Hilário Júnior de. Nutrição potássica em soqueira de cana-de-açúcar colhida sem queima. 2013. v, 79 p. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2013.