O jogo como mediador na entrevista: um novo lugar no processo psicoterápico com adolescentes

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Data

2013

Autores

Arenales-loli, Maria Salete [UNESP]
Abrão, Jorge Luís Ferreira [UNESP]
Parré, Rosana Ravelli
Tardivo, Leila Salomão de La Plata Cury

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Resumo

It is a fact that between the child and the adult there is an adolescent being that experiments his experiences in a different way than those others. Therefore, in clinical care, the use of toys and play do not have the same value as for the children, and, on the other hand, the majority of adolescents are not ready, as the adult is, for the exclusive use of speech in the psychotherapy context. There is the need to introduce some specific strategy in order to give the adolescent conditions to express himself openly in the psychotherapy process. The mediator's resource introduces this variable to enable the expression of emotions for those who cannot find the available channels for that. This paper seeks to answer this question by presenting the Time Tunnel Game in the psychotherapy with young people, based, during several years, on its clinical use with patients during this period of their lives. Explaining, when it is a question of a demand for a game, that the youngster tries to respect the rules, therefore, expressing his experiences more at ease. By using the mentioned game, it is not the psychotherapist that questions or addresses the youngster, but it is through this playing that the questions arise, providing the youngster a facilitating context for his experiences, even for the more difficult ones. At the direct request of the psychotherapist, it is possible that the adolescent may have the imposing idea that he is being evaluated, which is inadequate when attending any youngster. It is understood that this facilitation also occurs because in a game the atmosphere of lucidity is less threatening to the patient to reveal himself as playing. It is the game that "interviews" and, therefore, the youngster has less to be afraid of when expressing his experiences.
Se sabe que entre el niño y el adulto existe el adolescente quien vive sus experiencias de manera diferente a los primeros. Por lo tanto, en la atención clínica el uso de los juguetes y el juego no tienen el mismo valor que en los niños, por otra parte la mayoría de los adolescentes no está preparado, como el adulto, para el uso exclusivo de la palabra en el contexto de la psicoterapia. Existe la necesidad de introducir una estrategia específica con el fin de alentar al adolescente a expresarse abiertamente en el proceso psicoterapéutico. El recurso mediador introduce este elemento, para facilitar la expresión de las emociones para aquellos que no encuentran medios disponibles para este fin. Este artículo trata de responder a esta questión mediante la presentación del Juego del Túnel del Tiempo en la psicoterapia con los jóvenes, sobre la base de varios años en su uso clínico en pacientes en este período de la vida. Se explica, en lo que respecta a la demanda de un juego que los jóvenes intentan respetar las reglas del mismo, expresando así sus experiencias, más fácilmente. Con el uso de este juego no es el terapeuta el que pide o dirige a los jóvenes, pero es a través de lúdico que emergen las cuestiones, proporcionando a la joven un contexto facilitador para sus vivencias, aún las más difíciles. A petición directa del psicoterapeuta posiblemente surge en el adolescente la idea de estar siendo evaluado, lo que resulta siendo inadecuado en la atención a cualquier joven. Se entiende que esta facilitación también se produce ya que en cualquier juego, el clima lúdico es menos amenazante para que el paciente se revelar. Es el juego quien realiza la "entrevista " por lo que hay menos que temer en los jóvenes, en sí mismo, para expresar sus experiencias.
Sabe-se que entre a criança e o adulto existe o ser adolescente que vivencia suas experiências de forma diferente daqueles. Assim, no atendimento clínico o uso dos brinquedos e do brincar não têm o mesmo valor que nas crianças e, por outro lado a maioria dos adolescentes não estão prontos, como o adulto, para o uso exclusivo da palavra no contexto psicoterápico. Há necessidade de introduzir alguma estratégia específica no intuito de propiciar ao adolescente, condições para expressar-se abertamente no processo psicoterápico. O recurso do mediador introduz esta variante de possibilitar a expressão das emoções para aqueles que não encontram canais disponíveis para isto. O presente trabalho procura atender este questionamento, apresentando o Jogo Túnel do Tempo na psicoterapia com jovens, baseado, durante vários anos, no seu uso clínico em pacientes desse período de vida. Explica-se, quando se trata da demanda por um jogo que o jovem procura respeitar as regras do mesmo, expressando assim suas vivências, mais facilmente.Com o uso do referido jogo não é o psicoterapeuta que questiona ou se dirige ao jovem, mas é através desse lúdico que surgem as questões, propiciando ao jovem um contexto facilitador para suas vivências e até as mais difíceis. Na solicitação direta do psicoterapeuta possivelmente surge por parte do adolescente a ideia imposta de estar sendo avaliado, o que é inadequado no atendimento de qualquer jovem. Entende- se que esta facilitação também ocorre porque num jogo o clima de ludicidade, é menos ameaçador ao paciente revelar-se. É o jogo que "entrevista" e, então, há menos o que temer ao jovem, em si, ao expressar suas vivências.

Descrição

Palavras-chave

Adolescence, Play, Feature mediator, Psychotherapy, Adolescencia, |Juego, Mediador, Psicoterapia, Adolescência, Jogo, Mediador, Psicoterapia

Como citar

Boletim - Academia Paulista de Psicologia, v. 33, n. 2, p. 405-426, 2013.