Revisão sistemática da efetividade e segurança da contagem de carboidratos no tratamento do diabetes mellitus tipo 1
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Data
2015-02-13
Autores
Vaz, Eliege Carolina [UNESP]
Título da Revista
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
Whether carbohydrate counting improves clinical outcomes in patients with type 1 Diabetes Mellitus (DM1) is still a matter of debate. Objective: We conducted a systematic review according to Cochrane methodology to evaluate effectivity and safe of carbohydrate counting in the management of DM1 patients. We included randomized studies that compared carbohydrate counting with general dietary advice in DM1 patients. Methods: Embase, Pubmed and BVS (Virtual Healthy Library) were used as our data sources. The primary outcomes were change in glycated haemoglobin (HbA1c), quality of life and episodes of severe hypoglycemia. The included trials were analyzed using the Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation (GRADE) approach. Results: A total 3190 references were identified and two reviewers independently screened the titles and abstracts. From the 18 potentially eligible studies, six were included and 12 were excluded due to lack of randomization or different control groups. A pool of 650 patients was randomly assigned to intervention or control group. Only meta-analysis of HbA1c at 6 month (sub-groups analysis) showed a significant difference in favor of carbohydrate counting (SMD: -0.7 (-0.99, -0.41)). The meta-analysis of severe hypoglycemia, quality of life and long-term HbA1c did not show significantly differences between groups. Quality of evidence for severe hypoglycemia and change of long-term HbA1c was low and for quality of life was very low. Conclusion: exception for HbA1c at 6 month, the effectivity and safe of carbohydrate counting did not show to be significantly different from general dietary advice in DM1 patients
Se a contagem de carboidratos melhora os desfechos clínicos dos pacientes com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é ainda uma questão controversa. Objetivo: Foi realizada uma revisão sistemática de acordo com a metodologia Cochrane para avaliar a efetividade e segurança da contagem de carboidratos no tratamento de pacientes com DM1. Foram incluídos estudos randomizados que compararam a contagem de carboidratos com a orientação nutricional convencional em pacientes com DM1. Métodos: as bases de dados eletrônicas Embase, Pubmed e BVS (Biblioteca Virtual Saudável) foram utilizadas como nossas fontes de dados. Os desfechos primários foram mudança na hemoglobina glicada (HbA1c), qualidade de vida e episódios de hipoglicemia severa. A qualidade da evidência dos desfechos estudados foi avaliada de acordo com o Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation (GRADE). Resultados: Foram identificadas 3.190 referências e dois revisores independentemente leram os títulos e resumos dos artigos. Dos 18 estudos potencialmente elegíveis, seis foram incluídos e 12 foram excluídos devido à falta de randomização ou diferentes grupos controle. Um total de 650 pacientes foram aleatoriamente designados para a intervenção ou grupo controle. Apenas a metanálise da HbA1c no sexto mês de seguimento (análise por subgrupos) mostrou uma diferença significativa em favor do grupo da contagem de carboidratos (SMD: -0,7 (-0,99, -0,41)). As metanálises da hipoglicemia severa, qualidade de vida e HbA1c a longo prazo não apresentaram diferenças significativas entre os grupos. A qualidade da evidência dos desfechos hipoglicemia severa e mudança da HbA1c a longo prazo foi baixa e para a qualidade de vida muito baixa. Conclusão: com exceção para HbA1c em seis meses de seguimento, a efetividade e segurança da contagem de carboidratos em indivíduos com DM1 não mostraram ser significativamente diferentes da orientação nutricional...
Se a contagem de carboidratos melhora os desfechos clínicos dos pacientes com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é ainda uma questão controversa. Objetivo: Foi realizada uma revisão sistemática de acordo com a metodologia Cochrane para avaliar a efetividade e segurança da contagem de carboidratos no tratamento de pacientes com DM1. Foram incluídos estudos randomizados que compararam a contagem de carboidratos com a orientação nutricional convencional em pacientes com DM1. Métodos: as bases de dados eletrônicas Embase, Pubmed e BVS (Biblioteca Virtual Saudável) foram utilizadas como nossas fontes de dados. Os desfechos primários foram mudança na hemoglobina glicada (HbA1c), qualidade de vida e episódios de hipoglicemia severa. A qualidade da evidência dos desfechos estudados foi avaliada de acordo com o Grading of Recommendations Assessment, Development, and Evaluation (GRADE). Resultados: Foram identificadas 3.190 referências e dois revisores independentemente leram os títulos e resumos dos artigos. Dos 18 estudos potencialmente elegíveis, seis foram incluídos e 12 foram excluídos devido à falta de randomização ou diferentes grupos controle. Um total de 650 pacientes foram aleatoriamente designados para a intervenção ou grupo controle. Apenas a metanálise da HbA1c no sexto mês de seguimento (análise por subgrupos) mostrou uma diferença significativa em favor do grupo da contagem de carboidratos (SMD: -0,7 (-0,99, -0,41)). As metanálises da hipoglicemia severa, qualidade de vida e HbA1c a longo prazo não apresentaram diferenças significativas entre os grupos. A qualidade da evidência dos desfechos hipoglicemia severa e mudança da HbA1c a longo prazo foi baixa e para a qualidade de vida muito baixa. Conclusão: com exceção para HbA1c em seis meses de seguimento, a efetividade e segurança da contagem de carboidratos em indivíduos com DM1 não mostraram ser significativamente diferentes da orientação nutricional...
Descrição
Palavras-chave
Diabetes mellitus - Tratamento, Carboidratos, Revisão, Qualidade de vida, Meta-analises, Diabetes mellitus
Como citar
VAZ, Eliege Carolina. Revisão sistemática da efetividade e segurança da contagem de carboidratos no tratamento do diabetes mellitus tipo 1. 2015. 47 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2015.