Glauber Rocha e a crítica de cinema no Diário de Notícias: periferia e resistência
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Data
2013
Autores
Rebechi Júnior, Arlindo [UNESP]
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Resumo
In the early 1960s, after his experience as a film critic in the Jornal da Bahia, the young Glauber Rocha began his collaboration in the Suplemento Artes e Letras of Diário de Notícias in Salvador. Inserting itself the symbolic disputes in defense of a film art of authentic Brazilian nuance, the activity of the critic Glauber Rocha represents a voice that demarcates the internal tensions of the field of cinema in Bahia and outlines, in the form of genesis, his most famous manifesto, “An esthetic of hunger” (1965). For this analysis were focused mainly two critics: “Experiência ‘Barravento’: confissão sem moldura”, published December 25-26, 1960, and “Luz Atlântica, 1962”, published in December 31, 1961.
Depois de atuar como crítico de cinema no Jornal da Bahia, em Salvador, o jovem Glauber Rocha inicia, no início dos anos 1960, sua colaboração no Suplemento Artes e Letras, do Diário de Notícias da capital soteropolitana. Inserindo-se nas disputas simbólicas em defesa de uma arte cinematográfica de autêntica nuança brasileira, a atividade deste crítico mostra-se como uma voz que demarca as tensões internas do campo cinematográfico baiano e esboça, ainda que em forma de gênese e em linhas gerais, o que mais tarde Glauber realizaria como seu manifesto mais famoso e de repercussão internacional, “Uma estética da fome”, de 1965. Para a análise, foram focalizadas neste artigo, sobretudo, as seguintes críticas cinematográficas do suplemento do Diário: “Experiência ‘Barravento’: confissão sem moldura”, de 25-26 de dezembro de 1960, e “Luz Atlântica, 1962”, publicada em 31 de dezembro de 1961.
Depois de atuar como crítico de cinema no Jornal da Bahia, em Salvador, o jovem Glauber Rocha inicia, no início dos anos 1960, sua colaboração no Suplemento Artes e Letras, do Diário de Notícias da capital soteropolitana. Inserindo-se nas disputas simbólicas em defesa de uma arte cinematográfica de autêntica nuança brasileira, a atividade deste crítico mostra-se como uma voz que demarca as tensões internas do campo cinematográfico baiano e esboça, ainda que em forma de gênese e em linhas gerais, o que mais tarde Glauber realizaria como seu manifesto mais famoso e de repercussão internacional, “Uma estética da fome”, de 1965. Para a análise, foram focalizadas neste artigo, sobretudo, as seguintes críticas cinematográficas do suplemento do Diário: “Experiência ‘Barravento’: confissão sem moldura”, de 25-26 de dezembro de 1960, e “Luz Atlântica, 1962”, publicada em 31 de dezembro de 1961.
Descrição
Palavras-chave
Glauber Rocha, Film criticism, Peripheral cinema, Glauber Rocha, Crítica de cinema, Cinema periférico
Como citar
Contemporanea, v. 11, n. 3, p. 522-534, 2013.