Ganho ponderal pós-gastrostomia em crianças com Paralisia Cerebral e Tetraplegia espástica

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Data

2011

Autores

Machado, Nilton Carlos [UNESP]
Kubo, Adriana Sayuri
Arruda, Camila Maria de
Silva, Valéria Nóbrega da
Carvalho, Mary de Assis

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Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a evolução ponderal pós-gastrostomia em crianças com paralisia cerebral tipo tetra-plegia espástica. Mediante análise de variância para dados pareados, 33 crianças foram avaliadas nos momentos: 6 meses antes, à gastrostomia, 6 meses e 18-24 meses após. A mediana da idade à gastrostomia foi de 48,1 meses. 75,8% eram do gênero masculino. Houve ganho ponderal na comparação dos momentos: 6 meses antes, à gastrostomia e 6 meses após em relação a 18-24 meses após (p<0,001). Utilizando-se referencial específico de crescimento para paralisia cerebral, à gastrostomia e 18-24 meses após as crianças apresentavam percentil ≤10 (respectivamente, 52,4% e 33,3%) e >10 (respectivamente, 47,6% e 66,6%). As medianas do escore z do peso foram: 6 meses antes (-5,1), à gastrostomia (-5,0), 6 meses após (-4,7) e 18-24 meses após (-4,4), não havendo diferença significativa. Escore z ≤-2 foi observado em 75% das crianças 6 meses antes, 81,8% à gastrostomia, 75% 6 meses após e 64,5% 18-24 meses após. Na análise da mediana da idade, para as crianças com idade ≤ 48,1 meses não houve diferenças no escore z nos diferentes momentos. Para aquelas com idade >48,1 meses houve diferença significativa entre 6 meses antes e 18-24 meses após. Considerando as crianças mais (z≤-5,0) e menos (z>-5,0) comprometidas nutricionalmente, houve diferença significativa entre as mais comprometidas (p = 0,04) na comparação entre gastrostomia com 6 meses após e com 18-24 meses após. Este estudo demonstrou que 18-24 meses após a gastrostomia houve aumento ponderal para todas as crianças e aumento do escore z do peso naquelas com mais idade e mais comprometidas nutricionalmente.

Descrição

Palavras-chave

Paralisia cerebral, Gastrostomia, Ganho ponderal

Como citar

Arquivos Brasileiros de Paralisia Cerebral, v. 5, n. 11, p. 4-9, 2011.