Efeito do ácido tranexâmico associado à cola de fibrina sobre o reparo ósseo: estudo histológico em ratos

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2014

Autores

Rezende, Maria Cristina Rosifini Alves [UNESP]
Fiorin, Luiz Guilherme
Cury, Marina Tolomei Sandoval
Gonçalves, Vanessa Mosca
Alves-Rezende, Luís Guilherme Rosifini
Wada, Criatiane Mayumi
Rangel, Andre Luiz Reis
Alves-Rezende, Ana Laura Rosifini
Alves Claro, Ana Paula Rosifini

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

The bone repair process is controlled by complex molecular mechanisms that involve systemic and local factors. Fibrin glue is derived from human plasma and mimics the final pathway of coagulation network. Tranexamic acid inhibits fibrinolysis and prevents or decreases the formation of degradation products of fibrin and fibrinogen. The purpose of this study was to evaluate histologically in rats the effect of tranexamic acid associated with the fibrin glue on bone healing. The experiment used 60 (n = 5) male rats in: GI: Control, GII: fibrin glue, GIII tranexamic acid and GIV /fibrin glue/tranexamic acid. Bone defect (2.5mm diameter) was created in right tibia. The animals were euthanized at 7,14 and 30 days postoperatively, and the pieces were processed with hematoxylin and eosin. The results showed at 7 days post-operative surgical cavity filled with dense connective tissue rich in fibroblasts, permeated by delicate neoformed bone trabeculae in percentage of 70-80% for GI, GII and GIII and GIV to 94.8%. At 14 days post-operative newly formed bone was found between 75-85% for GI, GII and GIII and percentage above 95% for GIV. At 30 days postoperative GI and GIV showed 95-100% of mature bone tissue; GII and GIII in percentage close to 80-90%. Based on the results and methodology is concluded that fibrin / tranexamic acid glue association has positive action on bone repair.
El proceso de reparación ósea es controlado por mecanismos moleculares complejos que implican los factores sistémicos y locales. El adhesivo de fibrina se deriva de plasma humano e imita la vía final de la red de la coagulación. El ácido tranexámico inhibe la fibrinólisis y evita o disminuye la formación de productos de degradación de fibrina y fibrinógeno. El propósito de este estudio fue evaluar histológicamente en ratos el efecto del ácido tranexámico asociado con el adhesivo de fibrina en la cicatrización del hueso. El experimento utilizó 60 (n = 5) ratos macho: GI: controlo, GII: adhesivo de fibrina, GIII: ácido tranexámico y GIV ácido tranexámico / adhesivo de fibrina. Defecto óseo (2,5 mm de diámetro) fue creado en la tibia derecha. Los animales se sacrificaron a los 7,14 y 30 días después de la operación y el espécimen se procesó con hematoxilina y eosina. Los resultados mostraron en la cavidad quirúrgica 7 días después de la operación llena de tejido conectivo denso rico en fibroblastos, permeada por delicado trabéculas de hueso neoformado en porcentaje de 70-80% para GI, GII y GIII y GIV a 94,8%. A los 14 días se encontró el hueso después de la operación recién formado entre 75-85% para GI, GII y GIII y porcentaje por encima del 95% para GIV. A los 30 días GI postoperatorio y GIV mostraron 95-100% de tejido óseo maduro; GII y GIII en porcentaje cercano al 80-90%. Con base en los resultados y la metodología se concluye que el asociación adhesivo de fibrina /ácido tranexámico tiene una acción positiva en la reparación ósea.
O processo de reparação óssea é controlado por mecanismos moleculares complexos que envolvem fatores sistêmicos e locais. Os adesivos fibrínicos, também conhecidos como selantes de fibrina ou cola de fibrina são produtos não citotóxicos, oriundos de proteínas do plasma humano, que mimetizam a via final da rede de coagulação. Os agentes antifibrinolíticos, tais como o ácido tranexâmico, inibem a fibrinólise e, conseqüentemente, impedem ou diminuem a formação dos produtos de degradação da fibrina e do fibrinogênio. O propósito deste trabalho foi avaliar histologicamente em ratos o efeito do ácido tranexâmico associado à cola de fibrina sobre o reparo ósseo. O experimento utilizou 60 (n=5) ratos machos em grupos assim constituídos: GI:Controle, GII: cola de fibrina, GIII:ácido tranexâmico e GIV: cola de fibrina/ácido tranexâmico. Defeitos ósseos (2.5mm de diâmetro) foram criados nas tíbias direitas. Os animais foram eutanasiados aos 7,14 e 30 dias pós-operatórios e as peças processadas em hematoxilina e eosina. Os resultados mostraram aos 7 dias pós-operatórios cavidade cirúrgica preenchida por tecido conjuntivo denso, rico em fibroblastos, permeado por delicadas trabéculas ósseas neoformadas, em percentual de 70-80% para GI, GII e GIII e 94.8% para GIV. Aos 14 dias pós-operatórios tecido ósseo neoformado foi encontrado entre 75-85% para GI, GII e GIII e em percentual acima de 95% para GIV. Aos 30 dias pósoperatórios GI e GIV apresentaram 95-100% de tecido ósseo maduro; GII e GIII em percentual próximo a 80-90%. Com base nos resultados obtidos e metodologia empregada conclui-se que a associação cola de fibrina/ácido tranexâmico tem ação positiva sobre a reparação óssea.

Descrição

Palavras-chave

Wound healing, Fibrin tissue adhesive, Tranexamic acid, Cicatrización de heridas, Adhesivo de tejido de fibrina, Ácido tranexámico, Cicatrização, Adesivo tecidual de fibrina, Ácido tranexâmico

Como citar

Archives of Health Investigation, v. 4, n. 3, p. 59-65, 2014.